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DELJIPA | Informações e Notícias | Ano XI

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31 outubro, 2024

Rondônia: Governo reforça proteção infantil com Cadastro estadual contra pedófilos.

 
O governo do estado de Rondônia publicou, nesta quarta-feira  dia 30 de Novembro de 2024, no Diário Oficial o Decreto n° 29.602, que regulamenta a Lei n° 4.194, de 29 de novembro de 2017, que dispõe sobre o Cadastro Estadual de Pedófilos. O Cadastro compreende o agente condenado definitivamente por qualquer crime contra dignidade sexual praticado contra criança e adolescente, previsto no Código Penal. O objetivo é garantir maior segurança e proteção, possibilitando à sociedade, o monitoramento e prevenção de novos delitos em face das crianças e adolescentes.

06 setembro, 2024

Censo mostra que Brasil tem 160 mil vivendo em asilos e 14 mil em orfanatos.

 
Em 2022, o Brasil tinha 160.784 pessoas vivendo em asilos ou instituição de longa permanência para idosos, segundo os dados do último Censo, divulgados nesta sexta-feira dia 6 de Setembro de 2024 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa 0,5% da população com mais de 60 anos no país (32,1 milhões).
 
A maior proporção de pessoas vivendo em asilos se encontra no Sudeste (57,5%), região que concentra 46,6% da população idosa nacional. O Sul responde por 24,8% das pessoas em asilos e tem 16,4% dos idosos do país.

29 maio, 2024

Justiça de Alagoas mantém Ação Penal por racismo praticado por negro contra homem branco.

 
O Tribunal de Justiça de Alagoas negou pedido do Instituto do Negro de Alagoas (Ineg) para trancar uma ação penal por “racismo reverso”, que teria sido cometido por um homem negro contra um italiano que mora no Brasil.
 
Em acórdão publicado na sexta-feira dia 24 de Maio de 2024, o relator do caso argumenta que “o crime em questão [injúria racial] pode ser cometido contra qualquer pessoa, independentemente da sua cor, raça ou etnia, caracterizando-se por ofender a dignidade de alguém”. Perfeito!

21 setembro, 2023

Entidades denunciam garimpeiros que teriam amarrado crianças yanomami

 
Uma representação da Hutukara Associação Yanomami ao Ministério Público Federal em Roraima (MPF-RR) denuncia que garimpeiros teriam amarrado pelo menos duas crianças e um adolescente yanomami em troncos de árvore, alegando que eles teriam roubado um celular.

04 setembro, 2023

Feminicídios no DF cresceram 45% neste ano em relação a 2022.

Faltando quatro meses para acabar o ano, o número de mulheres assassinadas em 2023 no Distrito Federal (DF) já supera em mais de 45% os feminicídios do ano passado inteiro. 

14 julho, 2023

Direitos Humanos: Advogados apontam violação de direitos de presos após 8 de Janeiro

 
Uma audiência pública no Senado debateu nesta quinta-feira dia 13 de Janeiro de 2023 a Prisão de supostos envolvidos na farsa da  invasão e no ataque às sedes dos Três Poderes nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Representantes dos presos, advogados afirmaram haver violações de direitos humanos das mais de 200 pessoas que continuam detidas no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia.

A presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, Gabriela Fernanda Ritter, relatou situações vividas por familiares dos detidos e afirmou que muitas pessoas que se encontram presas se manifestaram de forma ordeira e pacífica durante o acampamento montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília e não participaram dos atos e depredação.

No dia 8 de janeiro, eu lembro que, quando começaram a chegar as imagens lá de todo aquele cenário de guerra, foi muito assustador. Eu lembro que eu e nossa família nos ajoelhamos e ficamos desesperados porque nós sabemos que os nossos familiares, as pessoas que vieram para Brasília não tinham essa intenção, não vieram para esse absurdo que aconteceu”, disse.

Gabriela classificou como ilegais as prisões, disse ainda que as pessoas estão tendo o seu direito de defesa cerceado e que não está havendo a individualização das condutas imputadas aos presos. Diante do cenário descrito, familiares resolveram fundar no dia 28 de abril a associação “para dar voz às famílias e às vítimas".

Não estamos aqui para defender quem cometeu um crime, quem vandalizou, mas a gente quer que essas pessoas tenham direito de se defender”, afirmou. “É necessário fazer a distinção adequada de quem esteve lá para se manifestar pacificamente e de quem vandalizou, para não penalizar injustamente pessoas inocente”, completou.

A subdefensora pública-geral do Distrito Federal, Emmanuela Saboya, disse que a Defensoria Pública tem acompanhado diariamente a situação dos presos. Ela disse ter recebido relatos de que o acesso aos presídios estaria sendo dificultado. Emmanuela Saboya disse ainda ter ouvido reclamações sobre a falta de conforto das celas e sobre a alimentação fornecida aos presos.

A defensora disse que o órgão não atua nesses casos porque os crimes imputados a esses presos são federais e que cabe a Defensoria Pública da União acompanhar essas pessoas. Segundo Emmanuela, um relatório sobre a situação dos presos foi encaminhado ao órgão.

Existe uma superlotação, desde os primeiros dias, vimos que em cela para oito pessoas tinham 16, mas tem colchões para todos”, disse.

Representando a defesa dos processados pelos atos do dia 8 de janeiro, a advogada Carolina Siebra criticou as prisões e disse que houve violações dos direitos dessas pessoas, uma vez que, segundo ela, as audiências de custódia dos envolvidos na invasão de prédios públicos no dia 8 de janeiro e dos acampados na frente do QG do Exército ocorreram de maneira irregular.

Vimos juízes que foram delegados para fazer aquele ato e, no caso da minha assistida, o juiz lia um script e no final a gente fazia pedidos mais diversos, pessoas que tinham comorbidades pediam a saída da prisão, aí o Ministério Público também lia um script”, criticou a advogada, que classificou o episódio de “absurdo”.

No dia 18 de janeiro, a Justiça finalizou as audiências de custódia de 1.410 pessoas suspeitas de participar dos atos golpistas (Quem de fato são os golpistas?). Do total, os promotores e procuradores enviaram 1.408 pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), entre prisões preventivas, liberdade provisória com medidas cautelares e relaxamento de prisão.

A advogada criticou a inclusão de pessoas presas em frente ao QG do Exército com o argumento de que não há previsão legal para a Corte julgar essas pessoas. Ela afirmou ainda que muitas pessoas nem sabiam onde fica a sede do STF.

