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10 setembro, 2019

Deputada Gleisi Hoffmann visitou Lula na prisão com verba da Câmara.

A Câmara bancou as passagens de ida e volta no mesmo dia nas três ocasiões. (Foto: Nelson Almeida/AFP/Getty Images)
A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) voou de Brasília (DF) até Curitiba (PR) 03(três vezes), somente em 2019, para "visitar" o ex-presidente presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na carceragem da Superintendência da Polícia Federal. Todas essas visitas foram reembolsadas pela Câmara dos Deputados.

A Casa bancou as passagens de ida e volta no mesmo dia nas três ocasiões, bem como custeou a gasolina do carro da deputada durante a estadia na capital paranaense. As notas fiscais apresentadas pelo gabinete de Gleisi Hoffmann para pedir o reembolso somam R$ 7,5 mil reais.

À coluna, a presidente do PT disse que “o Paraná é sua base eleitoral”, e que "as viagens a Curitiba para agendas públicas e despachos com o escritório local são normais".

Perguntada sobre os gastos de seu gabinete nos dias em que visitou Lularápio, Gleisi Hoffmann não se pronunciou.

Segundo publicou o jornalista Eduardo Barreto, na coluna de Guilherme Amado na Época, as viagens de Gleisi ocorreram nos dias 18 de abril, 19 de junho e 1º de Agosto.

Informações: Yahoo
Post: G. Gomes
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Conselho nega afastamento de Dallagnol pedido por Renan Calheiros.

Procurador Deltan Dallagnol diz que que suas publicações estão protegidas pela liberdade de expressão - Arquivo/Agência Brasil
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) negou hoje dia 10/09/2019, por unanimidade, um pedido de afastamento do coordenador da Lava Jato no Paraná, procurador da República Deltan Dallagnol, de suas funções.

O afastamento fora pedido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), em uma reclamação disciplinar no CNMP. Ele acusa o procurador de ter exercido atividade político-partidária, o que é vedado a membros do MP.

Em janeiro, em uma série de posts em sua conta no Twitter, Dallagnol se posicionou contra a eleição de Calheiros para a presidência do Senado. O procurador escreveu, por exemplo, que caso o emedebista fosse eleito “dificilmente veremos reforma contra corrupção aprovada”.

Nos posts, o procurador pediu ainda a seus seguidores que fizessem campanha pelo voto aberto, de modo a constranger os senadores a não votarem em Calheiros. Ao final, após uma longa e conturbada sessão, a votação acabou sendo fechada, mas o senador alagoano perdeu a eleição para o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Nesta terça-feira dia 10/09/2019, o corregedor do CNMP, Orlando Rochadel, votou para que a reclamação de Calheiros resulte na abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD), mas não por atividade político-partidária, e sim por quebra de decoro, tipo de violação funcional cuja sanção, de censura, é mais branda.

Não configura atividade político-partidária a crítica pública por parte de membro do Ministério Público, sendo vedado contudo ataques de cunho pessoal”, disse Rochadel. Para o corregedor, “evidenciou-se nítida manifestação de cunho politico a merecer reprimenda”.

Ao proceder dessa maneira, contudo, o corregedor esvaziou a possibilidade de o CNMP afastar Dallagnol, uma vez que a legislação não prevê o afastamento nos casos de processamento por violações menos graves.

Um pedido de vista (mais tempo de análise) do conselheiro Fabio Stica, porém, adiou, sem prazo definido, o fim do julgamento sobre a abertura ou não do PAD contra Dallagnol. Ainda assim, os conselheiros decidiram votar, de modo separado e unânime, contra o afastamento.

Defesa
Em sua defesa, Dallagnol alegou que suas manifestações nas redes sociais se deram em defesa da pauta apartidária do combate à corrupção, e que citou o nome de Calheiros dentro dos limites da civilidade, unicamente por ele ser investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).

O procurador argumentou ainda que suas publicações estão protegidas pela liberdade de expressão. Ele disse ainda que não fez campanha a favor de nenhum candidato específico, e que mesmo se o tivesse feito, não seria capaz de influir no resultado da eleição para a presidência do Senado.

Nesta terça-feira dia 10/089/2019, o advogado Francisco Rezek, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) e que representa Dallagnol no CNMP, disse que as acusações não passam de “um delírio”. Para o defensor, houve “um ativismo politico, sem dúvida, mas isso não é atividade político-partidária”.

