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04 fevereiro, 2020

Tecnologia: Brasil e Estados Unidos avançam em cooperações no setor de energia!

(Foto: Bruno Spada/MME)
Brasil e Estados Unidos dão mais um passo para reforçar as cooperações no setor de energia. Representantes dos governos dos dois países assinaram, durante o primeiro Fórum de Energia Brasil-Estados Unidos, uma Carta de Intenções entre a Eletronuclear e a Westinghouse para formalizar a negociação para entrega de um Programa de Análises de Engenharia, fase inicial de um Programa de Operação de Longo Prazo para Angra 1.
Acredito que o Brasil e os Estados Unidos tenham um papel importante a desempenhar no mundo, e nós, no setor de energia, iniciamos essa colaboração e daremos nossa contribuição para o futuro da humanidade”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. "Vamos ter reuniões frequentes, aproveitando as nossas participações em fóruns internacionais, para que possamos realizar um acompanhamento mais de perto em tudo aquilo que acreditamos que poderá ser alcançado e realizado no setor de energia entre o Brasil e os Estados Unidos", completou.
O secretário de Energia dos Estados Unidos, Dan Brouillette, ressaltou que pretende auxiliar em assuntos como regulação e investimento no setor de energia. Houve ainda assinatura de memorando que amplia a colaboração entre a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) e o Instituto Americano de Energia Nuclear.

O memorando é uma forma de estreitar relações entre os setores privados dos dois países, ressaltou o presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha. "Faremos rodadas de negócios, discussões bilaterais e assim construiremos uma série de ações de colaboração."
O fórum faz parte do cronograma de acordo de cooperação na área de energia anunciado pelos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump em Washington, em março de 2019. A ideia é promover a segurança, o comércio e o investimento em energia entre os dois países. Para este ano, está previsto extensa troca de experiências sobre regulação por meio de encontros presenciais, webinários e visitas técnicas.
Informações: Ministério de Minas e Energia/Voz do Brasil
Post: G. Gomes
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Fome de Poder: Evo Morales de olho no Senado.

(Arquivo) O ex-presidente da Bolívia Evo Morales
Começa nesta segunda-feira dia 03/02/2020 a corrida eleitoral na Bolívia, liderada por candidatos do partido de Evo Morales, que, por sua vez, espera conseguir uma cadeira no Senado que lhe permita retornar do seu exílio na Argentina.

Os partidos e alianças têm até esta segunda para inscrever ante o Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) seus candidatos às eleições-gerais de 3 de maio, que definirão os novos ocupantes aos cargos de presidente, vice-presidente, bem como senadores (36) e deputados (120).

A partir "desse momento abre-se a possibilidade para que os candidatos e as alianças possam começar a se aproximar dos cidadãos e ganhar apoio", afirmou o presidente do TSE, Salvador Romero.

Após o processo eleitoral anulado no último 20 de outubro, no qual Morales havia sido eleito pela quarta vez consecutiva, o TSE tem a missão de organizar eleições transparentes.

Os sete magistrados do TSE que supervisionaram o processo estão presos, depois que uma auditoria da OEA encontrou irregularidades nas eleições que favoreceram o então presidente. Isso culminou na renúncia de Morales em 10 de novembro.

No poder há quase 14 anos, Morales enfrenta uma ordem de prisão sob acusação de "Sedição e Terrorismo". Caso consiga uma cadeira no Senado, o político ganharia imunidade parlamentar, o que lhe permitiria voltar do exílio à Bolívia.

A falácia: "Concurso de ególatras'

O ex-presidente não pode voltar a se candidatar a esse cargo porque o seu partido, o "Movimento ao Socialismo (MAS)" indicará o ex-ministro da Economia Luis Arce, à frente das intenções de voto com 26%.

Também figuram na lista de candidatos à presidência boliviana a presidente interina Jeanine Áñez, o ex-presidente Carlos Mesa (2003-2005), o líder de direita Luis Fernando Camacho (que organizou os protestos que conduziram à queda de Morales), o pastor evangélico de origem coreana Chi Hyun Chung e o ex-presidente conservador Jorge Quiroga (2001-2002).

