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20 março, 2020

Boletim Nº 08 diário sobre coronavírus em Rondônia

O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga os dados referentes ao coronavírus (Covid-19) em Rondônia.

Até a tarde de sexta-feira, 20 de março, foi confirmado um caso de Covid-19 no Estado e há outros 114 casos suspeitos, em 14 municípios rondonienses:

Casos Suspeitos com o Coronavirus:
  • 63 em Porto Velho.
  • 11 em Ariquemes.
  • 09 em Ji-Paraná.
  • 08 em Cacoal.
  • 07 em Vilhena.
  • 04 em Pimenta Bueno.
  • 03 em Ouro Preto do Oeste.
  • 02 em Rio Crespo.
  • 02 em Rolim de Moura.
  • 01 Alta Floresta do Oeste.
  • 01 em Espigão do Oeste.
  • 01 em Jaru.
  • 01 em Nova Brasilândia do Oeste.
  • 01 em Santa Luzia do Oeste.
  • Total de casos suspeitos: 114 casos
Confirmados:
  • 01 caso em Ji-Paraná.
  • Descartados: 09 casos.
A Agevisa ressalta que os dados não são lidos e atualizados imediatamente pelo Ministério da Saúde, por isso há atraso (delay) no registro de casos que estão sendo acompanhados diariamente por equipes de saúde nos municípios.

Todos os casos notificados, até mesmo os descartados são acompanhados pelo Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde de Rondônia (Cievs).

O governo de Rondônia realiza a divulgação diária contendo informações atualizadas sobre as notificações e casos em análise no Estado.
Fonte: Governo de Rondônia
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com.br

Coronavírus: idoso flagrado na rua terá aposentadoria suspensa? É fake news!

 
Em grupos de aplicativos de troca de mensagens e redes sociais circula uma notícia sobre a suspensão de aposentadoria de pessoas acima de 60 anos que estiverem na rua durante as recomendações de precaução à pandemia do coronavírus (Covid-19). O benefício seria retirado por tempo indeterminado, e filhos e netos de idosos ainda seriam multados no valor de um salário mínimo. A informação, no entanto, é falsa.

Em nota no site oficial, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) desmentiu a fake news e instruiu os segurados para os procedimentos no período de suspensão das agência por prevenção ao coronavírus.
“Está circulando uma informação falsa de que o cidadão acima de 60 anos que estiver na rua a partir de hoje (20) terá sua aposentadoria suspensa por tempo indeterminado. O INSS reitera que vem tomando uma série de medidas para assegurar a saúde dos cidadãos, em especial a dos idosos, para evitar que se exponham ao risco de contágio do coronavírus. Ontem (19), foi anunciada a suspensão do atendimento nas agências, em princípio, até o início de abril. Cabe lembrar que os segurados podem ter acesso aos serviços pelo Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular) ou por meio da Central 135, que funciona de segunda a sábado de 7h às 22h horas”, diz o comunicado.
A falsa ameaça da suspensão da aposentadoria é a seguinte: “De acordo com a Medida Provisória nº 922/ 18 de março de 2020, o cidadão acima de 60 anos que estiver na rua a partir do dia 20/03/2020, terá sua aposentadoria suspensa por tempo indeterminado. Filhos e netos acima de 18 anos serão responsabilizados com multa de R$ 1.045,00 (Mil e quarenta e cinco reais). Essa medida foi feita para assegurar a saúde pública/privada da ameaça atual do COVID19".
A Medida Provisória citada foi assinada, na verdade, em 28 de fevereiro de 2020, e não no dia 18 deste mês, segundo anuncia a informação inverídica. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 2 de Março, a MP legítima se trata de autorização para contratação temporária de servidores aposentados por órgãos da administração federal, com objetivo de diminuir a espera por benefícios do INSS de cerca de 1,3 milhão de pessoas.
Informações: MSN
Post: G. Gomes
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Governo diminui para 0,02% previsão de crescimento do PIB para 2020.

A crise econômica global provocada pela pandemia de coronavírus fez o governo brasileiro reduzir para 0,02% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) em 2020. A nova estimativa foi divulgada há pouco pela Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, que apresentou o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento.

Na semana passada, a própria equipe econômica havia revisado, para baixo, a estimativa de crescimento, de 2,4% para 2,1%. Na ocasião, a Secretaria de Política Econômica, vinculada à Secretaria Especial de Fazenda, anunciou que o coronavírus teria impacto de até 0,5 ponto percentual no PIB. As novas projeções apontam que o efeito foi bem maior e que a pandemia praticamente eliminará todo o crescimento econômico originalmente previsto.

O governo também reduziu, de 3,12% para 3,05%, a previsão de inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Por causa da queda de demanda global e da guerra comercial entre Arábia Saudita e Rússia em torno do preço internacional do petróleo, a equipe econômica diminuiu, de US$ 52,70 para US$ 41,87, a cotação média do barril do tipo Brent, o que reduzirá o pagamento de royalties à União.

Em relação ao câmbio, o relatório aumentou, de R$ 4,20 para R$ 4,35, a previsão oficial do valor do dólar no fim do ano. Hoje, o dólar comercial está sendo vendido a R$ 4,99. A queda na atividade econômica e a redução dos juros pelos principais Bancos Centrais do mundo fizeram o Ministério da Economia diminuir, de 4,15% para 3,65% ao ano, a previsão da taxa Selic (juros básicos da economia) no fim de 2020.

