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23 março, 2020

Já morreram 25 pessoas em decorrência do novo coronavírus no Brasil.

Dados divulgados ontem dia 22/03/2020 pelo Ministério da Saúde mostram que o número de mortes em decorrência da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, subiu de 18 para 25 de ontem para hoje. Já o número de pessoas que contraíram o vírus passou de 1.128 para 1546.Os números foram apresentados pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva transmitida pela TV Brasil.

Na última sexta-feira 20/03/2020, o Ministério da Saúde reconheceu a transmissão comunitária do coronavírus (Covid-19) em todo o país. Segundo a pasta, com a nova atualização, todos os estado brasileiros possuem casos do novo coronavírus. A Região Sudeste concentra o maior número de casos (926), seguida da Região Nordeste (231), da Sul (179), da Centro-Oeste (161) e a Região Norte (49).

São Paulo acumula o maior número de casos (631), seguido por Rio de Janeiro (186), Distrito Federal (117), Ceará (112), Minas Gerais (83) e Rio Grande do Sul (73).

Em seguida vem Santa Catarina (57), Paraná (50), Bahia (49), Pernambuco (37), Amazonas (26), Espírito Santo (26), Goiás (21), Mato Grosso do Sul (21), Acre (11), Sergipe (10), Rio Grande do Norte (nove), Alagoas (sete), Pará (quatro), Piauí (quatro), Rondônia(três), Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Tocantins e Rondônia (dois cada). Amapá e Paraíba (um).

De acordo com o ministro, a estimativa é que metade da população seja contaminada pelo novo coronavírus e que, desse total, mais da metade não vai apresentar sintomas. Segundo Mandetta, cerca de 15% das pessoas que apresentarem os sintomas precisarão de internação hospitalar.

Teste
Durante a coletiva, o ministro falou sobre a intenção do governo de adquirir de cinco a dez milhões de testes rápidos para aumentar a velocidade de identificação de novos casos de coronavírus no país. A ideia é repetir o mesmo procedimento adotado na Coreia do Sul, onde a população pode realizar os testes em “postos volantes” localizados nas ruas.

Mandetta disse que para a medida se concretizar é necessário que o governo adquira um equipamento capaz de fazer o procedimento de testagem de maneira automática ou com pouca participação humana. A estimativa é que sejam realizados pela máquina de 30 a 50 mil exames por dia.
“É nossa intenção. Mas pode ser que não se concretize. Se não tiver nada diferente, continuamos fazendo o nosso teste como fazemos hoje”, disse o ministro. “Todos estados têm capacitação para fazer os testes”, acrescentou.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, falou ainda sobre os testes rápidos que o governo anunciou que vai adquirir e que serão destinados aos profissionais de saúde. Segundo Oliveira, os testes já foram aprovados pelas agências reguladoras da China e União Europeia e serão usados nos profissionais que apresentarem algum tipo de sinal ou sintoma do coronavírus. “Se o teste for positivo ele permanece em isolamento, se for negativo ele deve recompor a força de trabalho”, afirmou.

Vacina da gripe
Mandetta lembrou que amanhã (23) tem início a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Na primeira etapa, os públicos prioritários são idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde. De acordo com o ministro, este ano haverá a ampliação da vacinação para as pessoas com faixa etária entre 55 a 59 anos e para pessoas com deficiência.

O ministro lembrou ainda que este também é o período mais crítico de transmissão da dengue e pediu para quem está recolhido em casa que colabore com a eliminação do mosquito.

Verba
O ministro comentou ainda a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou a imediata destinação de R$ de 1,6 bilhão ao Ministério da Saúde para custeio de ações de combate ao novo coronavírus. O recurso, que inicialmente foi direcionado para o Ministério da Educação, vem do fundo criado pela operação Lava-jato com as multas pagas pela Petrobras nos Estados Unidos.
“Essa decisão sinaliza que o Judiciário está muito atento ao momento da Saúde pública e é muito correto que eles assim o procedam”, disse o ministro, que não deu detalhes de onde os recursos serão aplicados.
Cloroquina
O ministro comentou sobre a utilização do medicamento cloroquina no tratamento do novo coronavírus. Mandetta disse que alguns pacientes já vêm sendo tratados com essa medicação, mas ainda não é possível dizer se a cloroquina teve papel decisivo na melhora dos pacientes.
“Há indícios e continuam como indícios, são poucos os pacientes tratados e não sabemos se o medicamento foi decisivo ou não para o caso”, disse.
O ministro esclareceu ainda que o governo ainda não definiu o protocolo para o uso da medicação e que caso o produto se comprove eficaz o Brasil tem capacidade para produzi-lo e exportá-lo.

