O mais popular aplicativo de paquera chegou
ao Brasil em 2013. De lá para cá, centenas de casais foram formados
e, neste Dia dos Namorados, muitos deles vão comemorar a data, graças a
essas ferramentas tecnológicas.
É o caso da fonoaudióloga Michele Ferreira,
45 anos, que usou a tecnologia para filtrar o perfil do futuro parceiro.
"Eu entrei nele [no aplicativo] na intenção de poder selecionar, um
pouco mais, pessoas que eu tivesse afinidade no ponto de vista de como
que eu vejo o mundo, de que forma eu respeito as pessoas, que isso
coincidisse um pouco mais e eu tivesse a oportunidade de conversar muito
antes de conhecer pessoalmente."
Os usuários desses aplicativos podem
selecionar os perfis tanto pelas fotos como por informações que fornecem
a plataforma, ajudando o algoritmo a fazer a curadoria do parceiro ou
parceira ideal, como explica a pesquisadora do Instituto Tecnologia e
Sociedade Nina Desgranges. "O histórico de uso da plataforma vai fazer
com que determinados perfis sejam mostrados pra ela ou não. Os recursos
da plataforma fazem muito mais do que orientar e facilitar interações
social. Mas ele vai promover algoritmicamente alguns perfis em
detrimento de outros."
Já para o doutor em psicologia Marcelo
Santos, esses aplicativos de relacionamentos deram uma resposta
tecnológica a uma transformação que a sociedade já vinha passando. "Eu
consigo, de repente, ter a possibilidade de, virtualmente, conhecer dez
pessoas, quando eu conhecia uma só. A probabilidade dentre essas séries
de eu ter uma aproximação maior com uma é maior do que antes, quando
tinha que conhecer uma por uma. Então eu diria que é uma resposta
tecnológica a um movimento dentro da transformação dessas relações."
Para Ramon*, usuário desses aplicativos, a
ferramenta tem um lado positivo que é a facilidade para se relacionar e
conhecer pessoas fora do círculo social mais imediato. Por outro lado,
segundo ele, torna os encontros menos espontâneos: "De certa forma
parece que no meio virtual ela é uma coisa mais objetiva. Acho que
perdeu uma certa magia dos encontros. Antigamente, a coisa era mais
espontânea. Era algo que acontecia sem muita previsão, era menos
objetivo."
De toda forma, foi graças ao aplicativo de
paquera que Ramon* encontrou a atual namorada. Tomando os devidos
cuidados de segurança para evitar golpes, o importante é namorar.
Bill Gates já tem a previsão para as próximas catástrofes que podem assolar a humanidade.
O fundador da Microsoft
ganhou (ainda mais) fama recentemente após ter previsto, lá em 2015,
que uma epidemia seria o grande problema no futuro recente da
humanidade.
Em
entrevista ao jornal Daily Star, ele disse que acredita que duas novas
questões podem impactar profundamente nosso cotidiano: o bioterrorismo e
as mudanças climáticas. Sobre as questões de temperatura e clima do
planeta, ele acrescenta: “A cada ano isso representaria um número de
mortes ainda maior do que tivemos nesta pandemia”.
Já sobre o
bioterrorismo, ele acredita que poderia ter um impacto ainda maior nas
pessoas do que no caso de um vírus comum, como o da COVID-19.
“Alguém
que queira causar danos pode criar um vírus e isso significa que o
custo, a chance de se deparar com isso é mais do que epidemias de origem
natural como a atual”.
Embora Gates tenha “previsto” pandemia lá
em 2015 em um TED Talk, isso não significa que o executivo seja um
vidente. A comunidade científica discute há tempos uma possível ameaça
de pandemia, por conta de aumento de viagens e globalização. Logo, esta
não foi exatamente uma invenção de Gates. Fonte: Daily Star Post: G. Gomes Home: www.deljipa.blogspot.com
A
procura por divórcio tem aumentado durante o período de isolamento
social provocado pela pandemia da covid-19. Segundo a advogada da área
de Família e Sucessões, Débora Guelman, o convívio intenso em virtude da
quarentena tem sobrecarregado física e emocionalmente as famílias
brasileiras.
“Esse isolamento social forçado pela
pandemia aumenta o convívio entre os casais e justamente esse aumento do
convívio gera conflitos. Por conta disso, a probabilidade de haver mais
divórcios é muito maior”, disse Débora Guelman, em entrevista para a Rádio Nacional.
A advogada afirma que cerca de 70% dos
pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres, e a reclamação mais
frequente é a tripla jornada. “Essas mulheres trabalham, cuidam dos
filhos e cuidam da casa. Então, elas não aguentam relacionamentos
machistas”, afirmou.
