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11 março, 2020

STF diz: Remédios fora da lista do SUS não serão pagos pelo governo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje dia 11/03/2020 que estados e municípios não são obrigados a fornecer à população medicamentos de alto custo que não estão na lista do Sistema Único de Saúde (SUS).

A decisão da corte deve solucionar cerca de 42 mil processos judiciais que aguardavam decisão sobre o assunto. O fornecimento de medicamentos de alto custo é um dos temas que mais geram processos e contribuem para a chamada judicialização da saúde. Em todo o país, cidadãos carentes procuram a justiça para terem acesso a remédios que não estão nas listas de medicamentos que são fornecidos nos hospitais públicos em busca de tratamento para doenças raras.

De acordo com o parecer dos ministros, decisões judiciais só podem obrigar o governo a dar remédios fora da lista do SUS em casos excepcionais. As situações em que a medida será possível serão definidas em outra sessão do Supremo, cuja data ainda não foi marcada.

O caso começou a ser julgado em 2016, mas foi interrompido por um pedido de vistas do ministro Teori Zavascki. Com morte do ministro, em 2017, o processo ficou parado e foi remetido ao ministro Alexandre de Moraes, sucessor de Zavascki.

Na sessão de hoje, ao votar sobre a questão, Moraes entendeu que o fornecimento de remédios sem registro em listas oficiais não pode ocorrer, no entanto, em casos específicos, a medida pode ser liberada pela justiça.

O ministro disse que a falta de critérios faz com que os recursos que seriam utilizados pelo governo para cumprir as liminares sejam retirados do orçamento das despesas de saúde que estavam previstas. Moraes também ressaltou que as decisões judiciais sem fundamento podem privilegiar quem tem recursos para pagar advogados e tornar o sistema de saúde seletivo.
"O dinheiro retirado para determinado medicamento ou tratamento especificado pela decisão judicial, esse dinheiro não surge do nada, não é criado, esse dinheiro sai do orçamento da saúde e deixará de atender outros medicamentos, outros tratamentos que foram planejados pelos órgãos responsáveis pela saúde. Não há milagre.", afirmou o ministro.
Também votaram pela restrição do fornecimento dos medicamentos os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

O caso que motivou o julgamento é um recurso protocolado em 2007 pelo estado do Rio Grande do Norte contra uma decisão judicial que determinou o fornecimento ininterrupto de remédio de alto custo para uma portadora de cardiopatia isquêmica e problemas pulmonares. Atualmente, o medicamento está na lista oficial do governo e é fornecido aos pacientes do estado.
Informações: A. Brasil
Post: G. Gomes
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OMS classifica coronavírus como pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou a classificação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) para pandemia. O anúncio foi feito nesta quarta-feira dia 11/03/2020. Mais de 118 mil pessoas já foram infectadas em 114 países. No Brasil, já são 52 casos confirmados da doença.
Pandemias são quando uma determinada doença atinge todos os continentes do mundo. O SARS-CoV-2 é o primeiro coronavírus a ser classificado como pandemia. Diante dessa situação, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, ressaltou que todos os países devem ativar e ampliar os mecanismos de resposta a emergências em saúde. "Comuniquem-se com seu pessoal sobre os riscos e como eles podem se proteger, encontrar, isolar, testar e tratar todos os casos e rastrear todos os contatos [com o coronavírus]”, disse.
No Brasil, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante Audiência Pública na Câmara dos Deputados, destacou a resposta nacional ao coronavírus. "O primeiro paciente do Brasil levou menos de 12h entre iniciar sintomas, procurar uma unidade, ser isolado, ser testado, ser confirmado, assim como os outros casos. Fomos os primeiros especialistas em falar: é uma pandemia", ressaltou Mandetta.

O ministro ainda asseverou que a vigilância em saúde brasileira, até agora, foi a que fez movimentos mais antecipados e que o Governo do Brasil está trabalhando forte para enfrentar o coronavírus. Mandetta apresentou uma série de ações, como a ampliação do horário de atendimento dos postos de saúde, a contratação de mil leitos de UTI e a compra de máscaras e luvas para os serviços de saúde. "Nós orientamos todos os secretários de saúde dos estados: organizem suas redes hospitalares. O momento é de rever os planos de contingência. É momento de se discutir qual é a conveniência do risco X benefício de cirurgias eletivas. Estejam preparados”, conclamou o ministro.

Mandetta destacou também o protagonismo brasileiro na resposta das Américas para o coronavírus. "Hoje, todos os maiores especialistas brasileiros fazem parte do comitê de urgências e emergências, e podemos acioná-los a qualquer momento. Vamos padronizar a conduta médica científica nas Américas, e o Brasil está coordenando esse trabalho", concluiu.
Informações: Ministério da Saúde e da OMS/WHO
Post: G. Gomes
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Ministério da Economia avalia impacto econômico do coronavírus.