As pessoas do QG não chegaram nem perto do STF. E eles estão sendo julgados pelo STF. A falta de individualização faz com que isso aconteça, a gente coloque todo mundo dentro de uma panela e bata essa caldo e vai todo mundo nesse comboio”, disse.

Réus
Em junho, a maioria dos ministros do Supremo aceitou denúncia contra mais 45 acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Com o resultado parcial do julgamento, a Corte chega ao número de 1.290 réus desde o início das investigações.

Entre os investigados está Antônio Claudio Alves Ferreira, acusado de destruir o relógio de Dom João VI, trazido ao Brasil em 1808. O item estava no Palácio do Planalto e foi lançado ao chão durante a invasão ao prédio.

Também se tornaram réus Marcelo Fernandes Lima, investigado por furtar uma réplica da Constituição que estava no STF, e Wiliam da Silva, acusado de furtar a toga de um dos ministros. Todos foram identificados por câmeras de segurança.

Post: G. Gomes
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Informações:  Agência Senado

12 julho, 2023

UNFPA diz: Cerca de 40% das mulheres não têm direito de decidir sobre filhos.

 
Cerca de 40% das mulheres não têm o direito de decidir se querem ter filhos, constatou relatório divulgado nesta terça-feira dia 11 de Julho de 2023 pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, na sigla em inglês). A agência pede mais igualdade de gênero na força de trabalho para controlar o crescimento populacional e elevar a renda ao mesmo tempo.

Segundo o relatório 8 Bilhões de Vidas, Infinitas Possibilidades: Em defesa de direitos e escolhas, as políticas populacionais são muitas vezes ineficazes e podem minar os direitos das mulheres. De acordo com o documento, tanto as políticas para aumentar como para diminuir as taxas de natalidade não surtem os efeitos esperados.

No caso de países que oferecem incentivos financeiros e recompensas (para mulheres e parceiros) para estimular famílias maiores, as taxas de natalidade continuam abaixo de dois filhos por mulher. Do lado contrário, diversos países promovem esterilizações forçadas e contracepção coercitiva para conter o crescimento populacional, violando grosseiramente os direitos humanos.

Para a UNFPA, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), o planejamento familiar não deve ser usado como uma ferramenta para atingir metas de fecundidade. A capacitação de indivíduos, destacou o relatório, é mais eficaz, com as mulheres decidindo quando e quantos filhos gostariam de ter, sem a pressão de especialistas e de autoridades.

Recomendações
De acordo com o relatório, a garantia de direitos das mulheres, com acesso à saúde e com paridade no mercado de trabalho, é mais eficiente para alcançar a igualdade de gênero, de direitos e de oportunidades. Essa igualdade, explicou o documento, deve se manifestar na educação, na divisão de tarefas e na renda.

Entre as recomendações do relatório, estão a instituição de políticas como programas de licença parental, créditos fiscais para crianças, promoção da igualdade de gênero no local de trabalho e acesso universal à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos. Segundo a UNFPA, essa estratégia garante dividendos econômicos e cria sociedades resilientes, capazes de prosperar mesmo que as populações mudem.

Ao apresentar o relatório, o Secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, defendeu o cuidado com o meio ambiente para garantir o futuro de uma população que envelhece e vive mais. Segundo projeções das Nações Unidas, o planeta terá quase 10,5 bilhões de pessoas até 2080, com um número cada vez maior de pessoas com mais de 100 anos.

Brasil
O relatório também apresentou dados sobre o Brasil. Segundo o documento, a taxa média de fecundidade do país caiu para 1,6 filho por mulher. No menor nível da história, a taxa está bem abaixo do nível de 2,1 filhos por mulher, necessário para impedir a queda da população no longo prazo.

Segundo a UNPFA, o Brasil segue a tendência mundial de países com queda na população no longo prazo. O relatório mostrou que 66% dos países têm taxa de fecundidade inferior a 2,1.

O volume cada vez menor de nascimentos e o avanço da medicina refletem-se no envelhecimento da população brasileira. Conforme o relatório, a expectativa de vida no Brasil atingiu 73 anos para os homens e 79 anos para mulheres em 2023, abaixo da média global de 72,8 anos.

A UNPFA recomenda planejamento para que o Brasil e os demais países que atravessam esse fenômeno ajustem os sistemas de saúde e de aposentadoria para promoverem o envelhecimento ativo e saudável, aumentar a proteção social e reduzir as desigualdades.

 Post: G. Gomes
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Informações: ONU

02 junho, 2023

Canal Disque 100 tem 47 mil denúncias de violência contra pessoas idosas.

 
Nos primeiros cinco meses de 2023, o Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), recebeu mais de 47 mil denúncias de violência cometida contra pessoas idosas, que apontam para cerca de 282 mil violações de direitos como violência física, psicológica, negligência e exploração financeira ou material. Cada denúncia pode ter mais de um tipo de violação de direitos.

O número de violações de direitos humanos é 87% maior em relação ao mesmo período de 2022. De janeiro a maio de 2022, mais de 150 mil violações foram anotadas, a partir de mais de 30 mil denúncias. Os números são da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. 

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 a parcela da população brasileira com 60 anos ou mais de idade era de 14,7% do total. Em números absolutos, são aproximadamente 31,2 milhões de pessoas.   

Campanha Junho Violeta 
Para enfrentar a violência sofrida por pessoas idosas e conscientizar a população sobre a importância do tema, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lançou nesta quinta-feira (1º), em Brasília,  a campanha Junho Violeta.  As peças publicitárias da iniciativa estão disponíveis no formato digital e podem ser baixadas gratuitamente. Elas podem ser vistas também nas redes sociais do ministério  

 A campanha, que durará todo o mês de junho, marca do Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa - 15 de junho. Desde 2011, a data é reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

Por isso, o dia D da campanha Junho Violeta, no Brasil, será 15 de junho, com a aposta de que todo cidadão pode mudar essa realidade. O secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do MDHC, Alexandre da Silva, comenta a mobilização de junho. “Diversas ações são realizadas para conscientizar, sensibilizar e minimizar esse grande mal que pode afetar mais de 32 milhões de pessoas idosas [no Brasil]. A meta é tentar promover um grande debate, conhecer as experiências que têm dado certo e rever aquelas que têm sido pouco efetivas para evitar esse grande mal, que vem afetando pessoas idosas, desde uma micro agressão até agressões físicas, psicológicas e patrimoniais”, explica. 

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, considera que a proteção, a defesa e a promoção dos direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos devem ser política de estado.

