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27 agosto, 2023

Golpe da portabilidade: veja como é o crime e saiba se proteger

 

O professor e youtuber Marcel Albuquerque foi vítima do golpe da portabilidade e perdeu o acesso à sua linha telefônica e a todas as redes sociais. Tudo iniciou na semana passada, com uma falha no acesso à internet, seguida pelo corte da linha telefônica e uma mensagem sobre uma suposta mudança no plano de telefone. Em seguida, ele perdeu o acesso ao Instagram e ao WhatsApp. 

A pessoa que se apropriou das contas dele fez postagens divulgando propostas de investimentos como se fosse o próprio Marcel.

"Ele usou fotos minhas do próprio story e colocou um texto com opções de investimentos. Também usou um vídeo em outro contexto que parecia que eu estava recomendando aquilo", conta. 

08 agosto, 2023

Entenda o que é e como funcionará o Real digital - Drex.

 
A versão virtual do real deu, nesta segunda-feira dia 7 de Agosto de 2023, mais um passo rumo à implementação. O Banco Central (BC) anunciou que a moeda digital brasileira se chamará Drex.

Com a plataforma em fase de testes desde março e as primeiras operações simuladas previstas para setembro, o real digital pretende ampliar as possibilidades de negócios e estimular a inclusão financeira. Tudo num ambiente seguro e com mínimas chances de fraudes.

A ideia, segundo o BC, é que o Drex seja usado no atacado para serviços financeiros, funcionando como um Pix – sistema de transferências instantâneas em funcionamento desde 2020 – para grandes quantias e com diferentes finalidades. O consumidor terá de converter reais em Drex para enviar dinheiro e fazer o contrário para receber dinheiro.
Confira como vai funcionar a nova moeda digital oficial do país:

O que é o Drex?
Também chamado de real digital, o Drex funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda, que utiliza a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Classificada na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC, Moeda Digital de Banco Central, na sigla em inglês), a ferramenta terá o valor garantido pela autoridade monetária. Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex.

Considerado à prova de hackers, o blockchain é definido como uma espécie de banco de dados ou de livro-razão com dados inseridos e transmitidos com segurança, rapidez e transparência. Sem um órgão central de controle, essa tecnologia funciona como uma espécie de corrente de blocos criptografados, com cada elo fechado depois de determinado tempo. Nenhuma informação pode ser retirada ou mudada porque todos os blocos estão conectados entre si por senhas criptografadas.

Qual a diferença em relação às demais criptomoedas?
As criptomoedas obedecem à lei da demanda e da oferta, com o valor flutuando diariamente, como uma ação de uma empresa. Sem garantia de bancos centrais e de governos, a cotação das criptomoedas oscila bastante, podendo provocar perdas expressivas de valor de um dia para outro.

Atrelado às moedas oficiais, o CBDC oscila conforme a taxa diária de câmbio, determinada pelos fundamentos e pelas políticas econômicas de cada país. A taxa de câmbio, no entanto, só representa diferença para operações entre países diferentes. Para transações internas, o Drex valerá o mesmo que o papel-moeda.

Outra diferença em relação às criptomoedas está no sistema de produção. Enquanto moedas virtuais como Bitcoin, Ethereum e outras podem ser “mineradas” num computador que resolve algoritmos e consome muita energia, o Drex será produzido pelo Banco Central, com paridade em relação ao real.

Qual a diferença do Drex para o Pix?
Embora possa ser considerado primo do Pix, por permitir pagamentos instantâneos entre instituições financeiras diferentes, o Drex funcionará de maneira distinta. No Pix, a transferência ocorre em reais e obedece a limites de segurança impostos pelo BC e pelas instituições financeiras. No Drex, a transferência utilizará a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Isso permitirá transações com valores maiores.

Que serviços poderão ser executados com o Drex?
Serviços financeiros em geral, como transferências, pagamentos e até compra de títulos públicos. Os consórcios habilitados pelo Banco Central poderão desenvolver mais possibilidades, como o pagamento instantâneo de parcelas da casa própria, de veículos e até de benefícios sociais, conforme anunciado pelo consórcio formado pela Caixa Econômica Federal, a Microsoft do Brasil e a bandeira de cartões de crédito Elo.

O Drex permitirá o uso de contratos inteligentes. No caso da venda de um veículo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Todo o processo passará a ser feito instantaneamente, por meio de um contrato automatizado, reduzindo o custo com burocracias, intermediários e acelerando as operações.
Como se dará o acesso ao Drex?

