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28 janeiro, 2020

Cade aprova aquisição de parte da Embraer pela Boeing

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira dia 27/01/2020, sem restrições, a operação de fusão envolvendo a Boeing e a Embraer

Segundo a autarquia, as empresas não atuam nos mesmos mercados, e não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição. O despacho de aprovação foi assinado hoje.

A operação analisada pelo Cade prevê duas transações. Uma delas consiste na aquisição pela Boeing de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer, que engloba a produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte (operação comercial). 

A segunda trata da criação de uma joint venture entre a Boeing e a Embraer voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% e 51%, respectivamente (operação de defesa).

A parceria entre a Embraer e a Boeing foi aprovada por 96,8% dos votos válidos dos acionistas da fabricante brasileira no ano passado. Na ocasião, a Embraer informou que a transação avalia 100% das operações de aeronaves comerciais da empresa em US$ 5,26 bilhões e contempla um valor de US$ 4,2 bilhões pela participação de 80% da Boeing na joint venture. Os negócios de defesa e jatos executivos e as operações de serviços da empresa associados a esses produtos permanecerão como uma empresa independente e de capital aberto.

O Cade concluiu que a operação deve resultar em benefícios para a Embraer, que passará a ser uma parceira estratégica da Boeing. Para a autarquia, a divisão que permanece na Embraer contará com maior cooperação tecnológica e comercial da Boeing. Além disso, os investimentos mais pesados da divisão comercial, que tem forte concorrência com a Airbus, ficarão a cargo da Boeing. A análise do ato de concentração pela autarquia se deu sob aspectos estritamente concorrenciais.
Informações: CADE
Via: EBC
Post:G. Gomes
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27 janeiro, 2020

Sisu ultrapassou 3,4 milhões de inscrições!

A edição do primeiro semestre de 2020 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) recebeu mais de 3,4 milhões de inscrições. Cerca de 1,8 milhão de pessoas entrou no sistema e optou por até dois cursos. Neste semestre, o Sisu oferta 237.128 vagas em 128 instituições públicas de ensino superior.

A região do país com o maior número de inscrições foi a Nordeste, com 1,37 milhão, seguida pela região Sudeste, que registrou 1,08 milhão. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste tiveram 368,7 mil, 322,9 mil e 302,8 mil inscrições, respectivamente.

Os cursos que mais receberam inscrições foram: 
  • Medicina, que recebeu 274.190 inscrições.
  • Administração (190.454 inscrições).
  • Direito (175.413 inscrições).
  • Os mais concorridos, ou seja, com maior número de inscrições por vaga ofertada, foram Ciências Biomédicas (145 inscrições/vaga).
  • Educação Física (106).
  • Têxtil e Moda (94).
Novo Sistema
De acordo com o Ministério da Educação, o novo portal do Sisu, lançado neste ano e idealizado para dispositivos móveis, registrou 66% dos acessos por telefones celulares ou tablets. O sistema registrou pico de 7 mil inscrições por minuto. Uma média de 1.571.377 pessoas acessou o portal diariamente.

Este ano, o MEC testou o Sisu em nuvem, fora dos servidores da pasta, para suportar mais usuários ao mesmo tempo, adaptar o site para aparelhos mobile e economizar recursos. Para 2020, a diminuição de gastos estimada é de R$ 15 milhões; nos primeiros cinco anos, R$ 25 milhões.
( 
Foto: Mariana Leal/ MEC)
Informações:Ministério da Educação
Post: G. Gomes
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Conheça a Hanseníase com seus sintomas e o tratamento para a doença!

No último domingo do mês de janeiro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase. A doença é provocada pelo agente Micobacterium leprae, e atinge peles e nervos, podendo causar incapacidades físicas permanentes, especialmente nas mãos, pés e olhos.

O Brasil é o segundo país com mais casos da doença no mundo, ficando atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados cerca de 30 mil casos no país, incluindo adultos e crianças. Apesar de ser uma enfermidade antiga, com registros de 600 anos antes de Cristo, ainda hoje ela é uma preocupação para as autoridades de saúde pública.

