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DELJIPA | Informações e Notícias | Ano XI

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21 janeiro, 2018

Carta aberta ao ex Presidente - "O finado Lula"!

“Nunca entre num lugar de onde tão poucos conseguiram sair”, alertou Adam Smith. “A consciência tranquila ri-se das mentiras da fama”, cravou o romano Ovídio. “Corrupção é o bom negócio para o qual não me chamaram”, ensinou o Barão de Itararé.

E na contramão de todos está alguém que abriu mão de si mesmo pelo poder. Lula construiu uma história de vida capaz de arrastar emoções e o levar à presidência. Agora, de modo desprezível, o mesmo Lula destrói-se por completo.

Não é preciso resgatar o tríplex, o sítio ou os R$ 30 milhões em “palestras” para atestar a derrocada do ex-presidente. Basta tão somente reparar a figura pitoresca na qual Lula se tornou.

O operário milionário sempre esbanjou o apoio popular e tomou para si o mérito de salvar o país da miséria. Contudo, junto disso, entregou-se aos afetos das maiores empreiteiras, não viu mal em lotear a máquina pública, nem constrangeu-se em liderar uma verdadeira organização criminosa.

Sem hesitar, brincou com os sonhos do povo e fez de seu filho, ex-faxineiro de zoológico, um megaempresário. Aceitou financiamentos regados a corrupção, fez festa junina pra magnatas e mentiu, mentiu e mentiu. O resultado, enfim, chegou: ao abrir mão de si mesmo, Lula perdeu o povo.

Pelas ruas, o ex-presidente é motivo de indignação e fonte de piadas. Lula virou chacota, vergonha, deboche. Restou-lhe a militância do pão com salame e aqueles que tratam a política com os olhos da fé messiânica.

Seu escárnio da lei confirma sua queda. Lula ainda enxerga o Brasil como um rebanho de gado e não percebe que está só, cercado por advogados que postergam seu coma moral. Enquanto ofende o judiciário e todos aqueles que não beijam seus pés, Lula trancafia-se na bolha de quem ainda acredita que meia dúzia de gritos e cuspes podem apagar os fatos.

O chefe entrou num mundo sem saída, trocou sua consciência pelo poder e corrompeu-se até dissolver sua essência. Lula morreu faz tempo. Restou-lhe, apenas, uma carcaça podre que busca a vida eterna no inferno de si mesmo.

A CARTA ABERTA REPERCUTE NAS REDES SOCIAIS

Por: Gabriel Tebaldi que é graduado em História pela Ufes
Via: Nbo
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

18 janeiro, 2018

As provas que incriminam Lula estão nos autos - saiba mais!

 
Que tanta sandice de mentecaptos lunáticos, os defensores do ex-presidente Lula! O Robin Hood ao avesso roubou dos pobres através de manobras solertes junto a empreiteiras (Odebrecht e OAS), encalacradas na Lava-Jato, as quais desviavam dinheiro do Erário para Lula por sofisticado esquema, que deveria ser aplicado no social. Perdidos na escuridão e vendo chegar […]
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Que tanta sandice de mentecaptos lunáticos, os defensores do ex-presidente Lula! O Robin Hood ao avesso roubou dos pobres através de manobras solertes junto a empreiteiras (Odebrecht e OAS), encalacradas na Lava-Jato, as quais desviavam dinheiro do Erário para Lula por sofisticado esquema, que deveria ser aplicado no social.

Perdidos na escuridão e vendo chegar melancolicamente o fim de carreira do falso demiurgo, protetor de incautos e enganados descamisados brasileiros, a claque petista resolveu contestar da forma mais inculta, convocando até o MST, ao vociferar o mantra ridículo de que Lula está sendo condenado sem provas.

As provas, caras pálidas petistas, estão todas nos autos. O processo não foi estudado e analisado por qualquer rábula petista, mas sim pelo competente juiz de Direito Sérgio Moro e sua equipe.

Léo Pinheiro/OAS declarou ao juiz Sérgio Moro que Lula era o proprietário oculto do tríplex no Guarujá e que reformou o imóvel a pedido dele e de sua falecida esposa. Mas Lula, na maior cara de pau, disse ao juiz Sérgio Moro que não sabia da reforma no tríplex.

Lula não está acima da lei e não é mais importante do que ninguém. Trata-se de um impostor e parlapatão. Político honesto não enriquece na política. Lula teve bloqueado cerca de 9 milhões de reais, aplicados no BrasilPrev, fruto de dinheiro ilícito, como suspeita a Justiça.

Lula é um fanfarrão que não esperava ser descoberto com a botija cheia. Da mesma maneira que no processo do mensalão dizia desconhecer os atos irregulares do partido, agora, na Lava-Jato, repetiu desconhecer a corrupção na Petrobras, terceirizando responsabilidades por eventuais crimes cometidos.

O falso inocente sempre afirmou não saber de nada. E a galera empedernida e recalcitrante petista ainda acredita nas lábias de Lula, já condenado a nove anos e meio de prisão?

Do: Instituto Liberal

Sobre o autor: Júlio Cesar Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado.
Via: Nbo
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

08 janeiro, 2018

Opinião: 7 fatos para ficar atento com a troca de comando no Ministério do Trabalho

Publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (4), a nomeação da deputada licenciada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o cargo de ministra do Trabalho inicia algo que será rotina na vida do presidente Michel Temer até o fim de março: o troca-troca na Esplanada.

Listamos sete fatos para ficar de olho nessa primeira troca de 2018.

