Go

04 novembro, 2020

Fundação Fiocruz vai submeter etapas de produção da vacina de Oxford à Anvisa.

 
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai entregar neste mês à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) documentos para a avaliação das etapas de produção desenvolvidas pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para a vacina contra o novo coronavírus, encomendada pelo Ministério da Saúde. Detalhes sobre a submissão de documentos à Anvisa foram apresentados pela vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, em uma oficina promovida pela Fiocruz na manhã de hoje disa 04 de Novembro de 2020.

A vacina ainda está em fase de testes em humanos, mas, para acelerar o processo de registro sem prejudicar o rigor da análise, a agência reguladora iniciou a avaliação das etapas de desenvolvimento já concluídas.

Em outubro, a agência recebeu documentos referentes aos resultados dos estudos pré-clínicos, realizados em animais em laboratórios. O cronograma de submissão contínua segue a Nota Técnica 78/2020 e deve ser concluído até o fim de janeiro.

"Isso não está sendo feito só no Brasil. As agências reguladoras de outros países também estão adotando essa estratégia. A agência inglesa está adotando essa estratégia e, na agência europeia, há discussões para adotar essa mesma estratégia de submissão contínua", afirma Rosane Cuber. "Em novembro, a gente submete tudo que está sendo feito nas empresas que estão sendo contratadas pela AstraZeneca para produzir a vacina".

No mês que vem, em dezembro, serão entregues em dois blocos mais documentos que comprovem a qualidade das etapas de produção e a adequação de Bio-Manguinhos a esses processos, além dos primeiros resultados que demonstrem segurança e eficácia da vacina em humanos.

O pedido formal de registro da vacina deve ser protocolado em janeiro de 2021, e o processo final de avaliação deve durar cerca de um mês.

A vacina de Oxford foi a primeira a iniciar a fase de testes clínicos, e os experimentos em curso envolvem 57 mil voluntários, em sete países, como Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Inglaterra.  Os testes em andamento são chamados de testes de fase três, quando os pesquisadores comparam a incidência da doença em um grupo de voluntários vacinados com outro que recebeu placebo.

Nas etapas anteriores, com menos voluntários, 100% dos participantes vacinados desenvolveram resposta celular e produziram anticorpos séricos neutralizantes com duas doses da vacina. Nos casos em que foi testada apenas uma dose, a resposta celular também foi de 100%, mas a produção de anticorpos caiu para 91%.

Produção das doses
A Fiocruz deve começar a produzir a vacina em janeiro, antes mesmo da aprovação da Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar o processo é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população, a princípio em um esquema de vacinação com duas doses por pessoa.

Entre março e julho, a Fiocruz deve produzir mais 70,4 milhões de doses da vacina a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que será enviado em carregamentos mensais de 15 milhões de doses pela AstraZeneca durante o primeiro semestre do ano, até a soma de 100,4 milhões de doses encomendada pelo governo brasileiro. 

O IFA usado para produção da vacina requer uma estrutura de alta tecnologia para seu processamento, com  armazenamento a -65 graus celsius. O diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, explica que investimentos para processar e nacionalizar a produção do IFA já estão sendo feitos e envolvem mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos e uma doação de R$ 100 milhões de reais da iniciativa privada. Entre as principais ações estão a adaptação de instalações por onde passará o IFA, a construção de uma área modular para controle físico-químico e a readequação das instalações de controle de qualidade.  

Com a transferência de tecnologia prevista no acordo, A Fiocruz planeja iniciar a produção nacional do IFA no segundo semestre, com uma capacidade mensal de 15 milhões de doses em um primeiro momento, o que permitirá que mais 110 milhões de doses sejam produzidas até o fim de 2021. Nos dois semestres do ano que vem, o Brasil deve ter acesso a 210,4 milhões de doses da chamada vacina de Oxford, que é uma das dez vacinas que já entraram em testes clínicos de fase três. 

No futuro, a Fiocruz planeja expandir sua capacidade de produção, chegando a 30 milhões de doses por mês e 300 milhões por ano, já que as paradas necessárias para o controle de qualidade fazem com que a produção só ocorra em 10 meses por ano. "Estamos discutindo a ampliação dessa produção com a aquisição de equipamentos maiores, mas eles não estarão disponíveis tão rapidamente. Não há disponibilidade no fornecedor para entrega no tempo que a gente gostaria para ampliar a produção para 30 milhões de doses mês", afirma Zuma.

Prontas, as vacinas poderão ser armazenadas a uma temperatura de 2 a 8 graus celsius, o que é compatível com a rede de frios do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo Zuma. Cada frasco terá cinco doses da vacina, que será transportada e armazenada em caixas com 25 frascos, o que facilita sua logística, na avaliação do diretor de Bio-Manguinhos. A produção e disponibilização de cada dose deve custar cerca de 3,16 dólares.

O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, avaliou que as 210 milhões de doses farão com que o Brasil seja um dos primeiros países a ter uma vacinação significativa no mundo. No ano que vem, somente Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Vietnã e Japão devem superar a média de 1,5 dose disponível por habitante, e o Brasil deve chegar a 1 dose por habitante no fim do ano.
 
Como funciona a vacina?
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford utiliza a tecnologia de vetor viral, em que uma sequência genética do coronavírus é inserido em outro vírus, incapaz de se replicar, para, então, ser injetada no corpo humano e gerar a resposta imunológica. A vacina utiliza um adenovírus (vírus de resfriado) de chimpanzé para fazer o transporte da sequência da proteína S do coronavírus, que forma a coroa de espinhos que dá o nome ao microorganismo. 
 