Prevista para chegar ao consumidor no fim de 2024 ou início de 2025, o Drex só funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras. O cliente fará operações com a moeda digital, mas não terá acesso direto a ela, operando por meio de carteiras virtuais.

O processo ocorrerá da seguinte forma. Primeiramente, o cliente (pessoa física ou empresa) deverá depositar em reais a quantia desejada numa carteira virtual, que converterá a moeda física em Drex, na taxa de R$ 1 para 1 Drex. Essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras, sob a supervisão do BC. Novos tipos de empresas com carteira virtual poderão ser criados, conforme a evolução da tecnologia.

Após a tokenização (conversão de ativo real em ativo digital), o cliente poderá transferir a moeda digital, por meio da tecnologia blockchain. Caberá ao receptor converter os Drex em reais e fazer a retirada.

A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilita as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais.
 
Testes
Em março, o BC escolheu a plataforma Hyperledger Besu para fazer os testes com ativos de diversos tipos e naturezas. Essa plataforma tem baixos custos de licença e de royalties de tecnologia porque opera com código aberto (open source).

Em junho, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. Eles construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas. A lista completa de entidades selecionadas pelo Comitê Executivo de Gestão está no site do BC.

Previstos para começarem em setembro, os testes com os consórcios ocorrerão com operações simuladas e testarão a segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos tokenizados das instituições financeiras. A testagem será feita em etapas até pelo menos fevereiro do próximo ano, quando ocorrerem operações simuladas com títulos do Tesouro Nacional.
 
Ativos
Os ativos a serem testados no projeto piloto serão os seguintes:
  • Depósitos de contas de reservas bancárias.
  • Depósitos de contas de liquidação.
  • Depósitos da conta única do Tesouro Nacional.
  • Depósitos bancários à vista.
  • Contas de pagamento de instituições de pagamento.
  • Títulos públicos federais.
 
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Banco Central do Brasil 

31 julho, 2023

Inmet prevê chuvas próximas à média em todo o país!

 
O mês de agosto dever registrar volume de chuva "próximo ou ligeiramente abaixo" da média histórica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Na Região Sul, o volume fica próximo ou acima da média no leste do estado e abaixo da média no noroeste e oeste do Paraná. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No Norte, deve chover menos de 100 milímetros (mm) no noroeste da região. O mesmo volume deve ocorrer na costa leste do Nordeste. Em áreas do Pará e Amapá, a chuva pode ficar “ligeiramente acima da média”, podendo ultrapassar 60 mm.

No oeste da Região Nordeste, “o tempo é seco nesta época do ano, portanto, a previsão é de volume inferior a 20 mm ou nenhuma chuva em algumas localidades”. O período costuma apresentar redução de chuvas na região central do país, bem como diminuição da umidade relativa do ar e elevação das temperaturas máximas.

Não estão descartadas chuvas localizadas no litoral da Região Sudeste, em função da passagem de frentes frias pelo oceano, o que, segundo o Inmet, pode provocar instabilidades.

Temperatura
Segundo o Inmet, as temperaturas deverão ficar acima da média em grande parte do país durante o mês de agosto, principalmente em áreas do Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso, onde os valores médios podem superar os 28ºC.

As temperaturas devem ficar entre 20°C e 25ºC em parte da Região Nordeste, norte de Minas Gerais e oeste do Paraná.

Massas de ar frio podem resultar em temperaturas abaixo de 10ºC em áreas de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Agricultura
O Inmet destaca possíveis impactos do clima na safra de grãos 2022/23. “Em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a falta de chuva manterá baixos níveis de água no solo e poderá favorecer as fases de maturação e colheita dos cultivos de segunda safra”, informou o instituto. A expectativa é persista a restrição hídrica aos cultivos em fases reprodutivas . principalmente em áreas do oeste da Bahia.

Em áreas da chamada Sealba (região que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia),a chuva poderá ajudar a manter a umidade no solo, favorecendo as lavouras de terceira safra, como o feijão e o milho.

“Em grande parte do Brasil central, a seca é responsável pela redução do armazenamento de água no solo, principalmente em áreas do centro e norte de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. A condição de baixa umidade no solo pode favorecer os cultivos de segunda safra em maturação e colheita, assim como as safras de cana-de-açúcar e café. Porém, causará restrição hídrica nas lavouras em estágios reprodutivos ou sob deficiência hídrica”, informou o Inmet em nota.