Procedimentos
Ao todo, Dallagnol é alvo de ao menos 10 procedimentos no CNMP, todos do tipo reclamação, um estágio preliminar, com a exceção de um caso, que já provocou a abertura de PAD, capaz de resultar em alguma sanção administrativa contra o procurador.

O PAD, que apura “manifestação pública indevida”, diz respeito a uma entrevista à rádio CBN em que Dallagnol criticou a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal, afirmando que eles passam à sociedade uma mensagem de leniência com a corrupção. O procedimento foi aberto a pedido do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

Mensagens
Dos 10 procedimentos, sete desses estão relacionados à divulgação, pelo site The Intercept Brasil, de diálogos por meio eletrônico, atribuídos a Dallagnol com outros membros da Lava Jato e com o então juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública.

Um desses casos ligados às mensagens já havia sido arquivado por Rochadel. O corregedor alegou não poder auferir a autenticidade das mensagens, que, ademais, não trariam nenhum teor de cunho irregular. No mês passado, entretanto, o plenário do CNMP decidiu desarquivar a reclamação disciplinar, aberta a pedido de quatro conselheiros.

Em diversas manifestações públicas, os citados na suposta troca de mensagens contestam a autenticidade dos diálogos. Ainda que fossem verdadeiras, as conversas não representariam nenhum desvio funcional, alegaram os envolvidos em várias oportunidades.
Informações:EBC
Post:G.Gomes
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Medida Provisória da ID Estudantil é publicada; emissão de carteirinhas começa em 90 dias.(Com vídeo)

(Fonte: Arquivo/ Agência Brasil)
A carteira estudantil digital e gratuita começa a ser emitida pelo Ministério da Educação (MEC) dentro de 90 dias. A Medida Provisória (MP) que lança a ID Estudantil — assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro no dia seis de setembro — foi publicada na edição desta segunda-feira (09) do Diário Oficial da União (DOU).

O governo ofertará a carteirinha nas lojas Google Play e Apple Store. A tecnologia evitará impressão de papel e reduzirá a burocracia. Com o documento, os estudantes vão poder pagar meia-entrada em shows, teatros e outros eventos culturais, sem que isso gere um custo extra, como acontece hoje.

A carteira de identificação estudantil digital poderá ser emitida pelo(a)/por:
  • Ministério da Educação.
  • Associação Nacional de Pós-Graduandos.
  • União Nacional dos Estudantes (UNE.
  • União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes.
  • entidades estudantis estaduais, municipais e distritais.
  • diretórios centrais dos estudantes.
  • centros e diretórios acadêmicos.
  • outras entidades de ensino e associações representativas dos estudantes, conforme definido em ato do ministro da Educação.
O estudante que solicitar a carteira digital terá que dar o seu consentimento para o compartilhamento dos seus dados cadastrais e pessoais com o MEC, para subsidiar o Sistema Educacional Brasileiro — o novo banco de dados nacional dos alunos, a ser criado e mantido pela pasta.

O MEC poderá usar informações apenas para a formulação, a implementação, a execução, a avaliação e o monitoramento de políticas públicas em sua área de competência. O sigilo dos dados pessoais deve ser garantido sempre que possível.

O estudante com idade igual ou superior a 18 anos e o responsável legal pelo aluno menor de idade responderão pelas informações autodeclaradas e estarão sujeitos às sanções administrativas, cíveis e penais previstas em lei na hipótese de fraude.
Carteiras digitais e físicas
Segundo a MP, o MEC poderá firmar contrato ou instrumento congênere com a Caixa Econômica Federal para emissão gratuita ao estudante de Carteira de Identificação Estudantil física.

A nova carteira estudantil física será válida até 31 de março do ano seguinte, enquanto a digital será válida enquanto o aluno permanecer matriculado em estabelecimento que forneça os níveis e as modalidades de educação e ensino. Perderá a validade quando o estudante se desvincular do estabelecimento.

Banco de dados
Fica também autorizada a criação do cadastro do Sistema Educacional Brasileiro. O novo banco de dados nacional dos estudantes terá o objetivo de subsidiar a formulação, a implementação, a execução, a avaliação e o monitoramento de políticas públicas na educação.