“O nosso grande desafio é construir uma política nacional da pessoa idosa e, para isso, temos questões que dependem de um esforço nacional fazendo com que a proteção das pessoas idosas se torne uma política de estado no Brasil,” argumenta. 

Violências 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define as situações de violência contra pessoas mais velhas como ações que prejudicam a integridade física e emocional delas, impedindo ou anulando seu papel social.  

Desde 2003, o Estatuto da Pessoa Idosa, no artigo 4º, diz que “nenhuma pessoa idosa será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei”. 

As violências mais registradas do Disque 100 são do tipo:  
Negligência: quando os responsáveis pela pessoa idosa deixam de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos, alimentação, água, proteção contra frio ou calor. 

Abandono: quando há ausência ou omissão dos familiares ou responsáveis governamentais ou institucionais, sem prestação de socorro a pessoa idosa que precisa de proteção. 

Física: quando é empregada força para maltratar e ferir, provocando dor, incapacidade e até morte. E no caso de violência sexual, os atos como excitação, relação sexual ou práticas eróticas ocorrem por aliciamento, violência física ou ameaças. 

Psicológica: quando prejudicam a autoestima ou o bem-estar da pessoa idosa, com ofensas, xingamentos, torturas, sustos, constrangimento, destruição de propriedade, cerceamento do direito de ir e vir ou do acesso a amigos e familiares. 

Financeira ou material: exploração imprópria ou ilegal ou o uso não consentido dos recursos financeiros e patrimoniais da pessoa idosa. Há casos, ainda, da pessoa idosa ser impedida de gerir os próprios recursos financeiros, mesmo em condições de fazê-lo. Danos e desleixo com bens materiais delas
 
Ambiente domiciliar
O titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, aponta que a maioria das violações se dá no ambiente domiciliar. “Infelizmente, boa parte dessas violações ocorre dentro de casa, seja na casa da própria pessoa ou na casa de familiares dela. Com a pandemia, esse cenário ficou ainda pior porque as pessoas passaram a ficar mais tempo juntas e muitas delas sofrendo as consequências psicológicas, emocionais, sociais e econômicas da pandemia. Isso tudo convergiu para um aumento dos casos de violência nos ambientes domiciliares”, diz. 

Canais de denúncias  
Caso uma pessoa idosa seja vítima de violência, ela própria ou quem tiver conhecimento das violações, pode telefonar para o Disque 100. O usuário não precisa se identificar. O serviço de atendimento - coordenado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humano - é gratuito, sigiloso e opera 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive nos fins de semana e feriados. 

O MDHC ainda tem canais de denúncias no site da Ouvidoria, aplicativo para smartphones Direitos Humanos, aplicativo Telegram (basta digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp no número (61) 99611-0100.

O canal também possui atendimento em Língua Brasileira de Sinais (Libras). As denúncias são anônimas e, após registro, são encaminhadas aos órgãos competentes para apuração. 

Os cidadãos podem buscar ajuda, orientação e denunciar em outros locais, a exemplo das unidades básicas de saúde (UBS) e delegacias de polícia. Para situações de risco iminente de violência, ligue para o telefone 190 da Polícia Militar do seu estado.

Post: G. Gomes
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Informações:  MDHC

18 maio, 2023

Ministério lança programa para enfrentar violência sexual no Marajó. Damares Alves já havia denunciado antes.

 
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou, nesta quinta-feira dia 18 de Maio de 2023, o Programa Cidadania Marajó, com o objetivo de garantir direitos da população e auxiliar o combate à exploração e ao abuso sexual de crianças e adolescentes no Arquipélago de Marajó, no Pará.

Segundo a pasta, a região apresenta um “cenário de violências sexuais contra crianças e adolescentes especialmente crítico”, motivo pelo qual pretende promover “ações itinerantes periódicas da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) para receber denúncias de violações de direitos humanos”.

As ações contarão com a cooperação do governo estadual; do Ministério Público Federal (MPF); e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na avaliação do ministério, o programa representa “um novo marco da execução de políticas públicas do governo federal no Arquipélago do Marajó”. Com a instituição do novo programa, o Abrace o Marajó – programa instituído pelo governo anterior, sem participação da sociedade civil e com convidados sem direito a voto – será revogado por meio de um decreto da Presidência da República, a ser editado nos próximos dias.

Participação social
De acordo com o ministério, o Programa Cidadania Marajó tem como prioridade “a participação social e o diálogo frequente com a sociedade civil, as comunidades locais e outros entes do poder público”, com ênfase no enfrentamento de violações sistemáticas de direitos humanos ocorridas historicamente na região.

Em nota divulgada pelo MDHC, a secretária-executiva, Rita Oliveira, diz que a criação do programa foi proposta a partir de uma escuta ampliada com a sociedade civil, movimentos sociais, representantes de comunidades ribeirinhas e quilombolas.

Enviamos uma equipe intersetorial do ministério para realizar um levantamento das várias complexidades da região, pois sabemos que o arquipélago de Marajó concentra municípios com elevada vulnerabilidade social devido à falta de acesso a serviços básicos, como saneamento, equipamentos de saúde, abastecimento de água”, destaca.

Entre os serviços públicos a serem oferecidos estão os conselhos tutelares, os centros de Referência de Assistência Social e os conselhos de garantia dos direitos da criança e do adolescente.
Também fazem parte da estratégia do governo federal uma série de articulações interministeriais para assegurar melhorias no acesso à internet; ampliar a distribuição de equipamentos para atenção à população ribeirinha; instalação de bases fluviais que possam abranger, além de serviços de fiscalização e policiamento, a execução de políticas sociais de promoção dos direitos humanos”, informa a nota do ministério.

O governo federal pretende, também, desenvolver ações de monitoramento de fronteira para combater organizações criminosas e tráfico de pessoas.

Post: G. Gomes
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Informações:  MCH
Via: ebc

02 maio, 2023

Preconceito atinge 3 em cada 4 pessoas com deficiência ao se deslocar.

 
Pesquisa mostrou que 77% das pessoas com deficiência (PCDs) já passaram por pelo menos uma situação de preconceito durante seus deslocamentos pela cidade. Oitenta e seis por cento dos entrevistados também afirmaram ter algum medo relacionado à segurança, como ser furtado ou assaltado, ser agredido fisicamente ou sofrer um acidente de trânsito ao se deslocarem.

O estudo realizado pelo Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber, foi divulgado nesta terça-feira dia 2 d Maio de 2023.

