Go

03 dezembro, 2020

Interpol oferecerá 75 cursos para profissionais de Segurança Pública!

 
O Ministério da Justiça e Segurança Pública firmou parceria com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) para disponibilizar 75 cursos à distância aos profissionais que integram o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Os cursos, nos idiomas inglês, francês, espanhol e árabe, serão ministrados por meio da plataforma da instituição internacional, a Interpol Global Learning Centre (IGLC).

Entre as opções de cursos estão "Linguagem corporal e sinais de mentira em um interrogatório policial", “Terrorismo Radiológico e Nuclear - Inteligência em fontes abertas nas investigações", “Gestão Radiológica da Cena do Crime”, "Investigações sobre correio eletrônico", "Investigação sobre Drogas”.

O diretor de Ensino e Pesquisa da Secretaria de Gestão e Ensino (Segen), Marcos de Araújo, ressalta a importância da internacionalização educativa. “Ao investir na globalização educativa buscamos contribuir para o desenvolvimento das habilidades e aptidões dos nossos profissionais de segurança pública por meio do conhecimento de outras perspectivas sobre problemas e desafios comuns a todos.”

O acordo permitirá, ainda, um intercâmbio com os profissionais das instituições policiais dos 194 países que integram a Interpol.
 
Primeira fase
Na primeira fase, os cursos serão direcionados aos profissionais da Segen e da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Posteriormente, serão contempladas todas as forças de segurança dos estados.
 
Interpol
A Organização Internacional de Polícia Criminal, conhecida como Interpol, fornece suporte de investigação, conhecimento e treinamento para a aplicação da lei em todo o mundo na luta contra três áreas principais de crime transnacional: terrorismo, crime cibernético e crime organizado.

O amplo mandato abrange praticamente todo tipo de crime, incluindo contra a humanidade, pornografia infantil, tráfico e produção de drogas, corrupção política, violação de direitos autorais e crime do colarinho branco. A agência também ajuda a coordenar a cooperação entre as instituições policiais do mundo por meio de bancos de dados criminais e redes de comunicação.

Todas as forças de segurança dos estados serão contempladas com os cursos 
Informações: Ministério da Justiça e Segurança Pública
Post: G. Gomes
Hoje: www.deljipa.blogspot.com

OCDE: Brasil recebe aprovação em mais um instrumento legal para aderir ao Grupo.

 
Foto: Casa Civil
O Brasil deu mais um passo para aderir à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Foi aprovado instrumento legal no quesito considerações de segurança para aplicação de organismos de DNA recombinante na agricultura, indústria e meio ambiente.

Com a recomendação, o país já cumpriu, até o momento, 94 dos 245 instrumentos exigidos para a entrada na instituição, ou seja, 38% do total dos requisitos. O Brasil é, atualmente, o país que atende ao maior número de requisitos para a entrada na organização internacional, em comparação às nações que pleiteiam uma vaga. 

OCDE
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reúne, atualmente, 38 países desenvolvidos. O ingresso do Brasil no grupo é articulado pela Casa Civil da Presidência da República e está vinculado à retomada do desenvolvimento socioeconômico no período pós-crise. 
 
A adesão do Brasil à OCDE permitirá a melhoria do ambiente de negócios, mais investimentos e desenvolvimento sustentável.

O Governo Federal lançou a Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil, de 2020 a 2031, que orienta a retomada econômica e visa a melhor a colocação do país em indicadores internacionais, em relação às demais nações do mundo. 
 
Sendo essa uma das premissas para o ingresso à OCDE, a intenção é acelerar todas as dimensões do desenvolvimento sustentável, estabelecido como caminho da prosperidade. A estratégia está organizada em cinco eixos: econômico, institucional, infraestrutura, ambiental e social.
Informações: Casa Civil 
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Pesquisa: Pequenos negócios ainda têm baixo movimento com a diminuição do Isolamento.

Mesmo após a redução do isolamento social no país, com a reabertura da maioria das atividades econômicas, o movimento observado por microempreendedores ainda é consideravelmente menor do que no período pré-pandemia. 

É o que mostra uma nova pesquisa da SumUp, instituição financeira que presta serviços de maquininha de cartão para pequenos negócios. A quarta rodada da pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 16 de novembro, com 1.500 clientes da empresa em todo o país, para entender o impacto da covid-19 na atual fase da pandemia.

