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30 agosto, 2020

Lei Geral de Proteção de Dados - LPD traz mudanças, mas ainda falta órgão fiscalizador.

  
 Depois de intensas disputas, a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709) começará a valer em setembro. A norma, que rege a coleta e o tratamento de dados, trará impactos para cidadãos, empresas e entes públicos. Mas entidades se preocupam pelo fato do órgão responsável pela fiscalização da sua aplicação, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, ainda não ter sido criada pelo governo.

O início da vigência ocorre após uma nova tentativa de adiamento ser derrotada no Senado. A LGPD foi aprovada em Agosto de 2018 mas com um tempo de adaptação de dois anos. A Medida Provisória 959, cuja finalidade era tratar de procedimentos para o pagamento do Benefício Emergencial, incluiu a prorrogação do início da vigência deste mês para o ano que vem. Ela foi aprovada na Câmara com apoio de diversos segmentos empresariais (como empresas de tecnologia e de comunicação) e do governo federal.

Mas uma questão regimental foi levantada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) que impedia a votação do adiamento uma vez que o tema havia sido tratado pela Casa Legislativa em outra matéria. Com isso, a tentativa ficou prejudicada. Mas ficou valendo ainda a mudança do PL 1.179 de 2020 segundo a qual as sanções só poderão ser aplicadas no ano que vem.

A LGDP disciplina os direitos dos indivíduos relativos a suas informações pessoais e de que maneira empresas e entes públicos podem coletar e tratar esses registros. Assim, o início da vigência da norma implica que as pessoas terão novas garantias sobre as diversas práticas de tentativa de obtenção de seus dados, tão comuns hoje em dia.

Para fiscalizar seu cumprimento e definir normas infralegais, foi prevista a figura da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, vinculada à Presidência da República. Contudo, o órgão não foi criado de fato pelo Executivo até agora. No dia seguinte à votação no Senado, o Planalto editou decreto com a estrutura do órgão, mas ainda sem designar seus conselheiros e presidente, o que ainda o deixa “no papel”.
 
Cidadãos
No caso dos cidadãos, a mudança é a previsão dos direitos instituídos na lei. Para além do consentimento, os indivíduos passam a poder pedir informações sobre a guarda e manejo de seus registros, bem como a correção destes ou até mesmo a revogação da autorização.

Um dos desafios é a criação de uma cultura de proteção de dados, com os cidadãos conhecendo o que podem fazer e recorrendo aos órgãos competentes para denunciar abusos e fazer valer seus direitos.
 
Empresas
Já as empresas terão mais responsabilidades, como obter consentimento do titular, dar transparência às suas práticas de tratamento e assegurar níveis de segurança da informação para evitar vazamentos.

Na avaliação da consultoria Cosin, há muitas empresas que ainda não adotaram medidas suficientes para se adaptar às novas regras. "As empresas ainda têm muita dificuldade na gestão de dados, com áreas ou processos inteiros sem os cuidados básicos", afirma Maria Fiorentino, gerente da Cosin Consulting. Entre os problemas está a ausência de estruturas e processos de proteção de dados, bem como de um responsável pela área.

Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a ausência da ANPD cria uma insegurança jurídica com o início da vigência da LGPD. “Com a entrada imediata em vigor, centenas de milhares de micro e pequenas empresas terão que direcionar seus recursos numa adequação que poderia ser dispensada ou, no mínimo, simplificada. São recursos escassos devido à redução da atividade econômica, que mereciam ser alocados em medidas que promovam a sobrevivência das empresas e a manutenção de empregos”, reclamou a entidade em comunicado.
 
ANPD
A representante da Coalizão Direitos na Rede, que reúne entidades de defesa dos usuários de Internet Bruna Santos, também ressalta a importância da implantação da ANPD. Ela entende que o desafio é garantir que as nomeações dos diretores compreendam o tema e estejam a altura das tarefas deste assunto complexo. A representante da Coalizão acrescenta que o decreto trouxe problemas no caso do Conselho Nacional de Proteção de Dados, órgão com representação de diversos segmentos auxiliar à ANPD.

Pelo decreto do governo, os representantes serão escolhidos pela direção da ANPD, a partir de uma listra tríplice. “A submissão de nomes da sociedade civil ao conselho diretor pode comprometer a representação da sociedade. Precisamos avançar para que o órgão multissetorial funcione como foi apontado na lei”, ressalta.
 