Nesta quarta-feira DIA 11/03/2020, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia divulgou uma análise dos efeitos do coronavírus (Covid-19) na economia brasileira, além de estimativas de impacto no crescimento do PIB em 2020. 
A nota, no entanto, afirma que ainda é cedo para precisar o impacto e, na medida em que mais dados forem divulgados, reavaliações serão feitas.

De acordo com o Ministério, em um cenário mais otimista, o impacto da epidemia no crescimento do PIB seria de apenas -0.10 pontos percentuais. Em contrapartida, o cenário mais extremo indica queda de 0.66 pontos percentuais. 

De acordo com a nota, "vale destacar que esses efeitos são transitórios, e devem ser revertidos após a contenção da epidemia."

Para realizar as simulações sobre o impacto da epidemia no PIB, o órgão selecionou os principais canais pelos quais a epidemia do Covid-19 pode afetar o desempenho da economia brasileira. 
São eles: 
  • Redução das exportações.
  • Queda no preço de commodities e piora nos termos de troca.
  • Interrupção da cadeia produtiva de alguns setores.
  • Queda nos preços de ativos e piora das condições financeiras.
  • Redução no fluxo de pessoas e mercadorias.
ACESSE AQUI A NOTA NA ÍNTEGRA
Informações: Ministério da Economia
Post: G. Gomes
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Alerta total: Ministro Paulo Guedes pede reformas ao Congresso para conter crise.

Diante do agravamento da crise econômica internacional, o ministro da Economia, Paulo Guedes, enviou ontem dia 10/03/2020 à noite aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbe (DEM-AP), ofício em que pede a aprovação de propostas consideradas prioritárias pela equipe econômica. Ao todo, Guedes listou 14 projetos de lei, três propostas de emenda à Constituição e duas medidas provisórias em tramitação no Congresso.

No documento, o ministro ressaltou a importância da aprovação das propostas até a metade do ano. “O esforço para a aprovação, neste semestre, das matérias listadas tem a capacidade de proteger o Brasil da crise externa”, destacou. Segundo Guedes, somente com a continuidade de reformas estruturais que reduzam os gastos obrigatórios, o governo terá espaço no orçamento para estimular a economia.
“Com a continuidade de reformas estruturais que o país precisa, será possível recuperar espaço fiscal suficiente para a concessão de outros estímulos à economia”, diz o ofício. O texto, no entanto, não detalha quais seriam esses estímulos. No texto, Guedes pediu aprovação rápida das propostas para facilitar a “blindagem” da economia brasileira em meio à crise econômica internacional.
Nos últimos dias, diversos economistas têm pedido o aumento dos investimentos públicos para fazer frente a uma possível recessão econômica mundial, provocada pela disseminação do coronavírus e pela guerra entre Arábia Saudita e Rússia pelo preço internacional do petróleo. Para aumentar os investimentos, no entanto, o governo precisaria flexibilizar o teto federal de gastos. Nessa terça-feira, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, descartou mudanças no limite de gastos.

A resposta do Ministério da Economia ocorreu depois de Maia ter cobrado o envio das propostas de reforma tributária e administrativa. Na segunda-feira (9), Guedes prometeu enviar a reforma administrativa ainda nesta semana e a tributária nesta semana ou na próxima.
No ofício, Guedes reiterou que as reformas administrativa e tributária serão enviadas em breve, mas pediu que o Congresso agilize a tramitação das propostas do governo. “Considerando o agravamento da crise internacional em função da disseminação do coronavírus e a necessidade de blindagem da economia brasileira, o Ministério da Economia propõe acelerar a pauta que vem conduzindo junto ao Congresso Nacional”, destacou.
O documentou listou as três PECs enviadas no fim do ano passado: reforma do pacto federativo (que descentraliza recursos da União para governos locais), PEC emergencial (com gatilhos para cortar temporariamente salários de servidores em momentos de crise fiscal) e PEC dos fundos (que extingue fundos considerados desnecessários). No entanto, também cita projetos como a autonomia do Banco Central, a liberação do mercado de gás e o Plano de Equilíbrio Fiscal, que permite a ajuda a estados com dificuldades de caixa em troca de medidas de ajuste. As medidas provisórias mencionadas são a do emprego verde-amarelo (que cria um programa especial para trabalhadores jovens) e a que autoriza a quebra do monopólio da Casa da Moeda.