1. Reforma ministerial forçada

Cristiane Brasil não foi o primeiro nome da lista para assumir o posto deixado por Ronaldo Nogueira. Nem o segundo, nem o terceiro. A falta de opções só demonstra o drama que o presidente Michel Temer enfrentará até o prazo final para que os ministros interessados em disputar as eleições deixem os cargos.

Nos últimos 30 dias, o governo teve três baixas. A última, anunciada na quarta-feira (3), foi do então chefe da pasta de Indústria, Comércio Exterior e Serviços Marcos Pereira, presidente do PRB. Com dificuldade em reorganizar a base e em encontrar políticos dispostos a ficarem no cargo até 31 de dezembro, o Planalto ainda não sabe quem deverá assumir o cargo.

A mesma dificuldade deve se repetir mais de dez vezes nos próximos dias, afinal outros 14 dos 28 ministros planejam participar da disputa eleitoral.

2. Previdência

O deputado Ronaldo Nogueira, que comandava o Ministério do Trabalho, fazia questão de sutilmente se esquivar dos debates sobre a reforma da Previdência, que já estiveram sob o guarda-chuva da pasta e é alvo da maior resistência entre os políticos.

Diferentemente de Nogueira, Cristiane Brasil não tem se furtado do debate sobre a reforma. No mês passado, a então deputada chegou a se declarar indecisa sobre o apoio à proposta. Insatisfeito com o posicionamento da filha, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, disparou: "Filha minha não vota contra a reforma".

3.Roberto Jefferson

Já que falamos sobre Roberto Jefferson, vale ficar atento aos passos do presidente do PTB. Jefferson, que foi o responsável por delatar o mensalão, negociou pessoalmente com o presidente Michel Temer a substituição do correligionário Ronaldo Nogueira.

O petebista, que fez o anúncio à imprensa com lágrimas nos olhos, disse acreditar que a nomeação da filha é um resgate à sua imagem. Envolvido no escândalo de corrupção, Jefferson foi condenado a sete anos de prisão e começou a cumprir a pena em 2014. Em 2016, ele teve a pena perdoada pelo STF.

4. Delação

Pesa contra a nova ministra de Temer o fato de ter sido citada na delação da Odebrecht. De acordo com depoimento do ex-diretor Leandro Andrade, Cristiane recebeu em 2012 R$ 200 mil para caixa dois de campanha.

Segundo o delator, a então candidata ao posto de vereadora no Rio de Janeiro foi pessoalmente buscar o dinheiro. Na época em que a delação veio à tona, em abril do ano passado, Cristiane disse que não havia nada a seu respeito senão "um comentário sem qualquer prova".

5. Contra decotes

Um dos projetos mais polêmicos de Cristiane Brasil é o que institui um dress code na Câmara dos Deputados. A proposta tem a intenção de barrar mulher com saia curta e decote. Para os homens, fica proibido o uso de chinelos. Tênis, quando permitido, deve ser limpo e discreto.

Em agosto de 2015, quando o projeto se tornou público, ela disse que a ideia era dar decide deferência ao Parlamento.

6. Suplente-problema

No lugar de Cristiane Brasil na Câmara dos Deputados assume o Nelson Nahim (PSD-RJ). Correligionário de Henrique Meirelles, Nahim é irmão do ex-governador Anthony Garotinho e, assim como o parente, também é ex-presidiário.

Em 2016, Nahim foi preso sob acusação de integrar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes. Ele negou o crime e foi solto meses depois graças a um habeas corpus concedido pelo STF.

7. Twitter

Se estamos falando sobre pais e filhos, os perfis de Cristiane Brasil e Roberto Jefferson no Twitter merecem um olhar carinhoso. Os dois são fãs da rede e podem dar pistas para fazer uma boa análise do cenário político de 2018. Segue aí @Dep_CrisBrasil e @blogdojefferson.

Opinião: Grasielle Castro
Fonte: Huffpostbrasil
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
Capa:encurtador.com.br/rzLN8

30 dezembro, 2017

Contracheques mostram que juiz ganha mais no Brasil do que em países ricos

Entre a generosidade do indulto natalino ou de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – tornaram-se frequentes nas festas e redes sociais as piadas com Gilmar Mendes –, o Judiciário brasileiro foi acometido às vésperas do recesso de fim de ano por uma revelação mais importante. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou enfim em seu site a remuneração de 25.744 juízes brasileiros, atendendo a uma determinação da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, depois da escandalosa revelação, em agosto, do contracheque de R$ 503 mil de um juiz mato-grossense.

Ainda não é uma base de dados perfeita. Nem todos os tribunais estaduais enviaram informações (até dia 19, faltavam 6 dos 91) e, em certos casos, sobretudo na Justiça trabalhista, houve imprecisão na prestação de contas.

ACIMA DO TETO – Mesmo assim, os dados permitem estimar em 65% a proporção de juízes cuja remuneração supera o teto constitucional de R$ 33.763, equivalente ao salário de um ministro do STF.

Mais que isso, eles confirmam que o Judiciário passou a usar os auxílios previstos em lei, como verbas indenizatórias e outros direitos, para aumentar a remuneração dos juízes, em contradição com o espírito da Constituição, que estabeleceu o teto salarial.

Apenas os 26 tribunais estaduais de Justiça gastam algo como R$ 890 milhões com esse tipo de expediente, incrementando o salário de 13.185 juízes, de acordo com um levantamento do jornal O Estado de S.Paulo.

PENDURICALHOS – Em média, cerca de 18% do que os 16 mil juízes estaduais recebem corresponde aos ganhos além do salário, conhecidos como “penduricalhos”. Nos tribunais superiores, que reúnem 141 magistrados, essa proporção é de 8,3%.

