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08 fevereiro, 2023

Dólar subiu para R$ 5,20 após fala desastrada de Lula ao Banco Central.

 
Em mais um dia de tensões entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central (BC), o dólar superou a barreira dos R$ 5,20 pela primeira vez em duas semanas. A bolsa de valores recuou, na contramão do otimismo no mercado norte-americano.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira  dia 7 de Fevereiro de 2023 vendido a R$ 5,20, com alta de R$ 0,026 (+0,5%). A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a cair para R$ 5,13 por volta das 10h. Inverteu o movimento ainda durante a manhã, recuou para R$ 5,15 por volta das 15h e subiu novamente no fim das negociações. A moeda norte-americana está no maior nível desde 23 de janeiro, quando também tinha fechado a R$ 5,20. Apesar da alta de hoje, a divisa acumula queda de 1,52% em 2023.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa fechou aos 107.830 pontos, com queda de 0,82%. O indicador iniciou o dia próximo da estabilidade, mas acelerou as perdas após declarações de Lula sobre o Banco Central.

Em café da manhã com jornalistas de veículos independentes e alternativos, Lula voltou a criticar o Banco Central. O presidente disse que os juros básicos, em 13,75% ao ano, estão altos e que precisam cair para gerar mais crescimento e gerar emprego, segundo o Portal Brasil 247, um dos veículos presentes ao café da manhã. Em seguida, Lula disse ser a favor da responsabilidade fiscal, mas declarou que o BC precisa ter uma meta de inflação e outra de crescimento.

A declaração pressionou o dólar e a bolsa no Brasil. A moeda norte-americana subiu aqui, enquanto caía perante as principais divisas globais. O mesmo ocorreu com o mercado de ações, que se descolou das bolsas norte-americanas, que tiveram forte alta após o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, afirmar que as pressões sobre a inflação norte-americana estão caindo, mesmo com o país criando mais empregos que o esperado.

A fala de Powell foi interpretada como sinal de que o Fed não deve mexer no ritmo de aumento de juros. Na semana passada, o Banco Central norte-americano elevou os juros básicos em 0,25 ponto percentual, após quatro altas consecutivas de 0,5 ponto.

Post: G. Gomes
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Informações: Agência Reuters

Secretário da Funai denuncia aparelhamento político na saúde indígena em Roraima.

 
O secretário especial da saúde indígena do Ministério da Saúde, Ricardo Weibe Tapeba, afirmou nesta terça-feira dia 7 de Fevereiro de 2023 que houve aparelhamento político no serviço público de assistência à saúde do povo Yanomami, em Roraima. Os indígenas da etnia vivem uma grave crise humanitária, afetados principalmente pelo garimpo ilegal que domina o território, gerando destruição ambiental, contaminação da água, propagação de doenças e violência. O quadro é histórico, mas foi agravado nos últimos quatro anos.

"O que a gente experimentou no Dsei [Distrito Especial de Saúde Indígena] Yanomami, nos últimos anos, foi um verdadeiro aparelhamento político, verdadeiras oligarquias políticas que detêm o poder aqui em Roraima", denunciou Tapeba, em entrevista coletiva concedida em Boa Vista, onde participa de ações para lidar com a crise. Em todo o país, há 34 distritos de saúde indígenas, os Dsei, que são vinculados à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).  

Segundo o secretário, uma auditoria realizada pelo próprio Ministério da Saúde no DSEI Yanomami identificou irregularidades em contratos da unidade.

"Já foi feita uma auditoria aqui no Dsei Yanomami. A AudiSUS, que é um departamento dentro do Ministério da Saúde, realizou uma auditoria. Essa auditoria apresentou um índice de irregularidades em uma série de contratos. Tivemos uma reunião ontem com o Tribunal de Contas da União e o TCU também planeja uma auditoria aqui no Dsei Yanomami", observou.