Direitos e deveres
Segundo a norma, dados pessoais são informações que podem identificar alguém. Dentro do conceito, foi criada uma categoria chamada de “dado sensível”, informações sobre origem racial ou étnica, convicções religiosas, opiniões políticas, saúde ou vida sexual. Registros como esses passam a ter nível maior de proteção, para evitar formas de discriminação. 

Mas quem fica sujeito à lei?
Todas as atividades realizadas ou pessoas que estão no Brasil. A norma valerá para coletas operadas em outro país desde que estejam relacionadas a bens ou serviços ofertados a brasileiros. Mas há exceções, como a obtenção de informações pelo Estado para segurança pública.

Ao coletar dados, as empresas deverão informar a finalidade. Se o usuário aceitar repassar suas informações, como ao concordar com termos e condições de um aplicativo, as companhias passam a ter o direito de tratar os dados (respeitada a finalidade específica), desde que em conformidade com a lei. A lei previu uma série de obrigações, como a garantia da segurança dessas informações e a notificação do titular em caso de um incidente de segurança. A norma permite a reutilização dos dados por empresas ou órgãos públicos, em caso de "legítimo interesse” desses, embora essa hipótese não tenha sido detalhada, um dos pontos em aberto da norma.

De outro lado, o titular ganhou uma série de direitos. Ele poderá, por exemplo, solicitar os dados que a empresa tem sobre ele, a quem foram repassados (em situações como a de reutilização por “legítimo interesse”) e para qual finalidade. Caso os registros estejam incorretos, poderá cobrar a correção. Em determinados casos, o titular terá o direito de se opor a um tratamento. A lei também permitirá a revisão de decisões automatizadas tomadas com base no tratamento de dados (como as notas de crédito ou perfis de consumo).
Informações: ebc
Post: G. Gomes
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Polícia Civil alerta para os sinais emitidos por crianças que sofrem violências em casa.

 
Em meio a pandemia, as crianças passam a maior parte do tempo em casa e muitas vezes o perigo está mais próximo delas do que imaginamos. 

A ameaça pode vir através de um parente ou até amigo próximo da família. 

Infelizmente, por inocência ou vergonha elas sofrem caladas, e só se manifestam através de sinais na maioria dos casos.
 
Apesar do silêncio, as mudanças de comportamento são sinais de que algo está acontecendo. 
 
Cabe aos pais e educadores ficarem atentos  as mudanças de comportamento  dos filhos.

Conversem com seus filhos, orientem e esclareçam sobre os tipos de violência física, sexual ou psicológica.  
 
E em caso de suspeita, denuncie e ligue 197!

 
Fonte: PC-RO
Post: G. Gomes
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Ministério Público diz sobre o Padre Robson: Associação pagou R$ 456 milhões para rádios e TVs.

 
A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) e outras duas filiadas fundadas pelo padre Robson, investigado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), desembolsaram R$ 456 milhões de reais  em pagamentos para emissoras de rádio e televisão.
 
O inquérito aponta que as Afipes recebem e gerencia cerca de R$ 20 milhões de reais por mês. 
 
Ao longo de 10 anos, foram arrecadados R$ 2 bilhões. A biografia da entidade relata que as doações recebidas são voltadas para a evangelização por meio da TV e para obras sociais.
 
Os valores são considerados pelo MP-GO suspeitos por se desviarem da finalidade religiosa das entidades. Apenas para a TV Independente de São José foram transferidos R$ 198 milhões de reais, divididos em 127 operações financeiras.
 
A Sul Brasil Rádio e Televisão está na lista por receber R$ 92 milhões de reais da Associação Pai Eterno e Perpétuo Socorro. A empresa disse que foi vendida para a associação do padre, o que justifica os pagamentos.
 
Também constam transferências de elevados valores para duas rádios, uma de R$ 96 milhões e outra de R$ 14,4 milhões. “As rádios não tem nada a ver com a regulação de programação religiosa. Está bem distante da finalidade”, disse o promotor de Justiça Paulo Penna Prado, integrante da Operação Vendilhões, ao portal G1.
 