O exemplo mais eloquente é o auxílio-moradia. A verba, em média R$ 4,3 mil mensais, é paga indiscriminadamente a 17 mil juízes e quase 13 mil procuradores, mesmo aqueles que têm casa e moram na cidade onde trabalham.

Mantido por liminares do ministro Luiz Fux, o pagamento já havia custado, até junho passado, R$ 4,5 bilhões aos cofres públicos em dois anos e meio, segundo o site Contas Abertas. O gasto trimestral (R$ 450 millhões) corresponde a mais de um terço do que a União investira em saúde até maio (R$ 1,2 bilhão).

DESFAÇATEZ – Numa atitude que revela desconexão da realidade econômica e desprezo pela situação financeira do Estado brasileiro, as associações de magistrados têm lutado pela permanência desse tipo de regalia e combatido a divulgação da remuneração dos juízes como parte de uma “campanha orquestrada”.

Ninguém pode negar aos juízes brasileiros ganhos compatíveis com a função que exercem. Mas é preciso ter senso de proporção. Um levantamento do economista Nelson Marconi, da FGV, revelou no ano passado a distorção salarial no Judiciário Brasileiro.

De acordo com o estudo, um desembargador recebia R$ 56 mil (líquidos) em Minas Gerais, R$ 52 mil em São Paulo e R$ 38 mil no Rio de Janeiro. No Reino Unido, um juiz nessa posição ganhava R$ 29 mil. Nos Estados Unidos, R$ 43 mil. Os valores superavam ainda os ganhos de ministros da Suprema Corte em países como Bélgica ou Portugal – sem levar em conta o custo de vida, bem maior nos países ricos.

DISTORÇÕES NO MP – A tese de doutorado da pesquisadora Luciana Zaffalon Cardoso na Fundação Getúlio Vargas-SP verificou distorções semelhantes no Ministério Público paulista. Em 2015, último ano para o qual havia dados disponíveis, 1.860 dos 1.920 procuradores do estado receberam acima do teto constitucional, 6% mais que o dobro.

Não é nenhum exagero qualificar os juízes e procuradores brasileiros como representantes de uma elite detentora de privilégios. Há 32 tipos de benesses usadas para aumentar os contracheques de juízes e procuradores, de acordo com uma reportagem de 2015 da revista Época. Todas elas, como fazem questão de afirmar os representantes das associações de classe, são perfeitamente legais.

O verdadeiro escândalo não está nos contracheques absurdos – 439 juízes ganharam mais de R$ 100 mil, segundo o levantamento do CNJ. Está na desfaçatez com que a própria casta privilegiada faz pouco da questão.

Por: Guilherme Almeida
Via: tribuna internet
Post: G. Gomes
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27 dezembro, 2017

Em Carta aberta, uma Real e Consciente avaliação do STF - Leia e compartilhe!

 
Por Marcelo Rates Quaranta

” Eu Quero Agradecer, Em Meu Nome E Em Nome De Todas As Pessoas Comuns, Cidadãos Simples Do Meu País Como Eu, Pelas Últimas Decisões Tomadas Pelo Nosso Egrégio Supremo Tribunal Federal.

Sim, O Supremo Fez De Nós Pessoas Melhores Do Que Pensávamos Ser.

Quando Olhávamos Aqueles Ministros Sob Suas Togas, Com Passos Lento E Decididos, Altivos, Queixos Erguidos, Vozes Impostadas Ditando Verdades Absolutas E Supremas, Envoltos Numa Aura De Extrema Importância E Autoridade, Nos Sentíamos Pequenos, Minguados E Reles Plebeus Diante De Uma Corte Que Beirava O Sublime, O Inatingível E O Intangível.

Com Essas Decisões O Supremo Conseguiu Fazer Com Que A Minha Percepção Sobre Mim E Sobre Nós, Mudasse. Eles Não São Deuses. São Pessoas Tão Pequenas E Tão Venais, Que Qualquer Comparação Que Eu Faça De Mim E De Nós Em Relação A Eles, Seria Desqualificar- Nos A Um Nível Abissal.

Tudo Aquilo É Fantasia, Tudo Aquilo É Pose E Tudo Aquilo Não Passa De Um Teatro, Mas Nós Somos Reais.

Foi Aí Que Eu Vi O Quanto Somos Mais Importantes Que Eles! Enquanto As Divindades Supremas Encarnam Seus Personagens De Retidão E Lisura, Mas Com Suas Decisões Abduzem A Moral E Destroem O País (E De Quebra A Reputação Do Judiciário), Nós Brasileiros Comuns E Sem Toga Trabalhamos Arduamente Dia E Noite Para Construir O País, Ou Pelo Menos Para Minimizar Os Danos Que Eles Provocam.

Então… Como É Que Um Dia Eu Pude Vê-Los Como Sendo Superiores A Nós? Eu Estava Enganado. Nós Somos Muito Superiores A Eles, Mesmo Sendo Zés, Joãos, Marias, Desde O Pequeno Ambulante Ao Médico Ou Engenheiro. Nós Somos As Verdadeiras Autoridades, Porque Nossa Autoridade Não Foi Conferida Por Um Político Malandro Capaz De Tudo Com Uma Caneta. Nossa Autoridade Nos Foi Dada Pela Nossa Força De Continuar Tentando Fazer Um Brasil Melhor.

Fico Sinceramente Com Pena É Dos Advogados, Que São Obrigados A Chamar Esses Ministros De Excelência, Ainda Que Com A Certeza De Que Não Há Excelência Alguma Nos Serviços Que Eles Estão Prestando À Nação. Acho Que Deve Ser O Mesmo Sentimento De Ser Obrigado A Chamar O Cachorro Do Rei De “My Lord”.