O instituto ressalta que em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a umidade no solo será “suficiente para atender a demanda hídrica dos cultivos de segunda safra e de inverno”.

Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados, beneficiando o desenvolvimento reprodutivo do milho segunda safra, bem como cultivos de inverno “principalmente, em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.”

Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Inmet
Via: ebc

28 julho, 2023

Como utilizar o Aplicativo CaixaTem e fazer Saques.

 
O Caixa Tem, aplicativo da Caixa Econômica Federal, tem sido uma ferramenta essencial para a população brasileira. Através dele, vários benefícios sociais são disponibilizados, facilitando a vida de milhares de pessoas. Hoje, um novo saque de quase R$ 1.400 está sendo liberado para alguns beneficiários. Mas para ter acesso a esse valor, é necessário desbloquear o aplicativo. Confira neste artigo como fazer isso.

Este é um aplicativo disponibilizado pela Caixa Econômica Federal com o objetivo de facilitar o acesso a diversos benefícios sociais. Através dele, os cidadãos podem consultar e movimentar saldos de programas como o Auxílio Emergencial, Bolsa Família, PIS/PASEP, entre outros.

Como acessar o Caixa Tem?

Para acessa-lo, você deve seguir alguns passos simples. Primeiro, baixe o aplicativo em seu smartphone através da loja de aplicativos. Após instalar o app, abra-o e clique na opção “Entrar no Caixa Tem”. Insira seu CPF e continue para a próxima etapa, onde você deverá digitar sua senha cadastrada.

Verificando o bloqueio do aplicativo

Em alguns casos, o usuário pode ter seu acesso ao Caixa Tem bloqueado. Para verificar se isso aconteceu com você, tente acessar o aplicativo. Se você receber uma notificação solicitando que procure uma unidade da Caixa, isso significa que seu aplicativo está bloqueado.

Causas do bloqueio

Existem diversos motivos que podem levar ao bloqueio do aplicativo. Entre eles estão:
  • Irregularidades nos dados cadastrados.
  • Múltiplos CPFs cadastrados em um único dispositivo.
  • Suspeita de fraude.
  • Violação dos termos de uso do aplicativo.
  • Cadastro do CPF em muitos aparelhos diferentes.
  • Ultrapassar o limite de movimentação mensal da conta (mais de R$ 5.000,00 por mês).
Como desbloquear o aplicativo
Se seu acesso ao Caixa Tem foi bloqueado, não se preocupe. Existem maneiras de resolver esse problema.
A primeira opção para desbloquear o aplicativo é através do próprio aplicativo. Após fazer o login, procure pela opção “Liberar acesso”. A partir daí, um chat automático será aberto. Siga as instruções e envie os documentos solicitados. A análise desses documentos pela equipe da Caixa pode levar entre 24 e 48 horas.

Se não for possível desbloquear pelo aplicativo, você terá que ir pessoalmente a uma agência da Caixa. Para encontrar a agência mais próxima, acesse o site da Caixa e selecione a opção “Encontre a Caixa”. Lembre-se de levar seus documentos pessoais, como RG e CPF, para comprovar sua identidade e solicitar o desbloqueio.

Por que o Caixa Tem não libera o acesso?

Se você seguiu todos os passos para desbloquear o aplicativo e ainda assim não conseguiu acessar o aplicativo, alguns problemas podem estar impedindo o desbloqueio.

Cadastro desatualizado

Se seu cadastro estiver desatualizado, isso pode ser a causa do bloqueio. Para manter seus dados atualizados, acesse o aplicativo e procure pela opção “Atualize seu cadastro”.

Atendimento da Caixa

Se ainda restarem dúvidas sobre o acesso a plataforma, você pode entrar em contato com a Caixa pelos seguintes números:
  • Capitais e regiões metropolitanas: 4004 0104
  • Demais regiões: 0800 104 0104
  • Atendimento para portadores de deficiência: 0800 726 2592
  • Ouvidoria Caixa Tem: 0800 725 7474

WhatsApp da Caixa Econômica Federal

A Caixa também disponibiliza um número de WhatsApp para que você possa conversar diretamente com seu gerente: 0800 104 0104.

Como evitar o bloqueio do Caixa Tem?

