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13 fevereiro, 2021

Governo Federal altera decretos para ampliar acesso a armas e munições.

 
O presidente Jair Bolsonaro alterou quatro decretos federais com o objetivo de desburocratizar e ampliar o acesso a armas de fogo e munições no país. As medidas foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira (12). Todos elas regulamentam o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.823/2003).

Uma das mudanças, no Decreto 9.845/2019, permite que profissionais com direito a porte de armas, como Forças Armadas, polícias e membros da magistratura e do Ministério Público, possam adquirir até seis armas de uso restrito. Antes, esse limite era de quatro armas. 

O Decreto 9.846/2019 foi atualizado para permitir que atiradores possam adquirir até 60 armas e caçadores, até 30, sendo exigida autorização do Exército somente quando essas quantidades forem superadas. A medida também eleva a quantidade de munições que podem ser adquiridas por essas categorias, que passam a ser 2.000 para armas de uso restrito e 5.000 para armas de uso permitido. 

"A justificativa para este aumento é que os calibres restritos ainda são muito utilizados pelos atiradores e caçadores, nas competições com armas longas raiadas, assim como nas atividades de caça. Um competidor facilmente realiza 500 tiros por mês, somente em treinamentos, de modo que as 1.000 unidades de munição e insumos para recarga atualmente previstas não são suficientes nem para participar do Campeonato Brasileiro, que são 10 etapas ao longo do ano", disse o Palácio do Planalto, em nota para divulgar as mudanças. 

O decreto também garante aos chamados CACs, que são caçadores, atiradores e colecionadores, o direito de transportar as armas utilizadas, por exemplo, em treinamentos, exposições e competições, por qualquer itinerário entre o local da guarda e o local da realização destes eventos.

O presidente também modificou o Decreto 9.847/2019, que regulamenta o porte de arma de fogo, para permitir, por exemplo, que profissionais com armas registradas no Exército possam usar essas armas na aplicação dos testes necessários à emissão de laudos de capacidade técnica. A medida também estabelece, entre outras mudanças, novos parâmetros para a análise do pedido de concessão de porte de armas, "cabendo à autoridade pública levar em consideração as circunstâncias fáticas do caso, as atividades exercidas e os critérios pessoais descritos pelo requerente, sobretudo aqueles que demonstrem risco à sua vida ou integridade física, e justificar eventual indeferimento". 

Por fim, Bolsonaro também atualizou o Decreto 10.030/2019 para desclassificar alguns armamentos como Produtos Controlados pelo Exército (PCEs), dispensar da necessidade de registro no Exército para comerciantes de armas de pressão (como armas de chumbinho), a regulamentação da  atividade dos praticantes de tiro recreativo e a possibilidade da Receita Federal e dos CACs solicitarem autorização para importação de armas de fogo e munição. 

O decreto também estabelece atribuição clara da competência do Exército para regulamentar a atividade das escolas de tiro e do instrutor de tiro desportivo, e autoriza ainda o colecionamento de armas semiautomáticas de uso restrito e automáticas com mais de 40 anos de fabricação.

"Percebe-se, assim, que o pacote de alterações dos decretos de armas compreende um conjunto de medidas que, em última análise, visam materializar o direito que as pessoas autorizadas pela lei têm à aquisição e ao porte de armas de fogo e ao exercício da atividade de colecionador, atirador e caçador, nos espaços e limites permitidos pela lei", enfatizou o Palácio do Planalto, em nota.

Na manhã deste sábado (13), o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para divulgar os decretos publicados no Diário Oficial da União e voltou a defender o direito de armamento das pessoas. "Em 2005, via referendo, o povo decidiu pelo direito às armas e pela legítima defesa", escreveu.
Informações:  Governo Federal
Post: G. Gomes
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Governo Federal liberou R$ 19 milhões para fortalecer a segurança pública do Ceará!

 
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, anunciou a liberação de R$ 19 milhões para o fortalecimento da segurança pública do Ceará. O repasse, que poderá ser aplicado na aquisição de equipamentos, tecnologia e demais áreas da segurança pública, foi comunicado em visita ao estado, onde cumpre a “Agenda Segurança Pública 2021. Sistema Único de Segurança Pública fortalecido, cidadão mais seguro”. 
 
