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10 novembro, 2019

Ex-embaixador diz: Brasil pode ser aliado de peso da Coreia do Sul.

(Livro "Brasil aos Olhos da Coreia" prevê que Brasil pode se tornar uma nação de primeira grandeza - Marcello Ccasal Jr)
 Produtor relevante de grãos, de energia e de carne para o mercado internacional, o Brasil poderia se transformar em um aliado estratégico da Coreia do Sul, diminuindo dessa forma a dependência da nação coreana em relação ao Japão, à Rússia, aos Estados Unidos e à China. Essa é a tese que vem sendo defendida pelo diplomata Jeong Gwan Lee, que foi embaixador da Coreia do Sul no Brasil de 2015 a 2018.
Ex-embaixador da Coreia do Sul no Brasil, Jeong-Gwan Lee - marcelloj
Atualmente, Gwan Lee vive em Seul (capital da Coreia do Sul), onde dá aulas em universidades sobre relações internacionais, com foco em nações emergentes como, por exemplo, o Brasil. Na condição de ex-embaixador e acadêmico, ele propõe ideias relevantes sobre como a política de relações exteriores da Coreia do Sul pode levar o país a um melhor posicionamento geopolítico no mundo e, ao mesmo tempo, diminuir a sua vulnerabilidades.

Exemplo de decisão que aumentou a vulnerabilidade da indústria sul-coreana foi a iniciativa recente do Japão de retirar a Coreia do Sul da “lista branca” de países isentos de procedimentos para a aquisição de centenas de componentes tecnológicos japoneses considerados vitais para a fabricação de produtos de alta tecnologia coreanos. Isso irritou o governo sul-coreano, que fez dezenas de tentativas para um acordo com o Japão, sem resultados até agora.

O pesquisador aconselha ao próprio governo sul-coreano e às lideranças econômicas do país a terem cautela e a aumentar o leque de países que possam dar segurança ao país. Disse que, nesse aspecto, o Brasil pode ser um aliado que, por causa de sua importância em agronegócios, pode aumentar a segurança alimentar da Coreia do Sul.

Brasil aos Olhos da Coreia
O ex-embaixador escreveu o livro Brasil aos Olhos da Coreia. Na obra, dividida em três partes, Jeong Gwan Lee analisa as condições que podem ou não favorecer a meta brasileira de se transformar em uma nação de primeira grandeza no mundo.

fONTE: Na primeira parte, o pesquisador faz um panorama das experiências vivenciadas no Brasil, incluindo as crises políticas e econômicas do país durante o período em que morou em Brasília. 

Na segunda parte, o professor explora os desafios para o desenvolvimento do Brasil. Aqui o pesquisador avalia o futuro brasileiro a partir das necessidades de mudanças para que o país ingresse em condições vantajosas na chamada Quarta Revolução Industrial. 

E, na terceira parte, Gwan Lee rememora os diálogos estabelecidos entre o governo sul-coreano e o brasileiro, quando as duas partes negociavam um plano para o estabelecimento de relações sólidas e duradouras. Esses diálogos deram início às conversações para a aprovação do Acordo Mercosul-Coreia do Sul. Os governos brasileiro e coreano acreditam que o pacto possa ser firmado em 2020, o que dará um grande impulso ao comércio entre os dois países.

O diplomata coreano disse que o governo brasileiro está na direção certa. Já iniciou o processo de cortar gastos, de acabar com o déficit orçamentário, de privatizar e de aprovar concessões. Jeong Gwan Lee disse que, com essas medidas, a economia brasileira avançará e o país pode afinal se tornar um poderoso aliado da Coreia do Sul e uma nação relevante no mundo.

Informações: O jornalista José Romildo viajou para a Coreia do Sul a convite do KOCIS, o Serviço de Informação e Cultura da Coréia
Post: G. Gomes
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Tecnologia: Governo deve lançar consulta pública sobre inteligência artificial

(Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O governo federal deve lançar até o fim do ano consulta pública com uma proposta de estratégia nacional de Inteligência Artificial. O objetivo é colher opiniões e considerações de pesquisadores, cidadãos, empresários e gestores públicos sobre quais políticas públicas devem ser adotadas pelo Estado para fomentar o uso dessa tecnologia no país.

A estratégia está em elaboração pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações da (MCTIC), com auxílio de uma consultora contratada, a professora de Ciência da Computação Rosa Maria Viccari, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Em debate na 5ª Semana de Inovação, a representante do MCTIC Karla Cavalcanti informou que estão sendo avaliadas experiências de quase 30 países para formular a proposta. Após a consulta, os comentários serão consolidados e a estratégia será publicada como uma política nacional para o setor.
“Estamos cada vez mais colocando órgãos e entidades privadas. A tendência é que cada vez mais a gente vá construindo esse documento com todo mundo. E a consulta pública vai dar oportunidade para cada profissional ou pesquisador que trabalha com o tema de colocar suas opiniões”, disse Karla Cavalcanti.
O representante do Tribunal de Contas da União (TCU) Wesley Vaz destacou a importância de fortalecer a formação nas carreiras relacionadas à área. Ele citou dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) segundo os quais os egressos de cursos de ciência e tecnologia são 8% menores do que a média da organização.
“Temos dificuldade de [encontrar] pessoas que possam lidar com inteligência artificial, tanto no serviço público quanto no setor privado. Temos poucas pessoas e a formação não necessariamente discute o assunto de imediato”, comentou Vaz.
O candidato  de inteligência artificial da empresa Neoway, Ricardo Fernandes, ressaltou que, atualmente, faltam trabalhadores com qualificação na área. “Muitas vezes, as empresas ficam brigando por poucos engenheiros. E outros acabam saindo do país, pois recebem em outra moeda e ganham benefícios”, comentou.

