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29 setembro, 2022

Arrecadação Federal atinge R$ 172,3 bilhões em Agosto.

 
A arrecadação das receitas federais atingiu R$ 172,3 bilhões em agosto, um aumento real (de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) de 8,2% em comparação ao mesmo mês em 2021. No acumulado de Janeiro a Agosto de 2022, a arrecadação alcançou R$ 1,46 trilhão, o que representa um acréscimo pelo IPCA de 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado. 

As informações constam da Análise da Arrecadação das Receitas Federais de Agosto de 2022, divulgada na terça-feira (27/9/2022) pela Receita Federal do Brasil (RFB), durante entrevista coletiva. 

As receitas administradas pela RFB totalizaram, em agosto de 2022, R$ 165,1 bilhões, um acréscimo real de 7,1% em comparação a agosto de 2021, enquanto no período acumulado de janeiro a agosto de 2022 a arrecadação alcançou R$ 1,37 trilhão, aumento real de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O acréscimo registrado no período pode ser explicado, segundo a RFB, principalmente pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 
 
Destaques de agosto 
O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 35,5 bilhões, com crescimento real de 27,2%. Esse resultado é explicado pelo acréscimo real de 37,7% na arrecadação da estimativa mensal. A RFB informou que houve pagamentos atípicos de aproximadamente R$ 5 bilhões por empresas ligadas ao setor de commodities

A arrecadação da receita previdenciária foi de R$ 45,8 bilhões, com acréscimo real de 8,3%, resultado do aumento real de 6,7% da massa salarial e crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018. 

O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 6,2 bilhões, um acréscimo real de 52,2%. Segundo a RFB, esse resultado se deve aos acréscimos nominais de 145,3% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas)” e de 40,0% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”. Já o IRRF - Rendimentos do Trabalho apresentou arrecadação de 13,0 bilhões, um crescimento real de 8,4%. Esse resultado decorre do aumento real de 6,8% da massa salarial. 
 
Destaques janeiro-agosto 
 O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 344,2 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2022, com crescimento real de 21,4% em relação ao mesmo período do ano passado, desempenho explicado pelos acréscimos de 83,0% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e de 20,6% na arrecadação da estimativa mensal. 
 
A RFB registrou crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro e recolhimentos atípicos da ordem de R$ 35 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a agosto deste ano, e de 29 bilhões, no mesmo período de 2021. 

O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 56,0 bilhões, com acréscimo real de 60,3%, resultado dos acréscimos nominais de 180,4% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”, e de 141,1% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”. 

A receita previdenciária teve arrecadação de R$ 348,6 bilhões, com acréscimo real de 6,4%. Esse resultado pode ser explicado pelo aumento real de 6,2% da massa salarial e pelo aumento real de 23,9% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional de janeiro a agosto de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018.
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Economia

DNIT revitaliza mais de 10 km na BR-429, em Rondônia.

 
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) concluiu na terça-feira (27/09), os serviços de revitalização em 11 quilômetros de diversos segmentos da BR-429/RO, localizados entre o km 261 e o km 285. O trecho passa pelas cidades de Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques (Distrito de São Domingos).

Foram realizados aplicação de microrrevestimento e sinalização rodoviária por meio de contratos de PATO e do Programa BR-LEGAL. O objetivo é garantir melhores condições de segurança e trafegabilidade para os usuários da rodovia. 

O Departamento segue atuando com ações de roçadas de faixa de domínio, tapa-buracos, remendos profundos, limpeza de dispositivos de drenagem e instalação de placas de sinalização, entre os km 198,30 e km 380,20. 

Importância 
A BR-429/RO é uma rodovia federal de grande importância socioeconômica para Rondônia. A estrada começa em Presidente Médici - entroncamento com a BR-364/RO - e segue até Costa Marques, às margens do Rio Guaporé, na fronteira com a Bolívia. 

A rodovia tem extensão de 339 quilômetros (km 41 ao km 380) e percorre os municípios de Presidente Médici, Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques. Constam, ainda, os distritos de Terra Boa, pertencente à Alvorada do Oeste, e São Domingos, pertencente à Costa Marques. 

A região é forte na pecuária e tem observado sobre suas terras o avanço da cultura da soja, do milho e do arroz. Tem extrema relevância cultural pela existência de sítios arqueológicos (povos pré-colombianos), geoglífos e o icônico Forte Príncipe da Beira em Costa Marques, construído na época do Império
Português. 
Post: G. Gomes
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Informações: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Ipea disse: Indicador do Ipea registra alta de 2,1% na demanda por bens industriais em Julho.

 
No trimestre móvel encerrado em julho, o indicador avançou 2,4% na margem. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na sexta-feira dia 33 de Setembro de 2022. O indicador é definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações. Uma alta de 2,1% foi registrada no Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, na passagem de junho para julho. 

Os dois componentes do consumo aparente avançaram em julho, na comparação com o mês anterior. A produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) cresceu 0,8% e as importações de bens industriais aumentaram 9,8% em julho. Já no trimestre móvel encerrado em julho, foi registrada alta de 2,7% na produção de bens nacionais e de 8,4% nas importações de bens industriais. Na comparação entre 2021 e 2022, a demanda interna por bens industriais cresceu 1,9% em julho deste ano contra julho do ano passado. 

Analisando o desempenho registrado pelo indicador neste mês de julho, enquanto os segmentos de bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis avançaram, com altas de 2,1% e 2,8%, respectivamente, a demanda por bens de capital recuou pelo segundo mês consecutivo, com queda de 2% na margem. 

