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24 janeiro, 2020

Projeto proíbe que despesa com Furto de energia seja cobrada do consumidor !

A Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) analisa um projeto de lei (PL 5.325/2019) que proíbe a inclusão das chamadas “despesas não técnicas” na conta de energia elétrica. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os custos decorrentes de furtos de energia ou erros nos processos de medição e faturamento representam 10,7% das receitas das distribuidoras da Região Norte frente à média brasileira de 2,9%. O projeto do senador Zequinha Marinho (PSC-PA) aguarda a designação de um relator.

O texto altera a Lei 9.427, de 1996, que instituiu a Aneel. A agência tem como competência definir as tarifas de uso para transmissão e distribuição de energia, assegurando a arrecadação de recursos suficientes para a cobertura dos custos dos sistemas. Mas, segundo o PL 5.325/2019, o órgão fica impedido de incluir nas tarifas “a cobertura, ainda que parcial, das perdas não técnicas de energia elétrica”.

 Para o senador Zequinha Marinho, as perdas não técnicas “estão diretamente associadas à gestão comercial das distribuidoras de energia”. No entanto, pelas regras em vigor, parte do prejuízo é transferida para a conta de luz do brasileiro.
“Os consumidores pagam por uma parte da energia elétrica roubada. 
Trata-se de um absurdo que precisa ser corrigido. O consumidor não pode combater o roubo de energia elétrica; não tem culpa pelos problemas na medição e de faturamento; e não tem elementos para gerir os riscos da atividade de distribuição e comercialização de energia. Cabe às distribuidoras atuar para coibir o roubo e para modernizar a sua rede de forma a evitar erros de medição e de faturamento. Não é possível transferir o ônus da incompetência dessas empresas ao consumidor”, argumenta o autor do projeto.
Não foram apresentadas emendas ao PL 5.325/2019. Depois da CTFC, o texto precisa passar pela Comissão de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa.

Resumindo: O que se quer com esse Projeto de Lei, é que o consumidor não pague por erros voluntários ou involuntários das distribuidoras de energia ou mesmo do furto de energia cometidos por outros consumidores. 

O fato é que as Distribuidoras não perdem nada nada, elas simplesmente rateiam os prejuízos entre os consumidores que pagam honestamente suas contas. Esse é o Fato.
Fonte: Agência Senado
Post: G. Gomes
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Governo publica Decreto para contratar militares no Serviço Público.

O Decreto que regulamenta a contratação de militares inativos para atividades em órgãos públicos foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta quinta-feira dia 23/01/2020. De acordo com o Palácio do Planalto, os militares poderão ser contratados, por meio de um edital específico de chamamento público, para trabalhar em órgão ou entidade federal ganhando adicional com valor igual a 30% sobre o salário recebido na inatividade.

Pelo texto do decreto, assinado pelo presidente em exercício Hamilton Mourão, a contratação dependerá de autorização prévia tanto do Ministério da Defesa quanto do Ministério da Economia. A pasta da Defesa vai examinar se a contratação não compromete eventual necessidade de mobilização de pessoal, além de estabelecer o quantitativo máximo de militares inativos passíveis de contratação, por posto ou graduação, observada a compatibilidade com as atividades indicadas pelo órgão ou pela entidade requerente. Já a equipe econômica vai examinar se há recursos para o pagamento do adicional e se há necessidade real de contratação.
"Como já de conhecimento público, existe a intenção de aplicar o ato para resolver problema do INSS [Instituto Nacional de Seguridade Social]. Contudo, tecnicamente, o decreto não se restringe ao INSS e poderá ser utilizado em dezenas de outras situações. A hipótese do INSS é apenas destacada por ser a com maior escala", informou o Planalto, em nota enviada à imprensa.
Ainda segundo o governo, a contratação não será automática. "Ainda se precisará analisar o pleito de cada órgão ou entidade interessado na nova forma de alocação de mão de obra, fazer o edital de chamamento público para cada hipótese e verificar a disponibilidade orçamentária e financeira em cada caso", acrescenta a nota.
 Militares da reserva
Na semana passada, o governo anunciou que pretende contratar temporariamente cerca de 7 mil militares da reserva para atuar nos postos da Previdência, pagando o adicional de 30%

Esse percentual está definido na lei que trata da estrutura da carreira militar, aprovada em 2019 pelo Congresso Nacional.