Queda de receitas
O Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas previa que o governo teria de contingenciar (bloquear) R$ 37,553 bilhões do Orçamento. A equipe econômica, no entanto, não precisará mais fazer o corte porque o Congresso aprovou o decreto de estado de calamidade pública, que suspende o cumprimento da meta fiscal de déficit primário de R$ 124,1 bilhões para este ano.

O déficit primário representa o resultado negativo sem o pagamento de juros da dívida pública. Para chegar ao valor de R$ 37,553 bilhões passível de contingenciamento, o Ministério da Economia considerou dois fatores: a redução da previsão de receitas em R$ 31,222 bilhões e o aumento de despesas em R$ 6,331 bilhões.

Do lado das receitas, o maior impacto decorreu da redução de R$ 27,352 bilhões em receitas não administradas, dos quais R$ 16,3 bilhões representam a retirada da receita prevista com a privatização da Eletrobras, ainda não aprovada pelo Congresso. O governo também diminuiu em R$ 9,4 bilhões a previsão de arrecadação de royalties e em R$ 3,5 bilhões o pagamento de dividendos de estatais ao Tesouro.

Os dividendos são a parcela dos lucros que uma empresa distribui aos acionistas. No caso das estatais federais, o Tesouro Nacional fica com a maior parte dos dividendos.

Em relação às receitas administradas, o governo aumentou em R$ 12,3 bilhões a previsão de arrecadação de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido por causa do aumento do lucro de empresas em 2019. No entanto, a queda da atividade econômica fez o Ministério da Economia reduzir em R$ 16,9 bilhões a estimativa de arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e em R$ 3,5 bilhões a arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Aumento de despesas
Para chegar ao aumento de R$ 6,331 bilhões nas despesas primárias, o governo levou em conta o aumento de R$ 12,636 bilhões nos gastos obrigatórios e a redução de R$ 6,306 bilhões nos gastos discricionários (não obrigatórios) do Poder Executivo. Originalmente, a redução nas despesas discricionárias acarretaria problemas para a manutenção de serviços públicos, como emissão de passaportes, fiscalização e estrangulamento das universidades federais. No entanto, o estado de calamidade pública dispensou a redução de verbas em 2020. Dessa forma, os serviços públicos têm espaço fiscal para funcionarem normalmente no ano.
Informações: Ministério da economia
Via: EBC
Post: G. Gomes
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Agevisa aguarda exame de Laboratório de referência para caso declarado como positivo ao coronavírus em Ji-Paraná.

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) aguarda o resultado do exame de laboratório designado pelo Ministério da Saúde (MS), como referência para diagnóstico de coronavírus (Covid-19), sobre o caso divulgado como positivo, em Ji-Paraná, interior de Rondônia.

A contraprova é uma recomendação do Ministério da Saúde para validar ou não os resultados de coronavírus oriundos de laboratórios particulares ou de referência do Estado.

De acordo com Sid Orleans, coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), o caso, importado de São Paulo, foi informado à Vigilância Epidemiológica de Ji-Paraná no final da tarde de quinta-feira dia 19/03/2020.
“O paciente ficou cerca de 48 horas no município e a Vigilância municipal está estabelecendo contato com as pessoas com as quais ele manteve contato, para orientá-las”, disse Orleans.
O Cievs de Rondônia entrou em contato com o Cievs de São Paulo para informar o caso, para que o mesmo seja acompanhando. O vôo deve ser localizado para que todas as pessoas que mantiveram contato com esta pessoa também possam ser acompanhadas.
Informações: Governo do Rondônia
Post: G. Gomes
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ANTT diz: Transporte interestadual de passageiros continua em operação.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) comunicou na manhã de hoje dia 20/03/2020 que, por ora, o transporte interestadual de passageiros continuará em operação.

A resposta vem depois de decisões de governos estaduais como a do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que publicou um decreto determinando a suspensão do transporte interestadual de passageiros entre o Rio e estados com circulação confirmada do coronavírus ou situação de emergência decretada. Paraná e Maranhão tomaram decisões semelhantes.
"Sobre as perguntas a respeito das decisões de governos estaduais, o que temos a dizer é que a competência para suspender a operação de transporte rodoviário de passageiros, interestadual e internacional é exclusivamente da ANTT", afirmou a agência reguladora, que acrescentou: "Por ora, o transporte interestadual de passageiros continua em operação".
A ANTT lembra que já determinou a suspensão do transporte internacional de passageiros devido à situação de emergência provocada pela pandemia. A medida foi publicada na Resolução 5875, que também flexibilizou a redução da redução de frequência de horários das viagens e exigiu que as empresas sigam um protocolo de higienização dos veículos.

Em relação aos passageiros, a ANTT pede que pessoas com sintomas de gripe evitem viajar, especialmente em quadros de febre. Se a viagem for indispensável, a agência recomenda o uso de máscaras.

Na hora de tossir ou espirrar, os passageiros devem usar o antebraço ou o cotovelo para cobrirem a boca e o nariz. Também é importante lavar sempre as mãos e evitar tocar olhos, nariz e boca quando elas não estiverem higienizadas.

Sempre que possível, as janelas devem ser abertas, e idosos devem evitar viajar nos horários de pico do transporte público.

Já as empresas devem higienizar os veículos após cada viagem, com especial atenção às superfícies onde há constante contato das mãos dos passageiros e ao sistema de ar condicionado. Tripulantes devem ser treinados e contar com álcool gel 70% para a higiene.
Informações: A. Brasil
Post: G. Gomes
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