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04 junho, 2017

Polícia investigou compra de votos em Ji-Paraná (Com videos)


A Polícia Civil de Ji-Paraná, investigou e concluiu Inquérito onde apurou compra votos e outros ilícitos penais no âmbito Municipal, e que esse trabalho resultou na Prisão de alguma pessoas, dentre elas Joseph Nilton, que segundo Testemunhas e dados colhidos no período de investigação, era a pessoa que comandava um esquema criminoso que causou prejuízos a terceiros.

Essas informações já são do conhecimento público a algum tempo, mas nos foi disponibilizados vídeos de depoimentos de pessoas envolvidas no suposto Esquema criminoso que pormenorizaram boa parte da situação em que, segundo estas pessoas(Adrícia e Geraldo), ocorreu compras de votos em Aldeias Indígenas nessa região do Estado.

Os vídeos que iremos assistir agora, foram gravados durante os depoimentos de Geraldo e Adrícia na Polícia Civil de Ji-Paraná, assista:


Em seu Depoimento, a pessoa de Agnaldo Ciro da Cunha, disse que não tem nenhuma relação de amizade com a pessoa de Marcelo Lemos e nem com Cristiano Martins Mattos, que é mecânico a cerca de 30 anos e constantemente presta serviços nas Aldeias Gaviões, Zorós e Araras e que é conhecido pelos indígenas como "Cabeça Branca", que vamos mostar aqui trechos de seu depoimento:

"Que no fim de setembro de 2016 estava, a trabalho, na aldeia da etnia Arara (aldeia do “Alicate”)quando presenciou a chegada do então candidato Marcelo Lemos, numa camionete preta adesivada com propaganda política do mesmo, e que, por sua vez, o candidato trazia uma grande quantidade de carnes, cerveja e refrigerantes.

O declarante, perguntando para os índios, qual a razão daquela grande quantidade de comida trazida pelo Candidato, obteve como resposta que o candidato os estava ajudando muito e que aquele material seria para uma festa.

Passados alguns uns dias, o declarante esteve novamente esteve na aldeia do Alicate, ocasião em que atentou para a ausência de alguns carros, até então quebrados, que estavam por lá.

O declarante, então, perguntou ao namorado de sua filha, Bruno Arara, que é filho do Cacique “Alicate”, o que aconteceu com os carros, e obteve como resposta que o candidato Marcelo Lemos os teria mandado para o conserto na oficina do Robinho (“Oficina Estradão”, na Rua Brasil, entre a T18 e T19), inclusive, o seu próprio carro.

Que sabe que nas aldeias indígenas, para se obter votos, tem que pagar.

Que presenciou as práticas acima narradas nas aldeias do Alicate".

Em outro trecho do depoimento, Agnaldo afirma o seguinte:
"Que sabe que quem manda na aldeia dos Gaviões é o índio Josias, enquanto que “nos Araras”, são inúmeras as lideranças.

Que todas as práticas narradas se deram a fim de que os índios votassem no candidato Marcelo Lemos".

Ao que nos parece, a prática de compras de votos é algo disseminado em muitas as Comarcas eleitorais, para onde quer que investigue, sempre vema a tona uma gama de ílicitos eleitorais.Isso é fato.


Fonte: 2ª DP/PC/RO
Capa: http://encurtador.com.br/kHTU0
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

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