Os adversários de Morales não conseguiram encontrar um candidato único para concorrer. Eles se reuniram no último sábado para tentar entrar em um consenso, mas a reunião terminou sem um acordo. Segundo o reitor da principal universidade da Bolívia, Waldo Albarracín, os cinco candidatos parecem estar em um "concurso de ególatras".

De acordo com uma pesquisa da empresa "Mercados y Muestras", Mesa e Camacho estão empatados com 17%, seguidos de Áñez com 12%, Chi com 6% e Quiroga com 3%.

Um segundo turno está previsto para o próximo 14 de junho e o novo governo e Congresso devem assumir entre o final de junho e julho.

A falácia: "Querem impedir minha candidatura" -

O ex-presidente, de 60 anos, anunciou a sua decisão de se candidatar ao Senado pela cidade de Cochabamba, região central onde iniciou sua carreira sindical e política, além de denunciar que funcionários do governo provisório tentam impedí-lo de formalizar.

Evo Morales conta que o seu certificado do serviço militar está com uma assessora que foi presa. Esse documento é obrigatório para a candidatura. O TSE informou que pode aceitar uma cópia.

A falácia: "Quando era presidente fui detido e preso. Agora os golpistas querem impedir minha candidatura à ALP (Assembleia Legislativa Plurinacional). Não irão nos calar", escreveu no Twitter.

O advogado de Morales, Raúl Gustavo, disse ter enviado um documento à Comissão Interamericana de Direitos Humanos no último domingo no qual pede que a organização emita uma medida cautelar para garantir a oficialização da candidatura do ex-presidente.
Informações: AFP
Post: G. Gomes
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Copom inicia hoje primeira reunião de 2020. O que vem por ai?

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje dia 04/02/2020, em Brasília, a primeira reunião de 2020 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 4,5% ao ano. Amanhã (5), quarta-feira, após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.

A maioria das instituições financeiras consultadas pelo BC prevê redução de 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano, o menor nível da história, nesta reunião. No entanto, parte dos analistas acredita que a recente alta do dólar e do preço da carne pode fazer o BC manter a taxa em 4,5% ao ano e adiar a queda para os próximos meses.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.

No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Ao definir a Selic, o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic. Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse nível.

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano.

Esse processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom até julho deste ano. De lá para cá, o comitê reduziu os juros básicos três vezes, até a taxa chegar aos atuais 4,5% ao ano.
Informações: A. Brasil
Post: G. Gomes
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Campanha difunde medidas preventivas e educativas para a redução da gravidez na adolescência

O Ministério da Saúde e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançaram, nesta segunda-feira  dia 03/02/2020, uma campanha para prevenir a gravidez precoce. Com o slogan “Tudo tem seu tempo: Adolescência primeiro, gravidez depois”, a iniciativa busca disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da gravidez indesejada nesta faixa etária.

Com base em informações de saúde e comportamentais, a proposta é despertar a reflexão e promover o diálogo entre os jovens e as suas famílias em relação ao desenvolvimento afetivo, autonomia e responsabilidade, além de incentivá-los a buscar orientações nas unidades de saúde sobre as formas de se prevenir. Desta forma, os adolescentes poderão tomar decisões, de forma mais consciente, sobre a vivência da sua sexualidade, de forma segura, responsável e com conhecimento sobre seu corpo.
"Nossos jovens e adolescente são seres pensantes. São meninos e meninas que pensam e que conversam. E que estão afim de refletir. Vamos acreditar nos nossos adolescentes também", asseverou a ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
A Secretária Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Silvia Waiãpi, é uma das milhares de brasileiras que engravidou (e engravidam) ainda na adolescência, aos 13 anos de idade. "Essa questão precisa ser abordada por todas as culturas. Precisamos estabelecer novos propósitos para aquilo que queremos para o nosso futuro", detalhou Silvia.

No Brasil, cerca de 930 adolescentes entre 15 e 17 anos dão à luz todos os dias, totalizando mais de 434,5 mil mães adolescentes por ano. Este número já foi maior e agora está em queda. Entre adolescentes menores de 15 anos, a queda ainda é menor. Ainda assim, o Brasil registra a maior taxa de mães adolescentes entre os países da América Latina e Caribe, chegando a 68,4 nascidos vivos para cada mil jovens.