Para evitar que seu acesso seja bloqueado novamente, siga as seguintes dicas:
  • Utilize o aplicativo em apenas um dispositivo.
  • Mantenha seus dados sempre atualizados.
  • Não ultrapasse o limite de movimentação mensal da conta.
  • Evite cadastrar mais de uma conta no mesmo aparelho.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: CEF/noticiaseconcursos

22 julho, 2023

Cartilha ensina como se proteger de códigos maliciosos na internet.

 
O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou uma cartilha que ajuda as pessoas a se protegerem de códigos maliciosos na internet.

O material, disponível, gratuitamente, na página CERT.br, destaca a importância da utilização de mecanismos de proteção, como os antivírus, e a manutenção de sistemas e aplicativos atualizados. A cartilha também orienta os usuários a não clicarem em todos os link recebidos, e sempre desconfiar de anexos.

Segundo a gerente do CERT.br, Cristine Hoepers, o melhor modo de se proteger é impedir a infecção inicial do dispositivo – computador ou celular. Para isso, mesmo com a presença de um antivírus, é necessário manter-se alerta para não ser enganado por mensagens que pretendem convencer o usuário a instalar um vírus no equipamento.

“As ferramentas antimalware, popularmente conhecidas como antivírus, dependem de atualização constante, pois novas variantes de códigos maliciosos surgem diariamente. Mesmo com essa proteção, os usuários devem ficar atentos aos ataques que envolvem engenharia social, em que a vítima é convencida a executar ações que resultam na instalação do malware”, explica.

A cartilha recomenda que o usuário mantenha o programa de antivírus e o sistema operacional sempre atualizados. Também orienta a pessoa a agir rapidamente em caso de suspeita de problemas. “Aja rapidamente em caso de suspeitas de problemas: abriu um arquivo ou clicou no link de um e-mail e depois descobriu que era malware? Seu dispositivo está estranho? Imediatamente, use o antivírus instalado em seu dispositivo”.

De acordo com o manual, se não for possível remover o malware ou os sintomas persistirem, deve ser reinstalado o sistema operacional ou restauradas as configurações de fábrica, e alteradas as senhas dos serviços acessados pelo dispositivo.

“Não clique em todos os links que você recebe. A recomendação é sempre analisar o contexto e observar os detalhes. Se necessário, contate, usando outro meio de comunicação, quem supostamente encaminhou o link. Na dúvida, não clique”, aconselha a cartilha.

Post: G. Gomes
Home:www.deljipa.blogspot.com
Informações: CERT.br 

Brasil é o 2º com maior proporção de jovens nem-nem dentre 37 nações.

 
O Brasil é o segundo país, de um total de 37 analisados, com maior proporção de jovens, com idade entre 18 e 24 anos, que não estudam e não trabalham. O país fica atrás apenas da África do Sul. Na faixa etária considerada no relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 36% dos jovens brasileiros não estudam e estão sem trabalho. “Isso os deixa particularmente em risco de distanciamento de longo prazo do mercado de trabalho”, alerta o relatório Education at a Glance, de 2022, que avaliou a educação em 34 dos 28 países-membros da OCDE, além do Brasil, da África do Sul e da Argentina.

Carlos Alberto Santos, de 18 anos, se esforça para mudar esta situação. Ele terminou o ensino médio no ano passado e, mais recentemente, um curso técnico de administração. Está há dez meses sem trabalhar, concluiu outros cursos complementares e busca uma colocação no mercado de trabalho.

“Esse período é até preocupante porque ao completar meus 18 anos em março, ter saído do estágio, terminar os cursos, às vezes a gente naturalmente se sente meio inútil mesmo. Por um lado, perde a perspectiva, principalmente quando tem muito esforço, muita dedicação. Eu me inscrevi em várias vagas, eu já fui em muitas entrevistas em vários lugares, tanto em São Paulo quanto aqui próximo da minha cidade, e é realmente preocupante”, diz o jovem, que mora em Ferraz de Vasconcelos, cidade da região metropolitana de São Paulo.