O cadastro será preenchido e atualizado com as informações prestadas pelas entidades vinculadas ao MEC e pelas instituições de ensino federais, estaduais e municipais, públicas e privadas, que ofereçam os níveis e as modalidades de educação e ensino previstos, na forma e no prazo a serem estabelecidos em ato do Poder Executivo federal e serão integrados pelo(a)(s)/por:
  • Dados pessoais do corpo docente e discente dos estabelecimentos de ensino.
  • Matrícula e a frequência do estudante.
  • Histórico escolar do estudante.
  • outras informações a serem estabelecidas em ato do MEC, desde que relacionadas com a formulação, a implementação, a execução, a avaliação e o monitoramento de políticas públicas e respeitada a capacidade operacional da instituição responsável por prestar as informações.
A partir de 1º de janeiro de 2021, a Associação Nacional de Pós-Graduandos e outras entidades de ensino e associações representativas dos estudantes só poderão emitir a ID Estudantil para os estudantes que constam no cadastro do Sistema Educacional Brasileiro, mediante consulta prévia e gratuita à plataforma tecnológica do MEC.
Fonte: Ministério da Educação
Post: G. Gomes
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Amazônia: Comando Conjunto Norte instala quatro bases avançadas.

O Comando Conjunto Norte, no contexto da Operação Verde Brasil, criou quatro bases avançadas para intensificar os trabalhos de combate aos incêndios em sua área de atuação. Os militares podem ser empregados em ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais e levantamento e combate a focos de incêndio.

A base de Novo Progresso possui cerca de 220 militares do 52º Batalhão de Infantaria de Selva (Marabá-PA), do 53º Batalhão de Infantaria de Selva (Itaituba-PA), do 23º Batalhão Logístico de Selva (Marabá-PA), do 24º Batalhão de Infantaria de Selva (São Luís-MA) e do 4º Batalhão de Aviação do Exército (Manaus-AM).

A base da Serra do Cachimbo está com cerca de 100 militares do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (Belém-PA).

A base de São Félix do Xingu está com cerca de 150 militares do 52º Batalhão de Infantaria de Selva, do 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (Marabá-PA), e do 23º Batalhão Logístico de Selva.

Já a base de Faz Tarumã possui cerca de 30 militares do 52º Batalhão de Infantaria de Selva. Esses locais acolhem militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea Brasileira e do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, além de agentes dos órgãos governamentais federal, estadual e municipais.
Base da Serra do Cachimbo está com cerca de 100 militares Base da Serra do Cachimbo está com cerca de 100 militares Foto: Divulgação CMN
Além dessas bases, os militares continuam atuando em Itaituba, Altamira, Marabá, Castanhal e regiões adjacentes a esses municípios. Cerca de 4 mil militares das Forças Armadas estão empregados na Operação Verde Brasil, nos estados do Pará, Amapá, Maranhão e o norte de Tocantins.
Fonte: Ministério da Defesa
Post: G. Gomes
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09 setembro, 2019

Senador Girão diz: Interessados em enfraquecer a Lava Jato definem destino de recursos.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) disse nesta segunda-feira (9), em Plenário, ser uma contradição que algumas autoridades interessadas em enfraquecer a operação Lava Jato, o combate à corrupção e a recuperação de dinheiro público desviado, sejam as mesmas que estão definindo o destino desses recursos.
 (Foto:Waldemir Barreto/Agência Senado
Segundo o senador, todo o trabalho de recuperação de dinheiro desviado pode ficar comprometido com ações empreendidas por autoridades dos três Poderes, como a aprovação da lei de abuso de autoridade, a imposição de dificuldade para a atuação do antigo Coaf, e as mudanças na direção da Polícia Federal.

— A estimativa de ressarcimento aos cofres públicos, segundo cálculos da força-tarefa, é de mais de R$ 44 bilhões. Nenhuma nação pode abrir mão de uma fortuna como essa, principalmente a nossa nação, hoje vitimada por uma profunda crise fiscal e onde repousam mais de 13 milhões de desempregados — disse.

Eduardo Girão lembrou que o dinheiro recuperado pela Operação Lava Jato vai para um fundo criado por acordo firmado entre o Ministério Público Federal, a Petrobras e o governo dos Estados Unidos.

Fonte: Agência Senado
Post: G. Gomes
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