A medida foi a forma encontrada pelo governo para reduzir o estoque de pedidos de benefícios em atraso no INSS. A expectativa é que o acúmulo de processos caia para próximo de zero até o fim de setembro. Atualmente, o número de pedidos de benefícios previdenciários com mais de 45 dias de atraso está em cerca 1,3 milhão.

A contratação direta dos militares pelo INSS chegou a ser questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou que o governo poderia estar rompendo o princípio da impessoalidade, ao direcionar a contratação exclusivamente para o grupo militar. Nesta quinta pela manhã, antes de embarcar para Índia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo estava aguardando apenas um ajuste no entendimento com o TCU para poder publicar o decreto e iniciar o processo de contratação temporária dos militares. Para o presidente, a medida está prevista na legislação e exige menos burocracia que a contratação de civis. “Não é privilegiar militar, até porque não é convocação, é um convite, é a facilidade que nós temos desse tipo de mão de obra”, disse.

Custos
De acordo com o Ministério da Economia, caso haja o pagamento do adicional de reserva remunerada para os militares, no caso do INSS, a medida custará R$ 14,5 milhões por mês ao governo, mas o custo deve ser compensado pela diminuição da correção monetária paga nos benefícios concedidos além do prazo máximo de 45 dias depois do pedido. A proposta inicial do governo é que os militares sejam treinados em fevereiro e março, devendo começar a trabalhar nos postos em abril.

O decreto que regulamenta a contratação dos militares inativos ainda define que, para o órgão contratante, o prazo máximo de contrato é de até quatro anos, vedada a prorrogação. Para o militar inativo, esse prazo máximo é de até oito anos, consecutivos ou não, ainda que em diferentes órgãos ou entidades.
Informações: EBC
Post: G. Gomes
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23 janeiro, 2020

Fim de papo: Augusto Aras define nova chefe da Lava Jato na PGR!

O procurador-geral da República, Augusto Aras, anunciou hoje dia 2/01/2020 que a Subprocuradora Lindora Maria Araújo será a nova coordenadora do grupo de trabalho (GT) da Operação Lava Jato na procuradoria. O confirmação foi feita após o chefe anterior da equipe, o procurador José Adonis Callou de Araújo Sá, pedir demissão por divergências com Aras.

Além de Lindora, farão parte da nova equipe os procuradores Wladmir Aras e Raquel Branquinho, que atuaram na Lava Jato durante os mandatos dos então procuradores Rodrigo Janot e Raquel Dodge. Ao todo, o grupo será composto por oito procuradores.

O GT da Lava Jato na PGR tem como atribuição auxiliar o procurador-geral nos casos que envolvam pessoas com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF), como parlamentares e ministros. Cabe aos membros do grupo realizar oitivas, participar da produção de provas, de audiências judiciais, requisitar documentos e informações, entre outras tarefas.
Informações: A. Brasil
Post: G. Gomes
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Brasil e Índia discutem parceria na produção de etanol e exportação de frango

Ministros Tereza Cristina e Bento Albuquerque participam do Seminário sobre Oportunidades em Energia e Mineração, em Nova Déli - Foto: Mapa
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participaram nesta quinta-feira dia 2/01/2020 do Seminário sobre Oportunidades em Energia e Mineração em Nova Déli, na Índia.

