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11 fevereiro, 2020

Um trecho de 51 km da BR-163 será entregue nesta sexta-feira dia 14 de Fevereiro.

Foto: Dnit
Na próxima sexta-feira dia 14, o trecho de 51 quilômetros da BR-163 que liga Miritituba a Novo Progresso, no Pará, será entregue pavimentado à população. Essa parte da rodovia federal era a que faltava para ter toda a passagem entre Sinop (MT) e Miritituba asfaltada.

Essa entrega do governo contribui para o escoamento da safra de grãos que sai do centro do País, sobretudo do estado do Mato Grosso, até os portos do Pará, com destaque para Miritituba, no Rio Tapajós, de onde são transportados para os principais centros consumidores em todo o mundo. A rodovia federal impulsionará a economia, permitindo o transporte de produtos agrícolas pelo Brasil e incrementando a exportação para outros países.

A conclusão da obra também traz mais segurança e faturamento para os caminhoneiros que, antes, passavam dias em atoleiros no trecho crítico em questão, principalmente na época de chuvas.

Em suas redes sociais, o presidente da República, Jair Bolsonaro, comunicou a conclusão da pavimentação a seus seguidores. “Em respeito ao compromisso que assumimos com caminhoneiros, produtores e cidadãos que aguardam, há 45 anos por este dia, comunicamos conclusão da pavimentação da BR-163 até Miritituba/PA.

Em março de 2019, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reuniu-se com caminhoneiros que transitam pela BR - 163 durante a época de chuvas no sudoeste do Pará e garantiu que não faltariam recursos para concluir a pavimentação desse trecho. “Promessa que fizemos no início do ano passado em meio a uma fila de mais de 50 km de caminhões parados por conta dos atoleiros”, disse Tarcísio em suas redes sociais.

Durante o evento que marcou os 400 dias de governo, na semana passada, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, comentou a importância da pavimentação desse trecho, que também favorece a comunidade amazônica. “O General Fernando (ministro da Defesa) , com as equipes do Exército Brasileiro, depois de 40 anos, concluiu o asfaltamento da BR 163”, destacou.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Exército Brasileiro foram os responsáveis pela obra.

Estrada sem lama
A conclusão do asfaltamento desses 51 quilômetros muda a realidade de todos que dependem da BR-163/PA. A rodovia vai garantir mais segurança para aproximadamente seis mil caminhoneiros que trafegam por lá diariamente. Eles, até então, passavam dias em atoleiros, principalmente na época de chuvas.

Exército Brasileiro participou das obras da BR - 163 Foto: DenitPara a conclusão desse segmento, foram investidos cerca de R$ 120 milhões em 2019. A obra foi executada por 650 trabalhadores - entre servidores do Dnit, militares do Exército e funcionários de empresas contratadas. O Departamento realizou também serviços de terraplenagem, de pavimentação, de drenagem, de sinalização, além de trabalhos de monitoramento, respeitando as questões ambientais.

Além do asfaltamento, também foram realizados serviços de manutenção em 1.300 quilômetros da rodovia, de Sinop (MT) a Santarém (PA), visando assegurar boas condições de trafegabilidade.

De acordo com o Dnit, a obra representou um verdadeiro desafio para a engenharia nacional em função das características do clima e do solo da região, clima desfavorável, com incidência de muita chuva na região.
Histórico

A construção da BR-163 em Mato Grosso, na década de 1970, fez parte do Plano de Integração Nacional (Pin) do Governo Militar e pertencia ao movimento desencadeado na época, cujo tema era: "Integrar para não Entregar!"

Sob pressão para ocupar a região Amazônica, o governo determinou que o Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) do Rio Grande do Sul fosse para Cuiabá e instalasse uma base com o objetivo de implantar a BR-163, ligando a capital mato-grossense a Santarém, no Pará.

Em 1971, o coronel Antônio Paranhos inaugurou o 9º Batalhão de Engenharia e Construção (9º BEC) e começou a abertura da estrada que viriaObras de pavimentação de trecho da BR - 163 realizadas em 2019 Foto: Denit interligar a região Norte do País às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ao mesmo tempo em que foi criado o 9º BEC, em Santarém, foi instalado o 8º BEC, que tinha a mesma missão, mas em sentido oposto (Norte-Sul).