Fake news
O ministro também falou sobre um áudio que circulou via Whatsapp como se fosse dele. No áudio, a pessoa falava sobre a expansão do vírus no país. O ministro reclamou e chamou de fake news e disse que não manda áudios para ninguém e que todas as suas manifestações sobre a pandemia do coronavírus ocorrem durante entrevistas com a imprensa ou eventos oficiais.
“Fizeram um áudio dizendo que era a minha voz. Eu não gravo absolutamente nada de áudio, nunca fiz. Tudo o que eu falar vai ser dito claramente sempre a frente das câmeras. Essa é a maneira que a gente tem de nos posicionarmos em relação aos fatos”, ressaltou.
Informações: A. Brasil
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com.br

Porque a pandemia atual de Coronavirus pode durar meses ou anos.

O mundo está fechando as portas. Lugares que antes ficavam cheios de gente tornaram-se cidades fantasmas, com enormes restrições impostas a nossas vidas: quarentenas, fechamentos de escolas, restrições de viagens e proibições de reuniões.

É uma resposta global a uma doença sem paralelos na história recente. E o que todo mundo quer saber é quando tudo isso vai passar e quando, enfim, poderemos continuar com nossas vidas?

No Brasil, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que o pico de casos deve ocorrer até o mês de junho.
"Nós estamos imaginando que nós vamos trabalhar com números ascendentes, espirais em abril, maio, junho. Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô. Agosto, setembro a gente deve estar voltando, desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas", disse Mandetta nesta semana.
No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que acredita que o país pode "mudar a maré" contra o surto nas próximas 12 semanas (ou seja, em junho).

No entanto, mesmo que o número de casos comece a cair nos próximos três meses, ainda estaremos longe do fim.
Essa maré pode demorar muito tempo, possivelmente anos.
Está claro que manter tudo fechado e sem funcionamento não é sustentável a longo prazo, já que o dano social e econômico seria catastrófico.
O que os países precisam é de uma "estratégia de saída", ou seja, uma maneira de eliminar as restrições e conseguir voltar ao normal.
Mas o coronavírus não vai desaparecer. Se você suspender as restrições que estão retendo o vírus, os casos inevitavelmente aumentarão.
"Realmente temos um grande problema em saber qual é a estratégia de saída", diz Mark Woolhouse, professor de Epidemiologia de Doenças Infecciosas na Universidade de Edimburgo. "Não é apenas o Reino Unido, nenhum país tem uma estratégia de saída."
É um enorme desafio científico e social.
Existem basicamente três maneiras de sair dessa situação. Todos estes cenários mudariam a capacidade do vírus se espalhar:

Vacinação
Quantidade suficiente de pessoas desenvolvendo imunidade por meio da infecção

Mudar permanentemente nosso comportamento e nossa sociedade

Vacinas (12 a 18 meses)
Uma vacina deve dar imunidade a uma pessoa para que ela não fique doente se for exposta.

Imunizando o suficiente, cerca de 60% da população, o vírus não pode causar surtos, que é o conceito conhecido como imunidade de grupo.

Nesta semana, nos Estados Unidos, uma pessoa recebeu uma vacina experimental, depois que os pesquisadores tiveram permissão para pular as regras usuais de realizar testes em animais antes de testar em humanos.

A pesquisa de vacinas está sendo realizada a uma velocidade sem precedentes, mas não há garantia de que será bem-sucedida, e isso exigirá imunização em escala global.

O melhor palpite é que uma vacina pode ficar pronta de 12 a 18 meses, se tudo correr bem. É muito tempo para esperar diante de restrições sociais sem precedentes durante períodos sem guerra.
"Esperar uma vacina não deve ser considerado uma estratégia, porque isso não é uma estratégia", disse Woolhouse à BBC.
 A tosse é um dos sintomas da covid-19
Imunidade natural (pelo menos dois anos)
Autoridades de saúde no mundo todo têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes.

A redução dos casos pode permitir que algumas medidas de restrição sejam suspensas por um tempo, até que os casos aumentem e outra rodada de restrições seja necessária.

Quando isso poderia acontecer é incerto. O principal consultor científico do governo no Reino Unido, Patrick Vallance, disse que "não é possível estabelecer prazos absolutos".

Esse cenário poderia, involuntariamente, levar à imunidade de grupo, à medida que mais e mais pessoas seriam infectadas. A chamada imunidade de grupo ficou mais conhecida depois de o governo britânico ter sido criticado pela estratégia de gerenciar a propagação da infecção para tornar a população imune.