No evento, a ministra defendeu que a Índia, em parceria com o Brasil, amplie a produção e uso de etanol. Segundo a ministra Tereza Cristina, o aumento da fabricação de etanol pela Índia ajudará na regulação do preço do açúcar no mercado mundial, que está em queda. “A possibilidade de cooperação com a Índia servirá para apoiar a criação do mercado mundial de etanol. Do ponto de vista da Índia, podemos mencionar a redução da poluição nas grandes cidades, maior suprimento de energia renovável e a redução da dependência das importações de petróleo”, explicou.
“O Brasil é o maior produtor mundial de etanol de cana de açúcar; a Índia possui a maior indústria de açúcar do mundo. Proponho que unamos nossos esforços para tornar o etanol uma commodity global”, defendeu o ministro Bento Albuquerque.
O ministro enfatizou complementaridades existentes entre a Índia e o Brasil. “Duas economias grandes com consideráveis oportunidades para investidores”, disse. A Índia possui o mercado energético que mais cresce no mundo, importa 80% do petróleo que consome, e o Brasil é um exportador líquido de petróleo, produto com maior peso no comércio bilateral dos dois países.
Está prevista, no sábado dia 25/01/2020, a assinatura de até 12 acordos comerciais. Um deles deve contemplar o setor de etanol.

Exportação de frango
A ministra Tereza Cristina esteve também no encerramento do Encontro Empresarial sobre Complementariedade e Parceria em Segurança Alimentar, que reuniu representantes do Fórum dos Importadores de Alimentos da Índia e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Estimativas das Nações Unidas apontam que a Índia deve se tornar o país mais populoso do mundo até 2030, ultrapassando a China. Diante desta projeção, a ministra destacou que o Brasil tem condições de ser o principal fornecedor de proteína animal para os indianos.

Em 2019, foi registrado o primeiro embarque de frango brasileiro para o país asiático. No total, 33 toneladas da carne foram exportadas para a Índia no ano passado. Esse mercado, conforme a ministra, deve crescer a uma taxa média de 7% ao ano, porém o aumento das exportações brasileiras depende da redução das taxas de importação.
"Para que nossa parceria estratégica em carne de frango possa se firmar, é fundamental a redução das tarifas de importação. No caso do frango inteiro congelado, o percentual aplicado pela Índia às importações de produto brasileiro é de 30%, enquanto para os cortes congelados a tarifa atinge o patamar de 100%", afirmou.
Informações: Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Minas e Energia
Post: G. Gomes
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Trabalhadores têm até o dia 31 de março para fazer saque imediato do FGTS

(Foto: Divulgação/Caixa)
Quem ainda não fez o saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem até 31 de março para resgatar o dinheiro. O saque começou a ser liberado em setembro do ano passado de acordo com o mês de aniversário do trabalhador. Agora, o valor já está disponível para todos que têm direito e ainda não fizeram a retirada.

O saque imediato prevê a retirada de R$ 998 reais para quem tem até este valor de saldo em contas ativas ou inativas vinculadas ao FGTS. Para aqueles que têm saldo acima desse valor, o limite de saque é de R$ 500 reais e também vale para cada conta ativa e inativa em nome do trabalhador. O saldo da conta é referente ao dia 24 de julho de 2019, dia em que a medida provisória liberando o saque entrou em vigor.
O brasiliense Antônio dos Santos Souza sacou o dinheiro no fim do ano passado. “Para mim foi um dinheiro muito bom. Veio como um alívio, porque eu estava muito apertado”, disse. Segundo a Caixa Econômica Federal, 57,9 milhões de trabalhadores já fizeram o saque imediato do FGTS. Até agora, R$26,9 bilhões já foram pagos dos R$42,6 bilhões liberados.
Como fazer o saque imediato
O crédito do dinheiro foi feito de forma automática para quem tem conta poupança na Caixa de 13 de setembro a 9 de outubro de 2019.

Para quem tem o Cartão Cidadão e senha, o saque pode ser feito nos terminais de autoatendimento, em unidades lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui. Quem não é correntista da Caixa e não possui Cartão Cidadão, deve procurar uma agência da Caixa para solicitar o recurso relativo ao saque imediato. Para agilizar o atendimento, o trabalhador deve levar a Carteira de Trabalho.

A consulta do saldo da conta pode ser feita no site da Caixa ou pelo aplicativo de celular do FGTS. Caso o saque não seja feito até a data limite, o dinheiro permanecerá no fundo de garantia.
Informações: CEF
Post: G. Gomes
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