Agora Eu Sei O Quanto Somos Bem Maiores Que Eles, Mesmo Sem Aquelas Expressões Em Latim E Doutrinas Rebuscadas Cheias De Pompas E Circunstâncias, Que No Final Significam Apenas Passar Perfume Em Merda.

Se Há Alguém Realmente Importante No Brasil, Esse É O Excelentíssimo Povo Brasileiro, Que Apesar De Tudo É Obrigado A Sentir O Mau Cheiro Que Vem Da Grande Corte, E Mesmo Com Náuseas E Ânsia De Vômito, Tem Que Acordar Às 5 Da Manhã Pra Fazer Aquilo Que Eles Não Fazem: Produzir.

Obrigado, Supremo, Por Nos Mostrar Que Hoje O Rei Sou Eu E O Meu Povo”

Post: G. Gomes
Via: Nbo
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25 dezembro, 2017

Previsão sombria: Conta de luz subirá 9,4% e até mais se economia crescer em 2018

© DR
O consumidor residencial brasileiro terá de lidar com dois anos de reajustes na energia bem acima da inflação. As causas são um regime de chuvas insuficiente para compensar períodos de seca e o aumento dos encargos sociais.

Na média, as tarifas devem fechar o ano com alta de 14% e subir 9,4% em 2018. A expectativa é que o IPCA (inflação oficial) fique abaixo de 3% em 2017 e em 4% no ano que vem.

Em algumas regiões, as tarifas podem pesar ainda mais no bolso, segundo levantamento da consultoria especializada TR Soluções.

Na média, a maior alta deve ser registrada na região Sul (+10,7%), seguida pelo Sudeste (+9,3%). Em São Paulo, por exemplo, a conta de luz deve fechar este ano 7% mais cara e subir outros 9,1% em 2018.

A energia elétrica deve também ter um efeito não desprezível de 0,4 ponto percentual sobre a inflação medida pelo IPCA do ano que vem.

A previsão da TR inclui algumas premissas: as diferentes bandeiras esperadas ao longo do ano, os reajustes previstos para as principais distribuidoras e o regime de chuvas para o período.

As projeções são feitas para 13 regiões metropolitanas usadas como referência e que espelham o que ocorre no país. De janeiro a abril -o período considerado chuvoso-, as principais hidrelétricas brasileiras devem gerar em média o equivalente a 85% da energia que vendem, de acordo com a TR.

Isso significa dizer que, se as chuvas não ajudarem e as geradoras produzirem algo abaixo disso, as tarifas poderão subir ainda mais.

Além do regime de chuvas, os encargos incluídos na tarifa também explicam as previsões pouco animadoras.

A conta que inclui todas as políticas públicas ligadas ao setor, como o programa Luz para Todos e a tarifa social de energia -chamada de CDE-, deve passar de R$ 9,3 bilhões neste ano para R$ 12,6 bilhões em 2018.

Quem paga a fatura -o tema está em audiência pública na Aneel, a agência reguladora- é o consumidor.

Embora concordem que o quadro é dramático, analistas descartam ameaça de racionamento.Eles dizem que a usina de Belo Monte já opera em ritmo razoável e que o país dispõe de outras fontes de energia.

Uma delas, a energia térmica, mais cara, está entre as justificativas para o encarecimento da conta.

OUTROS RISCOS

O crescimento econômico é outro ponto de atenção para os especialistas. O consumo total de energia do país está em nível próximo ao registrado em 2014, e o setor se questiona como a demanda deve se comportar em um ambiente de retomada da economia -e seu impacto na tarifa, já que a procura maior por energia a encarece.

A consultoria GV Energy, por exemplo, prevê que a tarifa média de energia suba ao redor de 12% no ano que vem, diante de um volume de chuvas que deve se situar entre 90% e 100% da média histórica até o fim de abril.

Pedro Machado, diretor da GV Energy, diz que o viés é de alta se o crescimento econômico superar 2,6%.

A mediana dos economistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central, já espera alta de 2,7% para o PIB do ano que vem.

Edvaldo Santana, presidente da Abrace, associação dos grandes consumidores de energia, também se preocupa com o efeito de um possível aumento do consumo de energia sobre preços, em especial para a indústria.

Os principais reservatórios no Nordeste e no Sudeste, ressalta Santana, estão nos níveis mais baixos da história. Segundo ele, se chover próximo à média de longo prazo, o reajuste pode ficar mais perto de 20%. Para afastar esse cenário, seria preciso chover de 30% a 40% acima da média.

Júlio Mereb, pesquisador do Ibre/FGV, diz que tarifas mais altas podem se refletir em queda da produção da indústria, além de impactar de alguma forma o consumo das famílias no PIB, embora isso seja difícil de mensurar. Ele diz que é possível um reajuste da tarifa residencial de até 15% no ano que vem.

Informações: Folhapress
Post: G. Gomes
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02 dezembro, 2017

Deu no NBO: Acusado de ser agente da propina, ex-diretor da Globo está sumido

Marcelo Campos Pinto foi um dos principais personagens dos bastidores do futebol brasileiro nas duas últimas décadas. Em 1999, o advogado criou e moldou dentro da TV Globo o setor responsável pela compra dos direitos de transmissão dos principais eventos esportivos no Brasil e no mundo. A divisão rendeu bilhões de reais para a emissora, com o sucesso comercial das transmissões. Como executivo, se transformou no principal pagador do esporte brasileiro e passou a ser reverenciado por cartolas e homens de negócios.