E esse cenário pode levar anos para acontecer, de acordo com o professor Neil Ferguson, do Imperial College de Londres.
"Estamos falando em reduzir a transmissão em um nível em que, esperamos, apenas uma fração muito pequena do país seja infectada. Então, se continuarmos por mais de dois anos, talvez uma fração suficiente do país naquele momento poderá ter sido infectada para dar algum grau de proteção à comunidade."
Mas há dúvida sobre se essa imunidade poderia durar muito tempo. Outros coronavírus, que causam sintomas comuns de resfriado, levam a uma resposta imune muito fraca e as pessoas podem pegar o mesmo vírus várias vezes na vida.
Alternativas (sem prazo claro)
1"A terceira opção é: mudanças permanentes em nosso comportamento, que nos permitam manter baixas as taxas de transmissão", disse Woolhouse.Isso pode incluir manter algumas das medidas que foram implementadas durante a crise. Ou introduzir testes rigorosos e isolamento de pacientes para tentar monitorar quaisquer surtos.
"Fizemos a detecção precoce e o rastreamento de contatos na primeira vez e não funcionou", acrescenta Woolhouse.
O desenvolvimento de medicamentos que podem tratar com sucesso uma infecção por covid-19 também poderia ajudar em outras estratégias.

Esses medicamentos poderiam ser usados ​​assim que as pessoas apresentassem sintomas, em um processo chamado "controle de transmissão", para impedir que passassem para outros.

Ou ainda poderiam ser usados para tratar pacientes no hospital para tornar a doença menos mortal e reduzir as pressões em terapia intensiva. Isso permitiria aos países lidar com mais casos antes de precisar reintroduzir bloqueios drásticos.

Aumentar o número de leitos de terapia intensiva teria um efeito semelhante, ao aumentar a capacidade de lidar com surtos maiores.
Questionado sobre qual seria sua estratégia de saída, o consultor médico chefe do Reino Unido, Chris Whitty, disse: "A longo prazo, claramente uma vacina é uma maneira de sair disso e todos esperamos que isso aconteça o mais rápido possível".
E afirmou que "globalmente, a ciência apresentará soluções".
Por: James Gallagher - BBC News Brasil
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Boletim diário Nº 10 sobre coronavírus em Rondônia.

O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga os dados referentes ao coronavírus (Covid-19) em Rondônia.

Até a tarde de domingo, 22 de Março de 2020, foram confirmados três casos de Covid-19 no Estado e há outros 163 casos suspeitos, em 15 municípios rondonienses:

Casos Suspeitos:
  • 89 em Porto Velho.
  • 23 em Ji-Paraná.
  • 14 em Cacoal.
  • 07 em Jaru.
  • 06 em Ouro Preto do Oeste.
  • 06 em Vilhena.
  • 04 em Ariquemes.
  • 04 em Pimenta Bueno.
  • 03 em Rolim de Moura.
  • 02 Nova Mamoré.
  • 01 em Alta Floresta do Oeste.
  • 01 em Espigão do Oeste.
  • 01 em Governador Jorge Teixeira.
  • 01 em Nova Brasilândia do Oeste.
  • 01 em Santa Luzia do Oeste.
  • Total de casos suspeitos: 163 casos.
Confirmados: 3 casos.
01 caso em Ji-Paraná.
02 casos em Porto Velho.
Descartados/Excluídos: 197 casos

A Agevisa ressalta que os dados não são lidos e atualizados imediatamente pelo Ministério da Saúde, por isso há atraso (delay) no registro de casos que estão sendo acompanhados diariamente por equipes de saúde nos municípios.

Todos os casos notificados, até mesmo os descartados são acompanhados pelo Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde de Rondônia (Cievs).

O Governo de Rondônia realiza a divulgação diária contendo informações atualizadas sobre as notificações e casos em análise no Estado.
Fonte: Agevisa
Post: G. Gomes
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Providências: BNDES lança medidas para apoiar Empresas e Trabalhadores

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, em caráter emergencial, medidas socioeconômicas de execução imediata que têm por objetivo ajudar a mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus no Brasil. As medidas, que somam R$55 bilhões, são:

- transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 20 bilhões;

- suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas no valor de R$ 19 bilhões;

- suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos indiretos para empresas no valor de R$ 11 bilhões; e

- ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), por meio dos bancos parceiros, no valor de R$ 5 bilhões.

As medidas adotadas pelo BNDES visam a apoiar o trabalhador diretamente com a possibilidade de novos saques do FGTS e indiretamente, ao ajudar na manutenção de mais de dois milhões de empregos com aumento da capacidade financeira e preservação de 150 mil empresas. Os R$ 55 bilhões que serão injetados na economia representam quase a totalidade dos desembolsos do BNDES em todo o ano de 2019.

O BNDES, que é responsável pela aplicação dos recursos do fundo PIS-PASEP, aprovou transferência de R$ 20 bilhões para reforçar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de onde poderão ser sacados pelos trabalhadores, de acordo com os critérios estabelecidos pelo governo, para atender suas necessidades imediatas, conforme anunciado pelo Ministério da Economia.

Adicionalmente, poderá ser concedida às empresas afetadas pela crise a suspensão temporária por prazo de até seis meses de amortizações de empréstimos contratados junto ao BNDES, nas modalidades direta e indireta – medida conhecida no mercado como standstill.

