
(Foto:
Marcos Corrêa/PR)
Um grupo de médicos entregou, nesta
segunda-feira
(24), uma carta ao Presidente Jair Bolsonaro em que defendem o
tratamento precoce contra a Covid-19 como forma de melhorar as chances
de cura da doença.
Os representantes do grupo discursaram
durante o encontro, no Palácio do Planalto, e defenderam que
experiências clínicas têm demonstrado sucesso a partir da estratégia de
tratar já na apresentação dos primeiros sintomas.
“
Entendemos que a Covid-19 é uma doença que hoje tem
tratamento e a melhor resposta acontece quando abordada precocemente,
como toda e qualquer doença. Nossas estratégias de tratamento são
simples de serem aplicadas, são multiplicadas e, com elas, temos
prevenido internações e evitado óbitos”, disse o médico Luciano Dias
Azevedo.
Segundo ele, nos pacientes acolhidos
desde os primeiros sintomas, a evolução é acompanhada sistematicamente e
cada fase da doença é tratada o mais precoce possível.
“
Aprendemos, com o atendimento precoce,
que atacar o vírus já na fase inicial da doença usando remédios
simples, como a hidroxicloroquina, a azitromicina, o zinco, junto com
outros medicamentos, torna essa doença mais branda e impede que a
maioria dos doentes se agrave”, explicou Luciano Dias Azevedo.
“
Isso faz com que consigamos tratar a
maioria dos pacientes, ainda que piorem, sem a necessidade de internação
e no conforto dos seus lares”, disse o médico.
Os profissionais fazem parte de um
grupo que eles afirmam ter 10 mil médicos espalhados pelo Brasil no
Movimento Brasil Vencendo a Covid-19. Desde meados
de abril,
eles se comunicam por meio de aplicativos para trocar informações sobre
o tratamento contra o novo coronavírus a partir da experiência clínica
de cada um no atendimento aos pacientes.
O assessor-chefe adjunto da assessoria
especial do Presidente da República, Arthur Weintraub, disse que desde o
início da pandemia o Presidente Jair Bolsonaro defendeu o tratamento
precoce e a liberdade para que os médicos escolham o tratamento que
considerarem adequado.
“
O Presidente sempre defendeu que existe um tratamento precoce que envolve o uso, off label,
da hidroxicloroquina e da cloroquina junto com outros fármacos. O
Presidente sempre tratou disso da seguinte maneira: o médico tem que ter liberdade para tratar seu paciente e o paciente tem que ter liberdade de escolher o seu médico e poder usar o remédio, se necessário”, disse Arthur Weintraub. O uso
off label do medicamento é aquele uso que não consta da bula.
Ações do Ministério da Saúde
Desde o início da crise do novo
coronavírus, o Ministério da Saúde apoia estados e municípios na compra e
entrega de equipamentos, habilitação de leitos de UTI e com recursos
para o enfrentamento da Covid-19.
Foram habilitados 12 mil novos leitos
de UTI, voltados exclusivamente ao atendimento de pacientes infectados
com o novo coronavírus. Para aumentar as equipes que atendem pelo
Sistema Único de Saúde (SUS), foram contratados 6,6 mil profissionais de
saúde.
Já foram distribuídos 12.176
respiradores a todas unidades da federação. O ministério ainda assinou
cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de outros
16.252 ventiladores pulmonares
Foram adquiridos e distribuídos também
241,3 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs) como
máscaras e luvas e fornecidos mais de 13,7 milhões de testes para
diagnóstico da doença, além de medicamentos.
Vacina
No início de agosto foi
assinado um acordo para transferência de tecnologia no valor de R$ 1,9
bilhão que garante ao país a aquisição e produção de 100 milhões de
doses da vacina contra a Covid-19, produzida pela Universidade de Oxford
em parceria com o laboratório AstraZeneca. A vacina passa por testes
para comprovar sua eficácia.
Informações: Governo do Brasil
Post: G. Gomes
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