
Em
janeiro de 2021, a produção industrial cresceu 0,4% frente a dezembro,
na série com ajuste sazonal. Após nove meses de alta, o setor acumulou
crescimento de 42,3%, eliminando a perda de 27,1% registrada entre março
e abril, que havia levado a produção ao nível mais baixo da série.
Em relação a janeiro de 2020, na série
sem ajuste sazonal, a indústria avançou 2%. O acumulado nos últimos 12
meses teve queda de 4,3% em janeiro, mantendo a redução na intensidade
de perda frente aos resultados dos meses anteriores.
A alta de 0,4% da atividade industrial,
de dezembro de 2020 para janeiro de 2021, alcançou duas das quatro
grandes categorias econômicas e 11 dos 26 ramos pesquisados.
Entre as atividades, a principal
influência positiva foi dos produtos alimentícios, que avançou 3,1%,
eliminando parte da redução de 11% acumulada nos três últimos meses de
2020.
Outras contribuições positivas
importantes sobre o total da indústria vieram de indústrias extrativas
(1,5%), de produtos diversos (14,9%), de celulose, papel e produtos de
papel (4,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (1%) e de
móveis (3,6%).
Entre as grandes categorias econômicas,
ainda frente a dezembro de 2020, bens de capital cresceu 4,5%, a maior
taxa para janeiro de 2021, marcando o nono mês seguido de alta e
acumulando nesse período avanço de 148,4%.
O setor produtor de bens de consumo
semi e não-duráveis (2%) também cresceu acima da média da indústria
(0,4%), eliminando o resultado negativo assinalado em dezembro de 2020
(-0,4%).
Indústria avança
Frente a janeiro de 2020, a indústria
avançou 2% em janeiro de 2021, com resultados positivos em duas das
quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 52 dos 79 grupos e
57,9% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que, em 2021, o mês de
janeiro teve dois dias úteis (20 dias) a menos do que em 2020 (22).
Entre as atividades, as principais
influências positivas foram de máquinas e equipamentos (17,7%), produtos
de metal (12,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%),
produtos de minerais não-metálicos (11,5%) e produtos de borracha e de
material plástico (9,5%).
Outros impactos positivos importantes
vieram de outros produtos químicos (5,4%), de produtos têxteis (21,7%),
de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,3%), de metalurgia
(3,6%), de celulose, papel e produtos de papel (4,9%), de confecção de
artigos do vestuário e acessórios (6,7%) e de couro, artigos para viagem
e calçados (6,4%).
Entre as grandes categorias econômicas,
bens de capital (17%) assinalou, em janeiro de 2021, o avanço mais
acentuado. O segmento de bens intermediários (2,3%) também mostrou
crescimento acima da média da indústria (2%).
Informações: IBGE
Post: G. Gomes
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