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03 janeiro, 2023

FGV diz: Confiança empresarial caiu 0,8 ponto em Dezembro. Ibovespa começou o dia em queda.

 
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,8 ponto em dezembro, ficando em 90,7 pontos. É o menor nível desde abril de 2021, quando o indicador ficou em 89,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICE registrou queda de 3,6 pontos.

Com isso, o indicador acumula retração de 10,8 pontos no quarto trimestre de 2022, depois de 7,4 pontos nos três trimestres anteriores. Os dados foram divulgados hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

A economista do instituto, Viviane Seda Bittencourt, disse que houve uma desaceleração na queda do indicador, diante da transição governamental.

A confiança empresarial se manteve em queda pelo terceiro mês consecutivo, embora em menor intensidade que nos meses anteriores. A percepção sobre a situação atual e perspectivas se mantém em compasso de espera frente às decisões sobre a condução da política econômica do novo governo”, afirmou ela.

Acrescentou que o setor industrial está mais otimista, mas o de serviços teve piora das perspectivas.

Apesar de uma percepção de melhora no setor industrial relacionada a uma ligeira recuperação de demanda e redução de estoques, a piora do setor de serviços foi o responsável por jogar a confiança para baixo em dezembro. A confiança das empresas melhora para mais de 50% dos segmentos pesquisados, mas isso não é suficiente para garantir sua sustentação nos próximos meses. O cenário de incerteza contribui para essa paralisação no momento”, argumentou.

Componentes
Entre os componentes do ICE, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) e o Índice de Expectativas (IE-E) não tiveram variação em dezembro, ficando em 95,2 e 87,9 pontos, respectivamente. Com isso, esses indicadores encerram 2022 abaixo do nível neutro de confiança, que é considerado em 100 pontos.

Por setor, em dezembro a confiança dos serviços e da construção caiu, enquanto a indústria subiu e o comércio ficou estável. Na análise da difusão, a confiança empresarial subiu em 53% dos 49 segmentos que integram o indicador, registrando uma disseminação maior da observada em novembro.
 
 Ibovespa - INDEXBVMF: IBO
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Ibovespa-105.623,74-−752,28- 
hoje 3 de jan., 10:55 BRT •
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Abertura
106.376,76
Alta
106.683,69
Baixa
105.196,39
Fech. ant.
106.376,02
Alt 52 sem
121.628,22
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95.266,94
 
Post: G. Gomes
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Informações: FGV 

Ibovespa fechou ontem em queda e dólar em alta no primeiro dia útil do governo.

 
O Ibovespa fechou em queda de 3,06% nesta segunda-feira dia 2 de Janeiro de 2023, no primeiro pregão do ano. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, ele fechou a 106.376,02 pontos. Nas últimas duas semanas do ano passado, acumulou alta de 6,7%.

Já dólar saltou frente ao real nesta segunda-feira, começando 2023 em alta. A moeda norte-americana à vista ganhou 1,52%, a R$ 5,3580 na venda, maior valorização diária desde 25 de novembro (+1,838%) e patamar de encerramento mais alto desde 28 de novembro (5,3645).

Os motivos para esse resultado são as desconfianças em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Lula tomou posse no domingo prometendo revogar o teto de gastos, enquanto enfatizou o papel de empresas públicas, como Petrobras, no desenvolvimento do país e revogou atos que dão andamento à privatização de várias estatais.

Desagradaram também a prorrogação da desoneração dos combustíveis, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao governo anterior não estender, e a nomeação de profissionais sem muita experiência para comandar os bancos públicos.

Nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda Fernando Haddad afirmou que o arcabouço fiscal a ser apresentado neste semestre pelo governo precisa ser confiável e demonstrar sustentabilidade das finanças públicas, e que não aceitará um resultado fiscal neste ano que não seja melhor do que a atual previsão de déficit de 220 bilhões de reais.

No entanto, a falta de detalhes sobre a configuração do próximo arcabouço fiscal do país continua sendo motivo de desconforto no mercado financeiro.

Post: G. Gomes
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Informações: Agência Reuters

02 janeiro, 2023

Balança comercial fecha 2022 com superávit recorde de US$ 62,3 bilhões!

 
A valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) ocorrida no ano passado fez o Brasil fechar 2022 com o melhor resultado da história para a balança comercial. Em 2022, o país exportou US$ 62,31 bilhões a mais do que importou, o maior superávit desde o início da série histórica, em 1989.

O valor representa crescimento de 1,5% em relação ao recorde anterior de US$ 61,407 bilhões registrado em 2021. Os números foram divulgados nesta segunda-feira dia 2 de Dezembro de 2022 pela Secretaria de Comércio Exterior pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que resultou do desmembramento do antigo Ministério da Economia.