Os números mostram que 58% dos pequenos negócios que estão reabertos dizem que o movimento ainda é inferior ao início do ano. Entre os que mantêm pontos de venda fechados, 90% informam baixo movimento nos negócios.  

Proprietário de uma tapeçaria em Ferraz de Vasconcelos, município da região metropolitana de São Paulo, Rubens Rodrigues de Souza afirma que os primeiros meses da pandemia foram aquecidos, principalmente, por causa dos efeitos do auxílio emergencial de R$ 600 e com o comércio fechado por decisão das autoridades. Porém, não demorou muito para que as vendas caíssem.

"Quando começou o ano, o comércio estava devagar, mas entrou a pandemia, aqueceu o comércio, por causa do auxílio emergencial, creio. Foram os dois meses em que prestadores de serviço tinham bastante trabalho. Mas, depois, começou a cair e estamos chegando ao fim do ano com movimento abaixo do anterior", relata. O microempreendedor também foi um dos que recorreram ao auxílio emergencial do governo. Agora, no entanto, ele demonstra certo pessimismo para os próximos meses. 

"Eu estou muito pessimista, principalmente com o começo do ano, acho que vai cair ainda mais o movimento. Tem a ameaça dessa nova onda, e pode ter restrições no comércio. Além disso, já não vai ter auxílio, o que piora as condições", argumenta. Trabalhando com reforma de estofados, Rubens Rodrigues também já percebe a falta de matérias-primas básicas para o seu trabalho. "Está faltando espuma no mercado, e o preço já subiu mais de 100%". Insumos como madeira, papelão e tecidos, esse último muito importado da China, também tiveram oferta reduzida", relato o microempresário. 

Em seu levantamento, a pesquisa da SumUp mostra que 37% dos donos de pequenos negócios acreditam quem o movimento vai melhorar com a proximidade do natal. Outros 10% acreditam que o movimento vai aumentar muito e 24% demonstram pessimismo e preveem queda nas vendas.

Para a pequena empresária Bruna Schnorr, dona de uma agência de turismo em Brodosqui, no interior paulista, o movimento ainda é 70% menor do que o período pré-pandemia, mas há uma expectativa de melhora para os próximos meses. "Já estivemos pior na nossa área de turismo, que foi extremamente afetada pela pandemia, mas hoje eu acredito que a expectativa é bem melhor, digamos que estou uns 60% otimista", afirmou.  
Venda online consolidada

Outro ponto nessa rodada de pesquisa da SumUp é a consolidação da venda online como uma das principais estratégias de negócios. O setor teve adesão de quase 100% dos empreendedores, que formam a base de clientes da empresa. Esse movimento de adoção da venda online tem sido progressivo e já foi observado desde o início da pandemia.

"Tenho trabalhado bastante com vendas online, o que não fazíamos tanto antes do início da pandemia", reconhece Bruna. Entre os novos serviços oferecidos pela empreendedora, está o atendimento personalizado em casa, tendo como principais canais as redes sociais. "É uma ferramenta que veio para ficar, embora um pouco a contragosto no meu caso, porque sempre preferi o atendimento mais presencial. Porém, se não fossem as mídias sociais e as vendas online, eu não teria podido manter meu negócio, que chegou a ficar mais de dois meses e meio fechado". 

Dados: SumUp
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Câmara aprova Medida Provisória que destina R$ 1,995 bilhões para compra de vacina.

 
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira dia 02 de Dezembro de 2020 a Medida Provisória 994/20, que abre crédito extraordinário de R$ 1,995 bilhão de Reais para compra de tecnologia e a produção de uma vacina contra a covid-19. 
 
Os recursos serão destinados para custear contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e o Laboratório AstraZeneca. A empresa desenvolve um imunizante em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A matéria segue agora para análise do Senado, e precisa ser aprovada até esta quinta-feira (3) para não perder a validade. 

O projeto foi aprovado sem emendas ao texto original do governo, por votação simbólica, em sessão virtual. Em virtude da urgência do tema, a oposição retirou a obstrução aos trabalhos em curso há cerca de dois meses.

De acordo com a relatora, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), do valor total da MP, ainda faltam R$ 400 milhões para serem aplicados. Dessa forma, a matéria precisa ser aprovada pelo Congresso para assegurar o repasse final de recursos.   