Em 2006, a emissora foi escolhida pela Fifa como a vencedora do leilão pelos direitos de transmissão para o Brasil das Copas do Mundo de 2010 e 2014, mesmo oferecendo US$ 100 milhões a menos que a Record.

APOIO DE TEIXEIRA – Para ter sucesso, Campos Pinto contou com a ajuda de Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, que integrava o Comitê Executivo da Fifa, órgão responsável pela decisão.

O advogado foi demitido pela Globo em 2015, seis meses após a prisão de uma série de cartolas, incluindo o brasileiro José Maria Marin, acusados de receberem propina na venda de direitos de torneios no Brasil e no exterior.

Na ocasião, comunicado assinado por Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo Globo, relatava que o executivo se aposentaria. “Ao Marcelo, meu agradecimento pelo importante trabalho realizado durante mais de 20 anos de atuação no Grupo Globo”, disse Marinho.

PAGANDO PROPINAS – Na Justiça de Nova York, a Globo foi acusada pelo empresário Alejandro Burzaco, dono da Torneos y Competencias, de pagar suborno aos cartolas. Em depoimento, o argentino admitiu ter pago milhões de dólares em propina junto com a Globo e a mexicana Televisa para dirigentes do continente em troca dos direitos de transmissão de competições, como a Copa do Mundo de 2026 e 2030.

Segundo o executivo, Campos Pinto participou de reuniões com Marin e Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF, e deu o aval para o pagamento da propina.

Ainda segundo Burzaco, que assinou acordo de cooperação com a Justiça americana, Del Nero receberia junto com Marin US$ 600 mil em propina a cada ano relativo aos contratos de transmissão da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. Os valores teriam aumentado para US$ 900 mil em 2013.

FORA DO AR… – O ex-executivo da Globo não se manifesta desde o depoimento. Em nota, a Globo “afirma veementemente que não pratica nem tolera pagamento de propina”.

Apesar de ter deixado o comando do braço esportivo da Globo, o advogado continuava trabalhando no setor. Ele abriu uma empresa de marketing esportivo e circulava o país negociando parcerias com cartolas. Seu projeto era aumentar a programação dos canais de TV dos clubes e ampliar a participação deles no ambiente digital, algo comum nos EUA.

Em agosto, ele foi uma das atrações de um seminário promovido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pela Fifa no Rio. Falou por mais de uma hora sobre o tema “esporte nas mídias digitais”.

COM OS CARTOLASCampos Pinto permanecia próximo dos dirigentes da CBF. O ex-executivo da Globo era presença frequente na sede da Confederação brasileira. Na FGV, ele foi apresentado como um profissional que participa “ativamente das discussões sobre calendários e formatos de competições”.

O advogado trabalhou na Globo por 21 anos. Mestre em Direito Comparado pela Universidade de Illinois, nos EUA, foi contratado como diretor jurídico em 1994. Após cinco anos, passou a comandar o braço esportivo, que liderou até a sua saída da empresa.

O sucesso comercial da sua carreira lhe garantiu uma vida abastada. Ele mora no Jardim Pernambuco, uma das regiões mais nobres do Rio. Nos últimos dias, Campos Pinto não é visto pelos seus vizinhos. Mesmo assim, ele está no Brasil.

Redação: Nbo
Post: G. Gomes
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Lula se mostra abatido durante discurso e comete um erro condenável

 
Por:  Gonçalo Mendes Neto
Desconfortável, em função de um grupo de militantes da ‘Conlutas’ tê-lo vaiado e virado as costas no momento em que discursava durante o 33.º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em Brasília, Lula cometeu um deslize fatal. Ele próprio se condenou.

É provável que entre a maioria dos militantes a tal fala de Lula tenha até passado despercebida, mas o fato é que aos poucos o ex-presidente, nos últimos tempos sempre pressionado, vai se entregando e perdendo seguidores.

No discurso, Lula, inflamado, vociferou:

‘Quem é o culpado de um jovem de 25 anos estar preso hoje? O que deram de oportunidade para ele quando ele tinha 8 anos? Se não dou educação, trabalho, essa criança vai fazer o quê da vida? A gente percebe que o dinheiro que se economizou na educação no passado está se gastando hoje para se fazer cadeia. E cada vez vai custar mais caro…’

Ora, esse personagem criado por Lula tinha dez anos quando o PT chegou ao poder e 24 quando Dilma sofreu o impeachment.

Portanto viveu o final de sua infância, toda a sua adolescência, e a sua juventude até o momento da prisão, sob o governo do PT.

Qual seria então a resposta para o questionamento de Lula – ‘Quem é o culpado de um jovem de 25 anos estar preso hoje?’

Você, leitor, é capaz de responder?

A conclusão é de que Lula está perdido, sem lenço, sem documento e sem rumo.

E o ‘golpe fatal’ está a caminho. Lula pressente, esperneia e fala bobagens.

Ao final de sua fala, fora de si, Lula garantiu para a platéia apática que voltará a governar o país.

Post: G. Gomes
Via: Nbo
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15 novembro, 2017

O Juiz Sérgio Moro ? Não dá nem pra imaginar!

Depois de especular sobre as candidaturas de Joaquim Barbosa e Luís Roberto Barroso, Elio Gaspari especula também sobre a candidatura de Sergio Moro.

“Além desses dois magistrados, há outro nome, o do juiz Sergio Moro. Ele já negou que pretenda concorrer a seja lá o que for e sempre apresentou argumentos sólidos".

Especular em torno de uma candidatura de Moro é algo como viajar num lance de ficção política.