No Brasil há dois tipos de divórcios. No
mais simples, chamado de “extrajudicial”, casais podem se separar de
forma mais rápida, pelo cartório, amigavelmente. Já o divórcio judicial
ou litigioso é realizado diante de um juiz e envolve questões mais
complexas como falta de consenso entre o casal, partilha de bens, pensão
e guarda de filhos.
“Se divorciar não é um processo rápido, pelo
contrário. É um processo demorado e muito doloroso. Principalmente no
aspecto emocional e no aspecto financeiro. Então, essa decisão de se
divorciar envolve diversos fatores, que são impedimentos até para pessoa
efetivar esse divórcio. Normalmente, a pessoa pensa por um ano e meio,
até dois anos, antes de se efetivar o pedido”, explicou Débora Guelman.
Apoio Em Brasília, um grupo terapêutico formado
por duas psicólogas e uma advogada foi criado para auxiliar mulheres que
estão passando por esse momento. O grupo se reúne por meio de uma
plataforma online, com participação de três a seis pessoas.
“O isolamento causado pela pandemia acirrou
os conflitos nas relações, mas, por outro lado, dificultou o acesso aos
advogados e ao Judiciário; e a recursos essenciais em uma separação,
como mudar de casa, por exemplo”, explicou a psicóloga Lívia Magalhães,
uma das responsáveis pela condução do grupo.
O grupo reúne mulheres que passam pelo momento pós-divórcio e aquelas que ainda estão se preparando para tomar essa decisão.
“Muitas vezes elas não têm com quem
compartilhar suas angústias, suas dores, não tem o conhecimento de
outras para aprenderem, não tem o acolhimento de quem passou pelo que
elas estão vivendo”, disse a psicóloga.
“O isolamento causado pela pandemia acirrou
os conflitos nas relações, mas, por outro lado, dificultou o acesso aos
advogados e ao Judiciário, e a recursos essenciais em uma separação,
como mudar de casa, por exemplo”, completou.
Segundo Lívia Magalhães, depois do
atendimento em grupo, as mulheres passam por uma escuta individual para
orientações específicas.
“A posteriori do grupo, ofereceremos um
plantão de acolhimento individual para essas mulheres entrarem em
contato e para que possamos escutá-las na sua singularidade. Não é um
dispositivo terapêutico. Mas um espaço para acolher alguma demanda ou
sofrimento que por ventura o grupo possa ter desencadeado”, acrescentou a
psicóloga.
O OUTRO LADO
Como podemos ver, esses depoimentos são específicos às mulheres, não consta posicionamentos em relação aos homens que também muitas vezes são vítimas de conflitos domésticos e que raramente tem direitos reconhecidos pela sociedade que foi educada a pensar que os homens não tem os mesmos direitos no âmbito dessa discussão, bem, mas isso ainda será objeto de estudos e também adequações das Leis vigentes.
O mundo está fechando as portas. Lugares que antes ficavam cheios de gente tornaram-se cidades fantasmas, com enormes restrições impostas a nossas vidas: quarentenas, fechamentos de escolas, restrições de viagens e proibições de reuniões.
É uma resposta global a uma doença sem paralelos na história recente. E o que todo mundo quer saber é quando tudo isso vai passar e quando, enfim, poderemos continuar com nossas vidas?
No Brasil, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que o pico de casos deve ocorrer até o mês de junho.
"Nós estamos imaginando que nós vamos trabalhar com números ascendentes, espirais em abril, maio, junho. Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô. Agosto, setembro a gente deve estar voltando, desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas", disse Mandetta nesta semana.
No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que acredita que o país pode "mudar a maré" contra o surto nas próximas 12 semanas (ou seja, em junho).
No entanto, mesmo que o número de casos comece a cair nos próximos três meses, ainda estaremos longe do fim.
Essa maré pode demorar muito tempo, possivelmente anos.
Está claro que manter tudo fechado e sem funcionamento não é sustentável a longo prazo, já que o dano social e econômico seria catastrófico.
O que os países precisam é de uma "estratégia de saída", ou seja, uma maneira de eliminar as restrições e conseguir voltar ao normal.
Mas o coronavírus não vai desaparecer. Se você suspender as restrições que estão retendo o vírus, os casos inevitavelmente aumentarão.
"Realmente temos um grande problema em saber qual é a estratégia de saída", diz Mark Woolhouse, professor de Epidemiologia de Doenças Infecciosas na Universidade de Edimburgo. "Não é apenas o Reino Unido, nenhum país tem uma estratégia de saída."
É um enorme desafio científico e social.
Existem basicamente três maneiras de sair dessa situação. Todos estes cenários mudariam a capacidade do vírus se espalhar:
Vacinação
Quantidade suficiente de pessoas desenvolvendo imunidade por meio da infecção
Mudar permanentemente nosso comportamento e nossa sociedade
Vacinas (12 a 18 meses)
Uma vacina deve dar imunidade a uma pessoa para que ela não fique doente se for exposta.