Ligação com garimpo ilegal
Tapeba ainda citou investigações da Polícia Federal sobre o envolvimento de agentes políticos do estado ligados ao garimpo ilegal. Ele não quis revelar o nome dessas pessoas.  
"Muitos desses políticos que estão envolvidos no aparelhamento do DSEI têm relação direta com o garimpo também. Têm investigações em curso pela Polícia Federal, inclusive, que, no final, vamos ter um desfecho muito grande e tenho certeza que muita gente vai estar sendo, inclusive, presa", disse.

No momento, o cargo de coordenação geral do Dsei Yanomami está vago. A promessa do secretário especial de saúde indígena é recompor a equipe de todos 34 distritos do país, incluindo o Yanomami. A ideia, nessa primeira fase, é que a própria Sesai faça o acompanhamento e monitoramento no distrito até que os atendimentos estejam normalizados.

Post: G. Gomes
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Informações: ebc 

07 fevereiro, 2023

Boletim diário 1040 sobre o coronavírus em Rondônia.

 
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação – Setic e Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, divulga balanço de dados referentes aos casos da covid-19 no Estado.
Neste Terça-feira dia 7 de Fevereiro de 2023 foram consolidados os seguintes dados para a covid-19:
  • Casos confirmados – 481.594
  • Curados – 469.730 (97,54%)
  • Ativos – 4.436 (0,92%)
  • Óbitos –7.428 (1,54%)
  • Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 71
  • Pacientes internados na Rede Privada – 00
  • Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 00
  • Pacientes internados na Rede Filantrópica – 00
  • Total de pacientes internados – 71
  • Pacientes em processo de regulação para leitos – 0
  • Testes Realizados – 1.421.906 (dados do dia 07/02/2023)
  • Aguardando resultados do Lacen – 14
População vacinada (dados de 07/02/2023)
Última atualização do painel em 06/02/2023 às 22:41:12, com dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).
População geral (Adulto e Infantil)
1ª dose – 1.326.855 (78,93%)
2ª dose + DU – 1.165.076 (69,31%)
3ª dose (reforço) – 504.898 (30,04%)
4ª dose (2ª dose reforço) – 163.504 (9,73%)
Dose adicional – 48.494 (2,88%)
População Infantil
1ª dose – 76.631 (40,26%)
2ª dose + DU – 41.696 (21,91%)
Dose de reforço – 259 (0,14%)
2ª dose de reforço – 60 (0,03%)
Dose adicional – 25 (0,01%)
Total de doses aplicadas: 118.671 (este total já está incluso no total geral)
Total geral de doses aplicadas: 3.208.827
– População adulta vacinável: 1.680.947
– População infantil vacinável: 190.328
Fonte: PNAD/IBGE.
*CoronaVac – 721.448
* AstraZeneca – 967.150
* Pfizer adulto – 1.808.820
* Pfizer pediátrica – 236.900
* Janssen – 74.500
Fonte: Painel de Vacinas
No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 20 de março de 2020 até hoje (7  de Fevereiro de 2023), por covid-19 são:
TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA 07/02/2023
Município Casos Óbitos
Porto Velho 128617 2745
Ji-Paraná 36785 668
Ariquemes 36654 565
Cacoal 31564 356
Vilhena 25303 330
Rolim de Moura 14276 213
Jaru 13903 209
Buritis 13737 105
Pimenta Bueno 13506 131
Machadinho D’Oeste 12751 133
Alta Floresta D’Oeste 9175 84
Ouro Preto do Oeste 9297 176
Espigão D’Oeste 7950 92
Nova Mamoré 7376 98
Presidente Médici 6912 101
Guajará-Mirim 7049 245
Cerejeiras 6572 74
Candeias do Jamari 6244 86
São Francisco do Guaporé 6034 61
Nova Brasilândia D’Oeste 5163 40
Cujubim 5017 45
Colorado do Oeste 4825 56
Monte Negro 4656 40
São Miguel do Guaporé 4586 64
Costa Marques 4671 46
Alto Paraíso 4588 65
Alvorada D’Oeste 4622 45
Seringueiras 3643 25
Campo Novo de Rondônia 3792 29
Chupinguaia 3077 29
Urupá 3209 41
Vale do Anari 2895 26
Itapuã do Oeste 2504 20
Santa Luzia D’Oeste 2577 28
Alto Alegre dos Parecis 2408 51
Cacaulândia 2383 17
Mirante da Serra 2185 18
Corumbiara 2334 25
Vale do Paraíso 2006 29
Cabixi 1919 23
Rio Crespo 1847 14
São Felipe D’Oeste 1749 19
Theobroma 1571 28
Nova União 1564 17
Governador Jorge Teixeira 1377 22
Novo Horizonte do Oeste 1418 24
Ministro Andreazza 1342 16
Teixeirópolis 1154 9
Parecis 880 10
Pimenteiras do Oeste 831 17
Primavera de Rondônia 584 7
Castanheiras 512 11
Total geral 481.594 7.428