Imagine-se Moro em fevereiro do ano que vem, em sua poltrona de casa, em Curitiba. Ele liga a televisão e vê os candidatos à Presidência. Moro sabe como a oligarquia valeu-se da máquina do governo de Michel Temer para jogar água no chope da Lava Jato. Poderá prever o que acontecerá com a posse de um novo presidente daquele naipe. O juiz que mudou a cara da política nacional verá que, continuando na poltrona, seu legado será equivalente ao da Olimpíada do doutor Eduardo Paes.”

Elio Gaspari, a fada Sininho do lulismo, quer afastar Sergio Moro de Curitiba.

Mas os brasileiros querem que ele prenda Lula, e não que se candidate ao Palácio do Planalto.

Além do mais, o Juiz Sérgio Moro não desceria ao nível da política podre praticada atualmente no Brasil.

Via: O Antagonista
Post: G. Gomes
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13 novembro, 2017

Ironizar vale: Militares, nunca mais! (Por Arnaldo Jabor) - texto viciante!

Militar é incompetente demais!!! Militares, nunca mais! 
Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um Pais sério, honesto e progressista. Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo.

Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças. Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.

Não satisfeitos,fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juizde Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia.

Para apressar logo o fim do chamado “ouro negro”, deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do “estou desempregado”.

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo.Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos…

O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma “bombinha de São João” no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d’água só por causa de alguns assaltos a bancos, sequestros de diplomatas…. ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Os de hoje é que são bons e honestos. Cadê os Impostos de hoje, isto eles não fizeram!

Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares: Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M. Criaram ainda a EMBRATEL;TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.

Pensa!!!
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram. Graças a Deus!!!

Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: “Militar no poder, nunca mais!!!”, exceto os domesticados.

Texto: Arnaldo Jabor
Via: Nbo
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

07 novembro, 2017

Corrupção no Brasil se espalhou de modo "espantoso", diz o Ministro Barroso

Foto/Fátima Meira/Futura Press
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso esteve nesta segunda-feira (6) em Buenos Aires, onde deu uma palestra sobre corrupção na Umet (Universidade Metropolitana pela Educação e o Trabalho). O público era composto essencialmente por juristas de vários países da América Latina.

Barroso disse que a corrupção no Brasil se espalhou de modo "espantoso". E acrescentou: "onde você destampa, vê coisa errada, seja na Petrobras, Caixa Econômica Federal, BNDES". E acrescentou que as evidências "saltam de qualquer compartimento que se abra", referindo-se a "áudios, vídeos, malas de dinheiro, apartamentos".

O juiz disse que o direito penal brasileiro havia sido "incapaz de punir a criminalidade de colarinho branco que criou um país de ricos delinquentes".

Barroso se referiu a Temer e a Lula, ainda que sem citá-los pelo nome. "É impossível falar sobre o momento institucional brasileiro sem constatar que o presidente foi denunciado vezes, por corrupção passiva e obstrução de Justiça. Além disso, um ex-presidente foi condenado por corrupção passiva em primeiro grau de jurisdição."

Também acrescentou que a Lava Jato marca um "antes e um depois" na história do país, por ter mostrado que o que vinha ocorrendo era um "fenômeno generalizado, sistêmico e plural, que envolveu empresas estatais e privadas, partidos políticos, membros do Executivo e do Legislativo, com esquemas profissionais de arrecadação e distribuição de dinheiro desviado".

Barroso disse que as investigações da Lava Jato "desvendaram "um pacto oligárquico de saque ao Estado brasileiro, por empresários, políticos e burocratas."

E reforçou que as cerca de 140 condenações emitidas até agora tornam o Brasil "um dos poucos que tiveram a capacidade de abrir suas entranhas".

Fonte: Folhapress
Por: Sylvia Colombo
Post: G. Gomes
Canal; www.deljipa.blogspot.com.br

15 outubro, 2017

“A República dos Coronéis”. Artigo dos Procuradores da LavaJato Diogo Castor e Carlos Fernando”.

Um senador foi pego solicitando dois milhões de reais a um conhecido empresário. Como provas, há gravações de áudio e vídeo, bem como a apreensão da mala com os valores solicitados. Se isso tivesse acontecido em um lugar em que os políticos têm um mínimo de vergonha, seria de se esperar que o próprio congressista pedisse para sair.

Em 2016, por um motivo menor, uma mera citação do primeiro-ministro da Islândia Sigmundur David, no Panama Pappers, foi o suficiente para acarretar a sua renúncia. Aqui, mesmo diante da enormidade do escândalo, Aécio Neves, o sujeito desse escândalo, recusou-se em renunciar ao cargo.

Diante disso, não restaria ao próprio Senado outra atitude que não fosse cassar o seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Contudo, também não foi o que ocorreu. Pelo contrário, segundo o Conselho de Ética do Senado, os fatos não eram graves e não havia um lastro probatório mínimo que legitimasse o início do processo de cassação.

Diante desses contrassensos, coube à 1ª. Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tentar colocar um pouco de ordem na questão, afastando o senador do mandato. Afinal, em qualquer empresa privada ou pública do mundo em que um empregado é pego desviando R$ 2 milhões a providência mínima seria o afastamento imediato das funções.

E a decisão do STF não parecia juridicamente controversa, pois o próprio Supremo, um ano antes, por unanimidade, havia decidido afastar o então deputado Eduardo Cunha, já desgastado politicamente por inúmeras denúncias de corrupção. Na época, a decisão do STF foi amparada pelo parecer a Advocacia Geral da União (AGU), assinado pela atual ministra Grace Mendonça, que dizia que a medida era legal. No mesmo sentido, havia pareceres da consultoria jurídica do Senado e da Câmara dos Deputados.