Imunizando o suficiente, cerca de 60% da população, o vírus não pode causar surtos, que é o conceito conhecido como imunidade de grupo.
Nesta semana, nos Estados Unidos, uma pessoa recebeu uma vacina experimental, depois que os pesquisadores tiveram permissão para pular as regras usuais de realizar testes em animais antes de testar em humanos.
A pesquisa de vacinas está sendo realizada a uma velocidade sem precedentes, mas não há garantia de que será bem-sucedida, e isso exigirá imunização em escala global.
O melhor palpite é que uma vacina pode ficar pronta de 12 a 18 meses, se tudo correr bem. É muito tempo para esperar diante de restrições sociais sem precedentes durante períodos sem guerra.
"Esperar uma vacina não deve ser considerado uma estratégia, porque isso não é uma estratégia", disse Woolhouse à BBC.
A tosse é um dos sintomas da covid-19
Imunidade natural (pelo menos dois anos)
Autoridades de saúde no mundo todo têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes.
A redução dos casos pode permitir que algumas medidas de restrição sejam suspensas por um tempo, até que os casos aumentem e outra rodada de restrições seja necessária.
Quando isso poderia acontecer é incerto. O principal consultor científico do governo no Reino Unido, Patrick Vallance, disse que "não é possível estabelecer prazos absolutos".
Esse cenário poderia, involuntariamente, levar à imunidade de grupo, à medida que mais e mais pessoas seriam infectadas. A chamada imunidade de grupo ficou mais conhecida depois de o governo britânico ter sido criticado pela estratégia de gerenciar a propagação da infecção para tornar a população imune.
E esse cenário pode levar anos para acontecer, de acordo com o professor Neil Ferguson, do Imperial College de Londres.
"Estamos falando em reduzir a transmissão em um nível em que, esperamos, apenas uma fração muito pequena do país seja infectada. Então, se continuarmos por mais de dois anos, talvez uma fração suficiente do país naquele momento poderá ter sido infectada para dar algum grau de proteção à comunidade."
Mas há dúvida sobre se essa imunidade poderia durar muito tempo. Outros coronavírus, que causam sintomas comuns de resfriado, levam a uma resposta imune muito fraca e as pessoas podem pegar o mesmo vírus várias vezes na vida.
Alternativas (sem prazo claro)
1"A terceira opção é: mudanças permanentes em nosso comportamento, que nos permitam manter baixas as taxas de transmissão", disse Woolhouse.Isso pode incluir manter algumas das medidas que foram implementadas durante a crise. Ou introduzir testes rigorosos e isolamento de pacientes para tentar monitorar quaisquer surtos.
"Fizemos a detecção precoce e o rastreamento de contatos na primeira vez e não funcionou", acrescenta Woolhouse.
O desenvolvimento de medicamentos que podem tratar com sucesso uma infecção por covid-19 também poderia ajudar em outras estratégias.
Esses medicamentos poderiam ser usados assim que as pessoas apresentassem sintomas, em um processo chamado "controle de transmissão", para impedir que passassem para outros.
Ou ainda poderiam ser usados para tratar pacientes no hospital para tornar a doença menos mortal e reduzir as pressões em terapia intensiva. Isso permitiria aos países lidar com mais casos antes de precisar reintroduzir bloqueios drásticos.
Aumentar o número de leitos de terapia intensiva teria um efeito semelhante, ao aumentar a capacidade de lidar com surtos maiores.
Questionado sobre qual seria sua estratégia de saída, o consultor médico chefe do Reino Unido, Chris Whitty, disse: "A longo prazo, claramente uma vacina é uma maneira de sair disso e todos esperamos que isso aconteça o mais rápido possível".
E afirmou que "globalmente, a ciência apresentará soluções".
Por: James Gallagher - BBC News Brasil Post: G. Gomes Home: wwww.deljipa.blogspot.com.br
Quando alguém não tem um único argumento contra a proposta, entende que dar um apelido que nada significa é uma crítica relevante
A esmagadora maioria de críticos da reforma da Previdência e a totalidade dos partidos de esquerda – que, como sabemos, votaram contra a reforma – cansaram de acusá-la de “neoliberal”.
A bobagem é tamanha e a ignorância, tão gigantesca que, quando alguém não tem um único argumento contra alguma proposta, a platitude intelectual entende que dar um apelido que nada significa é uma crítica relevante.
Privatizar estatais que atendem prioritariamente seus funcionários é “neoliberal”; modernizar o setor público, com alterações no contrato de trabalho de servidores públicos, é “neoliberal”; conferir autonomia legal ao Banco Central é “neoliberal”; buscar alternativas para o baixíssimo nível de prestação de serviços nas áreas de educação e saúde é “neoliberal”; revalorizar as agências reguladoras e garantir-lhes autonomia técnica é também “neoliberal”.