 

Fonte: Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de Rondônia.

Em Rondônia, nas últimas 24 horas foram registrados os seguintes resultados para a covid-19:

DADOS DAS ÚLTIMAS 24 HORAS
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 2 1
Ji-Paraná 1 0
Ariquemes 5 1
Cacoal 10 0
Vilhena 0 0
Rolim de Moura 7 0
Jaru 1 0
Buritis 2 0
Pimenta Bueno 0 0
Machadinho D’Oeste 1 0
Alta Floresta D’Oeste 0 0
Ouro Preto do Oeste 0 0
Espigão D’Oeste 3 0
Nova Mamoré 0 0
Presidente Médici 5 0
Guajará-Mirim 0 0
Cerejeiras 3 0
Candeias do Jamari 0 0
São Francisco do Guaporé 1 0
Nova Brasilândia D’Oeste 0 0
Cujubim 0 0
Colorado do Oeste 2 0
Monte Negro 1 0
São Miguel do Guaporé 14 0
Costa Marques 0 0
Alto Paraíso 0 0
Alvorada D’Oeste 3 0
Seringueiras 4 0
Campo Novo de Rondônia 0 0
Chupinguaia 0 0
Urupá 0 0
Vale do Anari 0 0
Itapuã do Oeste 0 0
Santa Luzia D’Oeste 0 0
Alto Alegre dos Parecis 0 0
Caculândia 0 0
Mirante da Serra 0 0
Corumbiara 0 0
Vale do Paraíso 0 0
Cabixi 4 0
Rio Crespo 0 0
São Felipe D’Oeste 0 0
Theobroma 0 0
Nova União 0 0
Governador Jorge Teixeira 0 0
Novo Horizonte do Oeste 0 0
Ministro Andreazza 0 0
Teixeirópolis 0 0
Parecis 0 0
Pimenteiras do Oeste 0 0
Primavera de Rondônia 0 0
Castanheiras 0 0
Total geral 69 2

 

ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES:

  • Informamos que nas últimas 24 horas foram registrados 2 (dois) óbitos por covid-19 no Estado de Rondônia, sendo este, 1 (um) no município de Porto Velho e 1 (um) no município de Ariquemes.
  • Com a diminuição do número de casos de covid-19 em todos os municípios do Estado de Rondônia, as equipes das vigilâncias epidemiológicas municipais estão sendo desmobilizadas gradativamente nos finais de semana, acarretando a diminuição do número de casos lançados ou mesmo a falta de lançamento de dados, em feriados e finais de semana, no sistema e-SUS VE, que é o sistema oficial do Ministério da Saúde utilizado pelo CIEVS/RO, para divulgação dos dados diários.
  • Segundo a Agevisa, os dados são analisados diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde – Cievs/Agevisa, que acompanha também a investigação epidemiológica feita pelas equipes de Saúde nos municípios para checagem de dados.

