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06 dezembro, 2022

Copom inicia oitava reunião do ano para definir juros básicos.

 
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje dia 6 de Dezembro de 2022, em Brasília, a oitava reunião do ano para definir a taxa Selic, juros básicos da economia, e deve manter o aperto monetário com a manutenção da taxa em 13,75%. Amanhã (7/12/2022), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Em comunicado após a última reunião, em outubro, o órgão informou que manterá os juros pelo tempo necessário para segurar a inflação e julgou o nível adequado para lidar com as incertezas sobre a economia brasileira. O Copom, porém, não descartou a possibilidade de novos aumentos caso a inflação não caia como o esperado.

A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Esta deverá ser a terceira vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em março do ano passado em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

Em novembro, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,95%, e, com esse resultado, acumula alta de 9,26% no ano e de 10,74% em 12 meses. A inflação acumulada em 12 meses é a maior desde novembro de 2003, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o segundo mês de alta de inflação após 3 meses de deflação entre julho e setembro.

Taxa Selic
A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. Ela é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, que é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta de inflação
Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Para 2023 e 2024, as metas são 3,25% e 3%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado em setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária chegou a prever a queda da inflação e revisou o índice para baixo, de 8,8% para 5,8%, mas ainda acima da meta. Com os últimos resultados do IPCA, a inflação acumulada em 12 meses já está mais do que o dobro do teto da meta fixada para 2022. O próximo relatório será divulgado em 15 de dezembro.

A projeção do mercado é de uma inflação fechando o ano em 5,92%, de acordo com o Boletim Focus     boletim Focus de ontem dia 5 de Dezembro de 2022.

Post: G. Gomes
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Informações: Banco Central do Brasil

Brasil registrou 27.086 casos de covid-19 e 105 mortes em 24 horas.

 
O Brasil registrou 27.087 casos e 105 mortes em 24 horas, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira dia 5 de Dezembro de 2022. O número total de casos é de 35,39 milhões e o de óbitos,  690.229.
 
Segundo o boletim, o número de pessoas que contraíram a doença e se recuperaram é 34,27 milhões, o que representa 96,8% dos contaminados pela covid-19. Há ainda 430.222 casos em acompanhamento, o que representa 1,1%.

O ministério informou que os dados do Distrito Federal, de Goiás, do Maranhão, do Mato Grosso do Sul, do Mato Grosso, de Pernambuco, do Piauí, de Roraima e de Santa Catarina não foram atualizados.

Estados
O estado de São Paulo é a unidade da Federação com maior número de casos e de mortes, com 6,2 milhões e 176.417 mortes, respectivamente. Em relação aos casos, em seguida aparecem Minas Gerais (64.007) e Paraná (45.424). Os menores números estão no Acre (154.736), Roraima (179.669) e Amapá (181.766).

O segundo e o terceiro estados com maior número de mortes são Rio de Janeiro (76.161) e Minas Gerais (64.007). Os menores índices estão no Acre (2.032), no Amapá (2.165) e em Roraima (2.177).
Boletim epidemiológico da covid-19
Boletim epidemiológico da covid-19 - Ministério da Saúde

Vacinação

Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas até agora 494,46 milhões de doses de vacina. Desse total, 181,06 milhões são de primeira dose, 163,51 de segunda dose e 5,02 milhões de doses únicas.

Também foram aplicadas 101,51 milhões de doses de reforço, 38,43 milhões de segunda dose e 4,91 milhões de doses adicionais.

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Saúde 

05 dezembro, 2022

Pequenos negócios respondem por 8 em cada 10 empregos criados. segundo o Sebrae.

 
Levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae) mostra que, em outubro, os pequenos negócios foram responsáveis por cerca de oito a cada dez novas vagas de trabalho criadas no país. O saldo positivo de empregos gerados por empresas de todo tipo porte no país, nesse período, foi de 159.454, sendo que os pequenos negócios respondem por 125.114 das contratações (78,5%).

“Pelo décimo mês consecutivo, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo na geração de empregos no país”, avaliou o Sebrae, por meio de nota.

No acumulado de 2022, o país contabiliza 2,3 milhões de novos postos de trabalho – desses, 1,661 milhão (71,6%) por meio de micro e pequenas empresas. A participação de médias e grandes na geração de empregos é de 22%, com 513 mil contratações.

Setores
Entre os sete setores da economia analisados, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo em todos, enquanto médias e grandes empresas registraram saldo negativo na construção civil e na extrativa mineral. Na área de serviços, por exemplo, o saldo de contratações dos pequenos negócios foi de 60,2 mil, enquanto médias e grandes empresas aumentaram seus quadros em 29,1 mil novos contratados.

As contratações pelos pequenos negócios no comércio também foram bem superiores: quase cinco vezes mais do que a de médias e grandes – 39,1 mil contra 8,3 mil, respectivamente.