Estudo do Ministério da Saúde, chamado Saúde Brasil, indica uma das maiores taxas de mortalidade infantil entre mães mais jovens (até 19 anos), com 15,3 óbitos para cada mil nascidos vivos (acima da taxa nacional, de 13,4 óbitos). Isso porque, além da imaturidade biológica, condições socioeconômicas desfavoráveis influenciam nos resultados obstétricos.
“O abandono da escola aumenta a mortalidade infantil, gera pobreza. É um ciclo vicioso e que precisa, de alguma maneira, ser abordado”, enfatizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
SUS
O Governo do Brasil investe permanentemente em políticas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo, principalmente para reduzir os casos de gravidez não intencional. O Ministério da Saúde também estuda formas para ouvir e envolver os adolescentes e jovens cada vez mais na formulação de ações de cuidado em saúde direcionadas a eles.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta de maneira gratuita nove métodos contraceptivos que ajudam no planejamento familiar. São eles: anticoncepcional injetável mensal; anticoncepcional injetável trimestral; minipílula; pílula combinada; diafragma; pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte); Dispositivo Intrauterino (DIU); preservativo feminino e preservativo masculino.

Estes métodos contraceptivos estão acessíveis aos adolescentes nas unidades de Atenção Primária, incluindo testes rápidos para infecções, mesmo que estejam desacompanhados. No caso de alterações, os pais ou responsáveis são acionados.
Informações: Ministério da Saúde
Via: EBC
Post: G. Gomes
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Grécia oferece bônus para aumentar taxa de natalidade

O Governo grego aprovou uma lei que concede um abono de 2 mil euros por cada criança nascida no país a partir de 1º de janeiro de 2020. A medida surge como resposta às projeções de envelhecimento e redução da população.

O Governo pretende dar apoio aos futuros pais durante os primeiros anos de vida do filho. O benefício vai ser pago em duas parcelas anuais e está disponível para qualquer família cujos rendimentos anuais não excedam os 40 mil euros.

A nova medida indica redução de um terço da população grega nos próximos 30 anos. As estatísticas mostram uma redução muito acentuada da taxa de natalidade, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

Segundo o Eurostat, (Serviço de Estatística da União Europeia) até 2050, cerca de 36% da população grega vai ter mais de 65 anos, uma previsão que preocupa o Governo, devido às implicações na força de trabalho.
“As pessoas podem pensar que esta é uma questão de orgulho nacional, mas na verdade é uma questão de preservação nacional. As altas taxas de produtividade estão associadas às populações jovens e não ao envelhecimento ativo, por isso este assunto deve ser uma prioridade do crescimento econômico. Tudo isto fica pior, quando olhamos para o estado difícil do nosso sistema de pensões”, afirmou a vice-ministra do Trabalho e dos Assuntos Sociais, Domma Michailidou.
Entre 2010 e 2015, quando a taxa de desemprego atingiu os 28%, cerca de 500 mil pessoas deixaram o país para procurar emprego. “A maioria eram jovens profissionais, agora estabelecidos em zonas mais prósperas do continente Europeu, dos Estados Unidos, Canadá e Austrália”, declarou Michailidou.
“Ter 5% da nossa população mais instruída e que está em idade reprodutiva fora do país agravou muito a nossa situação”, acrescentou a ministra do Trabalho e dos Assuntos Sociais grega.
Durante a crise, a Grécia perdeu cerca de um quarto da sua produção econômica, e sofreu um corte de 40% no orçamento da saúde e, consequentemente, as taxas de natalidade diminuiram consideravelmente.
“A grande queda no financiamento e o efeito nos serviços médicos criaram muita insegurança nas mulheres”, afirmou Stefanos Chandakas, ginecologista.
O bônus para a taxa de natalidade irá custar ao Governo cerca de 180 milhões de euros por ano, o equivalente a 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto) e estará disponível para qualquer estrangeiro que resida no país há pelo menos 12 meses, uma medida que não foi vista com bons olhos por alguns membros do Governo de Kyruakos Mitsotakis.
Informações: EBC
Post: G. Gomes
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Ilustrações: Moneytimes

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