Para informações detalhadas e relatórios na íntegra, acesse o Portal Coronavírus em Rondônia, por meio do endereço: coronavirus.ro.gov.br

Os dados de vacinação são adicionados ao sistema diretamente pelos municípios e são dinâmicos.

Para mais informações acerca da vacinação por grupos acesse:
https://infoms.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19_Vacina_v2/DEMAS_C19_Vacina_v2.html

Post: G. Gomes
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Informações: Agevisa 

Custo da cesta básica em janeiro sobiu no Nordeste e caiu um pouco no Sul.

 
Em janeiro, o custo da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 
 
Segundo o levantamento, que foi divulgado hoje dia 7 de Fevereiro de 2023, as maiores altas foram observadas na capitais nordestinas, com destaque para Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%).

Por outro lado, as capitais da Região Sul do país apresentaram as maiores quedas, com Florianópolis na liderança (-1,11%), seguida por Porto Alegre (-1,08%) e Curitiba (-0,50%).

Assim como ocorreu em dezembro, São Paulo continua aparecendo na pesquisa como a capital onde o conjunto de alimentos básicos apresenta o maior custo. Na capital paulista, o custo médio da cesta básica em janeiro era de R$ 790,57. Em seguida, apareceram as cestas básicas do Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33). Já a cesta mais barata era a de Aracaju, onde o custo médio correspondia a R$ 555,28 em janeiro.

Com base na cesta mais cara, que em janeiro foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ser de R$ 6.641,58 em janeiro, o que corresponde a cinco vezes mais do que o valor vigente, que é de R$ 1.302.

Post: G. Gomes
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 Informações: Dieese

Tesouro Nacional pagou em Janeiro R$ 907,8 milhões em dívidas atrasadas de Estados e Municípios.

 
O governo federal pagou R$ 907,88 milhões em dívidas atrasadas de estados e municípios em janeiro, informou hoje dia 7 de Fevereiro de 2023 a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os números dizem respeitos às dívidas garantidas pela União e não honradas por sete estados e constam do Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.

Foram R$ 327,33 milhões relativos à inadimplência do Maranhão; R$ 188,03 milhões de Minas Gerais; R$ 120,12 milhões do Piauí; R$ 107,01 milhões do Rio de Janeiro; R$ 78,30 milhões de Goiás; R$ 60,92 milhões do Rio Grande do Sul e R$ 26,18 milhões de Pernambuco.

As garantias são os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e o Banco Mundial. Como garantidor das operações, o Tesouro é comunicado pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.

Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos.

“No total, desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 52,60 bilhões com o objetivo de honrar garantias em operações de crédito de Estados e municípios. No mesmo período, foram recuperados R$ 5,61 bilhões dos valores devidos por meio da execução das contragarantias oferecidas nos contratos. Nesse caso, além do valor original, são cobrados do devedor juros de mora, multas e outros encargos previstos nos contratos de empréstimo, também pagos pela União”, informou a secretaria.

A Secretaria do Tesouro monitora os eventuais atrasos de pagamentos dos contratos garantidos pela União, estabelecendo prazos para regularização das pendências, além de "alertar os devedores para as sanções, penalidades e consequências previstas nos contratos e na legislação pertinente.”

Caso o ente federativo não acerte as pendências, a exemplo dos casos de honra de aval ou de atraso nos pagamentos de operações de crédito garantidas, ele fica impedido de obter garantia da União para novos contratos de financiamento por até 12 meses.

Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias, em razão de decisões judiciais. A secretaria esclarece, entretanto, que o valor de cada garantia honrada é atualizada diariamente pela Selic, a taxa básica de juros, a partir da data da honra.

“A União, por vezes, é impedida de executar contragarantias devido a decisões judiciais. Atualmente, se encontram nessa situação obrigações honradas dos estados de Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Piauí, além do Município de Taubaté, em São Paulo”, acrescentou a secretaria.

Post: G. Gomes
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Informações: Tesouro Nacional 
Via: ebc

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