De família de baixa renda, ele vive com a mãe e a irmã e guarda as lições do pai, já falecido.
“Meu pai dizia para estudar e, se a gente quisesse realizar os nossos desejos, era importante que a gente tivesse como prioridade o estudo e se esforçasse. E minha mãe diz a mesma coisa, não sinto pressão, pelo contrário, mas eu sei que é importante ter um trabalho, quero ter o meu espaço e vou me dedicar para isso.”
O jovem faz parte do Projeto Quixote, em São Paulo. Lá ele fez os cursos Empreendendo o Futuro e o Vivendo o Futuro. Com a preparação, ele espera ainda conseguir um trabalho. “Tenho tantos sonhos, tantos desejos e eu acredito que só dessa forma, enfim, com um trabalho, vou poder realizar, porque qualificação eu tenho, eu me esforcei, estudei, tirei boas notas, enfim, acho que é o melhor para mim”, diz Carlos Alberto, que pretende ainda estudar psicologia futuramente. “Gostaria de trabalhar em ONGs como o Quixote para ajudar jovens. Acredito que é importante, porque foi significativo para mim.”
Entre as formações do Projeto Quixote, Carlos Alberto participou da formação para o mundo do trabalho, que busca desenvolver competências básicas para o trabalho e estimular o protagonismo de adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
 
Causas
Os motivos e a quantidade de jovens que estavam sem estudar e sem trabalhar variam conforme a renda familiar, mas se encontram nessa condição principalmente os mais pobres. “A situação dos jovens que não estudam, não trabalham e nem procuram trabalho tem relação com a origem socioeconômica. É comum entre os jovens de famílias mais pobres. A maioria são jovens mulheres, que tiveram que deixar de estudar e não trabalhavam para poder exercer tarefas domésticas, criar filhos ou cuidar de idosos ou outros familiares, reforçando esse valioso trabalho, que não é reconhecido como deveria. Nas famílias mais ricas, nessa condição estão jovens de faixa etária mais baixa, geralmente no momento em que estão se preparando para a faculdade”, afirma a socióloga Camila Ikuta, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Diagnóstico feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego revelou que, dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 17% são jovens de 14 a 24 anos, e desses, 5,2 milhões estão desempregados, o que corresponde a 55% das pessoas nessa situação no país, que, no total, chegam a 9,4 milhões.

Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam - os chamados nem-nem - somam 7,1 milhões, sendo que 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos.

“Tem o fator de renda, raça e gênero. São mulheres, são os negros - e os negros são mais pobres no Brasil”, destaca. Mas completa: “Há um conjunto de vulnerabilidades desses jovens, que não têm acesso a mais anos de estudos, não têm acesso à capacitação profissional e grande parte são mulheres, mais envolvidas nas tarefas domésticas e nos cuidados familiares. Com isso, elas liberam outra pessoa no domicílio para procurar trabalho e elas ficam responsáveis pelo trabalho não remunerado dentro do domicílio.”
A socióloga Camila Ikuta, técnica do Dieese, acrescenta que, para auxiliar as mulheres jovens a voltarem a estudar e/ou trabalhar, é preciso ainda cuidar das crianças que elas cuidam. “Para amenizar essa situação, o país precisa de mais políticas públicas focadas na juventude, como a ampliação de creches públicas e de equipamentos de saúde, políticas de permanência estudantil e melhoria dos sistemas de qualificação e intermediação profissional nesse momento de transição entre escola e trabalho”, defende.
Na visão da economista do Ipea Enid Rocha, o preocupante é quando o jovem desengaja. “Ou seja, ele não faz parte da força de trabalho, não procura mais emprego e se desinteressou. É até um jovem difícil de encontrá-lo, porque não está inscrito em cadastros escolares e no Sistema Nacional de Emprego [Sine]”.

Outras causam que se negam a mencionar nas Pesquisas
È comum fazerem pesquisas para apontar que existem deficiências na sociedade, e quando se menciona a questão de oportunidades de trabalho e progresso, ai esbarramos em Leis absurdas, a saber:

- Se oferecerem vagas para  mulheres, ai o patronato terá que seguir uma Legislação que protege as mulheres de tal maneira que inviabiliza suas contratações muitas vezes, se for mulher negra, ai piora ainda mais,talvez isso explique  o numero crescente de mulheres no empreendedorismo, empurradas por uma legislação burra

- Se as vagas forem oferecidas a negros  e índios, ai esbarra no problema racial, pois essas raças se conseguem se apoiar em Leis que também inviabilizam  suas contratação.

- Se vagas forem oferecidas para adolescente e jovens, ai a coisa se complica ainda mais, pois vamos nos deparar com Leis ainda mais impeditivas de contratações, contratar jovens e adolescentes, pode se tornar crime segundo Leis absurdas como o ECA que sob o manto da boa intenção, acaba por castrar e solapar possíveis oportunidades para essas faixas etárias.
 