Alterar a Previdência então, nem se fala. É “neoliberal” e pronto. E, com isso, o debate fica indigente. Esse, costumo dizer, é o “lumpem” argumento. É a escória dos argumentos. Um slogan, um apelido. Na essência, não é nada. É o vácuo de ideias.
Comecemos por imaginar um país fantasioso com um sistema previdenciário com as seguintes características:
Trabalhadores pobres se aposentam em média nove a dez anos depois de trabalhadores médios e ricos.
Praticamente todos recebem mais do que contribuem, mas os trabalhadores mais ricos recebem muito mais de transferência do que trabalhadores pobres. Quanto a isso, vejamos um simples exemplo: um mecânico desse país ganha em média R$ 2 mil. Um servidor público ganha R$ 10 mil. Imagine que se aposentem na mesma idade (o que viola a característica 1, mas vamos em frente…). A transferência liquida para o mecânico será de R$ 224,98 mil, mas. para o servidor público. de R$ 1,275 milhão. Se for um servidor público de elite (Judiciário, MP, Defensoria, Tribunal de Conta ou Legislativo), então a transferência supera os R$ 3,66 milhões, podendo, em alguns casos, superar a casa do R$ 4,5 milhões.
Para dois trabalhadores igualmente pobres, aquele que nunca contribuiu para a Previdência ganhará mais do que se tiver contribuído.
Para algumas categorias de trabalhadores, há regras diferentes. Em geral, as categorias que ganham mais têm regras mais benevolentes: por exemplo, além de se aposentarem mais cedo, ganham mais e, na contagem de tempo, têm “aceleradores”.
Mulheres, apesar de viverem, em média, sete anos mais do que os homens podem se aposentar cinco anos mais cedo (isso antes da reforma “neoliberal” que reduziu a diferença para três anos).
Alguns trabalhadores podem acumular vários benefícios. Desses, quase 85% estão entre os 10% com remunerações mais elevadas.
Poderia citar mais algumas características, mas seria por demasiado cansativo. Paro por aqui para poupar o leitor. Apenas mais uma informação sobre esse país: seu regime de Previdência funciona em repartição simples, ou seja, aqueles que hoje trabalham sustentam os benefícios de idosos e esperam que, no futuro, quando tiverem 60 anos ou mais, a geração jovem os sustente.
Mas já sabemos que, em futuro breve, não haverá juventude em número suficiente para sustentar os atuais ativos. A demografia mudou, as famílias têm poucos filhos e estamos vivendo mais. Assim, haverá muito idoso e pouco jovem.
Diante de um país/sistema de Previdência com essas características e com essa demografia, pergunto: alguém em sã consciência acha que esse sistema é bom? Esse sistema é justo? Esse sistema protege e defende os mais expostos da sociedade? Reformar esse sistema é algo ruim?
Vejamos. A reforma proposta praticamente não altera em nada a vida de quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC), aposentadoria rural ou se aposenta por idade.
Afeta aqueles que se aposentam por tempo de contribuição e funcionários públicos. Entre os primeiros, os mais afetados são aqueles que recebem os maiores benefícios, de R$ 3 mil, R$ 4 mil ou mesmo de R$ 5 mil.
Se não são ricos – e, em geral, não são – estão longe de ser pobres. Em geral, se aposentam com idades mais precoces e recebem benefício por longos períodos. São também os que mais acumulam benefícios.
Entre servidores públicos, o impacto da reforma é bem maior. Serão afetados pela redução da transferência líquida, pelo maior prazo de contribuição e pela redução do valor do benefício.
Em termos médios, a transferência líquida para esse grupo será diminuída em R$ 157 mil, mas será progressiva, ou seja, para os marajás esse impacto será bem maior. Para aposentadorias superiores a R$ 20 mil, a redução de transferência será superior a R$ 1 milhão de reais.
Assim, pergunto: reformar esse sistema, fazendo com que trabalhadores se aposentem com a mesma idade, reduzindo as transferências a todos, mas sobretudo aos mais ricos, limitando a acumulação de benefícios (algo que, como já mostrei, beneficia as camadas mais abastadas da sociedade) e fazendo severo corte em privilégios dos servidores públicos é atentar contra princípios fundamentais de igualdade e de justiça? É algo que vai na direção contrária ao do povo trabalhador? Não creio.
Somente o desconhecimento do tema pode levar alguns a serem contra. Fora isso, ou são interesses corporativos, ou simplesmente desonestidade intelectual, moral e de princípios. Alguns poderão dizer que é apenas “luta política”. Mas, nesse caso, a “luta política’ vai contra a grande maioria do povo pobre desse país.
