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25 outubro, 2019

Presidente Bolsonaro se encontra com presidente chinês para assinatura de acordos!

(Foto:Divulgação/Palácio do Planalto)
Brasil e China assinaram hoje dia 25/10/2019 diversos acordos e memorandos de entendimentos nas áreas de política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura. O presidente Jair Bolsonaro está no país asiático, o segundo do tour da comitiva presidencial pela Ásia e Oriente Médio. Ele se encontrou com o presidente chinês, Xi Jiping, no Grande Palácio do Povo, em Pequim.

Estava ansioso para esta visita porque temos na China o primeiro parceiro comercial e me interessa muito fortalecer este comércio, bem como ampliar novos horizontes. Hoje podemos dizer que uma parte considerável do Brasil precisa da China a China também precisa do Brasil”, disse Bolsonaro durante o encontro.

Em declaração conjunta, os dois presidentes expressaram a determinação em ampliar o comércio e diversificar o intercâmbio de produtos, bem como cooperar com as políticas de desenvolvimento e investimento, como o Programa de Parceria de Investimento (PPI) do Brasil e a Iniciativa do Cinturão e da Rota, da China.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, em 2018, o fluxo de comércio entre os dois países alcançou a marca histórica de US$ 98,9 bilhões. O país asiático também é um dos principais fornecedores de investimento em áreas cruciais, como infraestrutura e energia.
Agricultura e comércio

Entre os atos assinados estão protocolos sanitários para exportação de carne termoprocessada (que passa por processo de cocção) e farelo de algodão do Brasil à China. Em 2018, o Brasil exportou US$ 557 milhões em carne bovina processada e a China importou US$ 25 milhões do produto. Para o farelo de algodão, usado como ração animal, a exportação brasileira ainda é incipiente. Já a China importou US$ 4 milhões da commodity no ano passado.

Os dois países também passaram a reconhecer as certificações de Operador Econômico Autorizado (OEA) emitidas pelas autoridades aduaneiras dos dois países. Uma empresa certificada como OEA usufrui dos benefícios, como tratamento prioritário, menos inspeções, requisitos menos rígidos de segurança e expedição agilizada. A autoridade brasileira para esse fim é a Receita Federal. O acordo deverá assegurar maior agilidade e previsibilidade para exportadores e importadores no comércio bilateral reconhecidos como OEA.

Bolsonaro e Xi Jiping ressaltaram o papel da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) como principal mecanismo para impulsionar as relações entre os dois países. Em 2020, Brasil e China iniciam o processo de aprimoramento e modernização dessa estrutura e a atualização do Plano de Ação Conjunta (2015-21) e o Plano Decenal de Cooperação (2012-21).

Um memorando de entendimento assinado também prevê contatos institucionais mais regulares e diretos entre os ministérios das Relações Exteriores do Brasil e dos Negócios Estrangeiros da China, “o que possibilitará comunicação estreita e ágil sobre temas bilaterais, regionais e internacionais de grande relevância”.

Energia
Na área de energia, Brasil e China estabeleceram cooperação para o desenvolvimento de energias novas e renováveis, bioenergia e para distribuição e eficiência energética. O acordo prevê ainda cooperação e coordenação com terceiros países e fóruns internacionais.

Também foi entregue o Termo de Liberação de Operação à State Grid Corporation, que marca a conclusão das obras do projeto de transmissão de energia elétrica entre a Usina de Belo Monte, no Pará, e o Rio de Janeiro, com extensão de 2,5 mil km. A conclusão e operação comercial da Xingu Rio Transmissora de Energia S.A., projeto que exigiu investimentos na ordem de R$ 8,5 bilhões, consolidam a parceria entre Brasil e China, e, de acordo com o governo, demonstram a grande atratividade do setor elétrico brasileiro para investimentos estrangeiros no país.

Um acordo firmado entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a CTG Brasil, subsidiária da China Three Gorges Cooperation, também permitirá a criação de um centro de Pesquisa e Desenvolvimento voltado especialmente para pesquisa na área de geração de energia limpa. A “Plataforma de Inovação Técnico-Científica” ficará a cargo de coordenar recursos e projetos com aplicação de até R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, promovendo o intercâmbio de melhores práticas, conhecimento e tecnologia entre instituições, fornecedores, parceiros, universidades e centros de pesquisa do Brasil e da China.