A pesquisa traça ainda um panorama sobre o perfil de deslocamento dessa população. Dos entrevistados que utilizam transporte público, 45% afirmaram ter algum tipo de restrição na região onde moram. Setenta e nove por cento dos entrevistados disseram que já chegaram atrasados ou até mesmo perderam algum compromisso por conta da falta de acessibilidade nos trajetos que fazem. O número representa cerca de 13 milhões de pessoas.

Ir a pé ou se deslocar com cadeira de rodas (50%) e carro particular (47%) são as formas de deslocamento mais populares entre a população PCD. Quarenta e três por cento também declararam utilizar transporte por aplicativo, 34% utilizam ônibus ou van municipal e 14% metrô.

Dentre as pessoas com deficiência visual, as opções mais populares de deslocamento são os aplicativos de mobilidade e caminhar, com 54% dos entrevistados. De acordo com os entrevistados, 67% se deslocam por razões relacionadas a atendimentos de saúde para a própria pessoa, 36% para visitas a familiares e amigos e 34% para tratar de assuntos pessoais.

Para Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, o estudo revela inúmeros desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência em seus deslocamentos pelas cidades, onde a maioria dos entrevistados concorda que faltam opções de transporte seguro e confortável, evidenciando a carência de acessibilidade e a discriminação enfrentadas por essa população em seus trajetos.

"A escassez de informação é apontada pelos entrevistados como uma das principais causas para o preconceito, que acarreta uma série de restrições em seus deslocamentos pelas cidades. Para combater o preconceito e promover uma sociedade mais inclusiva, é necessário educar a população para a inclusão de pessoas com deficiência. Empresas e governos precisam trabalhar juntos para implementar soluções efetivas e sustentáveis que garantam o direito de ir e vir, assegurando às pessoas com deficiência mais oportunidades de mobilidade pelas cidades", afirmou Meirelles, em nota.

Metodologia
A pesquisa presencial foi realizada com 800 pessoas com mais de 18 anos, com deficiência visual, auditiva, motora, intelectual ou múltipla, moradoras de 11 regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e Brasília), entre os dias 28 de fevereiro e 17 de março de 2023. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Post: G. Gomes
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Informações: Instituto Locomotiva

06 abril, 2023

Outra pesquisa equivocada: Política de drogas causa extermínio de jovens negros, diz pesquisadora.

 
Mulheres presas acusadas de tráfico de drogas são na maioria negras e com poucas oportunidades de estudar, diz a pesquisadora Dina Alves que analisa as condições de mulheres encarceradas.
 
“A política de drogas é instrumento de extermínio da juventude negra. Porque são jovens e são negras. São mulheres que nem sequer tiveram a oportunidade de acessar a universidade”, enfatiza.
Para a pesquisadora, a forma como está estabelecido o combate aos mercados ilícitos de drogas é uma maneira de perseguir populações sem oportunidades. “Se as mulheres negras que estão encarceradas compõem o mesmo perfil de mulheres negras fora do sistema prisional que estão desempregadas, que são mães com mais de um, dois ou três filhos, que exercem função muitas vezes de subemprego – de empregada doméstica, de babá, de faxineira ou de vendedoras ambulantes – elas já estão em um lugar de vulnerabilidade”, aponta.

Perseguição a negras e periféricas
Essas mulheres são atingidas ainda, segundo Dina, pela forma como as ações que têm como pretexto o enfrentamento ao tráfico de drogas são direcionadas a determinadas comunidades.

“As mulheres que são acusadas de tráfico com penas muito severas sobre os seus corpos, não exerciam nenhuma função de gerência no microtráfico de drogas. Muitas estavam no varejo ou exerciam um lugar de aproximação ao que se chama de tráfico. Porque elas já moram em comunidades criminalizadas como lugar de produção do tráfico”, acrescenta.

Como marco nesse processo, a pesquisadora destaca a promulgação da lei de drogas de 2006, que estabeleceu penas mais duras às pessoas acusadas de tráfico. Essa mudança, na visão de Dina, faz parte de um recrudescimento da repressão a nível global que aconteceu a partir da década de 1990.

“Desde que a lei foi promulgada, a gente vê um alarmante crescimento de mulheres encarceradas sob a justificativa que são perigosas traficantes de drogas”, diz. “De 2000 a 2016, se a gente for fazer esse recorte, foi um crescimento de 525% - encarceramento de mulheres”, acrescenta.

O fato dessas prisões atingirem, na grande maioria, pessoas negras, é, na avaliação da pesquisadora, um reflexo do racismo que descende do regime escravocrata brasileiro, que vigorou legalmente até 1888. “Se existe uma perseguição histórica contra negros e indígenas no Brasil, a gente tem que enxergar e compreender o sistema de justiça criminal como um dos braços mais expressivos do Estado de extermínio dessa população”.
Sem condenação e sem estudo

Dados do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Sisdepen) apontam que, em junho de 2022, estavam nas prisões brasileiras 45,5 mil mulheres. Dessas, pelo menos 29%, cerca de 13,2 mil, não tinham condenação.

As informações relativas ao perfil racial e a escolaridade só abrangem 33,3 mil das encarceradas. Nessa amostragem, o número de analfabetas, que totalizam 675, supera daquelas que tem curso superior (661). Há ainda 1,5 mil que são alfabetizadas, mas não frequentaram o ensino regular e 13,8 mil que não concluíram o ensino fundamental.

Dina alerta que é preciso ter cuidado ao fazer análises a partir das informações fornecidos pelo Poder Público, que tem sido, segundo ela, um dos principais violadores de direitos dessas populações. “A gente não pode confiar nos dados que o Estado produz sobre as suas próprias violações”, afirma.

Por isso, em seus trabalhos, ela tem optado por ouvir diretamente as pessoas afetadas. “Existem outros dados que devem também ser considerados que são as narrativas que se produzem dentro do sistema prisional, a narrativa das mulheres”, ressalta. Essas escutas embasaram o espetáculo de Dança Rés, montado pela Corpórea Companhia de Corpos em 2017.

Indulto e desencarceramento
A socióloga e cofundadora da Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas, Nathália Oliveira, defende que seja feita uma inflexão na forma como o Estado brasileiro lida com a questão das drogas.

“A gente pode ter neste ano um bom indulto de mulheres. Muitas dessas mulheres são presas por baixas quantidades, são vítimas do tráfico de drogas, não necessariamente apenas agentes de violência, como é colocado pela mídia”, diz ao defender que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promova uma anistia a mulheres presas por acusações de tráfico a partir do indulto presidencial. É costume que na época de Natal o presidente conceda perdão a grupos de pessoas condenadas.