Para esses, a desonestidade é tamanha que, em vez de claramente defender privilégios e iniquidades – o que, aliás, podem legitimamente fazer –, escamoteiam suas verdadeiras bandeiras e bradam apenas: “É uma reforma neoliberal”, querendo dizer com isso que é uma reforma que prejudica os trabalhadores mais pobres.
São ardilosos. Defendem os privilégios e as injustiças, mas se vendem como defensores dos pobres. Mas o slogan é chamativo: reforma “neoliberal”.
Eis a terceira bobagem que prosperou durante certo tempo.
Por: Paulo Tafner - Especialista em previdência, economista, doutor em ciência política e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe. Post: G. Gomes Home: www.deljipa.blogspot.com.br
A vida de celebridade não é mais restrita a Hollywood, diz Mario Rosa
Antigamente, naquele mundo remoto onde não existiam os smartphones, a fantasia vivia num lugar distante e imaginário. Ficava em Hollywood, em Mônaco, e encarnava em ícones inalcançáveis, como Marilyn Monroe e Grace Kelly.
A gente saía da realidade e viajava para o mundo encantado através da imaginação de como poderia ser a vida glamourosa das musas e dos astros do cinema, em suas mansões suntuosas, seus vestidos divinos, seus black ties irretocáveis. Tudo isso consumido através das revistas de celebridades.
Eis que alguns meninos se trancam em garagens no Vale do Silício e, meio sem querer, inventam proezas disruptivas com nomes hoje consagrados, como Facebook, Instagram, WhatsApp, internet, smartphones. Foi a revolução tecnológica. E o mundo da imaginação se deslocou do lugar distante, do mito inatingível e desconhecido para a porta ao lado.
Agora, a celebridade são nossos vizinhos, todos nos tornamos potencialmente “famosos” –em alguma escala– graças às poderosas plataformas do mundo digital. E o que mais intriga nisso tudo: aquele véu de irrealidade que encobria de purpurina e fetiche os ícones do passado não foi substituído pela verdade nua e crua da realidade nas postagens do Instagram, nos flagrantes dos stories.
Deixamos a fantasia fictícia de um mundo imaginário e mítico das celebridades e passamos a habitar a realidade fictícia do real. Trouxemos o faz de conta para as nossas vidas diárias e, assim, assistimos ficções humanas e vidas surreais desfilarem pelo feed de nossas telas. E o mais incrível: como essa ficção é de pessoas de carne e osso que conhecemos, há uma compulsão instintiva para acreditarmos que aquele universo paralelo realmente existe.
Então, eis-nos chafurdando nele, projetando ao mundo um avatar de nós mesmos apenas porque, se o irreal assume ares de realidade, nossa irrealidade não é mais uma alucinação como costumava ser. É um sinal de autenticidade, num mundo onde o ser e o personagem se confundem.
Há algo de errado nisso? Não. Cada época tem sua treslouquice e a de hoje parecerá tão banal e inofensiva como nos parece hoje um baile de máscaras ou um salão de valsa. Mas não deixa de ser curiosa a lógica de “ser alguém” num Instagram. Ser alguém que, no fundo, não se é.
Porque ninguém é um conjunto de postagens e uma vida não cabe numa seleção de poses. Aquilo é a criação de uma persona. E tudo bem se inventamos um outro eu para mostrarmos aos outros. Mas para quê? Você pode me dizer: porque eu quero, ora! E essa é uma ótima e suficiente razão.
Mas a lógica de atrair atenções é diametralmente oposta à de ser o que se é. Porque dias são modorrentos, porque acordamos descabelados e muitas vezes com mau hálito, porque muitas vezes queremos aquela roupa feia que é superconfortável, porque quantas vezes comemos feito porcos, porque vamos a restaurantes chinfrins que amamos, porque guardamos coisas de gosto duvidoso.
E nada, nada disso, mesmo as divas mais glamorosas e os boys magias mais curtidos, nada disso aparece nas redes sociais. O que se expõe ali são fragmentos parecidos com as revistas de celebridades do passado: carrões, vinhões, casonas, homões, mulheronas…
Viramos todos Marilyn Monroe e Grace Kelly. Isso é um tanto fantástico, um tanto surreal, um tanto farsa, um tanto ridículo. Isso somos nós.
Finalmente se fez Justiça no caso Cesare Battisti. E infelizmente, não foi pelas mãos do Brasil.
O caso é que o caso só se arrastou até hoje por conta da leniência do Partido dos Trabalhadores com a violência como arma política.
Evidente que o carniceiro italiano não se beneficiou apenas da condescendência das esquerdas, mas também da total corrosão das instituições brasileiras. Não há de se esquecer que foi o Supremo Tribunal Federal que permitiu que o infame presidiário Luis Inácio concedesse ao terrorista o benefício da impunidade premiada.