Educação e pesquisa
Durante a visita de Bolsonaro à China, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também assinou um acordo de colaboração internacional com a National Natural Science Foundation of China (NSFC). Entre as ações previstas estão o intercâmbio de cientistas, acadêmicos, estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos; a promoção de pesquisa em educação e áreas relacionadas; o fomento à parceria entre universidades; o patrocínio de seminários, workshops e conferências; e a promoção de programas conjuntos de pesquisa e projetos.

Brasil e China também pretendem expandir os canais de comunicação entre jovens cientistas e pesquisadores e aprofundar a colaboração científica e tecnológica entre os dois países. Os governos financiarão jovens cientistas e pesquisadores que concluíram seu doutorado em um período de cinco anos antes da apresentação de propostas. O país remetente cobrirá os custos de viagens internacionais, seguros e bolsas de estudos, enquanto o receptor garantirá aos jovens condições para as atividades de pesquisa e acesso a material bibliográfico durante o período de intercâmbio.

Já a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e a Academia Chinesa de Ciências querem estabelecer um “laboratório virtual” Brasil‐China que desenvolverá pesquisas nas áreas de caracterização de germoplasma, edição de genoma e genética funcional na cultura da soja. Esse será o primeiro projeto de laboratórios conjunto entre os dois países nas áreas de agricultura e recursos naturais.

Também foi assinado hoje um acordo entre a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade de Hebei para o estabelecimento de Instituto Confúcio na UFG. O instituto prevê aulas de mandarim, cultura chinesa e medicina tradicional chinesa. Já se encontram atualmente, em funcionamento no Brasil, dez unidades do Instituto Confúcio.

Viagem
Ao final do encontro, Bolsonaro presenteou o presidente chinês com um agasalho do Flamengo, “o melhor time do Brasil no momento”. “Como o esporte, em especial o futebol, nos une a todos e estamos em uma grande competição na América do Sul. E agora o Brasil todo é Flamengo e, com toda certeza, 1,3 bilhão de chineses também serão Flamengo no final do mês que vem”, disse Bolsonaro ao presidente chinês.

O Flamengo está na final da Copa Libertadores das Américas e joga contra o River Plate, da Argentina, em Santiago, no Chile, no dia 23 de novembro. Atualmente, o time carioca também está na liderança do Campeonato Brasileiro.

Em novembro, Xi Jinping deve vir ao Brasil para participar da 11ª Cúpula do BRICS (grupos formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Bolsonaro também se reuniu hoje com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, e participou da Cerimônia de Aposição Floral no Monumento aos Heróis do Povo, em Pequim.

No segundo dia da visita oficial à China, o presidente brasileiro também participou da abertura do Seminário Empresarial Brasil-China: 45 anos construindo laços bilaterais. “O Brasil vem recuperando a sua confiança perante o mundo”, disse ele aos empresários.

Além dos atos com o governo chinês, foram assinados acordos comerciais na área de infraestrutura e agricultura, além do convite à participação da China no megaleilão de óleo e gás, que acontecerá no dia 6 de novembro. O leilão será dos volumes excedentes ao contrato de Cessão Onerosa, que é um regime de contratação direta de áreas da União para a Petrobras.

A Lei nº 12.276/2010 concedeu à estatal o direito de extrair até 5 bilhões de barris de petróleo equivalente nessas áreas não contratadas, localizadas no pré-sal. O resultado seguirá a nova lei de partilhas entre estados e municípios do Brasil.
Informações: EBC
Post: G. Gomes
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Economia: Confiança do comércio sobe 1,2 ponto em Outubro!

O Índice Confiança do Comércio (ICOM) teve alta de 1,2 ponto em outubro, divulgou hoje (25) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O indicador foi calculado a partir de entrevistas com 851 empresas do setor entre os dias 1 e 23 de deste mês.

Com o avanço em outubro, o indicador subiu de 97,2 para 98,4 pontos, se aproximando do patamar de 98,7 em que estava dois meses atrás, antes da queda registrada em setembro.

Houve melhora na avaliação da situação atual, que pode ter sido influenciada pela liberação de recursos do FGTS e pela acomodação de expectativas, segundo o Ibre. O Índice de Situação Atual subiu de 92,1 para 95,1 pontos.

O Coordenador da Sondagem do Comércio, Rodolpho Tobler, espera que o final do ano mantenha um cenário de recuperação gradual da confiança, com a continuidade dos saques do FGTS e melhora no mercado de trabalho.