Esse gesto poderia, na opinião de Nathália, ser um indicativo de mudança na atual política de drogas. “Precisamos desenvolver uma relação pacífica com a indústria que envolve a produção, circulação e consumo de substâncias em geral. Uma relação racional do ponto de vista da nossa sociedade. Isso é fundamental. Não faz sentido a gente ficar investindo o nosso orçamento público em uma agenda de morte em vez de investir em uma agenda de garantia de direitos”, ressalta.

A secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Martha Machado, diz que o Ministério da Justiça não deve atuar pela mudança na atual legislação sobre o tema. “Essas decisões devem ser resolvidas ou pelo STF [Supremo Tribunal Federal] ou pelo legislativo”, diz. O ministério promoveu em março um seminário sobre os impactos da política de drogas na população feminina e lançou um edital, com inscrições até 21 de abril, para apoiar grupos que trabalham com essas pessoas.

Segundo Marta, a secretaria tem feito ações para reduzir o número de mulheres presas acusadas de tráfico. “A gente já tem uma lei que não penaliza o usuário. A gente entende que tem muito o que fazer para evitar os vieses de aplicação dessa lei. Trabalhar junto às audiências de custódia. Existe uma experiência exitosa no CNJ [Conselho Nacional de Justiça] de fomentar as audiências de custódia, de melhorar a qualidade, de trabalhar na porta de entrada do sistema de justiça criminal, auxiliando o juiz”, diz.

As audiências de custódia são o momento em que as pessoas presas em flagrante são ouvidas por um juiz para averiguar a legalidade ou necessidade daquela pessoa ser mantida privada de liberdade. Nessa ocasião, o magistrado pode optar por liberar o acusado ou determinar medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, em substituição à prisão.

“Então, a gente tem como modelo de ter uma rede psicossocial de profissionais – psicólogos, assistentes sociais, pessoas ligadas ao sistema de saúde que, por exemplo, atendem essa pessoa antes do encaminhamento ao juiz e conseguem fazer um laudo que ajude o juiz. O laudo pode mostrar mais claramente se a pessoa é usuária ou traficante. Nessa separação a gente acha que isso é muito importante”, acrescenta a secretaria.

Dina Alves defende a adoção de uma agenda ampla de desencarceramento e de reconhecimento dos erros cometidos pela política instituída até aqui. “Um dos primeiros passos é reconhecer essa memória escravocrata, que é póstuma na memória e na existência das instituições. Reconhecer a formação política, com perspectiva racial para a sociedade. Mas, principalmente, eu acho que o cárcere precisa ser aberto na sociedade. A gente precisa falar sobre a desmilitarização da polícia como agenda urgente. E também políticas de desencarceramento. Que as políticas de desencarceramento sejam efetivas”.

A verdade dos fatos que as pesquisas feitas por esquerdistas não mostram
A verdade dos fatos se dá em razão  da falta de boa educação, estimulo à violência contra alunos e professores, falta de vagas de trabalho que são solapadas por Bolsas do governo, onde os mesmo jovens pesquisados são induzidos a pegar tudo de graça às custas do contribuinte em vez de trabalhar e se qualificar profissionalmente.
 
O governo finge que ajuda ao conceder Bolsas para a classe pobre, só finge, porque na verdade o governo aprisiona as pessoas,  não oferece trabalho porque aniquila Empresas que poderiam acolher essas pessoas, mas falem em consequência de enormes cargas tributárias, mas vem esses pesquisadores de meia tigela com falácias desses tipos acima descritos. Completa falta de visão da realidade.

Os fatos narrados na pesquisas, são na verdade o resultados das políticas equivocadas por parte dos governos de esquerda no mundo inteiro, em especial no Brasil, onde querem alojar pessoas no setor público e privado através de Cotas, criando com isso uma geração de pessoas incompetentes e um pais atrasado cultural e tecnologicamente.

 A pesquisadora precisa entender o seguinte: Se o Poder público não abraça e nem protege o cidadão, os criminosos o fazem pelo Estado. Oferecer Bolsa Familia nunca tirou ninguém da miséria, apenas adia sua morte por fome e inanição. O que salva as pessoas é trabalho, renda própria, educação, saúde pública boa, qualificação profissional, baixa carga tributária para todos.O resto é conversa furada de mente esquerdista sem noção.

Post: G. Gomes
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Informações:  ebc

04 abril, 2023

Ligue 180 vai ter canal de atendimento no WhatsApp.

 
A partir desta terça-feira dia 4 de Abril de 2023, o Ligue 180, serviço telefônico que orienta e encaminha denúncias de violência contra as mulheres, passa a atender por um canal no WhatsApp.

O atendimento será feito pela atendente virtual, chamada Pagu. Inicialmente, serão ofertadas várias opções de ajuda, mas a qualquer momento uma atendente da central pode ser acionada. A equipe da central é composta somente por mulheres desde Março.

De acordo com o Ministério das Mulheres, o atendimento sobre violência contra mulheres era feito pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio do Disque 100. Agora, com a separação dos serviços, o ministério poderá coletar dados acerca de violência contra a mulher por meio do WhatsApp, a serem usados na formulação de políticas públicas.

Para o lançamento do serviço, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, irá visitar nesta terça-feira a Central de Atendimento, ao lado da primeira-dama Janja Lula da Silva e o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

Serviço 
O Ligue 180 funciona, por telefone e WhatsApp, 24 horas, todos os dias da semana, de qualquer lugar do país.

Para adicionar o Ligue 180 no WhatsApp, basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180 ou pelo link.

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Informações: Ministério de Mulheres 

20 março, 2023

E no Rio de Janeiro, a "Fila da Fome" todos os dias.

 

A cena se repete todos os dias, de segunda a sexta-feira. Por volta das 11 horas, há um alvoroço num trecho da rua do Senado, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Dezenas de pessoas, sentadas ou deitadas na calçada, protegidas por árvores e um abrigo de ônibus, correm para formar uma fila quando veem voluntários saírem do número 50.

A confusão é inevitável. Aqueles que chegaram mais tarde tentam se posicionar à frente de quem estava ali desde cedo e se organizar, mesmo que de forma precária. Enquanto isso, os voluntários do número 50 anotam os nomes dos que correram para a fila.

Apenas 100 dos muitos sem teto que vivem em situação de rua serão selecionados naquele dia e contemplados com um almoço, oferecido gratuitamente pela organização não governamental Fraternidade sem Fronteiras. A ONG funciona ali, no número 50, há quase dois anos.