A doença se manifesta na pele em forma de manchas esbranquiçadas, amarronzadas, e acastanhadas. E gera uma alteração de sensibilidade. “É a única doença dermatológica que tem alteração de sensibilidade. Então, pode ser que essa sensibilidade esteja totalmente anestésica/insensível ou pode estar apenas alterada. A gente espeta a mancha e a pessoa não sentirá. Também há sinais e sintomas neurológicos como formigamento, mão dormente, pé dormente, que podem indicar hanseníase,” explicou a coordenadora de Vigilância da Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha.

A hanseníase tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza diagnóstico e tratamento gratuitamente. Para identificar a doença, é feito um exame para detectar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, responsáveis pela parte motora e sensitiva dos membros superiores e inferiores do corpo. O tratamento é chamado de poliquimioterapia (PQT), sendo composto por uma associação de antibióticos. E é feito com a tomada de doses mensais em unidades de saúde e em casa.

Transmissão
A transmissão da doença ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.
O período de incubação da doença, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem lentamente.

“A hanseníase não mata, mas pode causar incapacidade física. Por isso, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde assim que surgirem os primeiros sintomas”, concluiu a coordenadora Carmelita.

Sinais e sintomas
  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (frio e calor), tátil (ao tato) e à dor.
  • Podem surgir, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nádegas e pernas.
  • Áreas apresentam diminuição dos pelos e do suor.
  • Dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas.
  • Inchaço de mãos e pés.
  • Diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés, devido a inflamação de nervos.
  • Surgimento de úlceras de pernas e pés.
  • Febre, edemas e dor nas articulações.
  • Sangramento no nariz.
  • Ressecamento nos olhos.
Informações: Ministério da Saúde
Post: G. Gomes
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Pesquisa: Brasileira desenvolve novo tratamento para câncer de ovário

Um grupo de pesquisadores do Brasil, Reino Unido e Itália, coordenado por um professor brasileiro, desenvolveu um composto com ação potente e seletiva contra o câncer de ovário. O estudo realizado com o novo composto à base de paládio - metal raro de alto valor comercial - demonstrou sua eficácia contra células de tumor de ovário sem afetar o tecido saudável. Além disso, testes em células tumorais indicaram que o composto age contra tumores resistentes ao tratamento mais utilizado atualmente no combate ao câncer de ovário, que é feito com um fármaco chamado cisplatina.

O trabalho foi conduzido durante a pesquisa de doutorado da professora Carolina Gonçalves Oliveira, atualmente no Instituto de Química da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A cisplatina é um quimioterápico eficiente para tumores no ovário, mas o tratamento pode causar efeitos colaterais severos aos pacientes, afetando rins, sistema nervoso e audição. Segundo o pesquisador do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP) Victor Marcelo Deflon, que coordenou o estudo, isso acontece porque a molécula não é muito seletiva, ou seja, afeta também células saudáveis.
“O novo composto tem alta seletividade para células de câncer, isso traz uma expectativa de menos efeitos colaterais. E ele é ativo em células de câncer resistentes à cisplatina, isso é ótimo porque é uma alternativa para tratar câncer nesses casos que são resistentes à cisplatina”, disse Deflon. “Algumas células de câncer aprendem a se defender da cisplatina, então ficam resistentes”, complementou.
Os pesquisadores identificaram o mecanismo de ação do novo composto e concluíram que há diferenças em relação à cisplatina. “O fato de ele [novo composto] atuar em células resistentes à cisplatina mostra que o mecanismo de ação dele é diferente, então a gente foi estudar qual era o mecanismo e acabou encontrando que o potencial alvo dele é uma enzima, não o DNA”, disse.
Testes clínicos

O composto à base de paládio teve ação na topoisomerase, uma enzima presente em tumores e que participa do processo de replicação do DNA, sendo um alvo potencial para quimioterápicos. “Essa enzima tem altas concentrações em células de câncer porque são células que se reproduzem muito rápido e ela está relacionada com metabolismo celular para replicação das células”, disse.