Tanto as exportações como as importações também bateram recorde da série histórica. No ano passado, o Brasil vendeu US$ 335,01 bilhões para o exterior, alta de 19,3% em relação a 2021 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 272,697 bilhões, aumento de 24,3%, também pela média diária.

Apenas em dezembro, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,779 bilhões, o sexto melhor resultado da história para o mês, porém com alta de 24,5% em relação ao saldo do mesmo mês de 2021. As exportações somaram US$ 26,645 bilhões, e as importações totalizaram US$ 21,866 bilhões no mês passado, com valores recordes para dezembro. 
 
Commodities
O ano foi marcado pela valorização das commodities, provocada principalmente pelo aumento do consumo global após a pior fase da pandemia de covid-19 e pela guerra no leste europeu. Apesar de a balança comercial ter sido impactada pelo encarecimento de itens importados da Rússia e da Ucrânia, como fertilizantes e trigo, o Brasil beneficiou-se da valorização do petróleo no mercado internacional. O país também tirou proveito da safra recorde de grãos.

O maior impacto positivo sobre a balança comercial decorreu da alta dos preços internacionais. No ano passado, o volume das mercadorias exportadas aumentou 5,5%, mas o preço subiu, em média, 13,6%. Do lado das importações, a quantidade comprada subiu 2,6%, e o preço aumentou 23,4%.
 
Estimativa
O resultado da balança comercial veio acima das previsões. Em novembro, o governo anterior tinha estimado em US$ 55,4 bilhões o superávit comercial para 2022. Apesar da queda na estimativa, esse valor garantiria o segundo maior superávit comercial da série histórica.

As estimativas oficiais são atualizadas a cada três meses. O saldo da balança também veio melhor que as previsões do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projetava superávit de US$ 56,9 bilhões no ano passado.

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Economia 

Inflação medida pelo IPC-S varia 0,35% na quarta quadrissemana de Dezembro.

 
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,35% na quarta quadrissemana de dezembro, acumulando alta de 4,28% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje dia 2 de Janeiro de 2023 pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

O levantamento, que pesquisou preços entre os dias 1º e 31 de dezembro, comparados aos coletados entre 1º e 30 de novembro de 2022, apontou que quatro das oito classes de despesa componentes do índice tiveram queda em suas taxas de variação. A maior contribuição foi do grupo transportes, que passou de 0,24%, na terceira quadrissemana de dezembro para -0,07%. A principal variação ocorreu na gasolina, cujo preço ficou 1,21% mais barato, depois de cair 0,09% no levantamento anterior.

Foi registrada desaceleração no aumento da taxa dos grupos alimentação (0,98% para 0,73%), habitação (0,40% para 0,31%) e despesas diversas (0,09% para 0,03%). Os destaques foram hortaliças e legumes (8,90% para 5,17%), eletricidade residencial (1,19% para 0,43%) e alimentos para animais domésticos (1,61% para 0,95%).

Pelo lado das acelerações, o grupo educação, leitura e recreação passou de -0,29% para -0,07%, comunicação foi de 0,50% para 0,74%, vestuário registrou 0,72% na medição anterior e foi para 0,87% e saúde e cuidados pessoais passou de 0,48% para 0,55%.

Passagem aérea foram de -1,74% para -1,05%, mensalidade para TV por assinatura passou de 1,04% para 1,40%, calçados infantis registrou -0,37% no levantamento anterior e agora ficou em 2,64% e artigos de higiene e cuidado pessoal passou de 0,07% para 0,32%.

Post: G. Gomes
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Informações: FGV 

Mercado financeiro eleva projeção de inflação para este ano!

 
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, registra um aumento em relação à projeção da semana passada. O índice passa de 5,23% para 5,31%. Para 2024 e 2025, as projeções são de inflação em 3,65% e 3,25%, respectivamente.

A estimativa consta na edição de hoje dia 2 de Janeiro de 2022 do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

A próxima reunião do Copom está marcada para 31 de janeiro e 1° de fevereiro deste ano. Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic seja mantida nos mesmos 13,75% ao ano nessa primeira reunião do ano. Mas para o fim de deste ano, a estimativa é de que a taxa básica fique em 12% ao ano, contra 11,75% ao ano previstos na semana passada. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio
Para este ano, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passa de 0,79%, na semana passada, para 0,80%. Para 2024, o mercado financeiro manteve estável em 1,50%. Para 2025 revisou a expectativa de crescimento do PIB de 1,90% para 1,89%.

Já a projeção para a cotação do dólar para este ano, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,27. Para 2024 e 2025, a projeção é R$ 5,26 e R$ 5,30, respectivamente.

Post: G. Gomes
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Informações: Banco Central do Brasil 

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