Foram cinco anos de muito trabalho, desafios e também perigos, pois se tratava da ocupação de uma região inóspita. Ainda em 1971, o coronel José Meireles assume o comando do 9º BEC e dá início aos trabalhos.

Primeiro partia a equipe de topografia, sozinhos e sem máquinas, os trabalhadores chegavam a ficar 40 dias isolados na mata e os alimentos eram jogados de avião. Eles iam à frente para identificar o traçado da rodovia. Atrás, seguiam militares e civis que trabalhavam na construção. Foram mobilizados cerca de 1,5 mil homens, parte vindos do Sul do País, e parte, mão de obra local.

Foi durante o processo de construção da BR-163 que muitas cidades foram fundadas às margens da rodovia, caso de Lucas do Rio Verde - antigo acampamento dos trabalhadores -, Sinop e Peixoto de Azevedo entre outros municípios.

As situações enfrentadas por esses desbravadores eram críticas. Doenças tropicais, isolamento e até o contato com tribos indígenas traziam muitos desafios aos trabalhadores e militares. A inauguração da BR-163 ocorreu em 1976, quando os homens do 9º BEC encontram o 8º BEC na região sul do Pará, na Serra do Cachimbo, após cinco anos de trabalho.
Informações: Ministério da Infraestrutura e do Dnit
Post: G. Gomes
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10 fevereiro, 2020

Municípios brasileiros têm até dezembro de 2022 para elaborar Planos de Saneamento Básico

(Foto: Governo do Espírito Santo)
Os municípios brasileiros têm até 31 de dezembro de 2022 para elaborar seus Planos de Saneamento Básico. O novo prazo consta no Decreto n. 10.203/2020, assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

A partir de 2023, o plano será requisito para que municípios de todo o País possam ter acesso a recursos federais do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para obras e ações do setor. A regra se aplica ao Orçamento-Geral da União (OGU) e também a linhas de financiamento que utilizam valores arrecadados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes do setor, estipula que todos os municípios devem elaborar este documento. Contundo, segundo dados da Pesquisa de Informações Municipais (MUNIC), publicada pelo IBGE com dados de 2017, apenas 1.599 (28,7%) municípios brasileiros haviam elaborado seus Planos contemplando os quatro componentes do saneamento básico - abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo de águas pluviais.

A Secretaria Nacional de Saneamento, do MDR, auxilia, por meio de seleção pública, municípios e consórcios brasileiros de diversas regiões do País na elaboração de seus respectivos Planos de Saneamento Básico. Esse apoio, além de viabilizar o repasse de recursos destinados à contratação de consultoria para a elaboração do Plano, engloba a capacitação dos servidores e técnicos, abrangendo as diversas etapas do Plano.
Informações: Ministério do Desenvolvimento Regional
Post: G. Gomes
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Inflação desacelera para 0,21%, a menor para janeiro desde o início do Plano Real

(Foto: Eduardo Peret/Agência IBGE Notícias)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou na sexta-feira dia 07//02/2020, que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou para 0,21% em janeiro, depois de registrar alta de 1,15% em dezembro. É o menor resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em julho de 1994. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registrou 4,19%. Em janeiro de 2019, a taxa havia ficado em 0,32%.

A variação dos preços no mês passado foi calculada com base na nova cesta de produtos e serviços, que foi atualizada, a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, para acompanhar mudanças nos hábitos de consumo da população brasileira. O IPCA de janeiro contém ainda preços do transporte por aplicativo, coletados pela primeira vez por um robô virtual.
“A desaceleração no grupo alimentação e bebidas (de 3,38% em dezembro para 0,39% em janeiro) deveu-se, principalmente, ao comportamento dos preços das carnes. Após a alta de 18,06% no mês anterior, as carnes apresentaram queda de 4,03% no IPCA de janeiro, contribuindo com o maior impacto negativo no índice do mês (-0,11 p.p.)”, explicou o gerente de Índice de Preços do IBGE, Pedro Kislanov, se referindo ao recuo dos preços das carnes.
“Tivemos uma alta muito grande no preço das carnes, nos últimos meses do ano passado, devido às exportações para a China e alta do dólar que restringiram a oferta no mercado interno. Agora, percebemos um recuo natural dos preços, na medida em que a produção vai se restabelecendo para atender ao mercado interno”, completou ele.
Outra contribuição negativa partiu de saúde e cuidados pessoais (-0,32%), principalmente por conta de produtos para pele (-6,51%) e dos perfumes (-4,66%). No lado das altas, os destaques foram o plano de saúde (0,60%) e os produtos farmacêuticos (0,33%). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,48% em vestuário e a alta de 0,35% em despesas pessoais.