Para alguns deles, aquela será a única refeição do dia, se tiverem sorte. Marcelo, de 41 anos, era um dos primeiros na "fila da fome" na manhã da primeira quinta-feira dia 2 de Março de 2023. Desempregado desde que deixou a cadeia em 2019, em liberdade condicional, ele depende da boa vontade de outras pessoas para comer.

À noite, consegue jantar em um abrigo da prefeitura, mas, durante o dia, tem que batalhar por sua refeição. “Briguei com meus irmãos e tive que sair de casa. Estou na rua há um ano e seis meses. É uma situação complicada, porque nós não temos dinheiro. Então tem que correr onde tem comida”, disse Marcelo à fonte.

 

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Informações: ebc

19 março, 2023

Governo Tarcísio: Fábricas de Cultura de São Paulo teve programação no Dia da Síndrome de Down!

 
As fábricas de Cultura de São Paulo têm programação especial para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down – 21 de março. Entre as atividades, há uma exposição itinerante, rodas de conversa e contação de histórias.

Com dez telas trabalhadas com pintura e outras técnicas, a exposição Arte para Todos traz obras feitas por jovens com síndrome de Down. A mostra pode ser vista até a próxima quarta-feira dia 22 de Março de 2023 na  na Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes, no extremo leste da capital paulista.

A partir de quinta-feira (23/03/2023) até o dia 29 de Março, os trabalhos estarão na Fábrica de Cultura Vila Curuçá. A Fábrica de Cultura Itaim Paulista recebe a exposição entre os dias 30 de março e 5 de abril. Ambos equipamentos também ficam na zona leste da capital paulista.

Na terça-feira (21/03/2023), às 10 horas, a Fábrica de Cultura Sapopemba, zona leste paulistana, fará uma transmissão ao vivo com as mães de aprendizes com síndrome de Down para compartilhar experiências. A conversa vai passar pelas alegrias e desafios de criar uma criança com a síndrome, com o objetivo de trazer informações e reduzir o preconceito que envolve o tema.


 Também na terça, a Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes promoverá uma roda de conversa sobre o assunto às 15 horas. Na Fábrica de Cultura Vila Curuçá acontece uma atividade semelhante às 15h30, com a participação de Juliana Urquisa, mãe de uma garota com síndrome de Down.

O livro  “Quem sou eu?”, da jornalista e roteirista, Mariana Reade, inspira contações de histórias em três Fábricas de Cultura – às 10 horas na unidade Parque Belém (zona leste paulsitana); às 11 horas, no  Itaim Paulista; às 15 horas, em Santos (Baixada Santista). A obra, voltada para o público infantil, apresenta a forma de ver o mundo de uma criança que tem a síndrome. Tudo na terça-feira.

Fábrica de Cultura de Santos recebe às 15 horas, do mesmo dia, a Associação Projeto Tam Tam, que fará uma apresentação musical.

A programação foi organizada pelas secretarias estaduais de Cultura e Economia Criativa e dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

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Informações: Governo Tarcísio de Freitas - São Paulo 

17 janeiro, 2023

Golpe contra a vida e a familia: Governo brasileiro anuncia saída do consenso internacional de Genebra.

 
O governo brasileiro informou hoje dia 17 de Janeiro de 2023 que o país vai se desligar da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família.

A adesão à declaração foi feita durante o governo Jair Bolsonaro. Em 2020, o Brasil e mais 30 países assinaram o acordo, que representa uma posição das nações contra o aborto e pelo reconhecimento da família como base da sociedade.

Em nota, os ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Cidadania afirmaram que o governo considera que o documento possui “entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família”. 

Além disso, segundo o governo federal, a mudança de posição tem objetivo de cumprir a legislação brasileira e compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. 

Também foi anunciada a entrada no Compromisso de Santiago e na Declaração do Panamá.

O governo entende que o Compromisso de Santiago e a Declaração do Panamá estão plenamente alinhados com a legislação brasileira pertinente, em particular no que respeita à promoção da igualdade e da equidade de gênero em diferentes esferas, à participação política das mulheres, ao combate a todas as formas de violência e discriminação, bem como aos direitos sexuais e reprodutivos”, diz a nota. 

A adesão foi informada por meio de comunicado conjunto dos ministérios envolvidos.

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Informações: Governo Lula 
Via: ebc

15 dezembro, 2022

Projeto Qualifica Mulher teve investimento de R$ 69,5 milhões garante capacitação profissional para mais de 301,5 mil mulheres.

 

Capacitação profissional, projeção econômica e o acesso ao crédito estão entre os resultados do projeto Qualifica Mulher, que completou dois anos no sábado dia 10 de Dezembro de 2022. A iniciativa é da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), e recebeu investimento de R$ 69,5 milhões, com mais de 301,5 mil mulheres beneficiadas. Além dos cursos, o Qualifica também abrange o caminho à empregabilidade e o incentivo ao microcrédito para empreendedoras.

Acesse a Portaria nº 3.175, de 10 de dezembro de 2020

O Qualifica estimula ações que promovam a projeção econômica do público feminino, além de fomentar a qualificação profissional, o empreendedorismo e a geração de emprego e renda. Os eixos de atuação são o “Qualifica Capacita - qualificação e capacitação profissional”, o “Qualifica Empreende - capacitação para o empreendedorismo” e o “Qualifica Concretiza - caminho à empregabilidade e incentivo ao microcrédito para empreendedoras”. 

O projeto é destinado, prioritariamente, a mulheres em situação de vulnerabilidade social, que estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental e/ou médio ou que não tenham escolaridade. Os cursos abrangem temas elaborados de acordo com os arranjos produtivos locais de cada estado e município, como, por exemplo, educação financeira, marketing digital, artesanato, moda, costura e beleza, além de dicas para formalizar o próprio negócio por meio do Microempreendedor Individual (MEI).

Faça a inscrição nos cursos

Acesse a página do projeto

Projeção econômica

As ações do projeto Qualifica Mulher contemplam as dimensões para a projeção econômica do público feminino. Os quesitos contemplam a parte física – que representa o controle do corpo e as decisões sobre saúde e integridade física livre de violência; o fator econômico – voltado à capacidade de adquirir e controlar os recursos econômicos; e a parte decisória – que engloba a participação em decisões que afetam a vida coletiva e individual. 
 

Parceria
Os parceiros do Qualifica Mulher podem ser da Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal, além das entidades privadas com ou sem fins lucrativos. A parceria pode ser realizada por meio de convênios, acordos de cooperação técnica (ACTs), termos de fomento, acordos de cooperação com organização da sociedade civil, acordos de cooperação com entidade privada com fins lucrativos ou termos de execução descentralizada (TEDs).

