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11 novembro, 2019

Exportações do agronegócio atingem US$ 8,4 bilhões em outubro.

(Arquivo: EBC)
As exportações de milho do Brasil registraram valor e quantidade recorde exportada para o mês de outubro deste ano. As exportações de milho atingiram US$ 1 bilhão de dólares, o que representa crescimento de 91,3%.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a safra recorde de milho de quase 100 milhões de toneladas foi o principal fator que possibilitou o incremento das vendas externas do cereal.

Outro produto que mereceu destaque nas exportações de outubro foi o algodão. As exportações do algodão (não cardado nem penteado) alcançaram US$ 440,73 milhões (+43,7%), correspondendo a 273,4 mil toneladas.

Foi exportado US$ 1,53 bilhão em carnes em outubro. Destacaram-se as exportações de carne bovina, com registros recordes de valor e quantidade, US$ 806,61 milhões (+30,4%) e 185,4 mil toneladas (+14,9%). As vendas de carne suína também subiram, atingindo US$ 148,51 milhões (+38,5%) e 67,1 mil toneladas.

Exportações totais
As exportações do agronegócio foram de US$ 8,41 bilhões em Outubro deste ano, crescimento de 0,8% em relação aos US$ 8,35 bilhões no mês do ano anterior. O aumento das exportações ocorreu em função do crescimento da quantidade exportadas (+6,8%). Por outro lado, o índice de preço das exportações teve redução de 5,7% na comparação com outubro de 2018.

As importações dos produtos do agronegócio também cresceram, passando de US$ 1,19 bilhão em outubro de 2018 para US$ 1,21 bilhão em outubro de 2019 (+1,3%).
Informações: Ministério da Agricultura
Post: G. Gomes
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Presidente Jair Bolsonaro entrega 214 ônibus escolares a estudantes goianos

Solenidade de entrega de ônibus escolares a municípios do Estado de Goiás - Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro entregou, nesta sexta-feira dia 08/11/2019, 214 ônibus escolares a 133 municípios do estado de Goiás. São três tipos de ônibus com acessibilidade, que vão atender cerca de 13 mil alunos da rede pública estadual de ensino, principalmente na área rural.
Queremos que nossos filhos e netos sejam melhores do que nós. E isso só vai acontecer se houver educação”, ressaltou o presidente na cerimônia de entrega no estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO). Uma das preocupações do governo com o transporte é diminuir a evasão escolar.
O investimento foi de R$ 43,3 milhões na nova frota. Os recursos foram repassados por meio de emendas parlamentares ao programa Caminho da Escola, vinculado ao Ministério da Educação, e operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que todos os ônibus saíram do bolso de quem paga imposto.

Weintraub defendeu ainda que a liberdade só é conquistada a partir da educação. “A batalha pela educação e pelo ensino é uma batalha pela liberdade. Quem não sabe ler e escrever é um escravo”, disse.
Fabiana Borges, de 10 anos, moradora do município de Bela Vista de GoiásOs novos ônibus vão facilitar o transporte de estudantes como Fabiana Borges, de 10 anos, moradora do município de Bela Vista de Goiás. Ela contou que o atual ônibus utilizado pelos estudantes não tem mais condições de uso.
“Está quebrado, rabiscado e tem partes que a gente tem que segurar nos ferros porque não tem banco. Como tem que passar em muitos lugares, vem muito cheio e não dá pra sentar quase ninguém”, afirmou.
Toda a nova frota conta com poltronas móveis, que facilitam o embarque de alunos com deficiência física ou mobilidade reduzida. 

A maioria dos estudantes que será beneficiada vive em áreas de difícil acesso, como zonas rurais. Isabela Vieira, de 11 anos, se alegrou pelos colegas. “Tem muita criança que não tem como vir de carro. Agora, vão ter um meio de transporte”, relatou.Isabela Vieira, de 11 anos, se alegrou com a entrega.
Caminho da Escola
O programa Caminho da Escola objetiva renovar e ampliar a frota de veículos escolares em escolas públicas do ensino fundamental e do ensino médio de todo país, atendendo, principalmente, estudantes que moram em áreas rurais e ribeirinhas. Além de ônibus, o programa oferece lanchas e bicicletas fabricadas especialmente para essas regiões.
Informações: Governo do Brasil
Post: G. Gomes
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10 novembro, 2019

Presidente Evo Morales anuncia renúncia na Bolívia.

Evo Morales renunciou ao cargo de presidente da Bolívia oficialmente em comunicado feito em rede nacional pela televisão. O país vive uma escalada de tensões políticos com manifestações nas ruas.
Mais cedo, Evo convocou novas eleições, com a renovação do órgão eleitoral, e pediu que "se reduza toda a tensão" no país, após três semanas de enfrentamentos violentos, que causaram 3 mortes e mais de 300 feridos nas principais cidades do país.
O anúncio das novas eleições foi feito pelo mandatário na manhã deste domingo dia 10/11/2019, depois que o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, pediu a anulação das eleições na Bolívia, após auditoria realizada na apuração dos votos. Almagro instou o governo de Evo Morales a convocar novas eleições.