A ação faz parte das estratégias do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para uma atuação conjunta, sistêmica, integrada e coordenada do Governo Federal com os Estados no combate ao crime organizado e à criminalidade violenta.

Infelizmente, nós temos vivido os últimos 30 anos com domínio crescente do crime organizado. O Ceará tem sido vítima desse processo, com a vinda de algumas organizações criminosas para o estado. E nós estamos estabelecendo uma parceria que é permanente. Segurança pública é uma política de estado. Ela vai além dos governos, além dos governantes, ela visa a atender um bem, um valor essencial do cidadão, que é a segurança, que é o direito à vida, à sua liberdade, ao seu patrimônio e a poder ir e vir com tranquilidade de levar seu filho à escola, de ir trabalhar, de poder passear”, destacou o ministro.
 
Ministro André Mendonça anunciou a liberação dos recursos. - Foto: MJSP  
 
O ministro André Mendonça também entregou o Diploma de Honra ao Mérito da Segurança Pública e Defesa Social a seis profissionais de segurança pública do Ceará que se destacaram no cumprimento das funções.
 
Forças-tarefas
O Ceará foi um dos primeiros estados a aderir ao programa Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado, lançado em janeiro deste ano pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é reduzir os indicadores de crimes praticados por membros de organizações criminosas, como homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, roubos a bancos, cargas e veículos. 
Informações: Ministério da Justiça e Segurança Pública
Post: G. Gomes
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12 fevereiro, 2021

Rede Nacional investigará mutações do novo coronavírus em circulação no país.

 
O Ministério da Saúde está implementando a Rede Nacional de Sequenciamento Genético nos laboratórios centrais de saúde pública dos estados (Lacen), visando investigar mutações e diferentes linhagens do SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19, que se encontram em circulação no país. Segundo o ministério, na fase piloto, 1,2 mil amostras do vírus de todas as unidades da Federação serão sequenciadas em quatro laboratórios de referência: Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, Instituto Evandro Chagas, no Pará, e laboratórios centrais da Bahia e de Minas Gerais.

Na última quarta-feira dia 10 de Fevereiro de 2021, a implementação da Rede foi discutida em uma videoconferência sobre Vigilância Genômica de SARS-Cov-2, da qual participaram o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, e especialistas dos institutos Fiocruz, Evandro Chagas e Adolfo Lutz.

O secretário disse acreditar que a iniciativa acelere a investigação das mutações do vírus da covid-19. “A vigilância e o acompanhamento dessas mutações nos ajudarão na resposta do SUS [Sistema Único de Saúde] para o controle da pandemia no país e para entender cada vez mais o comportamento do vírus.” 

Na videoconferência foram tratados temas como o aprimoramento da rede de vigilância, o uso das técnicas de sequenciamento genético para controlar a pandemia, os dados de vigilância genômica disponíveis no Brasil e no mundo e o efeito das mutações e variantes sobre o diagnóstico, tratamento e diretrizes de enfrentamento à pandemia.

Segundo o Ministério da Saúde, é fundamental que o Brasil construa uma rede estruturada para combater novas ameaças da pandemia do novo coronavírus. Os investimentos feitos em 2020 para fortalecer e inovar a rede laboratorial para enfrentamento da covid-19 superaram R$ 490 milhões, incluindo a compra de equipamentos, aquisição de insumos e capacitação.
 
Vigilância
De acordo com o ministério, a vigilância genômica de vírus respiratórios no Brasil começou em 2000, pelos Centros Nacionais de Influenza (NIC, da sigla em inglês), que funcionam nos institutos Oswaldo Cruz, Adolfo Lutz e Evandro Chagas. Em março do ano passado, atentos à pandemia de covid-19, os centros nacionais começaram a receber amostras para sequenciamento de SARS-CoV-2. Outros laboratórios públicos e privados também começaram a realizar sequenciamento dentro de suas linhas de pesquisa para fortalecer a vigilância genômica em território nacional.

Os cientistas conseguem monitorar e entender as mutações que ocorrem naturalmente nos vírus, por meio de informações como o número de acúmulo de mutações, identificação de cadeias de transmissão locais e monitoramento da taxa de transmissão, informou o ministério. Segundo a pasta, as informações coletadas por meio dessa técnica auxiliam na elaboração de orientações técnicas e políticas públicas eficientes de combate à propagação do vírus.