Entre os órgãos parceiros estão o Ministério da Cidadania (MCid), a Associação Aliança Empreendedora, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o  Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), o Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), além das instituições financeiras que oferecem oportunidades de créditos exclusivas, como o Banco da Amazônia S.A (Basa), o Banco do Nordeste do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Sicoob Divicred de Divinópolis/MG e a Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio).

Mulheres do Instituto Proeza, no DF, apoiadas pelo Qualifica Mulher, trabalharam durante três anos até a finalização da fachada em crochê - Foto: Hilton Silva - Ascom MMFDH
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

06 dezembro, 2022

Bolsa Atleta abre inscrições para selecionar beneficiários da categoria Pódio

 
O Ministério da Cidadania abriu uma chamada pública para seleção de beneficiários do Programa Bolsa Atleta, na categoria Atleta Pódio. A inscrição deverá ser feita por meio do sistema Bolsa Atleta, que está disponível até o dia 27 de janeiro de 2023, neste link. [https://bolsaatleta.cidadania.gov.br/]

Para participar da seleção, o atleta deverá comprovar algumas exigências, como estar em plena atividade esportiva; estar vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto; ter sido indicado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); estar ranqueado junto à entidade internacional relativa à sua modalidade, entre os 20 primeiros colocados do mundo em sua prova específica, e apresentar declaração acerca do recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas. O edital pode ser ACESSADO AQUI

A categoria Pódio é a mais alta do Bolsa Atleta e patrocina atletas com chances de conquistar medalhas e de disputar finais em Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O programa já beneficiou 578 atletas, com 1.781 bolsas, num investimento de aproximadamente R$ 240 milhões. 

Criado em 2005, o Bolsa Atleta é um dos maiores programas de patrocínio individual de atletas no mundo. O público beneficiário é de atletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas. O programa permite que o candidato tenha outros patrocínios, o que propicia que atletas consagrados possam ter a bolsa e, assim, contar com mais uma fonte de recurso para suas atividades. 
 Os repasses mensais da Bolsa Atleta variam entre R$ 370 e R$ 3.100, de acordo com as categorias (Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/ Paralímpica). Na Bolsa Pódio, voltada a atletas posicionados entre os 20 melhores do ranking mundial de suas modalidades e com maior potencial de destaque em competições internacionais, os valores vão de R$ 5 mil a R$ 15 mil. 

O edital de 2022 do Bolsa Atleta tem 6.773 contemplados (incluindo todas as categorias), a partir de um investimento anual de R$ 129,5 milhões. Desse total, são 4.970 atletas olímpicos e 1.803 paralímpicos.

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Cidadania 

05 dezembro, 2022

Governo Federal lança guia para levar moradia à população em situação de rua.

 
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apresentou um guia com metodologia de atendimento à população em situação de rua com acesso imediato à moradia segura. O Guia Brasileiro de Moradia Primeiro (Housing First) norteia a estruturação de projetos de moradia, além de trazer o conceito básico de população em situação de rua, estratégias de cuidado com este público, entre outras ações.

O Moradia Primeiro é uma adaptação à realidade brasileira do modelo reconhecido internacionalmente como Housing First. A proposta inovadora traz resultados comprovados na qual a primeira ação feita é a de proporcionar a superação da situação de rua a partir do acesso imediato da pessoa ou da família a uma moradia.

A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG/MMFDH), é uma parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), por meio do Instituto Nacional de Direitos Humanos da População de Rua (INRua).

Durante o evento de lançamento do Guia, realizado na sede do MMFDH, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (05/12), foi apresentado o exemplo do primeiro projeto do Housing First no Brasil, realizado em Curitiba. O projeto piloto iniciou no final de 2018 pelo INRua, em parceria com a Igreja Católica, que financia a ação, e com apoio de organizações da sociedade civil.

O investimento para manutenção de cada unidade é de R$ 800 mensais, para o pagamento dos aluguéis e manutenção básica das moradias, além de um pequeno fundo de reserva que se torna possível de acordo com o contrato de aluguel estipulado. Todo o trabalho realizado pela equipe de atendimento do projeto piloto em Curitiba é feito de forma voluntária e não conta com financiamento do poder público.

Agora, o projeto já está sendo expandido para a Bahia, Santa Catarina e Distrito Federal. “Para nós, o lançamento desse guia, desse programa, além de ser histórico, é o começo. Daqui para frente, queremos sair do projeto piloto e implementar como programa e, no futuro, que vire um projeto de lei com orçamento para a população em situação de rua”, disse o presidente do INRua, Leonildo Monteiro.

Em março de 2020, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou uma pesquisa que estimou a existência de quase 22 mil pessoas em situação de rua no Brasil. De acordo com esses dados, a população em situação de rua cresceu 140% desde 2012. A maioria (81,5%) está em municípios com mais de 100 mil habitantes, principalmente das regiões Sudeste (56,2%), Nordeste (17,2%) e Sul (15,1%). Já o presidente do INRua, Leonildo Monteiro, disse que são mais de 230 mil pessoas no Cadastro Único vivendo em situação de rua atualmente.

O secretário nacional substituto de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Eduardo Melo, ressaltou que não adianta dar apenas assistencialismo para a população de rua e que Housing First inverte a lógica das políticas públicas feitas até agora. “Temos que ter essa vivência e esse comportamento de criar políticas públicas que vão erradicar essa população que vive na rua dando o que é mais óbvio do mundo: a moradia”, destacou.
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Informações: Governo do Brasil
Via: ebc 

23 outubro, 2022

Pessoas com deficiência visual ganham álbum da Copa do Mundo em braille.

 
A menos de um mês do início da Copa do Mundo de Futebol do Catar – que será realizada no período de 20 de novembro a 18 de Dezembro – o Instituto Benjamin Constant (IBC), vinculado ao Ministério da Educação, confeccionou e está distribuindo gratuitamente um álbum de figurinhas dos jogadores, adaptado em braille, para atender pessoas com deficiência visual.

O diretor da Divisão de Educação do IBC, Luigi Amorim, em entrevista para a AB, disse que a decisão de fazer um álbum em braille remonta à Copa de 2018, quando um aluno chamou sua atenção para essa questão.

Amorim terminava uma aula de matemática para uma turma do 4ª ano e começou a falar sobre o conteúdo que daria na aula seguinte em que abordaria figuras geométricas. Ele pediu aos alunos que passassem a mão sobre a superfície da mesa para saberem que se tratava de um retângulo.