Em relação ao trimestre móvel, todos os grupos econômicos avançaram na comparação dessazonalizada, com destaque para a demanda por bens intermediários, com alta de 3,1%. Já na comparação interanual, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis foi o destaque positivo, com alta de 4,7% em relação a julho de 2021. 

Sobre às classes de produção, na comparação dessazonalizada, a demanda interna por bens da indústria de transformação também avançou, registrando alta de 2% sobre junho, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 2,8%. 

Com base na análise setorial, onze segmentos avançaram na margem, de um total de 22. Entre aqueles com peso relevante, os segmentos outros equipamentos de transporte e farmoquímicos apresentaram os melhores resultados, com altas de 20,2% e 11,1% na margem, respectivamente. 

Confira a íntegra do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais AQUI.

Post: G. Gomes
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Informações: Ipea

28 setembro, 2022

Dívida Pública cai 0,4% em agosto e fica em R$ 5,78 trilhões.

 
O alto volume de vencimentos fez a Dívida Pública Federal (DPF) cair em agosto. Segundo números divulgados hoje dia 28 de Setembro de 2022 pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 5,804 trilhões em julho para R$ 5,781 trilhões no mês passado, baixa de 0,4%.

Apesar da queda em agosto, o Tesouro prevê que a DPF subirá nos próximos meses. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro, o estoque da DPF deve encerrar 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) caiu 0,42%, passando de R$ 5,559 trilhões em julho para R$ 5,536 trilhões em agosto. No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 56,53 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis corrigidos pela inflação.

O resgate líquido foi parcialmente compensado pela apropriação de R$ 33,46 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a taxa Selic (juros básicos da economia) subindo desde março do ano passado, a apropriação de juros aumenta.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 143,45 bilhões em títulos da DPMFi. Com o alto volume de vencimentos em agosto, os resgates somaram R$ 199,98 bilhões. Somente em títulos vinculados à inflação, o resgate chegou a R$ 197,37 bilhões.

A leve queda do dólar em agosto também contribuiu para segurar o endividamento do governo. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou estável, subindo apenas 0,02%. O indicador passou de R$ 245,81 bilhões em julho para R$ 245,85 bilhões em agosto. O principal fator foi o recuo de 0,18% do dólar no mês passado.

Colchão
Pelo segundo mês seguido, o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) caiu. Essa reserva passou de R$ 1,178 trilhão em julho para R$ 1,146 trilhão no mês passado. Segundo o Tesouro Nacional, esse recuo deveu-se ao resgate líquido observado em agosto.

Atualmente, o colchão cobre quase um ano de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de R$ 1,243 trilhão em títulos federais.

Composição
O alto volume de vencimentos mudou a composição da DPF. A fatia de títulos prefixados (com rendimento definido no momento da emissão) subiu de 25,75% para 27,06%. O PAF prevê que a parcela da Dívida Pública Federal corrigida por esse indicador terminará o ano entre 24% e 28%.

O Tesouro tem lançado menos papéis prefixados, por causa da turbulência no mercado financeiro nos últimos meses. Esses títulos têm demanda maior em momento de estabilidade econômica.

A proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos subiu de 37,77% para 39,16%. O PAF prevê que o indicador feche 2022 entre 38% e 42%. Esse tipo de papel voltou a atrair o interesse dos compradores por causa das recentes altas da Selic.

Por causa da concentração de vencimentos em agosto, a fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF caiu fortemente, de 31,99% para 29,28%. O PAF prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 27% e 31%.

Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública passou de 4,49% para 4,5%. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2022, entre 3% e 7%.

Detentores
As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 30,2% de participação no estoque. Os fundos de investimento, com 24,6%, e os fundos de pensão, com 22,2%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

Com o retorno da instabilidade no mercado financeiro internacional, a participação dos não residentes (estrangeiros) caiu de 9% em julho para 8,8% em agosto. O indicador atingiu o menor nível desde dezembro de 2009 com o aperto monetário nos Estados Unidos e a ameaça de recessão na Europa. Os demais grupos somam 14,1% de participação, segundo os dados apurados no mês.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

Post: G. Gomes
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Informações: Tesouro Nacional

OMS laerta que cerca de 15% dos trabalhadores no mundo têm transtornos mentais.

 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje dia 28 de Setembro de 2022 que cerca de 15% dos trabalhadores adultos no mundo apresentam algum tipo de transtorno mental. A entidade, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), cobra ações concretas para abordar questões relacionadas à saúde mental e o mercado de trabalho.
 
A estimativa de ambas as organizações é que diagnósticos de depressão e ansiedade custam à economia global algo em torno de US$ 1 trilhão anualmente.

Diretrizes globais da OMS sobre saúde mental no trabalho recomendam ações para enfrentar riscos como cargas de trabalho pesadas, comportamentos negativos e outros fatores que geram estresse no trabalho”, destacou a agência especializada em saúde.

Pela primeira vez, a OMS recomenda, por exemplo, treinamento gerencial para que se desenvolva a capacidade de prevenir ambientes de trabalho estressantes, além de habilitar gestores para responder a casos de trabalhadores com dificuldades no âmbito da saúde mental.

“O bullying e a violência psicológica [também conhecida como mobbing são as principais queixas de assédio em local de trabalho com impacto negativo na saúde mental. Entretanto, discutir ou dar visibilidade à saúde mental permanece um tabu em ambientes de trabalho de todo o mundo”, alerta a instituição.


Post: G. Gomes
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Informações: OMS
Via: ebc 

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