No acumulado de 2022, as micro e pequenas empresas do setor de serviços foram as que mais contrataram, com 850.781 novos empregos, além de 274.679 postos na construção civil e 262.143 no comércio.

Post: G. Gomes
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Informações: Sebrae

Governo Federal lança guia para levar moradia à população em situação de rua.

 
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apresentou um guia com metodologia de atendimento à população em situação de rua com acesso imediato à moradia segura. O Guia Brasileiro de Moradia Primeiro (Housing First) norteia a estruturação de projetos de moradia, além de trazer o conceito básico de população em situação de rua, estratégias de cuidado com este público, entre outras ações.

O Moradia Primeiro é uma adaptação à realidade brasileira do modelo reconhecido internacionalmente como Housing First. A proposta inovadora traz resultados comprovados na qual a primeira ação feita é a de proporcionar a superação da situação de rua a partir do acesso imediato da pessoa ou da família a uma moradia.

A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG/MMFDH), é uma parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), por meio do Instituto Nacional de Direitos Humanos da População de Rua (INRua).

Durante o evento de lançamento do Guia, realizado na sede do MMFDH, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (05/12), foi apresentado o exemplo do primeiro projeto do Housing First no Brasil, realizado em Curitiba. O projeto piloto iniciou no final de 2018 pelo INRua, em parceria com a Igreja Católica, que financia a ação, e com apoio de organizações da sociedade civil.

O investimento para manutenção de cada unidade é de R$ 800 mensais, para o pagamento dos aluguéis e manutenção básica das moradias, além de um pequeno fundo de reserva que se torna possível de acordo com o contrato de aluguel estipulado. Todo o trabalho realizado pela equipe de atendimento do projeto piloto em Curitiba é feito de forma voluntária e não conta com financiamento do poder público.

Agora, o projeto já está sendo expandido para a Bahia, Santa Catarina e Distrito Federal. “Para nós, o lançamento desse guia, desse programa, além de ser histórico, é o começo. Daqui para frente, queremos sair do projeto piloto e implementar como programa e, no futuro, que vire um projeto de lei com orçamento para a população em situação de rua”, disse o presidente do INRua, Leonildo Monteiro.

Em março de 2020, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou uma pesquisa que estimou a existência de quase 22 mil pessoas em situação de rua no Brasil. De acordo com esses dados, a população em situação de rua cresceu 140% desde 2012. A maioria (81,5%) está em municípios com mais de 100 mil habitantes, principalmente das regiões Sudeste (56,2%), Nordeste (17,2%) e Sul (15,1%). Já o presidente do INRua, Leonildo Monteiro, disse que são mais de 230 mil pessoas no Cadastro Único vivendo em situação de rua atualmente.

O secretário nacional substituto de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Eduardo Melo, ressaltou que não adianta dar apenas assistencialismo para a população de rua e que Housing First inverte a lógica das políticas públicas feitas até agora. “Temos que ter essa vivência e esse comportamento de criar políticas públicas que vão erradicar essa população que vive na rua dando o que é mais óbvio do mundo: a moradia”, destacou.
Post: G. Gomes
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Informações: Governo do Brasil
Via: ebc 

Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 movimentam R$ 440 milhões em contratos e garantem energia segura e barata

 
Conforme diretrizes do Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizaram, na sexta-feira (02/12), os Leilões de Energia Existente A-1 e A-2, de 2022. Ao todo foram movimentados R$ 440 milhões em contratos, para fornecimento entre janeiro de 2023 e dezembro de 2025, gerando uma economia de aproximadamente R$ 88,6 milhões.

Os certames tiveram como objetivo a venda de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes para suprir as necessidades de distribuidoras que atendem o consumidor final.

O Leilão de Energia Existente A-1 negociou energia ao preço médio de R$ 99,80/MWh, com deságio de 28,72% em relação ao preço-teto estabelecido de R$ 140,00/MWh. Os lotes contratados devem fornecer 61 MW médios (ou 1.070.184 MWh) para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entre 01/01/2023 e 31/12/2024. Considerando o deságio, o certame propiciou uma economia de aproximadamente R$ 43 milhões de reais para o consumidor brasileiro.

Resumo do Leilão de Energia Existente A-1
A-1
 
Já para o Leilão de Energia Existente A-2, o preço médio ficou em R$ R$ 131,95/MWh, alcançando deságio de 12,03%. Foram contratados 144 MW médios (ou 2.526.336 MWh), para suprimento no período de 01/01/2024 a 31/12/2025. Considerando o deságio, o certame propiciou uma economia de aproximadamente R$ 45,6 milhões de reais para o consumidor brasileiro.

Os certames possibilitaram a participação de qualquer fonte de energia, indo ao encontro da neutralidade tecnológica e do aumento da competição, o que resulta em tarifas mais baixas para o consumidor. O leilão garantiu a contratação de energia segura e barata, com preços abaixo do valor do portfólio das distribuidoras (PMIX).     

Resumo do Leilão de Energia Existente A-2

A-2
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério de Minas e Energia

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