As Leis apontam que crianças e jovens só devem brincar e estudar. Mas não informa de onde vem a fonte de custeio deles para mantê-los na ociosidade. Mas tudo isso  não deve ser confundido co exploração no trabalho, porque são coisas bem diferentes.

Sabemos que se aprende as coisas da vida na infância, adolescência e juventude, se está proibido dessas faixas etárias de trabalharem, logo estarão proibidas de aprenderem também, o que vai atrapalhar destas   na inserção no mercado de trabalho, pois todos querem pessoas estudiosas, capacitadas e competentes, logo, isso não vem ocorrendo no Brasil, os  adultos só tem que buscar aperfeiçoamento e não ensinamentos básicos.Ao fixar que o indivíduo comece a trabalhar quando for  adulto, vai atrasar a vida ele, de sua família e do País.
 
O melhor juízo, é que se prepara o indivíduo para a vida desde criança até a juventude, que o preparamos o indivíduo para concorrer no mercado de trabalho, é mais que entendido, que aqueles que se preparam mais e melhor, ganham mais e vivem melhor e produzem.
 
Impactos
A pandemia agravou a situação desses indivíduos, que tiveram que interromper a educação e a formação profissional. “Eles ficaram dois anos nessa situação. E estudos mostram que, quando os jovens ficam no mínimo dois anos fora do mercado de trabalho, sem adquirir experiência profissional e sem estudar, ele carrega essa ‘cicatriz’ profissional”. A economista explica o termo:

“Ele volta ao mercado de trabalho com esta marca de não aquisição de capital humano durante o tempo que ficou parado. E quando ele acessa um trabalho, entra em piores condições, com salários mais baixos, com inserção precária, ou seja, sem formalização. Isso traz uma ‘cicatriz’ ao longo da sua trajetória laboral. As empresas, ao compararem a trajetória de um jovem que ficou dois anos sem trabalhar e sem estudar com o outro, ele é sempre preterido ou recebe salários menores”, explica Enid.

No artigo Os Jovens que Não Trabalham e Não Estudam no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, os técnicos do Ipea Enid Rocha Andrade da Silva e Fábio Monteiro Vaz mostram que o legado negativo do cenário pandêmico pode durar décadas.  Mas, na visão de especialistas, há medidas que podem ser adotadas para a reintegração desses jovens.

Políticas públicas
Para a economista do Ipea, é preciso fazer uma busca ativa desses jovens que estão desengajados. “Saber onde eles estão e oferecer o que está faltando, oferecer uma segunda chance de escolarização. E o mercado de trabalho também deveria procurar esses jovens, dar uma oportunidade por meio, por exemplo, do programa de aprendizagem das empresas, que existem, mas, na verdade, dão preferência para aquele jovem com maior escolaridade. É um programa para incentivar as empresas a contratarem esses jovens, para adquirirem experiência profissional, mas não é o que acontece. 
 
A política ativa do mercado de trabalho deve fomentar a oferta de trabalho para esses jovens.”

O jovem Carlos Alberto sente essa falta de oportunidades. “Além da qualificação, é preciso realmente dar oportunidade de uma vaga de fato. A pessoa pode ser qualificada durante o período que está no trabalho, os jovens podem estar sendo ajudados, sendo qualificados, mas ao mesmo tempo recebendo alguma renda para ajudar os familiares e se ajudar de alguma forma. Não é só focar na qualificação, só cursos não são suficientes. Acho muito pouco e ao mesmo tempo vago”, defende o rapaz.

A economista do Ipea defende também a capacitação socioemocional e a mentoria individual.

“Outro item da maior importância é capacitar esse jovem com habilidades socioemocionais. Esses jovens não têm experiência para participar de uma entrevista de emprego, elaborar o seu currículo. Há programas de juventude na Itália, por exemplo, em serviços parecidos com o Sine no Brasil, em que o jovem faz o seu currículo com apoio, tem psicólogos e pessoas que o capacitam para entrevista profissional. Precisamos de uma gama de políticas, de programas que apoiem esse jovem que já está desengajado.”
A porta-voz do Levante Popular da Juventude, Daiane Araújo, defende políticas de permanência e assistência estudantil. “O jovem está vivendo em um Brasil que voltou para o mapa da fome, com uma taxa de desemprego tão forte. Ele entra na universidade, mas é fruto das famílias que hoje estão na linha da fome, que estão desempregadas e que muitas vezes têm que fazer das tripas coração para ter no mínimo uma refeição por dia. É preciso pensar políticas de permanência estudantil, para que os jovens possam entrar nas escolas, nas universidades e conseguir permanecer.”