Informações:Ministério da Saúde
Post: G. Gomes
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Parceria fomentará geração de emprego para jovens do Cadastro Único

 
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e do Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai-RS), Gilberto Petry, assinaram, nessa quinta-feira dia 11 de Fevereiro de 2021, em Porto Alegre, um Protocolo de Intenções do Programa Progredir, ação do Governo Federal que busca a inclusão de pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único, no mercado de trabalho.

O ministério, em parceria com a Fiergs, fomentará o programa nos três eixos: intermediação da mão de obra, qualificação profissional e empreendedorismo.

Segundo Onyx Lorenzoni, esse é um programa de sustentabilidade que proporciona um caminho de liberdade, por meio do emprego, para os mais vulneráveis. “Nós temos muitas iniciativas para gerar emprego e renda, que é um dos desafios do nosso Governo, e o Progredir é uma delas, que prepara, treina, qualifica e gera oportunidade para aqueles que precisam.

Temos a clareza de que o grande gerador de empregos é a iniciativa privada. Por isso, disponibilizamos nossa base de dados, que hoje, graças ao Auxílio Emergencial, está completa com todos bancarizados e georreferenciados, para que juntos possamos oferecer transformações positivas aos brasileiros”, completou o ministro.
 
Serão oferecidos, no site do Ministério da Cidadania, cursos gratuitos que abordam competências importantes para o mercado de trabalho, além de uma área para elaboração de currículo e vagas de emprego. 
 
Os cursos oferecidos pela Fiergs, de forma gratuita, serão divulgados na plataforma do Plano Progredir. Todos eles estão atualizados com as demandas, favorecendo tanto a inserção no mercado de trabalho quanto o empreendedorismo.

Acesse a plataforma do Plano Progredir

Informações: Ministério da Cidadania
Post: G. Gomes
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Mais de 159 milhões de Chaves de acesso já foram cadastradas no PIX

 Mais de 159 milhões (159.389.550) de chaves de acesso da nova ferramenta de transferência de pagamento instantâneo, o PIX, já foram cadastradas desde que entrou em funcionamento, em novembro do ano passado. A maior parte delas, 152.478.535, são de pessoas físicas; e o restante, de empresas. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.

O PIX já é uma alternativa efetiva de uso principalmente para os casos de transferência. A quantidade de PIX em janeiro já ultrapassou a quantidade de TEDs e DOCs somados, em apenas pouco mais de dois meses de operação plena. O uso do PIX nas transações de compra também vem crescendo semana a semana e, aos poucos, também vem se tornando uma alternativa efetiva a outros meios eletrônicos e ao dinheiro em espécie”, explicou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello.

Jack Almeida, que tem um salão de beleza em Brasília (DF), relatou os benefícios de usar a ferramenta. “Para mim, foi muito importante, pois, como sou comerciante, eu faço muitas transferências para distribuidores; e faço pagamentos também, tudo por transferência. E eu achava chata essa cobrança das taxas de pagamento, uma coisa que o PIX não tem.

Operações
De acordo com o último dado do Banco Central, o número de operações pelo PIX vem crescendo. Em janeiro deste ano, foram mais de 200 milhões (200.246.028) de transações feitas, contra 144.532.320 em dezembro e 27.614.584 em novembro do ano passado. A maior parte das transações foi feita na região Sudeste.

Um outro dado também revela que muitos cidadãos preferem usar o CPF para cadastrar a chave PIX. 

Novidades do PIX para este ano
E para atrair de vez o cidadão brasileiro, o PIX incorporará, este ano, novas funcionalidades, que incluem, por exemplo, saque no varejo, integração com conta salário e pagamento por aproximação.

Continuaremos o desenvolvimento de novos produtos e aperfeiçoamento do que já está disponível, para termos um meio de pagamento que atenda cada vez mais às necessidades da sociedade brasileira e tenha uma diversidade crescente de casos de uso”, acrescentou o diretor.
 

PIX
O PIX é uma nova ferramenta de transferência de pagamento instantâneo que entrou em vigor no fim do ano passado para agilizar e facilitar a vida do brasileiro. Ou seja, é um jeito mais fácil de receber, pagar ou transferir o dinheiro. Você pode fazer um PIX utilizando um celular, um tablet ou um computador.

Informações: Banco Central
Via: ebc
Post: G. Gomes
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