O caso é espantoso pois não havia dúvida alguma quanto ao crime praticado por Battisti: deixou para trás quatro cadáveres e um paraplégico filho de uma das vítimas. Um homem que "teve a sorte" de perder o pai e as habilidades motoras enquanto seu algoz era festejado como herói do outro lado do Atlântico.
Ontem esta história teve um desfecho após mais de dez anos de constrangimento diplomático para o Brasil, que graças a Lularápio consolidou sua má fama de retiro de criminosos. Por outro lado a Bolívia do índio cocaleiro Evo Morales coleciona mais uma derrota de um criminoso internacional em sua história. Sim, antes de Battisti o país serviu de túmulo de Ernesto Che Guevara e fim da linha para Klaus Barbie. E foi simples: apenas seguiram as leis e devolveram um terrorista condenado ao país de origem.
Política externa não diz respeito apenas a salamaleques na ONU ou encontros protocolares no Mercosul. Diz respeito a imagem de um povo organizado na forma de Estado. A alopragem praticada pelo petismo parecia mais trabalho de bandoleiros do que diplomacia. A República Federativa do Brasil se converteu em entreposto do crime enquanto éramos rebaixados a humilhante categoria de anão diplomático.
Que a história nos ensine: governos condescendentes com a barbárie não só causam constrangimentos temporários. Eles também vilipendiam a história.
Texto: o Reacionário Post: G. Gomes Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
O Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello resolveu estuprar a legalidade, a estabilidade e a moralidade pública colocando novamente em circulação todos os presos condenados em segunda instância.
Para beneficiar Lularápio, ele colocaria nas ruas uma horda de criminosos.
Veja: não se trata só de Lularápio, mas de uma multidão de criminosos que serão colocados em liberdade.
Para beneficiar a extrema-esquerda, Marco Aurélio rasgou a Constituição e colocou em risco nossa paz, democracia e segurança.
Nunca se viu tamanha irresponsabilidade: para soltar um crápula político, o ministro irá colocar em circulação traficantes,Estelionatários, estupradores, pedófilos, assaltantes e assassinos.
Se fosse mantida a decisão, um mal sem precedentes iria se abater sobre esta República.
Considerando este cenário, temos que reconhecer que não temos mais instituições.
E se não temos mais instituições, a saída talvez seja o caminho da exceção que os aloprados tanto querem.
Independente disso, a saída em qualquer cenário passa pela ruptura total com estes homens sujos de moral putrefata.
A única solução possível é colocar o próprio Marco Aurélio na cadeia. Servirá de exemplo para outros que queiram atear fogo no país.
Texto: Reacionário
Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
A notícia abaixo foi publicada no portal Bem Paraná, um dos maiores veículos daquele estado. No entanto ela não teve qualquer repercussão na chamada grande mídia. Abaixo podemos entender o motivo.
O petista Paulo Henrique Mayer, professor, doutor e ex-reitor da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul), em Laranjeiras do Sul, foi preso após espancar violentamente o enteado de 11 anos por estar na casa do vizinho que comemorava a vitória do presidente Jair Bolsonaro.
Mayer que votou em Fernando Haddad desferiu socos, pontapés e utilizou um cabo de reio para agredir a criança.
Alunos da instituição vão exigir a demissão do professor solto após pagar fiança de R$ 2,5 mil.
Há muito que nossa imprensa tradicional deixou de atuar em prol da comunicação para se reduzir ao papel de assessoria de imprensa do petismo. Neste papel infame vemos notícias como a da Folha de São Paulo criticando o corte de cabelo do presidente eleito e distorcendo fatos para vilipendiar os eleitores de Jair Bolsonaro enquanto patrocinam factoides contra o futuro mandatário. Enquanto isso a extrema-esquerda aposta na violência protegida pelo silêncio da mídia amestrada.
O pior é que este caso não se deu com um zé das couves, mas sim com um ex-reitor de uma universidade federal. Aliás, não foi só a imprensa que se calou - aqueles histéricos embusteiros que dizem defender os direitos humanos e o combate ao discurso de ódio também se calaram. Quebrando o Tabu, Catraca Livre, Folha, UOL, Huffington Post... Todos eles ignoraram esta barbárie de forma solene.
É evidente que quem julga e condena é a Justiça, e que mesmo um monstro como Paulo Henrique Mayer é digno de ser assistido pelo devido processo legal. No entanto é de se notar que não há condescendência semelhante quando é algum militante de direita que falou qualquer bobagem. Logo as massas da extrema-esquerda pedem a cabeça do sujeito em uma bandeja.
Também causa espécie o fato de que a imprensa se dedica mais a reportar farsas contra a Direita do que em relatar acontecimentos que contrariam a narrativa de seus patrões. Não é por outro motivo que são estes porcos que fomentam a narrativa do perigo das fake news para justificar a censura. É desta forma que eles pretendem calar vozes independentes que contrariam sua agenda suja expondo estas verdades inconvenientes.