Já a cisplatina age diretamente no DNA, causando mudanças estruturais nele, impedindo a célula tumoral de copiá-lo. Deflon explicou que são alvos diferentes, mas tanto a cisplatina como o composto de paládio inibem o processo de divisão celular do tumor.

A partir dessa descoberta, os pesquisadores devem buscar o desenvolvimento de versões ainda mais eficientes do composto para obter uma molécula que possa ser testada em animais com boas chances de sucesso. Depois de testes bem-sucedidos em animais, a molécula pode ser levada para testes clínicos.
“É uma tentativa de desenvolver um fármaco que tenha menos efeitos colaterais que a cisplatina e, nesse caso, ele é mais seletivo tanto para célula que é sensível à cisplatina quanto para célula que é resistente à substância”, acrescentou.
Informações: A. Brasil
Post: G. Gomes
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Microsoft vai ter de soltar mais uma atualização para corrigir bug do Windows 7.

Apenas semanas após liberar o que era para ser a última atualização do Windows 7, a Microsoft anunciou que um novo update será liberado para corrigir uma falha que atingiu os papéis de parede da plataforma. Após a instalação do derradeiro pacote, que trazia as últimas melhorias de segurança para o sistema operacional, usuários viram seus wallpapers aparecerem completamente pretos e, mesmo que recolocados manualmente, voltavam a desaparecer quando o sistema era desligado ou reiniciado.

A Microsoft não disse exatamente o que estava causando a falha — que muitos acreditavam estar relacionada ao servidor de autenticação de cópias originais do Windows 7. A companhia apenas confirmou que ela foi causada pelo mais recente update, o KB4534310, e que apenas aqueles que utilizassem o papel de parede no modo de ajuste automático para preenchimento da tela a veriam, o que explica porque nem todos que instalaram a atualização enfrentaram o problema.

Aos afetados, a empresa disse estar trabalhando em uma correção e também voltou atrás em um comentário anterior. Originalmente, a correção seria disponibilizada apenas aos usuários que adquiriram o suporte estendido do Windows 7, um sistema que garante a disponibilidade de updates, principalmente relacionados a segurança mesmo depois do ciclo de vida oficial da plataforma. Diante das críticas, principalmente pelo fato de a falha ter sido causada por uma atualização mandatória da própria companhia, ela recuou e confirmou que todos receberão o update em breve.

Uma data, entretanto, não foi confirmada. Até lá, a recomendação é que os usuários desliguem o ajuste automático dos wallpapers à tela, usando imagens da mesma resolução do display, ou removam a atualização KB4534310. Fazer isso, entretanto, também leva junto as “últimas” atualizações de segurança lançadas para o Windows 7, que chegou ao final de seu ciclo de vida no dia 14 de janeiro de 2020.

Falamos entre aspas pois, no passado, sistemas fora do ciclo de vida já chegaram a receber updates, mas apenas diante de circunstâncias graves do ponto de vista da segurança. É o caso, por exemplo, do WannaCry, um ransomware que atingiu sistemas privados e governamentais de todo o mundo a partir de uma brecha no Windows XP, o que motivou a Microsoft a liberar um update tardio para a plataforma, de forma a fechar a porta que permitia a entrada do malware sequestrador.

Enquanto isso, ao longo de no máximo dois anos, clientes corporativos da Microsoft passam a contar apenas com a opção de suporte estendido do Windows 7. A recomendação da empresa, claro, é por uma atualização de todos os sistemas para o Windows 10, mas em redes ou plataformas internas onde isso ainda não foi possível, existe a opção de pagar de US$ 25 a US$ 50 por máquina para que elas continuem recebendo updates de segurança caso brechas ou falhas sejam descobertas pelos pesquisadores da companhia.
Fonte: Microsoft
Post: G. Gomes
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