O Levante Popular da Juventude é uma organização de jovens militantes voltada para a luta de massas em busca da transformação estrutural da sociedade brasileira.

Outra medida, reforça Daiane, são as políticas voltadas para o primeiro emprego. “Esses jovens só encontram trabalhos mais ‘uberizados’ ou mais precarizados. 
 
É necessário refletir sobre uma política voltada para o primeiro emprego tanto dos jovens que estão saindo do ensino médio, mas, também do jovem que está saindo hoje do ensino superior com formação acadêmica e o mercado de trabalho não tem absorvido”, analisa Daiane Araújo, de 26 anos, estudante de arquitetura e urbanismo e também diretora da União Nacional de Estudantes (UNE).
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações:  OCDE
Via: ebc

20 julho, 2023

Acontece hoje a Eleição para membros do Conselho de Administração do Iperon.

 
Acontece nesta quinta-feira dia 20 de Julho de 2023, o processo de escolha dos membros do Conselho de Administração do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon. A votação será realizada de forma online pelo site, das 7h às 15h, horário de Rondônia. Serão eleitos seis candidatos representantes dos servidores ativos e um representante de aposentados e pensionistas. Assim, os servidores ativos e aposentados devem votar no candidato, de acordo com seu respectivo segmento.

O presidente da comissão eleitoral, Renan Silva esclareceu que, “é muito importante a participação de todos os beneficiários nesse processo eleitoral pois, o Conselho de Administração é o órgão colegiado responsável por definir as diretrizes administrativas e financeiras do Iperon. Os conselheiros eleitos possuem a missão de resguardar o futuro do regime previdenciário dos servidores públicos do estado de Rondônia, assegurando que a entidade promova o equilíbrio financeiro e atuarial”.

O Conselho de Administração atua como órgão responsável pela definição das diretrizes gerais relativas à gestão de ativos e passivos dos Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS, e pelo acompanhamento de sua execução pela Diretoria Executiva, composta pelo presidente e diretores do Instituto. Segundo o regimento, o Conselho deve ser composto por 14 membros, sendo sete representantes dos órgãos e sete representantes das organizações de servidores.

Entre as atribuições do conselheiro de Administração estão: aprovar propostas da política de investimentos; participar, acompanhar e avaliar a gestão econômica e financeira dos recursos dos fundos previdenciários; aprovar plano de ação anual ou planejamento estratégico, assim como o código de ética e política corporativa de segurança da informação; acompanhar metas financeiras e atuariais, entre outras atribuições.

PASSO A PASSO DO VOTO
1. Acesse o site de votação      https://voti.me/iperon/
– Ao acessar a página de votação através de seu computador ou smartphone, digite seu CPF e data de nascimento no campo indicado para fazer login;
2. Confirme sua identidade
– Após preencher seus dados, escolha por onde deseja receber a sua confirmação; seu email e celular já estão previamente cadastrados no sistema;
3. Localize seu código
– Confirme se o código foi recebido no local escolhido (via email, SMS no celular ou WhatsApp);
4. Insira o código recebido
– Digite no sistema o código que você recebeu via email ou telefone. Após digitar seu código uma nova tela com os termos de aceite do processo eleitoral lhe será apresentada;
5. Aceite o termo
– Leia o termo de responsabilidade e, ao fim da tela, clique sobre concordar para prosseguir;
6. Inicie seu voto
– Tudo certo para você começar a votar! Agora você visualiza o período das eleições e clica em ACESSAR VOTAÇÃO;
7. Escolha seu candidato e confirme seu voto
– Perguntas de múltipla escolha serão apresentadas a você. Selecione a opção que representa melhor sua opinião e clique em “Confirmar”;
8. Confirme seu voto
– Verifique a opção escolhida. Clique sobre o botão “Voltar” para alterar sua escolha ou “Continuar” para prosseguir com o processo e emitir seu comprovante.

Em caso de impossibilidade de receber o código de verificação no email ou telefone indicados, os eleitores poderão votar em separado, no candidato do seu respectivo segmento, sendo que a confirmação da sua identidade será mediante foto, segurando um documento de identificação com foto.
Post: G.Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: Iperon 

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