Fonte: Reacionário
Post: G. Gomes
Canaçl: www.deljipa.blogspot.com.br
Ao contrário do que a péssima campanha possa sugerir, o fato é que o núcleo duro do petismo já assimilou a derrota para Jair Bolsonaro no seguindo turno. Tanto que o ex-ministro Franklin Martins tramou de dentro da cadeia um meio de melar a vitória de Jair Bolsonaro - justamente o factoide lançado pela petista Patrícia Campos Mello na Folha de São Paulo.
A tentativa é mais do que clara: ao invés de perder uma eleição deixando para a história um caso de partido banido da vida pública pelas urnas, o petismo resolveu escrever a história emplacando a narrativa de que a direita só venceu as eleições graças a notícias falsas espalhadas pelo Whatsapp.
O embuste é sofisticado e conta com o apoio de setores da imprensa que trabalham em conluio com os extremistas da campanha de Fernando Haddad. Junto com eles há uma centena de juristas, militantes, blogueiros, artistas e tantas outras figuras públicas dispostas a emprestarem suas biografias para um golpe.
Evidente que este exército da podridão não aposta necessariamente em uma imediata anulação do pleito ou cassação do provável futuro presidente, mas contam que um certo desgaste irá se abater sobre Bolsonaro por conta dessas falsas acusações. A pretensão é trabalhar para que o provável futuro presidente há chegue ao poder sobre suspeitas de fraude.
Isso já foi feito nos Estados Unidos, quando o Partido Democrata e sua candidata Hillary Clinton passaram a patrocinar vários factoides contra Donald Trump. O plano incluía desde jornalistas alinhados até agentes dentro do FBI trabalhando contra o presidente eleito. Aquilo começou com suspeitas de fake news no Facebook e Twitter até acusações de uma intrincada e pouco esclarecida colaboração com os russos.
Desde que Trump foi eleito até hoje, ninguém conseguiu provar qualquer ligação do entorno de Trump com o Kremlin. A suspeição só serviu para gerar instabilidade e causar uma inédita trepidação institucional em Washington. Felizmente os Estados Unidos possuem sólidas instituições que evitam um total derretimento do Estado.
E no Brasil, quais seriam as consequências?
Bom, aqui não temos instituições sólidas. E para completar estamos atravessando a maior crise política e econômica de nossa história. O PT tenta sacudir o debate público para colocar em dúvida a democracia. A intenção é aloprada, típica de kamikazes. Se por acaso se estabelecer o tão sonhado regime de exceção, são grandes as chances do petismo estar fora dele. Daí não adianta chorar pelo leite derramado.
Novamente a fraca Seleção brasileira de futebol é desclassificada de maneira irritante por um adversário que não precisou de muito esforço para colocar logo de cara dois gols e deixar o timinho brasileiro muito apático e sem personalidade.
Observação: A Seleção teve dificuldades para vencer até a frágil equipe da Costa Rica.
De cara vou logo dizendo que é uma Seleção que não representa a Nação brasileira em nada.
De volta à realidade dura e cruel, os torcedores motivados pela mídia influenciadora e manipuladora que exerceu pressão até mesmo nas escolha e nas escalação da Seleção, mas não soube novamente pressionar para que o técnico aplicasse um sistema de jogo, para sequer empatar os jogos e tentar ir para prorrogações e até decidir em penaltis as partidas, assim perderia até com mais "dignidade".
Agora após a desclassificação da Seleção, o povo brasileiro começa a perceber que temos uma Nação cheia de problemas, com sistema Judiciário, Legislativo e Executivo podres, comprometidos com a bandidagem política que nos rouba e nos impõem cargas tributárias cada vez maiores e insuportáveis de pagar.
Já estamos às vésperas de outra Eleição, e o STF que só nos envergonha, já se apressou em afirmar que Voto Impresso não vale para o Brasil, pois dessa maneira continuará a determinar quem ganha e quem perde por assim dizer, as Eleições, uma vez que os algoritmos são ditados por eles, sem nenhum poder de fiscalização do povo.Ficamos nas mãos deles novamente.
O Sistema eleitoral brasileiro não é confiável, isso é notório.
Nenhuma Nação desenvolvida sequer experimentou a Urna electrónica em seus Sistemas eleitorais, pois após fazerem as devidas verificações, de cara identificaram que a Urna é um Sistema frágil com possibilidades de manipulação de resultados.