Nas operações diretas, o pedido de suspensão deve ser encaminhado ao BNDES. Em operações indiretas, a interrupção deverá ser negociada com o agente financeiro que concedeu o financiamento. O prazo total do crédito será mantido e não haverá a incidência de juros de mora durante o período de suspensão. Serão atendidos com a ação setores como Petróleo e Gás, Aeroportos, Portos, Energia, Transporte, Mobilidade Urbana, Saúde, Indústria e Comércio e Serviços, num total de R$ 19 bilhões para operações diretas e R$ 11 bilhões para indiretas.

A quarta ação imediata consiste na expansão da oferta de capital para as necessidades do dia a dia das empresas, através da ampliação da abrangência da linha "BNDES Crédito Pequenas Empresas", que passará a contemplar desde microempresas até aquelas com faturamento anual de até R$ 300 milhões. O limite de crédito por beneficiário por ano será elevado de R$ 10 milhões para R$ 70 milhões, colaborando com a necessidade de capital de giro. As empresas terão 24 meses de carência e cinco anos de prazo total para pagar esses novos financiamentos.

Dessa forma, o BNDES oferecerá crédito rápido, ágil e flexível para as empresas de todos os portes, por meio da rede de atendimento de seus agentes financeiros credenciados, contribuindo para a manutenção de empregos. Esta medida deverá oferecer pelo menos R$ 5 bilhões em apoio rápido do banco às MPMEs, as empresas que mais empregam no País.

O BNDES continuará acompanhando a evolução do cenário atual, marcado por forte dinamismo, e estuda novas medidas que sejam adequadas e eficazes a serem adotadas no enfrentamento da crise, com foco no bem-estar do povo brasileiro.

LISTA DE SERVIÇOS
Informações sobre o Fundo PIS-PASEP: AQUI

Mais informações sobre a Linha "BNDES Crédito Pequenas Empresas” em: AQUI

O BNDES atende as PME por meio da rede de agentes financeiros credenciados que está disponível AQUI
Informações: BNDES
Post: G. Gomes
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22 março, 2020

Infraero informa que terminais estão operando normalmente.

A Infraero informou hoje dia 22/03/2020, por meio de nota, que todos os 47 terminais administrados pela empresa estão operacionais. A nota reafirma o que disse o Ministério da Infraestrutura na sexta-feira dia 20/03/2020 de que não há recomendação do governo federal para o fechamento da operação de aeroportos e portos.
"A Infraero esclarece que todos os 47 aeroportos que administra atualmente estão operacionais e, em caso de novas orientações do governo federal, as seguirá irrestritamente", disse a Infraero.
A Infraero voltou a tratar do tema um dia após o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), ter anunciado que entraria na Justiça com um pedido de medida cautelar contra um voo oriundo do Suriname com mais de 100 passageiros e previsto para desembarcar no aeroporto de Belém na noite deste domingo. Barbalho pediu que a Justiça determinasse quarentena para os passageiros.
"Vale ressaltar que, de acordo com a Constituição, aeroportos são bens públicos da União Federal, atendendo a interesse de toda a Nação, além das localidades imediatamente servidas", diz outro trecho na nota.
Durante a semana, alguns governadores também anunciaram medidas de restrição ao deslocamento de passageiros. Além de Barbalho, os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do Maranhão, Flávio Dino, também anunciaram medidas para restringir a circulação de pessoas em aeroportos e rodovias.

Witzel, editou um decreto, na última quinta-feira dia 19/03/2020, determinando a suspensão de viagens aéreas (nacionais e internacionais), terrestres e aquaviárias de origem de locais com circulação confirmada do coronavírus ou situação de emergência decretada.

Já Dino, também decretou na quinta, a suspensão, a partir de ontem dia 21/03/2020 do transporte interestadual de passageiros via ônibus e similares. O governador do Maranhão conseguiu ainda uma liminar na Justiça para criar barreiras sanitárias nos aeroportos Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, e Prefeito Renato Moreira, em Imperatriz.
Em resposta, o governo federal publicou também no sábado, a Medida Provisória (MP) 926/20 determinando que o fechamento de portos, aeroportos e rodovias durante a pandemia de coronavírus só poderá ser feita com recomendação técnica e fundamentada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De acordo com o governo, o objetivo é “harmonizar as ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus".
A MP altera uma lei aprovada em fevereiro com medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus e que trata das atividades consideradas essenciais e não podem ser interrompidas em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus. Caberá ao presidente da República indicar quais serviços públicos e atividades essenciais.

Além de delegar ao presidente a definição de serviços e atividades essenciais, a MP também simplifica procedimentos para a compra de material e de serviços necessários ao combate à pandemia. O texto flexibiliza e burocratiza a licitação para a aquisição de bens para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Informações: Infraero
Post: G. Gomes
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