Confira a lista das propostas que o Ministério da Economia considera prioritárias:

Na Câmara
• PL 6407/2013: nova Lei do Gás
• PLP 149/2019: Plano de Equilíbrio Fiscal
• PLP 200/1989: autonomia do Banco Central
• PL 5877/2019: privatização da Eletrobras
• PL 6229/2005: recuperação judicial
• PL 5387/2019: simplificação da legislação de câmbio
• PL 3443/2019: governo digital
• PL 7316/2019: certificação digital
• PLP 295/2016: nova Lei de Finanças Públicas
• PL 7063/2017: Lei de Concessões

No Senado
• PEC 188/2019: reforma do pacto federativo
• PEC 197/2019: reforma dos fundos públicos
• PEC 186/2019: PEC emergencial
• PLS 232/2016: Marco Legal do Setor Elétrico
• PLS 261/2018: Novo Marco Legal de Ferrovias
• PL 3261/2019: Marco Legal do Saneamento Básico
• PL 3178/2019: alteração do regime de partilha

No Congresso
• MP 902/2019: quebra do monopólio da Casa da Moeda
• MP 905/2019: Programa Emprego Verde-Amarelo

Vale sempre a pena ressaltar que, enquanto o Poder Executivo se esforça e corta gastos o tempo todo, o Judiciário quer mais e mais dinheiro para gastar com eles, o Congresso chega até  atuar com um Parlamentarismo branco só para sugar ainda mais o dinheiro público, nenhum dos segundos Poderes mencionados estão comprometidos com o povo, somente com eles e suas metas.
Informações: A. Brasil
Post: G. Gomes
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DENARC e CORE desencadeiam a Operação Norte e apreendem drogas!

A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio do Departamento de Narcóticos - DENARC, com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais - CORE e da Delegacia Especializada em Repressão a Extorsões, Furtos e Roubos – DERF (Patrimônio), deflagrou a fase ostensiva da denominada “Operação Norte”, na manhã de hoje, 11/03/2020, visando ao cumprimento de 13 (treze) mandados de prisão preventiva e 09 (nove) de busca e apreensão.

A ação policial é resultado de 8 (oito) meses de investigações e tem por objetivo desbaratar a atuação de um grupo criminoso, estruturalmente ordenado, que atuava na distribuição e comercialização de drogas na zona norte da capital rondoniense.

Durante as fases anteriores da apuração, o DENARC já havia apreendido mais de 70 (setenta) quilos de cocaína, 04 (quatro) veículos, 01 (uma) prensa hidráulica e 02 (duas) armas de fogo, e prendido 9 (nove) pessoas, todas com envolvimento no crime de tráfico de drogas, uma delas apontada como sendo um dos líderes do grupo criminoso.

ENTENDA O CASO
As apurações tiveram início em junho de 2019, quando um dos líderes do grupo foi preso em flagrante pelo DENARC na posse de 17 (dezessete) quilos de cocaína. Mesmo preso, as investigações apontaram que ele continuou coordenando a ação do bando, de dentro do presídio.

Com o aprofundamento das apurações foi possível esclarecer toda a dinâmica de atuação dos suspeitos e, em setembro de 2019, o principal gerente do bando foi preso em flagrante. Nessa oportunidade o DENARC apreendeu drogas, veículos, petrechos para o tráfico, insumos, prensa hidráulica e armas de fogo, sendo uma delas pertencente ao acervo da Polícia Civil, furtada em Candeias do Jamari.

Em novembro do mesmo ano, as investigações foram direcionadas para o objetivo de identificar e prender os fornecedores da droga, sediados no município rondoniense de Guajará-Mirim, resultando na apreensão de cerca de 55 (cinquenta e cinco) quilogramas de cocaína, ocultos na carroceria de uma camionete que trafegava pela rodovia Br 421, no município de Nova Mamoré (RO).

Já em fevereiro de 2020, o Departamento de Narcóticos conseguiu prender os supostos fornecedores dos 55 (cinquenta e cinco) quilos de cocaína que haviam sido apreendidos em novembro de 2019, ocasião em que cumpriu mais 05 (cinco) mandados de busca e apreensão, tendo apreendido dinheiro em espécie, documentos e aparelhos celulares dos investigados.

Na última segunda-feira (09/03/2020) o DENARC prendeu em flagrante mais dois integrantes do grupo, que atuavam na comercialização e distribuição de drogas, principalmente no Assentamento Joana D’Arc, situado na zona rural da capital Porto Velho (RO).

A operação deflagrada na manhã de hoje (11/03/2020), marca a total desarticulação do grupo criminoso, com o cumprimento dos mandados judiciais de prisão preventiva e de busca e apreensão.
Fonte: PC-RO
Post^: G. Gomes
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