Contudo, alguns coronéis do Senado entenderam que era a hora de dar um basta. Como sempre estiveram acima da lei, era necessário lembrar o Supremo dos seus “limites”. Era só bater o pé e dizer “não cumpro”, como já havia ocorrido com a decisão de afastamento do então presidente do Senado, Renan Calheiros. Ou, como discursou a presidente do PT, senadora e investigada Gleisi Hoffman, era necessário “chamar o STF à ordem

Diante do ultimato dos senadores entrou em cena, para tentar acalmá-los, a presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia, que, apesar de magistrada, acreditou-se política. A solução foi simplesmente o STF “desdecidir” o que já havia decidido.

De repente, tudo e nada mudou.

O STF, Senado, Câmara e AGU continuaram os mesmos. Mas havia necessidade de adequar o entendimento conforme a qualidade do réu, que não era mais o desgastado Eduardo Cunha, mas sim o ainda poderoso articulador do PSDB, Aécio Neves.

Para isso, bastava inventar qualquer fundamento jurídico, ainda que contrário aos que os próprios subscritores já haviam manifestado. Afinal, o papel aceita tudo.

Assim, da noite para o dia, a AGU mudou o seu entendimento e a mesma Grace Mendonça assinou outro parecer dizendo: “que a concessão de medida cautelar prevista no art. 319 do Códio de Processo Penal aos parlamentares não encontra amparo na Constituição”. A consultoria do Senado e da Câmara também passaram a acreditar que o afastamento do parlamentar por decisão judicial era inconstitucional. Finalmente, o STF reviu a decisão do próprio STF. 

Assim, a maioria dos ministros da Corte ao tentar fazer política, colocou ainda mais em crise a legitimidade do STF perante a sociedade, que não mais distingue o Supremo dos malfeitos que afetam os outros poderes. E o mais deprimente foi a titubeante argumentação jurídica dos ministros para legitimar o ilegítimo.

É lamentável que nossas instituições públicas tenham chegado a esse ponto. O Supremo Tribunal Federal apoiou a República dos Coronéis. A corrupção avalizada pelos casuísmos decisórios moldados conforme o dote político do réu está acabando com a credibilidade do Poder Judiciário. Quando a Suprema Corte aceita barganhar com a corrupção institucionalizada do Poder Legislativo é hora de repensar nossos caminhos. Do contrário, em breve, o cidadão comum se espelhará nos seus coronéis para deixar de cumprir as decisões judiciais contrárias a seus interesses, o que levará o sistema ao colapso.

(*) Procurador da República e procurador regional da República, integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba

Via: Estadão
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br

08 setembro, 2017

Se fosse em País sério, Após a delação de Palocci e Funaro, Lula e Temer estariam na Cadeia!

Contra Lula.

Em um pais serio esta chuva de delações bombásticas entre elas as de Antonio Palocci e Lucio Funaro operadores de propina de Lula e Michel Temer resultaria na prisão imediata de pelo menos a metade do Congresso Nacional.

O ex ministro do governo Lula Antonio Palocci relatou com detalhes as entranhas podres do petista no mundo da corrupção,

Palocci citou um “pacto de sangue” entre o empresário Emílio Odebrecht e Lula, que teria envolvido um “pacote de propinas” ao petista no final de seu mandato no Palácio do Planalto, em 2010. “O doutor Emílio Odebrecht fez uma espécie de pacto de sangue com o ex-presidente Lula. Ele procurou o ex-presidente nos últimos dias de seu mandato e levou um pacote de propinas que envolvia esse terreno do instituto, que já estava comprado e o seu Emílio apresentou ao presidente, o sítio para uso da família do presidente, que já estava fazendo a reforma, fase final, ele disse que o sítio já estava pronto. E também disse ao presidente que ele tinha à disposição para fazer atividades políticas dele 300 milhões de reais”, contou o ex-ministro.

Segundo Antonio Palocci, o acerto com Lula teria sido firmado porque a Odebrecht “se mostrou muito tensa” com a posse de Dilma Rousseff, que já se posicionara contra interesses da empresa na construção de hidrelétricas no Rio Madeira. O ex-ministro disse ter ficado “chocado” com a oferta do empresário ao ex-presidente, relatada a ele pelo próprio Lula em uma conversa no Palácio da Alvorada, no final de 2010.

Palocci relata ter sido encarregado pelo petista de tratar sobre os recursos com Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, que propôs a criação de uma planilha para manejo do dinheiro prometido. Em uma das primeiras conversas com o empreiteiro, no entanto, Marcelo alegou engano de seu pai e reduziu o valor a 150 milhões de reais. A promessa voltou a ser de 300 milhões de reais depois de reunião entre Emílio Odebrecht, Lula e Dilma. “O presidente Lula me chama de novo e fala: ‘olha, o Emílio veio, tivemos uma ótima reunião, ele confirmou os 300 milhões e falou que pode ser mais se necessário”, declarou o ex-ministro.

No depoimento, ele ainda reconheceu “achar” ser ele o “Italiano” que dava nome à conta-corrente da propina mantida entre Odebrecht e PT, embora tenha ressaltado que seus interlocutores na empreiteira nunca o trataram por tal alcunha.

Contra Temer

Já Lucio Funaro diz que nunca conversou sobre dinheiro diretamente com Temer, “pois essa interface era feita por Eduardo Cunha”, mas declara que era informado por Cunha sobre as divisões da propina. Ele garante que Temer “sempre soube” de todos os esquemas tocados pelo ex-deputado. “Temer participava do esquema de arrecadações de valores ilícitos dentro do PMDB. Cunha narrava as tratativas e as divisões (de propina) com Temer”, acusa. O delator cita dois repasses a Temer. Um deles, de 1,5 milhão de reais, veio do grupo Bertin. O segundo, em 2014, saiu de um acerto com a JBS. Funaro conta ter intermediado um pagamento de 7 milhões de reais da JBS que tinha como destinatários Temer, Cunha e o ministro da Agricultura na ocasião, Antônio Andrade. O presidente ainda teria intermediado um pagamento de 5 milhões de reais de Henrique Constantino, do Grupo Constantino, à campanha do então deputado Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo, em 2012.

