O presidente Jair Bolsonaro criticou hoje dia 26 de Outubro de 2020 a judicialização sobre a obrigatoriedade da vacinação contra o novo coronavírus.
“Temos uma jornada pela frente onde parece que foi judicializada essa
questão. E eu entendo que isso não é uma questão de Justiça, isso é
questão de saúde acima de tudo, não pode um juiz decidir se você vai ou
não tomar vacina”, disse a apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada na
manhã desta segunda-feira.

Na semana passada, ao menos três ações foram
ajuizadas no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a competência
para impor vacinação contra a covid-19 e para que o governo federal
seja obrigado a comprar as vacinas e medicamentos que forem aprovados
pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Diversos partidos
políticos recorreram à Justiça após Bolsonaro afirmar que a vacinação
não será obrigatória no Brasil e que o país não vai adquirir a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan.
Por outro lado, o Ministério da Saúde assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac,
com o objetivo de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O
ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que prevê 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.
Bolsonaro citou ainda a notícia anunciada
hoje pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca de que a
vacina que estão desenvolvendo contra a covid-19 induziu, durante os
testes, uma resposta imune tanto em jovens quanto em idosos.
Para
Bolsonaro, a notícia é promissora, mas é preciso aguardar a publicação
dos resultados em revista científica. “O que a gente tem que fazer aqui é
não querer correr, não querer atropelar, não querer comprar dessa ou
daquela sem nenhuma comprovação ainda”, disse.
Informações: ebc
Post: G. Gomes
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