O maior impacto positivo no índice veio do grupo habitação, que também registrou a maior variação (0,55%) entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, puxada pelos preços de condomínio (1,39%) e aluguel residencial (0,61%).

O resultado dos transportes (0,32%), que passaram a ter o maior peso na nova cesta, foi puxado pela gasolina (0,89%) e o etanol (2,59%). Os preços dos ônibus urbanos variaram 0,78%, devido aos reajustes nas tarifas em várias regiões. Já o maior impacto negativo (-0,05 p.p.) veio das passagens aéreas (-6,75%), que haviam apresentado alta de 15,62% no índice de dezembro.

Regiões
Três tiveram deflação entre as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE: Rio Branco (-0,21%), São Luís (-0,19%) e Brasília (-0,12%). Na capital do Acre, o recuo ocorreu por conta da queda na energia elétrica (-4,77%)

A região metropolitana de Belém e o município de Aracaju apresentaram a maior inflação (0,39%) entre as áreas pesquisadas. No primeiro caso, o índice foi influenciado pela alta nos preços do açaí (13,44%) e da refeição (3,24%). No segundo, os maiores impactos vieram da gasolina (1,55%) e do tomate (20,16%).

Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o indicador ficou em 0,05%, e não foi impactado pelo aumento nos preços da água mineral, que provocou uma corrida aos supermercados, em janeiro, devido aos problemas de abastecimento. “O IBGE calcula a variação da água mineral junto com a dos refrigerantes. Em janeiro, o subitem ficou em 2,05%, acima dos -1,32% de dezembro”, comentou o gerente do Índice de Preços.

INPC mostra menor variação para o mês desde 1994

O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos. O INPC teve alta de 0,19% em janeiro, abaixo dos 1,22% registrados em dezembro. Esse também foi o maior resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,30%. Em janeiro de 2019, a taxa foi de 0,36%.
Informações: IBGE
Post: G. Gomes
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Novo bug no Windows 7 impede que o PC seja desligado ou reinicializado!

Já fazem algumas semanas que a Microsoft decretou o fim do ciclo de vida do Windows 7, mas, ao que parece, o sistema operacional se recusa a morrer. Agora, usuários da plataforma estão relatando que um novo bug impede que os computadores rodando o software sejam desligados ou reinicializados, com uma mensagem de erro afirmando que eles não possuem as permissões necessárias para fazerem isso.

Os relatos aparecem em redes sociais e também no fórum oficial da Microsoft, indicando um problema que começou a acontecer na última quinta-feira dia 06/02/2020. O pulo do gato é que, na data, não houve atualização do Windows 7 que pudesse ocasionar o problema já que, desde o fim do ciclo de vida da plataforma, em 14 de Janeiro, apenas um update foi liberado para resolver outro bug, relacionado à exibição de wallpapers.

A internet, porém, já parece ter achado um culpado: a Adobe. De acordo com alguns dos relatos de usuários, atualizações recentes relacionadas a produtos da companhia seriam as responsáveis pelo problema, com a desabilitação de serviços relacionados aos updates dos softwares resolvendo a questão. Além disso, um segundo método também foi encontrado e envolve a manipulação manual do Editor de Políticas de Grupo do Windows.

O caminho está abaixo, mas vale sempre lembrar que se trata de uma edição avançada em características do Windows, portanto, se não tiver certeza do que está fazendo, o melhor é aguardar por um posicionamento oficial:
  • Abra a tela Executar pressionando as teclas Win+R e digite gpedit.msc.
  • Acesse Configurações do Computador, depois Configurações do Windows, Configurações de Segurança, Políticas Locais e Opções de Segurança.
  • Procure pela entrada "Controle de Contas de Usuário" e marque como ativado.
  • Abra novamente a tela Executar e digite gpupdate /force e, na sequência, shutdown -r para reiniciar o PC.
Ainda, em outra alternativa avançada, desativar três softwares ligados à Adobe parece resolver o problema. No menu de Serviços, que pode ser acessado pela busca, basta clicar com o botão direito nas opções "Adobe Genuine Monitor Service", "Adobe Genuine Software Integrity Service" e "Adobe Update", clicando em "Parar". Novamente, estamos falando de um procedimento avançado, portanto certifique-se de seguir os passos corretamente e só agir se tiver certeza do que está fazendo, já que tais configurações podem gerar outros problemas no Windows.