Essa vacina é realmente algo que traz esperança à população, algo esperado há muito tempo, não só pelo Brasil e pelos brasileiros, mas por todo o mundo. Hoje posso dizer que estamos votando uma medida provisória que traz a esperança de que possamos voltar a nos abraçar, a ter uma convivência e, principalmente, de que possamos salvar vidas no nosso país”, disse a deputada.

Segundo a MP, a transferência de tecnologia na formulação, envase e controle de qualidade da vacina será realizada por meio de um acordo da empresa britânica com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde. Com isso, caso a eficácia do imunobiológico seja comprovada, o Brasil deverá produzir 100 milhões de doses.
 
Acordo
O acordo entre Fiocruz e AstraZeneca é resultado da cooperação entre o governo brasileiro e o governo britânico, anunciado em 27 de junho pelo Ministério da Saúde. O próximo passo será a assinatura de um contrato de encomenda tecnológica, previsto para este mês, que garante o acesso a 100 milhões de doses do insumo da vacina, das quais 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021. Em todo o mundo, essa é uma das vacinas que estão em estágio mais avançado, já em testes clínicos com seres humanos.
 
Recursos
Do total de recursos a serem liberados, o Ministério da Saúde prevê um repasse de R$ 522,1 milhões na estrutura de Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos. O objetivo é ampliar a capacidade nacional de produção de vacinas e tecnologia disponível para a proteção da população, segundo a pasta. Um total de R$ 1,3 bilhão são despesas referentes a pagamentos previstos no contrato de encomenda tecnológica. Os valores contemplam a finalização da vacina. 

O acordo prevê também o início da produção da vacina no Brasil a partir de dezembro deste ano e garante total domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos tenha condições de produzir a vacina de forma independente.

Informações:  Ministério da Saúde
Via: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Governo brasileiro é contra flexibilizar utilização da cannabis.

 
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, explicou, nesta quarta-feira dia 02 de Dezembro de 2020, que o Governo Federal foi contrário à recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para retirar a cannabis da lista das substâncias psicotrópicas consideradas mais perigosas por avaliar que a proposta flexibiliza e reduz o controle sobre a substância.

O Brasil votou contra as recomendações da OMS relacionadas à cannabis, nome científico da maconha, na 63° sessão da Comissão de Narcóticos da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrida nesta quarta-feira, em Viena, na Áustria. Na votação, a maioria dos países, no entanto, decidiu pela exclusão da cannabis da lista.

O Brasil reafirmou nessa reunião do comitê de entorpecentes da ONU que a posição brasileira é coerente com a maioria dos países do mundo no sentido de não fazer nenhuma flexibilização para a plantação ou o uso da maconha fora da utilização do cannabidiol, fora dos componentes médicos e doenças onde há flexibilidade para o uso desse produto e há uma ação efetiva desse produto”, explica o ministro Onyx Lorenzoni.

Qualquer afrouxamento no controle desse tipo de substância, ele vai, obviamente, piorar o quadro de uso recreativo desse tipo de produto e que terá consequências devastadoras para toda a sociedade brasileira”, acrescenta. 
 
Uso medicinal
Onyx Lorenzoni disse que o Brasil mantém a posição em relação ao uso medicinal do produto. Ele lembrou que no país, desde o ano passado, o uso de canabidiol, substância química encontrada na maconha, pode ser adotado para fins medicinais em situações de patologias onde o paciente apresenta resposta positiva ao uso. 

Em dezembro de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o regulamento para a fabricação, importação e comercialização de medicamentos derivados da cannabis.

O Brasil já autorizou para que se possa adquirir esse produto, possa ser processado e elaborado nas diversas apresentações aqui dentro do território brasileiro e possa ser disponibilizado para aqueles pacientes que, eventualmente, possam se beneficiar”, ressalta.

Segundo ele, movimentos diferentes do que trata do uso medicinal autorizado da substância não contam com o apoio do Governo. “Há um movimento muito claro de tentar fazer com que a maconha possa ser cada vez mais flexibilizada para que ela seja plantada sem nenhum controle. E isso o Governo do Presidente Bolsonaro não vai permitir, porque temos que proteger a sociedade brasileira do uso dessa droga”, afirma.

O ministro Onyx Lorenzoni citou que, em 2019, o Relatório Mundial sobre Drogas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime apontou a cannabis como a droga ilícita mais usada no mundo. E disse que ela é, usualmente, uma porta de entrada para drogas mais pesadas.

Informações: Governo Federal
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Top Comentários