O comunicado do novo pleito foi feito pelo mandatário na manhã do domingo, depois que o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, pediu a anulação das eleições na Bolívia, após auditoria realizada na apuração dos votos. Almagro instou o governo de Morales a convocar novas eleições.
Ao aceitar a auditoria da OEA, Morales tinha se comprometido a respeitar as conclusões desta análise. O presidente, porém, não mencionou o parecer da OEA em sua fala. Disse que tomou a decisão depois de consultar a COB (Central Trabalhista da Bolívia) e os "distintos setores do campo e da cidade".
A tensão na Bolívia vem escalando por conta de enfrentamentos entre apoiadores e críticos de Morales, que o acusam de fraude. Nos últimos dias, houve levantes de policiais e militares que se recusaram a tomar ações de repressão contra opositores, enquanto Morales acusou uma "tentativa de golpe de Estado".
Os resultados da auditoria da OEA seriam divulgados apenas em 13 de novembro, mas foram adiantados "por conta da gravidade das denúncias", disse Almagro em um comunicado em que pede que a eleição do último dia 20 de outubro "seja anulada e que o processo eleitoral comece novamente".

Evo Morales: 47,07% dos votos
Carlos Mesa: 36,51% dos votos

A OEA também afirma no documento que o governo deve marcar o novo pleito "assim que existam novas condições que deem garantias de sua realização, entre elas uma nova composição do órgão eleitoral".

A Bolívia vive um agravamento da tensão nas ruas por conta dos resultados contraditórios divulgados após as eleições do último dia 20 de outubro.

O órgão eleitoral iniciou uma contagem rápida, que dava um resultado de segundo turno até os 80% das atas apuradas. Três horas depois, porém, essa contagem foi interrompida por 24 horas, enquanto se acelerou a contagem "voto a voto". Quando por fim foram anunciados os resultados, Morales estava na frente por pouco mais de dez pontos percentuais de vantagem, o que o levaria a conquistar seu quarto mandato já num primeiro turno.

Desde então, os protestos vêm aumentando em La Paz e em outras cidades, com ataques a casas de autoridades, incêndios e confrontos de rua.

O presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Víctor Borda, renunciou ao cargo neste domingo após manifestantes atacarem sua casa em meio aos protestos que reivindicavam a renúncia de Evo Morales.

Em intervalo de horas, dois ministros do governo Evo fizeram o mesmo: Luis Alberto Sánchez (Hidrocarbonetos) e César Navarro (Mineração), que abdicou do posto depois que opositores queimaram sua casa.
Informações: Yahoo
Post: G. gomes
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Empresários dizem: Impostos dificultam pequenos e médios negócios.

A carga tributária é o principal entrave para a evolução de pequenos e médios negócios no Brasil. A avaliação de empreendedores dos setores de comércio, indústria e serviços consta de levantamento realizado pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper, com apoio do Santander.

Os impostos foram citados como o maior empecilho para o avanço de negócios na opinião de 47,7% dos empresários. Taxa de juros apareceu em segundo lugar, com 20,6%. Em seguida, ficaram inadimplência (14,9%), encargos trabalhistas (14,2%) e taxa de câmbio (2,6%).
“O problema fiscal se apresenta nas suas duas dimensões para os empresários de pequenas e médias empresas. Por um lado, acreditam que a aprovação da Previdência terá impacto positivo no seu negócio. E, por outro lado, apontam a carga tributária como o maior empecilho de natureza macroeconômica para a evolução do seu negócio”, afirma Gino Olivares, professor do Insper e pesquisador responsável pelo Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN). Para ele, “ambas dimensões apontam para a conveniência de resolver os problemas estruturais das finanças públicas brasileiras.”
“Adicionalmente, os entrevistados se mostram ainda muito reticentes a considerar oportunidades de negócio no exterior. As respostas apontam a conveniência de oferecer mais informação e suporte às empresas sobre a alternativa de encarar o mercado internacional”, acrescenta Olivares. “Por último, mas não menos importante, os empresários entrevistados mostraram expectativa de um faturamento no quarto trimestre superior ao do ano passado.”
Reforma da Previdência
Para 26,6% dos empreendedores entrevistados semanas antes da aprovação do texto no Congresso, o projeto terá pouco impacto nos negócios. Outros 17,6% consideraram que resultará em muito impacto e, na opinião de 19,9%, não haverá nenhum. A reforma foi vista como irrelevante por 13,9% deles. Não souberam responder ou não opinaram 22% deles.

Faturamento
Em relação ao faturamento, mais da metade mostrou esperar crescimento neste último trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Uma fatia de 41,2% tem a expectativa de ligeiro aumento e outra, de 16%, de forte aumento. Para 22%, o resultado será igual. Já 15,3% trabalham com a possibilidade de uma ligeira queda e outros 5,5%, de uma forte queda.

Investimentos no exterior
Em relação ao cenário externo, apesar de conflitos comerciais entre países, 25,4% avaliaram como viável investir em oportunidades fora do Brasil. Em outra direção, 19,7% trataram o movimento como inviável, por ser muito arriscado. A maioria, no entanto, nunca parou para analisar o tema (55%).