O outro componente do ICOM, o Índice de Expectativas, calculado a partir da previsão dos empresários para o futuro, seguiu caminho oposto e caiu de 102,5 para 101,9 pontos.
(Foto:Marcelo Camargo)
Informações: EBC
Post: G. Gomes
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Comércio Internacional: China deve importar melão do Brasil e habilitar novos frigoríficos!

Foto: Isac Nóbrega/PR
A China deve importar melão produzido no Brasil e habilitar novos frigoríficos brasileiros para fornecerem carne aquele país. Em compensação, o Brasil vai importar pera chinesa. O anúncio foi feito pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

“Muitas coisas estão caminhando com muita celeridade. No caso das frutas, devemos ter o anúncio da abertura de melão do Brasil para China e de pera da China para o Brasil. Temos mais habilitações que devem acontecer no intervalo de dias entre a visita do presidente Bolsonaro à China e a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil”, afirmou Tereza Cristina.

Tereza Cristina destacou a importância da continuidade das conversas entre maio e outubro deste ano. “Tivemos alguns avanços. A viagem de maio foi importantíssima para uma abertura maior entre o Ministério da Agricultura e o GACC (aduana chinesa)”, disse a ministra.

A ministra ressaltou o importante mercado que se abre para a produção pecuária brasileira. “Hoje o mercado de carnes está em ebulição aqui, a necessidade é muito grande. Então, aqueles frigoríficos que estão preparados com os protocolos para exportar para China terão oportunidade, tamanha é a necessidade e a vontade de importar carne do Brasil”, afirmou.

Na área agrícola, segundo a ministra, estão sendo acertados protocolos para exportação de farelo de algodão e de farelo de soja, mas essa negociação exige mais conversas entre as equipes técnicas dos dois países. A China também manifestou interesse no açúcar e no etanol brasileiros.
“Há interesse deles no açúcar, no algodão e até no etanol. (O etanol) Entrou de maneira muito inicial ainda, muito pontual, mas vamos caminhar para uma discussão também sobre esse assunto”, afirmou a ministra.

Tereza Cristina reforçou a importância das parcerias entre o Brasil e a China – um país que precisa alimentar 1,4 bilhão de pessoas. “O que o nos foi dito ontem, com muita propriedade, é que eles têm a necessidade (de alimentos), porque estão colocando no mercado de consumo mais de 300 milhões de pessoas. Isso é um outro Brasil que precisa ser alimentado dentro da China”, disse.

Nesta sexta-feira (25), a ministra participa do Seminário Empresarial Brasil-China, integrando a comitiva do presidente. Tereza Cristina é uma das palestrantes no encontro. Ela fala sobre as relações do agronegócio brasileiro e chinês. A ministra retorna ao Brasil neste fim de semana.
Informações: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Post:G. Gomes
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Nova Previdência deve atrair investidores, gerar renda e empregos.

(Foto: EBC/TV Brasil)
De autoria do Executivo, a Nova Previdência foi aprovada nessa quarta-feira 23/10/2019, em segundo turno, pelo Senado por 60 votos contra 19. Na Câmara dos Deputados, a votação também ocorreu em dois turnos. Por se tratar de proposta de Emenda à Constituição (PEC), as novas regras para se aposentar precisam ser promulgadas em sessão conjunta do Congresso Nacional para entrar em vigor.

De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, a aprovação da Nova Previdência demonstrou que a sociedade e os parlamentares entenderam a necessidade das mudanças para garantir a sustentabilidade do estado brasileiro:

Aprovamos um projeto dessa dimensão em pouco menos de dez meses. Um projeto em que a sociedade foi para as ruas defender o projeto. Não há notícia de que se tenha acontecido em outro lugar do mundo, o que mostra o amadurecimento da sociedade brasileira em relação ao tema, uma compreensão de que o modelo de Estado que temos faliu, se exauriu”, avaliou Marinho.

O economista da corretora de valores Nova Futura, Pedro Paulo Silveira, também avaliou que a Nova Previdência impacta positivamente no ambiente de negócios já que abranda a trajetória crescente da dívida brasileira em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Ela já mitiga um dos problemas mais sérios que tínhamos que é era a trajetória explosiva da dívida brasileira em relação ao crescimento do PIB. A trajetória da dívida já dá uma suavizada, ela volta a uma trajetória de equilibro a partir de uns quatro, cinco anos. Mas ainda vão faltar outras reformas para conseguir efetivamente impulsionar a economia brasileira”, defendeu o economista.

