
O
Presidente Jair Bolsonaro recebeu carta-convite do secretário-geral da
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias
Cormann, para que o Brasil venha a ingressar na instituição. A
informação de que os membros do conselho da OCDE aprovaram, de forma
unânime, o convite para que o Brasil inicie o processo formal de
participação foi dada pelos ministros das Relações Exteriores, Carlos
Alberto França, da Casa Civil, Ciro Nogueira e do ministro da Economia,
Paulo Guedes, em declaração à imprensa na tarde desta terça-feira
(25/01), no Palácio do Planalto.
O ingresso do Brasil na Organização é
uma das prioridades do atual Governo Federal que, desde o ano de 2019,
vem fazendo esforços para que o país possa avançar, buscando cumprir os
requisitos necessários para essa conquista e melhorando as práticas de
governo. O convite enviado pela organização, onde o país mantinha até o
momento uma relação de parceria, é reconhecimento do intenso trabalho
realizado por essa gestão para que o Brasil conquiste um lugar de
destaque no mundo e ofereça maior qualidade de vida a todos os
brasileiros.
Esses esforços, desde o não
financiamento de regimes ditatoriais externos, até a construção de boas
relações com países desenvolvidos, proporcionaram ao Brasil
credibilidade externa. Colocar o combate à corrupção, a garantia de mais
liberdade econômica e a defesa de valores importantes da humanidade
como prioridade para o Brasil fará com que o país alcance um novo
patamar, o que reflete, internamente, em maior qualidade de vida para os
brasileiros e maior geração de oportunidades e empregos.
O anúncio é fruto de um longo processo
de aproximação que teve início na década de 1990, no entanto, apenas na
atual gestão do Governo Federal, o cumprimento dos requisitos
necessários para que o Brasil fizesse parte da organização tornou-se
prioridade: “Nosso país não esperou o convite avançar em sua
convergência, já tendo aderido a 103 dos 251 instrumentos normativos da
OCDE, sendo 37 na gestão do Governo Bolsonaro. Também já participamos
formalmente de mais de 30 comitês e grupos de trabalho da Organização,
oferecendo contribuições relevantes ao tratamento de temas como
comércio, investimento, agricultura, economia digital e muitos outros”,
finalizou Ciro Nogueira.

O chanceler Carlos França destacou que a
decisão de aprovar o convite ao Brasil ocorreu de forma unânime pelos
membros. Segundo ele, a acessão na OCDE tem a ver com o lugar do Brasil
no mundo. “A ideia de que nós podemos participar desse fórum é que
trará, a nós aqui, aderência às melhores práticas de governança, de
combate à corrupção, de melhoria de políticas públicas e trará muitos
benefícios também para a economia”, ressaltou França.
O Presidente Jair Bolsonaro já
respondeu à carta da OCDE. Segundo o chanceler, o Itamaraty já criou uma
unidade dedicada exclusivamente para tratar das relações com a OCDE.
Além do Brasil, Argentina, Peru, Bulgária, Croácia e Romênia também
foram convidados a iniciarem o processo de ingresso na Organização.
O ministro da Economia, Paulo Guedes,
lembrou que o Brasil já integra o G-20, grupo das maiores economias do
mundo, e é membro dos Brics, formado também por Rússia, Índia, China e
África do Sul. “Esse processo de acesso à OCDE é o reconhecimento de que
nós somos um grande país”, declarou Guedes.
A partir de agora, o Brasil terá a sua candidatura analisada por cerca de 30 comitês da entidade.
OCDE
A Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico foi estabelecida em 1961, com 20 membros
fundadores. A OCDE é atualmente integrada por 36 países, com sede em
Paris, na França. A organização realiza pesquisas, define diretrizes e
firma importantes acordos que impactam sobre a política e a economia dos
países membros, a fim de promover o desenvolvimento de seus
participantes.
Informações: Governo Federal
Post: G. Gomes
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