O consultor do Senado Jacson de Medeiros relatou a experiência francesa, que transformou quatro centros de pesquisa em locais dedicados ao desenvolvimento de soluções em inteligência artificial, com quadro próprio de pesquisadores. Uma das medidas para reter os talentos foi dobrar o salário dos profissionais para evitar a evasão.
Centros de pesquisa
Ontem, o titular do MCTIC, Marcos Pontes, anunciou na Semana de Inovação a criação de oito centros de pesquisa em inteligência artificial. Um dos laboratórios será para pesquisa “pura”. Outros quatro serão voltados para áreas elencadas na Política Nacional de Internet das Coisas: saúde, agricultura, indústria e saúde. O quarto centro terá como objetivo desenvolver aplicações de governo.
Informações: EBC
Post: G. Gomes
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Presidente Evo Morales volta atrás após pressão popular e convoca novas Eleições - Medo ou desespero?

(Foto AP/Juan Karita)
O presidente da Bolívia, Evo Morales, convocou novas eleições, com a renovação do órgão eleitoral, e pediu que "se reduza toda a tensão" no país, após três semanas de enfrentamentos violentos, que causaram 3 mortes e mais de 300 feridos nas principais cidades do país.
O anúncio foi feito pelo mandatário na manhã deste domingo dia 10/11/2019, depois que o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, pediu a anulação das eleições na Bolívia, após auditoria realizada na apuração dos votos. Almagro instou o governo de Evo Morales a convocar novas eleições.
A tensão na Bolívia vem em escalada por conta de enfrentamentos entre apoiadores e críticos de Morales, que o acusam de fraude. Nos últimos dias, houve levantes de policiais e militares que se recusaram a tomar ações de repressão contra opositores, enquanto Morales acusou uma "tentativa de golpe de Estado".

Os resultados iriam ser divulgados apenas em 13 de Novembro, mas foram adiantados "por conta da gravidade das denúncias", disse Almagro em um comunicado em que pede que a eleição do último dia 20 de outubro "seja anulada e que o processo eleitoral comece novamente". A OEA também afirma que o governo deve marcar o novo pleito "assim que existam novas condições que deem garantias de sua realização, entre elas uma nova composição do órgão eleitoral".

Ao aceitar a auditoria da OEA, Morales tinha se comprometido a respeitar as conclusões desta análise. Na manhã deste domingo, confirmou que o fará, ainda que não tenha anunciado a data do novo pleito.

A Bolívia vive um agravamento da tensão nas ruas por conta dos resultados contraditórios divulgados após as eleições do último dia 20 de outubro. O órgão eleitoral iniciou uma contagem rápida, que dava um resultado de segundo turno até os 80% das atas apuradas. Três horas depois, porém, essa contagem foi interrompida por 24 horas, enquanto se acelerou a contagem 'voto a voto'. Quando por fim foram anunciados os resultados, Morales estava na frente por pouco mais de 10 pontos percentuais de vantagem, o que o levaria a vencer num primeiro turno.

Desde então, os protestos vêm aumentando em La Paz e em outras cidades, com ataques a casas de autoridades, incêndios e confrontos de rua.
Informações: Yahoo
Post: G. Gomes
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09 novembro, 2019

Em Nota,Tv Globo rebate criticas de Lula por palavras chulas!

A TV Globo divulgou uma curta Nota se defendendo das críticas do ex-presidente condenado pela Justiça e réu e outras tantas Ações, Lula em discurso no Sindicato dos Metalúrgicos neste sábado dia 09/11/2019. A emissora classificou os ataques como “palavras chulas”. 

A emissora disse repudiar as falas do ex-presidente e afirmou que não se “intimida” com as declarações.

O petista afirmou que o jornalismo da emissora trabalha com parcialidade e o persegue. “Lá em cima está o helicóptero da Rede Globo pra falar merda outra vez sobre o Lula”, afirmou o petista no início de seu discurso.

Em outra parte da nota publicada pela Globo, a empresa diz que as críticas feitas por Lula são uma “prova de sua isenção”. Também afirma que o grupo é alvo de “ataques dos extremos do espectro político”.💥💥💥💥💥

Pelo outro lado, o presidente Jair Bolsonaro também faz duas críticas a emissora cotidianamente. Em 29 de outubro, o chefe do Executivo fez uma live em que classificou a empresa como “porca, nojenta, canalha e imoral”. Na ocasião, a Globo publicou ume ditorial criticando as falas de Bolsonaro: “É preciso repudiar tal atitude do presidente da forma mais veemente possível”.