Agora estamos lembrando que o preço dos combustíveis estão muito altos, da alimentação, vestuário, moradia, escola para os filhos, porque as escolas públicas estão vivendo uma situação de caos, violência que atinge grande parte da população, principalmente a parte que produz a riqueza da Nação, a saúde pública está decadente á décadas, a saúde privada só muda de endereço, pois normalmente os médicos são os mesmos da rede pública, e que formam verdadeiros cartéis para sugar financeiramente o paciente, onde o Governo impôs Leis que proíbem novos Cursos de Medicina no País com o fito de atender o loby político da classe médica e por ai vamos.
Em eleições passadas, a maioria dos eleitores brasileiros(não computando a fragilidade do sistema de votação) elegeu seguidamente os "salvadores da Pátria" que atualmente a maioria deles está presa e que muitos deles estão sendo investigados por desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro de procedência duvidosa. Mesmo assim os brasileiros idiotizados continuam a venerar seus líderes presidiários.Vergonha!
Sabe...enquanto muitos brasileiros berravam com bandeirinhas nas mãos, o STF e os políticos mal intencionados estavam agindo contra o povo, mas isso ninguém quis saber, já soltaram José Dirceu, Eduardo Cunha e vários outros presos na Operação Lava Jato, mas o povo berrou feliz como se surdo fosse. Vai Brasil...Brasil...Brasil...e agora vamos voltar a realidade dura e cruel.
Depois da desclassificação podem voltar a reclamar nas redes sociais, e daqui poucos meses votem de novo nos canalhas que nos roubam descaradamente.
Eu vou reproduzir um vídeo da Banda de Rock Pink Floyd, que apesar de ser gravado a tanto tempo, continua muito atual e aplicável ao povo brasileiro:
O texto abaixo foi publicado no Facebook pelo general Paulo Chagas e é atribuído ao General Rocha Paiva.
O começo do texto diz tudo: “É hora de mostrarmos nossa revolta com o STF.
Confira a íntegra:
É hora de mostrarmos nossa revolta com o STF.
A Corte Suprema está contaminada por pontuais e nefastas ligações ou partidárias, ou ideológicas ou fisiológicas, com prejuízo da imparcialidade e, em consequência, com perda de legitimidade.
Alguns mostram não ter compromisso nem com a lei, nem com o futuro do Brasil.
É um poço de vaidades, com alguns artistas togados sem o menor bom senso e totalmente desprovidos de espírito republicano.
Tinham tudo para começar a dar um rumo definitivo a essa série, cuja primeira temporada termina com a prisão de Lula. Um seriado que abala a fé do brasileiro em sua nação. Alguém que tenha um simples neurônio funcionando concorda que ele ainda não esteja preso? Mas ele vai escapar, pois no último degrau da justiça ele é temido.
Ele é sim um condenado protegido e tratado de forma diferente perante a lei.
Ora, suspender um julgamento dessa importância porque uns ministros tinham outros compromissos? Quem paga aos senhores somos nós e o resultado de suas omissões, interpretações estranhas da lei e demora em julgar cidadãos “iguais a nós” (?), mas com foro privilegiado está nos enojando.
Tudo bem. A justiça é lenta, mas será que se uma Suprema Corte, que tivesse maioria séria e ciente da responsabilidade que tinha em suas mãos, perderia a oportunidade de hoje?
O resultado foi um abuso e um desprezo ao cidadão honesto e mais um motivo para aumentar o nosso desprezo pelas vestais togadas de nossa justiça. Uma Suprema Corte trapalhona, que vem perdendo legitimidade e respeito da sociedade. Uma lástima!
“Supremos”, como se intitulou um dos senhores, não são os ministros do STF. Supremo é o Lula e os senhores passaram a imagem de marionetes nas mãos de um criminoso condenado.
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva.
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Post: G. Gomes
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Ilustração: encurtador.net/aEVY5
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru…
Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas usadas e me sentia uma rainha.
Com muito custo estudamos, Luiz Inácio!
Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe também.
Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica, até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às 4 e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus.
Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina. Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse País… Depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer.
Agora, vem cá: Você é pobre e não teve condição de estudar ? ? ?
Não me engana com esse rosário… Mas não mesmo…
Sua mãe era analfabeta?
Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme ia me alfabetizando até aparecer o Mobral – desculpinha esfarrapada essa sua heim???
Eu engoli você esses 8 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas. Conheço o Palocci…) E sempre fiquei na minha, quieta porque é um direito seu… Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi*a gota d’água! …
Não julgue os outros por você. Não me compare à sua laia … Sou apolítica, mas sou brasileira e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito… Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância, na mesma que você julga que o povo brasileiro tem.
Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas… Ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que, como eu, lutou muito para chegar onde está… Que, como eu, não aguenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.
Foi mal Luiz Inácio… muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS
” O que me preocupa não é o grito dos sem ética, dos sem caráter, dos corruptos, dos sem vergonha. O Que Me Preocupa É O Silêncio Dos Bons”.
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Texto: Marise Valéria Santos
Post: G. Gomes
Via:Nbo
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