A Microsoft, em si, ainda não apontou quem seria o responsável pela falha, afirmando apenas que está investigando o caso. Por se tratar de um problema possivelmente relacionado a outro produto, é possível que a Adobe também seja contatada, caso se comprove que seus softwares são os responsáveis. A empresa, entretanto, ainda não falou sobre o assunto.

Oficialmente, o Windows 7 já se encontra fora do ciclo de atualizações da Microsoft, com apenas usuários corporativos e que pagam um valor mensal estando aptos a receberem updates relacionados à segurança enquanto realizam a atualização de seu parque tecnológico. Um problema desse tipo, entretanto, pode fazer com que a empresa tenha que abrir uma segunda exceção nessa regra e, como no caso dos papeis de parede, e liberar uma nova correção a todos.

Fonte: Bleeping Computer, Microsoft 
Post: G. Gomes
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Parques temáticos têm isenção na importação de equipamentos

(Foto: Divulgação/Beach Park)
O otimismo para o Turismo brasileiro continua em alta, isso porque o ano 2020 promete várias novidades e inaugurações no setor nacional de parques temáticos e aquáticos. Há previsão de novas unidades de parques em Foz do Iguaçu (PR) e Suzano (SP). O reforço veio da isenção definitiva do imposto de importação sobre a compra de equipamentos. Anualmente, o segmento fatura mais de R$ 3 bilhões, recebe 30 milhões de visitantes e gera cerca de 15 mil empregos diretos e 100 mil indiretos no Brasil.
A isenção do tributo, em vigor desde outubro do ano passado, foi aprovada por unanimidade pelo Comitê Técnico do Mercosul. A iniciativa, uma bandeira do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), contou com o apoio do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que destaca a importância do setor para a movimentação de visitantes e o estímulo à economia do País.
“Batalhamos pela isenção permanente porque entendemos que os parques temáticos são âncoras econômicas nos destinos onde estão instalados, induzindo o desenvolvimento e gerando emprego e renda para a população”, comenta o ministro. De acordo com o Sindepat, o ramo é um dos mais dinâmicos da área turística, e a eliminação da taxa tende a impulsionar inovações na área.
O presidente da Sindepat, Murilo Pascoal, destaca o otimismo de operadores e fornecedores do setor para 2020. Segundo ele, a isenção vai beneficiar novos parques e a chegada de atrações. “Essa era a nossa grande luta, e sua conquista vai significar uma virada na história dos parques e atrações turísticas no país, estimulando os investimentos, a renovação e o surgimento de novas instalações”, aponta.
Novos Parques
Prestes a ser aberto, o Blue Beach Thermas Park será um dos novos parques de 2020. Localizado em Suzano (SP), no Tênis Clube local, a unidade vai oferecer um novo conceito de atração aquática, cercada de área verde, com praias artificiais, piscinas aquecidas, cascatas, rio bravo e toboáguas. A primeira etapa deve ser entregue no próximo mês, e a obra completa ficará pronta no segundo semestre, podendo receber cerca de 4,5 mil visitantes por dia.

Outra atração prevista é o Movie Cars Entertainment, um parque temático que vai reunir veículos icônicos em Foz do Iguaçu (PR). A novidade abrigará 23 cenários com 40 carros e motos que marcaram filmes, séries, desenhos e clipes musicais, entre outros, com uma expectativa diária de 1.500 frequentadores. A novidade vai ocupar o principal corredor turístico da cidade, a 750 metros do trevo de acesso ao Aeroporto Internacional das Cataratas e a 950 metros do Centro de Recepção de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu.

Já o Beach Park, em Aquiraz (CE), proporciona mais uma atração: o Submerso, que simula o fundo do mar por meio de imagens de corais, golfinhos e tubarões. O visitante utiliza uma máscara especial com realidade 360° 4D, que replica o ambiente marinho. A inauguração ajuda a explicar o aumento da procura pelo parque na alta temporada: de dezembro de 2019 a janeiro deste ano, houve um aumento de 30% no número de visitantes em relação ao último verão, e a ocupação hoteleira do Beach Park chegou a 100% em algumas datas.​
Informações:Ministério do Turismo
Post: G. Gomes
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