O padre Robson de Oliveira Pereira é investigado por suspeita de desviar R$ 120 milhões doados por fiéis. Em vídeo publicado em sua rede social, o padre se defendeu das acusações e se dispôs a colaborar com as investigações. Ele também afirmou que pediu o afastamento do comando da Afipe e do Santuário Basílica de Trindade, do qual Robson era reitor.
 
Sempre estive e continuo à disposição do Ministério Público. Por isso, esse meu pedido de afastamento vai me permitir colaborar com as apurações da melhor forma e com total transparência para que seja confirmado que toda doação que fazemos ao Pai Eterno - terços rezados, o dinheiro doado, tempo, carinho, trabalho empregado na evangelização - foi toda, repito, toda empregada na própria associação Afipe em favor da evangelização”, disse.
 
Meu coração está sereno e confiante de que tudo será esclarecido o mais breve possível. Sabemos que a vida é feita não somente de alegrias, mas também de provações. Meu caminho nessa missão evangelizadora nunca foi fácil. Desde o início, como você bem sabe, já testemunhei várias vezes a você isso, sempre carreguei muitas cruzes”, prosseguiu.
 
De acordo com reportagem do portal G1, o MP apurou que as doações recebidas pela Afipe giram em torno de R$ 20 milhões por mês e chegam de todas as partes do país. O órgão investiga se esse valor ou parte dele tem sido usado de forma irregular, em benefício de determinadas pessoas ligadas à associação.
 
A associação mantém o canal de TV Pai Eterno e também transmite missas em uma emissora de rádio.
Informações: MP-GO
Via: Yahoo
Post: G. Gomes
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Mega-Sena acumula e Prêmio vai a R$ 82 milhões de Reais

  
Ninguém conseguiu acertar  as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas neste sábado dia 29 de Agosto de 2020 à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. 
Os números sorteados no Concurso 2.294 foram: 09, 15, 20, 33, 41, 43.

A quina teve 49 acertadores e cada um vai receber o prêmio de R$ 85.567,49. (Oitenta e Cinco Mil, Quinhentos  e sessenta e Sete Reais e Quarenta e Nove Centavos)
Os 5.779 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.036,46. A estimativa de prêmio do próximo concurso, na quarta-feira dia 02 de Setembro de 2020, é de R$ 82 milhões de Reais. 

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19 horas (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. 
 
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50(Quatro Reais e Cinquenta centavos). 
 
A probabilidade de ganhar o prêmio milionário, com a aposta simples, é de 1 em 50.063.860, de acordo com a Caixa Econômica Federal.
Informações: CEF
Post: G. Gomes
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29 agosto, 2020

Boletim Diário Nº 164 sobre Covid-19 em Rondônia de 29 de Agosto de 2020.

  
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga os dados referentes ao coronavírus (Covid-19) no Estado.
  • No sábado dia 29 de Agosto de 2020 foram consolidados os seguintes resultados para Covid-19 em Rondônia:
  • Casos confirmados – 54.496
  • Pacientes recuperados – 45.811 (84,07%)
  • Casos ativos – 7.560 (13,87%)
  • Óbitos – 1.125 (2,06%)
  • Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 248
  • Pacientes internados na Rede Filantrópica  2
  • Pacientes internados na Rede Privada – 83
  • Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 55
  • Total de pacientes internados – 388
  • Testes Realizados – 165.318
  • Aguardando resultados do Lacen – 1.281
No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 21 de março até hoje (29 de agosto), por Covid-19 são:
TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA – 29/08/2020
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS RECUPERADOS ÓBITOS
Porto Velho 26.648 22.111 642
Ariquemes 4.429 3.699 75
Vilhena 2.766 2.338 39
Guajará-Mirim 2.728 2.564 83
Ji-Paraná 2.019 1.741 42
Cacoal 1.680 1.565 22
Jaru 1.533 1.294 22
Rolim de Moura 1.228 1.061 16
Candeias do Jamari 1.194 1.050 21
Machadinho D’Oeste 846 584 6
São Miguel do Guaporé 844 793 16
Nova Mamoré 829 729 6
Ouro Preto do Oeste 746 541 18
Pimenta Bueno 563 467 10
Alta Floresta D’Oeste 511 419 9
Buritis 508 437 8
Chupinguaia 499 127 4
Espigão D’Oeste 463 440 8
Presidente Médici 413 353 3
Itapuã do Oeste 345 308 6
Alto Paraíso 284 230 5
Nova Brasilândia D’Oeste 265 238 2
Cujubim 243 213 6
Monte Negro 200 177 3
Cerejeiras 196 174 6
Costa Marques 189 158 3
Alto Alegre dos Parecis 164 153 4
Pimenteiras do Oeste 161 143 4
São Francisco do Guaporé 154 140 2
Urupá 146 117 2
Nova União 134 106 2
Campo Novo de Rondônia 133 109 5
Vale do Anari 129 102 1
Seringueiras 114 109 0
Alvorada D’Oeste 107 72 5
Colorado do Oeste 107 101 0
Rio Crespo 105 88 0
Santa Luzia D’Oeste 95 88 1
Theobroma 93 92 0
Mirante da Serra 90 80 3
Governador Jorge Teixeira 86 67 0
Cabixi 78 66 5
São Felipe D’Oeste 76 72 1
Vale do Paraíso 76 73 2
Cacaulândia 73 61 0
Castanheiras 51 32 0
Novo Horizonte do Oeste 50 43 1
Corumbiara 30 24 3
Teixeirópolis 23 16 1
Ministro Andreazza 20 17 1
Parecis 16 15 1
Primavera de Rondônia 16 14 0
Rondônia 54.496 45.811 1125