Soube que um dos alunos gostava de futebol, torcia pela seleção brasileira e que, utilizando a reglete (instrumento criado para a escrita braille) com um artefato chamado punção, ele conseguia fazer retângulos para colar figurinhas da seleção. A reglete é um dos primeiros instrumentos criados por Louis Braille para a escrita braille, para que cegos possam ler e escrever, furando o papel.

No IBC, Amorim fez parte de um setor de adaptação de material didático e tinha expertise de fazer figuras para a escrita braille. Naquela semana, ele tinha acabado de completar o álbum da Copa com o filho e resolveu elaborar um com retângulos para colagem das figurinhas e entregá-lo ao aluno na aula seguinte. Amorim distribuiu também para outros alunos do IBC e conseguiu mandar para fora do país alguns exemplares, mas o trabalho não teve a divulgação de agora.

Lançamento
No último dia 23 de setembro, na semana em que o IBC comemorou 168 anos de existência, o novo álbum da Copa - adaptado em braille - foi apresentado para a comunidade de assistência a deficientes visuais.

Luigi Amorim orienta os alunos e demais pessoas com deficiência visual interessadas em colecionar as figurinhas da Copa e colá-las no álbum que baixem um aplicativo que lê imagens chamado Lookout.

“O aplicativo lê o número da figurinha e ali eles [pessoas com deficiência visual] têm todas as informações que a figurinha traz como altura, peso, nome do jogador e ano em que estreou na seleção”, explicou.

O álbum tem uma página a mais para cada seleção. A disposição das figurinhas é a mesma do álbum comum. O grande diferencial é que cada seleção tem uma página a mais em que vem a legenda com todos os jogadores.

O diretor comentou que a única coisa que falta para que o álbum proporcione total independência e autonomia às pessoas com deficiência visual é que a figurinha tenha um corte em cima para identificar se ela está de cabeça para cima ou para baixo.

Tiragem
Foi feita uma tiragem inicial de 200 álbuns, distribuídos internamente no IBC. Outros 3 mil estão sendo enviados para assinantes da Revista Pontinhos, publicação trimestral em braille, voltada ao público infantojuvenil, e da Revista Benjamin Constant (RBC), ambas do IBC, de mais de 20 países que falam a língua portuguesa.

Qualquer instituição que atenda pessoas com deficiência visual pode solicitar que a gente envia. Também estamos disponibilizando o arquivo, caso a instituição tenha uma impressora braille, para que ela possa fazer a impressão lá e a pessoa tenha acesso ao álbum”, informou o diretor.

O IBC tem em sua escola, com matrículas regulares, 260 alunos da pré-escola à educação profissional. O instituto atende, porém, um número maior de alunos -  960 - incluindo educação precoce, atendimento, atletas, pessoas que perdem a visão e procuram reabilitação, pós-graduações e mestrado.

União
O estudante João Lucas Meireles Uchôa, aluno do 5ª ano da escola do IBC, com baixa visão, considerou uma ótima ideia a elaboração do álbum em braille. “Tem gente que não enxerga e vai poder completar o álbum. Isso vai unir mais a escola. Todo mundo vai poder trocar [figurinhas] e ninguém vai ficar de fora”, comemora. A figurinha de que ele mais gosta, e que ainda não tem, é a dourada de Neymar. “Muito difícil”, disse.

Com as figurinhas repetidas, João Lucas disse que ele e os colegas fazem um tipo de jogo bate e passa. O jogo é assim: colocam-se as figurinhas de cabeça para baixo, bate-se em cima e aquelas que virarem pertencem ao jogador que bateu. Com isso, os colecionadores conquistam novas figurinhas para colar nos álbuns, explicou o estudante do IBC.


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Informações: ebc 
*Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional.

25 setembro, 2022

Acordo de cooperação entre Ministério de Confederação quer ampliar alcance do programa Qualifica Mulher.

 
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, assinou neste sábado dia 24 de Setembro de 2022 um acordo de cooperação com a Confederação das Associações Comerciais do Brasil que pretende ampliar o alcance do programa Qualifica Mulher. Segundo Ana Claudia Badra Cotait, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura da confederação, o acordo assinado prevê uma união de esforços entre a pasta e a rede associativa, formada por 2,3 mil associações comerciais.

"Com a capilaridade que a gente tem, conseguimos chegar na ponta dessa mulher tanto através do Qualifica Mulher quanto através da nossa rede para ajudar a empreender. A ideia é essa e aí entra o caixa para essas mulheres, com crédito, apoio financeiro, educação financeira e o suporte que ela precisa para que ela possa não só sair de uma situação vulnerável em que vive, mas também para ela fazer o que ama", explicou.

A parceria, acrescentou Ana Claudia, deve começar a funcionar em cerca de um mês. "Vamos montar toda uma rede de relacionamento e um site único para essa mulher se inscrever. Ela terá também a possibilidade de procurar uma associação comercial na cidade dela e vamos dar o suporte à ela por meio da nossa rede", disse. 

A ministra Cristiane Britto lembrou que o programa Qualifica Mulher ajuda a mulher a romper com o ciclo de violência do qual ela é vítima. "Não tem como falar de empreendedorismo e de capacitação das mulheres sem falar de prevenção da violência. Sabemos que a autonomia econômica é a grande porta de saída para essa mulher que está nesse ciclo de violência. E também de prevenção para aquela mulher que, infelizmente, um dia, estiver nesse ciclo de violência", disse.

"Essa confederação tem uma capilaridade muito grande e já tem muitos cursos para capacitar essas mulheres. O que a gente quer é dar ainda mais capilaridade e encaminhar essas mulheres que são vítimas de violência para esses cursos. Também queremos não só levar a capacitação, mas pegar nossas campanhas de combate à violência e fazer com que essa força associativa seja nossa voz lá na ponta", acrescentou.

Também participou do evento de assinatura do acordo a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques. "Essa é uma união de forças em torno desse propósito que é proteger e promover as mulheres na sociedade para que elas tenham liberdade para ir e vir, liberdade econômica e liberdade para fazer suas escolhas e realizar seus sonhos", avaliou.

O programa
O Qualifica Mulher é um programa que promove a capacitação de mulheres, em especial daquelas em situação de vulnerabilidade social. O projeto visa a formar uma rede de parcerias com o poder público federal, estadual, distrital e municipal, entidades e instituições privadas, para fomentar ações de qualificação profissional, trabalho e empreendedorismo, para geração de emprego e renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social. 
 
O objetivo é impulsionar a autonomia financeira dessas mulheres.
Post: G. Gomes
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Informações: MMFDH 

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