A Nova Previdência
A Nova Previdência estabelece novas regras para a aposentadoria e o pagamento de benefícios, além de regimes de transição para os trabalhadores que estão em atividade. Com as mudanças, o Governo Federal quer dar sustentabilidade ao sistema previdenciário, uniformizar regras para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada e reduzir o déficit nas contas públicas.

A definição de idade mínima para que o trabalhador se aposente é considerada a principal medida da Nova Previdência. Depois de promulgada, a idade mínima para o trabalhador urbano será de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Isso tanto para aqueles que estão na iniciativa privada quanto para servidores públicos. Para o trabalhador rural, as regras não mudam: 60 para homens e 55 para mulheres.

Próximas reformas
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. disse que agora devem entrar em discussão reformas como a tributária e a administrativa. Essa última com o objetivo de redefinir o tamanho do estado.

Temos certeza de que fazendo o dever de casa, como estamos fazendo, com as microreformas e com as próximas reformas estruturantes, dando a segurança jurídica, a previsibilidade, a estabilidade da economia, naturalmente a economia vai se encarregar de voltar a seu ritmo de crescimento”, disse Marinho.
Informações:Agência Brasil
Post: G. Gomes
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24 outubro, 2019

Ministro Moro defende a prisão em Segunda Instância num evento em São Paulo.

(Foto:Moro defende a prisão em segunda instância)
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a dizer hoje dia 24/10/2019, em São Paulo, que vai respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à prisão em segunda instância, mas que considera fundamental a decisão favorável a ela para o enfrentamento da corrupção e da criminalidade.

É importante destacar o meu respeito ao Supremo Tribunal Federal, instituição que é fundamental na democracia. Qualquer decisão que seja tomada tem que ser respeitada, embora possa sofrer críticas. A execução [da pena] em segunda instância foi uma inovação em 2016, um passo importante contra a corrupção e para o enfrentamento da criminalidade em geral”, disse.

Segundo o ministro, a execução da pena ao final do processo é algo “problemático” no Brasil porque o processo judicial no país “é extremamente lento”. “Particularmente acho fundamental [a aprovação da prisão em segunda instância]”, disse Moro aos convidados do evento. “Espero que o Supremo tome a melhor decisão.”

Moro participou hoje do evento Brazil Summit, da revista The Economist, em São Paulo. Durante o evento, ele voltou a falar do pacote anticrime, dizendo esperar que o Congresso coloque o projeto em discussão e votação.

O ministro também falou sobre a melhoria dos índices de criminalidade no Brasil, dizendo que isso se deve a uma ação mais eficientes dos governos estaduais, mas também de uma atuação mais incisiva do governo federal contra o crime organizado. Sobre o aumento da letalidade de pessoas em confrontos com a polícia, Moro disse que isso “não é algo que acontece dentro do governo federal”, mas nos estados. “Isso não é responsabilidade do governo federal”, disse.

Outro tema pelo qual ele foi questionado foi sobre as denúncias do site The Intercept à sua atuação na prisão em segunda instância. Segundo ele, as denúncias são “sensacionalistas” e “distorcidas”. “Temos ouvido falar muito recentemente nos abusos da Operação Lava Jato. Mas quais foram eles? Quem foi condenado injustamente? Quem foi preso injustamente? Salvo radicais e partidários, que reclamam de uma condenação entre várias, não vejo ali ninguém que foi condenado injustamente”, disse.

Para Moro, as denúncias contra sua atuação demonstram “falta de compreensão” sobre a Justiça brasileira e uma “missão para salvar corrupto”. “Não vislumbro excesso cometido. Se for pensar no tamanho do escândalo, mais gente deveria ter sido presa”, disse, sob aplausos.

Ao final do evento, uma participante questionou o ministro sobre a investigação da morte da vereadora Marielle Franco, ocorrida no ano passado no Rio de Janeiro. O ministro respondeu que, quando assumiu o ministério, a investigação já estava em andamento. “O governo federal tem o máximo interesse para que isso seja elucidado. Cada vida importa”, disse. “Temos a intenção de contribuir, mas isso não está na esfera de competência, no momento, dos órgãos federais.
Informações: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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