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06 agosto, 2017

O ministro Ricardo Lewandowski do STF "salva" colega e levanta desconfiança

Ricardo Lewandowski tem relação perigosa com suspeito de corrupção

Várias pessoas estranharam a atitude do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, de não se declarar suspeito para votar no julgamento que libertou o advogado Willer Tomaz. Segundo informações do site da Veja, os dois eram colegas e isso trouxe desconfiança e questionamentos.

O advogado teria subornado o procurador da República, Ângelo Goulart Vilella para que ele lhe passasse informações da Operação Greenfield. A Operação trata de um rombo bilionário nos maiores fundo de pensão do país.

Na terça-feira (01/08/17), o STF decidiu pela soltura do advogado e do procurador. A votação ocorreu na Segunda Turma da Corte e teve empate.

Quando acontece o empate, o réu é beneficiado. Os ministros Edson Fachin e o decano Celso de Mello votaram pela permanência dos dois na cadeia, enquanto Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski não viram necessidade do advogado e do procurador estarem presos até o término do julgamento.
Investigações em risco

De acordo com as informações do Ministério Público Federal (MPF), o advogado Willer Tomaz se aproveitou de sua relação com o procurador e obteve vários informações para repassar aos seus clientes. Em troca dessa ajuda corrupta, Tomaz beneficiava Vilella com R$ 50 mil mensais. Os dois, por enquanto, estão presos na Penitenciária da Papuda.

O subprocurador-geral da República, Rogério de Paiva Navarro, ressaltou que mesmo que o advogado seja réu primário e não tenha nenhum antecedente criminal, sua liberdade colocaria em risco as investigações e isso seria péssimo para a conclusão dos fatos.

Segundo Navarro, a relação entre o advogado e o procurador poderiam afetar até mesmo futuras decisões do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já que Tomaz ficaria por dentro do que iria acontecer. Mesmo assim, os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes acreditam que o advogado e o procurador não devem ser punidos antes de concluir as investigações.

Informações sigilosas

No mês de março, o procurador Ângelo Goulart Vilella foi lotado para participar da Operação Greenfield. Porém, ele começou a ter algumas atuações duvidosas e os investigadores decidiram ficar atentos com isso. Janot acionou o STF e conseguiu permissão para monitorar os passos do procurador e descobriu que ele passava informações da Operação por meio de áudios gravados.

O empresário Joesley Batista confirmou aos investigadores que o procurador era orientado a passar informações sigilosas. A defesa de Vilella nega o fato.

Informações:http://br.blastingnews.com
Post: G.Gomes
para: www.deljipa.blogspot.com.br

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