A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(Firjan) afirmou que o plano de socorro às empresas atingidas pelo
tarifaço norte-americano apresentadas nesta quarta-feira dia 13 de Agosto de 2025 pelo governo federal são “um primeiro passo” para mitigar os danos impostos pelos Estados Unidos.
Segundo a entidade, para que as medidas surtam efeito, é fundamental
que as empresas, principalmente as pequenas e médias, tenham acesso
rápido às ações do programa do governo para mitigação dos
impactos. Chamado de Plano Brasil Soberano, a Medida Provisórioa foi
publicada hoje em edição extra do Diário Oficial da União.
“A Firjan reforça, mais uma vez, a importância da continuidade do diálogo entre os governos, com apoio do setor empresarial, para a busca de soluções negociadas e que preservem o ambiente de negócios e investimentos entre os países. Assim como a federação também defende a necessidade de implementar a abertura de novos mercados”, disse em nota.
A estimativa da Firjan é de que 2% das exportações
fluminenses estejam sujeitas às tarifas implementadas pelo governo de
Donald Trump, com base nas exportações totais de 2024. Entre os setores afetados estão os de Alimentos e Bebidas, Plástico, Químico, Têxtil e Pescado.
FIEMG: Medidas paliativas
Já a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) disse
reconhecer que as medidas do Plano Brasil Soberano representam um
esforço para conter parte dos prejuízos com as tarifas impostas pelos
EUA aos produtos brasileiros.
No entanto, segundo a entidade, o
impacto real sobre a preservação da competitividade industrial
brasileira dependerá da agilidade na execução das medidas e da
eliminação de barreiras burocráticas para que os recursos cheguem, de
fato, ao setor produtivo.
Segundo o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, as ações apresentadas não substituem a necessidade de uma solução de caráter estrutural e diplomático.
“As medidas podem dar algum fôlego às empresas, mas não resolvem a raiz do problema. É urgente que o Brasil mantenha negociações firmes e produtivas com o governo norte-americano, buscando reverter as tarifas e resguardar uma relação comercial estratégica. Se não houver rapidez na implementação e clareza nas regras, o risco é que os recursos e incentivos fiquem no papel”, disse, em nota.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Firjan
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