Foto Reprodução/ Pianel Político
A maioria dos integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público votou nesta terça (29) pela demissão do procurador Douglas Kirchner, acusado de agredir a mulher e mantê-la em cárcere privado em Rondônia.
O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que preside o conselho, adiantou sua posição, favorável ao desligamento do colega. Kirchner ganhou notoriedade por atuado na investigação que apura suspeitas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha cometido tráfico de influência em favor da Odebrecht.
Se o plenário confirmar a decisão, caberá a Janot assinar o ato administrativo oficializando a demissão, já que Kirchner está em estágio probatório. Se ele já tivesse obtido a vitaliciedade, após a sentença do CNMP, seria necessário a abertura de um processo judicial para referendar o veredicto do Conselho.
Embora oito dos 14 membros do colegiado já tenham se manifestado, o pedido de vista do conselheiro Walter de Agra adiou a conclusão do julgamento nesta terça.
Kirchner ganhou notoriedade por atuar na investigação que apura suspeitas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha cometido tráfico de influência em favor da Odebrecht. Os advogados do petista o acusam de negar acesso aos documentos do inquérito.
Em gravações autorizadas pelo juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Lula aparece afirmando que "as mulheres de grelo duro" do PT - referindo-se à bancada feminina do partido na Câmara e do Senado - deveriam "partir pra cima" do procurador, a fim de desmoralizá-lo publicamente.
A Mulher de procurador da República em Rondônia acusa o marido e pastora de igreja de surras de cinto e cipó, cárcere privado e outros atos de violência
A mulher contou que foi trancafiada no alojamento de uma igreja evangélica, onde apanhava, passava fome e sofria outros tipos de maus tratos , tudo com apoio do marido ou praticados por ele.
Porto Velho, Rondônia - O juiz Alvaro Kalix Ferro, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, deferiu o pedido de medidas protetivas de urgência a favor de T.S.A, mulher do procurador da República Douglas Ivanowski Kirchiner, do Ministério Público Federal em Rondônia.
O caso envolve, além da mulher e do procurador, uma igreja evangélica onde teriam ocorrido diversos episódios de violência, incluindo surras de cinto e cipó, agressões verbais, cárcere privado e outros maus- tratos e humilhações . De acordo com a denúncia, uma pastora da igreja teria aplicado uma surra de cipó na mulher do procurador na frente deste, que teria consentido com tudo. Ele próprio também teria dado surras de cinto e cipó na suposta vítima.
T.SA relatou que , após o casamento, passou a residir no alojamento da igreja que o casal frequentava.
Depois de refletir, a mulher decidiu que não deveria ter se casado e jogou a aliança fora. Ao tomar conhecimento desta atitude, a pastora da igreja teria lhe dado uma surra de cipó e contado o fato ao procurador. A mesma integrante da igreja voltou a agredi-la com cipó e a chamou de prostituta - tudo na frente do marido.
A mulher relatou que passou a ficar trancada na igreja e só comia depois que todos comessem. Segundo o relato, o procurador aceitava tudo o que a igreja fazia, inclusive ela teria passado a dormir no chão com um ventilador , sem cobertor, e que por isso ficou doente. Declarou também que por este motivo passou a ser agredida pelo marido com golpes de cinto e que ainda ficou dois dias sem comer e trancafiada no alojamento da igreja, situação que lhe causou anemia a ponto de desmaiar.
Ela relatou ainda que conseguiu fugir da igreja e foi dormir na rua, sendo acolhida na casa de algumas pessoas que a encontraram nesta situação.
Procurado pela reportagem do jornal eletrônico por meio da Assessoria de comunicação do MPF em Rondônia, o procurador não quis se manifestar.
O MPF informou que a Corregedoria do órgão está em Porto Velho acompanhando o caso.
Fonte: MPF
Via: Tudorondonia
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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