Esses espinhos são fundamentais no processo de invasão das células humanas e também são capazes de despertar as defesas do nosso organismo. Os testes clínicos buscam comprovar  que, uma vez vacinado, o corpo humano reconhecerá essa proteína e poderá produzir defesas que neutralizem sua ação, impedindo que uma pessoa adoeça ao ter contato com o coronavírus.

Até o momento, a mutabilidade do vírus não é considerada uma ameaça à eficácia da vacina, já que as mutações que têm sido observadas pela ciência não apresentam mudanças estruturais na proteína S, o que indica que vacinas que a adotem como alvo podem ser eficazes mesmo diante de mutações do coronavírus.

O vice-presidente da Fiocruz destacou ainda que resultados preliminares de estudos clínicos conduzidos com idosos na Inglaterra apontam que a vacina não perde eficácia nessa população, que é considerada grupo de risco para a covid-19.

"São populações muito vulneráveis à infecção por covid. A maior parte das mortes está nessa população, que, pelo próprio amadurecimento do sistema imune, tem mais dificuldade de fazer uma resposta efetiva", afirmou ele, que aguarda a confirmação dos resultados. "Se isso se confirmar, será um importante diferencial dessa plataforma tecnológica". 
Informações: Fiocruz
Post: G. Gomes
Via: ebc
Home: www.deljipa.blogspot.com

Ministério da Justiça (SENASP) faz doação de 3 viaturas e 5 carabinas à Polícia Civil.


O Governador do Estado de Rondônia, Coronel Marcos Rocha realizou, nesta terça-feira dia 04 de Novembro de 2020 esteve na Solenidade de entrega de 09 veículos, 21 carabinas calibre 5,56 e 63 carregadores às forças de segurança do Estado de Rondônia, adquiridos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça. 
 
A Polícia Civil de Rondônia foi beneficiada com 3 veículos e 5 carabinas, os equipamentos serão utilizados no combate ao crime trazendo benefícios à sociedade.
 

Informações: PC-RO
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Senado aprova autonomia do Banco Central. Senado

 
O Plenário do Senado aprovou na terça-feira dia 03 de Novembro de 2020 o projeto (PLP 19/2019do senador Plínio Valério (PSDB-AM) que prevê mandatos intercalados da diretoria do Banco Central com o do presidente da República. Pela proposta, os nove integrantes assumirão os cargos ao longo do governo após aprovação dos nomes pelo Senado. 
 
Além disso, o BC perde o status de ministério. Por sugestão do senador Eduardo Braga (MDB-AM), o BC também cuidará da geração de empregos. 
 
Contrário à proposta, o senador Humberto Costa (PT-PE) argumentou que a autonomia do Banco Central vai fragilizar a política econômica. 
 
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ressaltou que o BC seguirá as metas definidas pelo governo. A proposta segue para a Câmara dos Deputados. As informações são da Rádio Senado.
Fonte: Agência Senado
Hospedagem: Souncloud Deljipa
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Polícia Civil prende traficante pela segunda vez em Porto Velho.

POLICIAIS DO DENARC PRENDEM, PELA SEGUNDA VEZ, SUSPEITO DE TRÁFICO EM CONDOMÍNIO NA ZONA LESTE DE PORTO VELHO.

Na noite desta terça-feira dia 03 de Novembro de 2020 investigadores do Departamento de Narcóticos – DENARC prenderam novamente o homem de iniciais A.A.M.S. por tráfico de drogas na zona Leste de Porto Velho-RO.

As investigações apontaram indícios de que o suspeito alternava a venda de drogas em um imóvel no bairro Vila Tupy e outro no condomínio na Zona Leste desta Capital. 

Durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão, os policiais apreenderam porções de maconha, apetrechos utilizados para a venda de drogas e R$ 2 mil Reais em espécie. A.A.M.S foi preso em Flagrante Delito pela prática do crime de  tráfico de drogas  previsto no artigo 33 da lei 11.343/06.

1ª vez! No ano de 2014, A.A.M.S. já havia sido preso pelos policiais do DENARC com 40 kg de maconha. Ao sair da prisão, ele voltou à prática criminosa, por esse motivo também retornará ao sistema prisional onde permanecerá à disposição da justiça.
Informações: PC-RO
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Caixa Econômica paga hoje Auxílio Emergencial para 3,2 milhões de beneficiários.

 
A Caixa paga hoje da 04 de Novembro de 2020  R$ 1,3 bilhão de auxílio emergencial para 3,2 milhões de brasileiros nascidos em fevereiro do Ciclo 4. Desse total, 600 mil receberão R$ 392 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial. 

Os demais, 2,6 milhões, serão contemplados com a segunda parcela do auxílio emergencial residual, em um montante de R$ 864,6 milhões.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas dos estabelecimentos comerciais.

O benefício criado em abril pelo Governo Federal foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 Reais cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600 Reais.

De acordo com a Caixa, a segunda parcela extra será para os beneficiários que receberam a primeira parcela do auxílio emergencial em maio.

Os saques e transferências para quem recebe o crédito nesta quarta-feira serão liberados a partir do dia 7 de novembro.

Informações: CEF
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Top Comentários