Texto: NBO
Post: G. Gomes
Para: www.deljipa.blogspot.com.br

12 agosto, 2017

Pergunta: Diante do grau de corrupção, a Intervenção Militar é a única solução?

Ladrões tomaram conta, estão mandando e desmandando no alto escalão dos 03 poderes. O que fazer senão chamar a Polícia?

Em primeiro lugar, cumpre escalarecer que, DIANTE DO CAOS INSTITUCIONAL, DA INTERVENÇÃO IDEOLÓGICA PROPINOCRATA, CORRUPTA QUE HÁ NOS 03 PODERES DA REPÚBLICA, o FCS Brasil, há tempos, defende FAXINA GERAL TOTAL.


Mas como fazer isso? De duas uma:

1) Intervenção Constitucional – conforme o Artigo 142, com prisão a todos os metidos na roubalheira e julgamento militar.

2) Revolução Civil – em face de não haver a Intervenção, que o povo (SOB DESOBEDIÊNCIA CIVIL) tome as ruas, invada a sedes do governo, vá nas casas de políticos e ministros e mostre quem é que manda.

PORÉNS

Contudo, há uns ‘poréns’.

Primeiro, que o alto comando das Forças Armadas, em epecial o General Comandante do Exército, Villas Boas, já disse várias vezes que jamais terá Intervenção. Villas, acredita que as instituições funcionam bem e que não há motivos e nem espaço para uma Intervenção no atual cenário estratégico e político atual.

Segundo, seja qual for a alternativa, é necessário que o povo descruze os braços, se desacomode e tome as ruas aos milhões. (Só o contingente de desempregados já faria uma revolução).

Resumindo: o Brasil está fodido por décadas à frente, as coisas estão piorando, haverão mais leis absurdas aprovadas pelos bandidos do Congresso e sancionadas pelo presidente ladrão até final de 2018, o quadrilhão seguirá roubando, e o povo seguirá (ASSISTINDO MIL E UMA OPERAÇÕES QUE DÃO EM NADA) cada dia mais desempregado, sem dinheiro, endividado, pobre, miserável.

ENTÃO, ou o povo se mexe ou definha e morre de velho sendo escravo de terroristas políticos.

Por: (Emerson Rodrigues, editor, para os blogs da mídia livre no Brasil e no Exterior)
Via: (folha centro sul)
Post: G. Gomes
Para: www.deljipa.blogspot.com.br

07 agosto, 2017

Leiam algumas expressões usadas no dia dia do brasileiro!

De onde vêm as expressões “uai”, “vixe”, “afe”, “tchê” e “eita”?


Uai
Há controvérsias quanto à origem desse típico dialeto caipira, muito falado em Minas Gerais e em Goiás. Para o filólogo Amadeu Amaral (1875-1929), essa expressão, que indica surpresa ou dúvida, teria surgido da mudança da palavra “olhai” (com o sentido de “preste atenção”). Outra teoria remonta à construção de estradas de ferro com a ajuda dos ingleses, quando os caipiras teriam aportuguesado a palavra “why”, questionando o “porquê” de todo aquele esquema.

Diacho
De acordo com o professor e escritor Deonísio da Silva, esse termo é um eufemismo para diabo. Como na cultura popular brasileira citar essa palavra invocaria o próprio capeta, com o tempo, as pessoas foram criando versões “alternativas”, para não correrem esse risco. Essa é a mesma explicação para a popularização de “demo”, em vez de “demônio”. Outro eufemismo com essa origem seria “coisa-ruim”.


© Fornecido por Abril Comunicações S.A. Expressões regionais
Vixe
Não há registros oficiais, mas são várias as referências de que o termo é uma forma reduzida da exclamação católica “Virgem Maria!”, dita em momentos de surpresa ou sustos. Uma forma ainda mais reduzida é o “ixe”, também muita usada em terras tupiniquins. Por aqui ainda temos o “”, uma espécie de “abreviação” de Nossa Senhora, e o “afe” ou “aff”, que abrevia a exclamação “Ave, Maria!

Tchê
São duas as teorias que explicam o nascimento dessa expressão tão usada no Rio Grande do Sul. A primeira é de que ela veio de “che” (algo como o nosso “ei”), termo comum entre os argentinos, uruguaios e paraguaios que vivem próximos à fronteira com o Brasil. Outra possibilidade é de que a expressão tenha vindo do idioma guarani, na qual pode significar algo como “eu”, “meu” ou “amigo”.

Eita
Registrada no dicionário Houaiss como uma interjeição que exprime satisfação ou espanto diante de alguma coisa, essa é uma dita “palavra expressiva”, sem origem definida e caracterizada por sons curtos e sem significado. Também grafada como “eta”, sua utilização é muito comum no Nordeste brasileiro.

Fontes:  Livros De Onde Vêm as Palavras: Origens e Curiosidades da Língua Portuguesa, de Deonísio Silva, e O Dialeto Caipira, de Amadeu Amaral; sites O Guia dos Curiosos, GUIA DO ESTUDANTE e SUPERINTERESSANTE

Post: G. Gomes
Via: Msn
Para: www.deljipa.blogspot.com.br
Capa: http://encurtador.com.br/ewyX5

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