O documento foi publicado minutos depois do pronunciamento de Lula. O texto foi lido ao vivo na GloboNews, no fim da transmissão do discurso do petista.

Depois de sair da prisão em Curitiba, na tarde de 6ª  feira  dia 08/11/2019, Lula já havia criticado o grupo de comunicação:

Eu quero lutar para provar que se existe uma quadrilha e um bando de mafiosos no país e essa maracutaia que fizeram para tentar, liderados pela Rede Globo de televisão, criar a imagem de que o PT precisava ser criminalizado e o Lula era bandido.”😅😅😅😅😅😅
Eis a íntegra da nota: “A Globo repudia os ataques do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A prova de isenção da emissora é a transmissão do discurso que o ex-presidente fez ontem e hoje. Também é prova de sua isenção ser alvo de ataques dos extremos do espectro político hoje, tão radicalizado. A Globo faz jornalismo sério e continuará a fazer. Sem se intimidar e sem jamais perder a serenidade.”
Informações: Poder360
Post: G. Gomes
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Reforma da Previdência será promulgada na terça-feira.

Sessão solene ocorre às 10 horas no Plenário do Senado
O Congresso Nacional promove sessão solene na terça-feira dia 12/11/2019, às 10 horas, para promulgar a reforma da Previdência (Emenda Constitucional 103), oriunda da Proposta de Emenda à Constituição PEC - 06/2019.

Com a promulgação da reforma, as novas alíquotas de contribuição passam a valer sobre os salários de março de 2020. A incidência da contribuição será por faixas de renda e, portanto, será necessário calcular caso a caso para ver quem vai pagar mais ou menos. Já existe uma calculadora de contribuição na página da Previdência Social na internet.

Por exemplo, quem ganha R$ 2.800,00 paga hoje 9% ou R$ 252,00. Com a tributação por faixas, a alíquota efetiva será de 9,32% e a contribuição sobe para R$ 261,03. Já quem ganha R$ 1.800,00 terá redução da contribuição de R$ 162,00 para R$ 147,03. Na prática, a tabela da reforma não deverá entrar em vigor com esses valores porque a tabela do INSS é reajustada pela inflação todo início de ano.

A tabela é a mesma para trabalhadores do setor privado e público; mas, como os servidores contribuem sobre todo o salário e não apenas até o teto do INSS, as faixas e as alíquotas continuam aumentando e vão até valores acima de R$ 39 mil reais, quando a alíquota será de 22%.

Veja o que muda na aposentadoria com a promulgação da reforma da Previdência

No geral, a reforma fixa uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para o homem e de 62 anos para a mulher. 

Outra mudança importante é o cálculo do benefício que vai se basear na média de todos os salários do trabalhador e não nos 80% maiores como hoje. 

Além disso, com 20 anos de contribuição, os trabalhadores homens terão apenas 60% da média. Esse percentual sobe 2 pontos por cada ano de trabalho a mais. Para as mulheres, o tempo de contribuição mínima é de 15 anos.

Os trabalhadores do setor privado que já estão no mercado terão cinco opções de transição e os servidores públicos terão duas.

Outra mudança significativa da reforma da Previdência é a redução da pensão por morte em 40% quando o único dependente é o cônjuge. 

A acumulação de pensão com aposentadoria também é restringida. O Senado eliminou a possibilidade da pensão ser menor que um Salário Mínimo e manteve as regras atuais para pagamento do abono salarial. E ainda devem ser aprovadas regras específicas em Lei Complementar para regulamentar o direito à aposentadoria nos casos de trabalhadores em condições de periculosidade.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) comemora o fato de o governo não ter aprovado o Sistema de Capitalização, com poupanças individuais, que, segundo ela, é um dos motivos das revoltas no Chile. "No entanto, o resultado final ainda é um grande prejuízo para a sociedade brasileira. Porque essa economia de R$ 800 bilhões que o governo tanto comemora é sobre a população mais pobre", lastimou.
Para a deputada, a reforma da Previdência não representa solução para a economia do País. "Porque o governo até agora não disse a que veio no sentido de desenvolver a economia e gerar emprego", reclamou.
PEC Paralela
O líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO) disse que o governo ainda tem o desafio de aprovar a chamada PEC Paralela (PEC 133/19), emenda que possibilita a extensão das regras de servidores federais para os estaduais e municipais. A proposta está em análise no Senado.
"Não foi possível fazê-lo durante a primeira fase na Câmara dos Deputados e nem no Senado com a PEC principal. São fatos da política. Mas o mais importante é que a gente avance", disse.
A sessão solene para promulgação da reforma da Previdência ocorre às 10 horas de terça-feira dia 12/11/2019, no Plenário do Senado.
Fonte:Agência Câmara
Post: G. Gomes
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