Os dados foram obtidos por meio de entrevistas telefônicas com 1.287 pequenos e médios empresários, de 16 a 20 de setembro deste ano. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Informações:Insper/Santander
Via: EBC
Post: G. Gomes
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Leilão da folha do INSS gera arrecadação e aumenta bancos pagadores

(Foto:Antonio Cruz/Agência Brasil)
Mais bancos vão pagar benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foi concluído nessa quinta-feira dia 07/11/2019 o pregão da folha de benefícios. Com isso, sobe de 17 para 23 o número de bancos que passam a pagar o benefício, informou ontem dia 09/11/2019 o INSS.

Segundo do órgão, o leilão deve gerar uma arrecadação de R$ 24 bilhões nos próximos cinco anos. Ao todo, 23 instituições bancárias participaram do certame, concorrendo pelo direito ao pagamento de

O pregão da folha do INSS foi realizado nos dias 5, 6 e 7 de novembro, em Brasília. Com o resultado, estima-se uma arrecadação para os cofres públicos de R$ 1,3 bilhão no primeiro ano, superada a expectativa inicial de arrecadação de R$ 266 milhões. Como os benefícios concedidos se acumulam durante a vigência do contrato, o pregão realizado responderá por uma arrecadação total de cerca de R$ 24 bilhões.

Segundo o INSS, com o aperfeiçoamento das regras do edital, bancos de médio e pequeno porte também puderam concorrer. Isso permitiu aumentar em 23% o número de bancos que passam a pagar os benefícios.

O órgão também destaca “significativa melhora” na precificação dos valores mínimos de cada um dos lotes, que foram, antes mesmo da abertura do pregão, reajustados em mais de 3.000% se comparados aos valores mínimos iniciais do pregão anterior.

No pregão anterior, havia bancos que pagavam apenas R$ 0,15 centavos para receber as contas dos segurados em praças como a cidade de São Paulo, por exemplo. Com o novo pregão realizado, para o lote de São Paulo o lance mínimo foi de R$ 10,97, sendo o lance vencedor no valor de R$ 65,50 para cada benefício pago, informou o INSS.

Atualmente o INSS possui em sua folha de pagamentos mais de 35 milhões de benefícios, com a expectativa de 5 milhões de novos benefícios por ano.

Somados todos os 26 lotes, o ágio médio alcançado foi de 612%, com destaque para os lances vencedores do lote 2 (Alagoas e Sergipe), que atingiu ágio de 9.200% do preço inicial; lote 3 (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), com ágio de 1.720% e lote 23 (Paraíba), que registrou ágio de 999%.

Segundo o INSS, o elevado grau de concorrência também foi constatado pelo elevado número de rodadas em cada um dos lotes. No caso da disputa do lote 14 (interior do Rio Grande do Sul), por exemplo, o vencedor somente foi definido após 782 rodadas de lances.
Vantagens operacionais para o INSS

Para o INSS, o pregão atual trouxe outras vantagens além das financeiras. Os bancos que participaram do pregão além do pagamento de benefícios, terão que cumprir outras obrigações, como a realização da prova de vida e a notificação dos beneficiários em caso de suspeita de irregularidades, por exemplo. Outra novidade é a obrigatoriedade de os bancos emitirem de forma gratuita o primeiro cartão de saque com função de débito, sem a necessidade de abertura de conta.

O segurado não terá custos
O INSS esclarece que a realização do pregão e o fato de haver uma grande arrecadação de valores para o INSS não representa qualquer custo para os beneficiários do INSS. De acordo com as regras que regularam o pregão, os custos do pagamento da folha são exclusivos das instituições pagadoras, não existindo nenhum ônus ou valor que recaia sobre o benefício concedido ao cidadão.

“O valor arrecadado pelo INSS é usado para a própria manutenção dos serviços da autarquia, que com essa arrecadação poderá continuar investindo na sua modernização e na melhoria do atendimento”, diz o órgão.

Como funciona o pregão
O pregão da folha é o procedimento de licitação destinado à escolha das instituições financeiras responsáveis pelo pagamento dos benefícios previdenciários e assistenciais concedidos pelo INSS. Esses pregões acontecem desde 2009, a cada cinco anos.

Pelas regras do pregão, a instituição bancária vencedora receberá a preferência para realizar o pagamento dos novos benefícios concedidos nos anos de 2020 a 2024, podendo manter o pagamento da respectiva carteira pelos 15 anos subsequentes.

Os bancos participantes recebem novos benefícios até o limite de sua capacidade operacional, que é previamente informada ao INSS. Esgotando-se a capacidade de atendimento do banco vencedor, o banco que ofertou o segundo maior lance recebe o direito de fazer o pagamento do benefício e assim sucessivamente.

Quem já é segurado
A entrada das novas instituições pagadoras não afeta os contratos em vigor, que permanecem firmados com as instituições vencedoras dos pregões anteriores.

Com isso os beneficiários que já recebem benefício não terão qualquer modificação na forma de recebimento dos seus benefícios.
Informações: Agência Brasil
Post: G. Gomes
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