CASOS REGISTRADOS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS EM RONDÔNIA

24 HORAS
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 27 5
Ariquemes 67 2
Vilhena 46 2
Guajará-Mirim 8 0
Ji-Paraná 43 0
Cacoal 0 0
Jaru 14 0
Rolim de Moura 8 0
Candeias do Jamari 5 0
Machadinho D’Oeste 5 0
São Miguel do Guaporé 3 0
Nova Mamoré 3 0
Ouro Preto do Oeste 11 1
Pimenta Bueno 7 0
Alta Floresta D’Oeste 18 0
Buritis 0 0
Chupinguaia 2 0
Espigão D’Oeste 3 0
Presidente Médici 8 0
Itapuã do Oeste 0 0
Alto Paraíso 1 0
Nova Brasilândia D’Oeste 1 0
Cujubim 0 0
Monte Negro 0 0
Cerejeiras 0 0
Costa Marques 0 0
Alto Alegre dos Parecis 0 0
Pimenteiras do Oeste 1 0
São Francisco do Guaporé 1 0
Urupá 0 0
Nova União 2 0
Campo Novo de Rondônia 0 0
Vale do Anari 1 0
Seringueiras 0 0
Alvorada D’Oeste 0 0
Colorado do Oeste 0 0
Rio Crespo 1 0
Santa Luzia D’Oeste 0 0
Theobroma 0 0
Mirante da Serra 1 0
Governador Jorge Teixeira 1 0
Cabixi 1 1
São Felipe D’Oeste 0 0
Vale do Paraíso 0 0
Cacaulândia 0 0
Castanheiras 2 0
Novo Horizonte do Oeste 0 0
Corumbiara 0 0
Teixeirópolis 0 0
Ministro Andreazza 0 0
Parecis 0 0
Primavera de Rondônia 0 0
Rondônia 291 11

Hoje dia 29 de Agosto foram registrados 11 óbitos por Covid-19 em Rondônia,sendo:
  • 05 em Porto Velho, sendo duas mulheres (41 e 56 anos); três homens (48, 73 e 76 anos)
  • 02 em Ariquemes, sendo um homem de 64 anos e uma mulher de 64 anos de idade
  • 02 em Vilhena, sendo uma mulher de 49 anos e um homem de 81 anos de idade
  • 01 mulher de 75 anos de Ouro Preto do Oeste
  • 01 homem de 64 anos do município de Cabixi.
OBSERVAÇÕES
  • Os dados diários podem sofrer alterações;
  • Os casos e óbitos notificados/ocorridos após meio dia serão divulgados no boletim do dia seguinte;
  • Os óbitos precisam ser investigados, ficando portanto, as informações, passíveis de alteração para mais ou para menos, bem como o provável local de infecção.
A Agevisa reforça ainda que os dados são analisados diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que acompanha também a investigação epidemiológica feita pelas equipes de saúde nos municípios, para checagem de dados.

Para informações detalhadas e relatórios na íntegra, acesse o Portal Coronavírus em Rondônia, através do endereço: coronavirus.ro.gov.br.
Informações: Agevisa
Post: G. Gomes
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