Go

10 março, 2021

Internet chega a comunidades tradicionais do Brasil.

O programa Pátria Voluntária, em parceria com o Ministério das Comunicações, está disponibilizando acesso à internet para moradores de comunidades tradicionais do Brasil. A parceria garantirá a instalação de quase 40 pontos de internet em várias localidades do país.

As comunidades do Torto e do Morro do Meio, ambas no Delta do Parnaíba, e de Santa Bárbara, todas elas localizadas no estado do Maranhão, além da comunidade do Ariri, no estado de São Paulo, já receberam os pontos de acesso.

Com o aumento da demanda do uso de internet, sobretudo devido ao coronavírus, a proposta é melhorar a qualidade de vida e ampliar a conectividade dos moradores dessas comunidades. A ampliação do alcance de internet permitirá o acesso a informações de interesse público e a serviços essenciais em aplicativos e portais. A internet será utilizada em centros multifuncionais de educação nos centros comunitários das comunidades participantes.

De acordo com dados do Relatório de Tecnologia da Informação e Comunicação da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua TIC 2018), divulgada em abril de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada quatro habitantes no Brasil não tem acesso à internet, o que representa cerca de 46 milhões de brasileiros. O Ministério das Comunicações tem buscado mudar essa realidade ampliando a cobertura de acesso à internet também por meio do programa Wi-fi Brasil.

 
  Foto: Pátria Voluntária 
Informações: Pátria Voluntária
Post: G. Gomes
Home:  www.deljipa.blogspot.com

Comércio Exterior: Brasil e Argentina solucionam pendências do comércio de produtos agropecuários.

 
Após intenso trabalho, iniciado em 2020, Brasil e Argentina solucionaram 49 temas pendentes na relação bilateral agropecuária, de um total de 54 itens. 
 
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Luis Basterra, se reuniram, nessa terça-feira (9), para avaliar as medidas e estreitar o comércio e a cooperação entre os dois países.

Os temas incluem abertura e reabertura de mercado de diversos produtos, como farinhas, cárneos (bovino, suíno e de aves), lácteos, grãos, pet food e frutas. Um exemplo é a autorização para importação de camarões inteiros e limpos da Argentina (chamados langostinos) e a resolução de pendências sanitárias para exportação de uva e maçã.

A pauta com a Argentina é daqui para frente. O pra trás está encerrado. Nós zeramos todos os nossos problemas de certificado. Hoje, na agricultura e pecuária, o Brasil e a Argentina não têm mais nenhum produto que tenha algum tipo de problema”, destacou a ministra Tereza Cristina.

O ministro Basterra lembrou que algumas dessas pendências já duravam mais de 10 anos e foram solucionadas graças à celeridade e credibilidade das equipes dos países vizinhos. “Agora temos uma agenda positiva para trabalhar com posições internacionais de cooperação.

Os ministros estimam que o fluxo comercial bilateral de produtos agropecuários deve se intensificar. Atualmente, a Argentina é o 16º destino das exportações brasileiras, somando US$ 1,17 bilhão, o que representa mais de 1% das vendas externas do agronegócio. Os principais itens são soja, café não torrado, frutas e nozes não oleaginosas, frescas e secas. A maior parte das importações do Brasil tem origem argentina. Em 2020, as compras corresponderam a um quarto do total das importações do país (US$ 3,18 bilhões).
 
Pesquisa
Na área de pesquisa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (Inta) renovaram por mais cinco anos o acordo de cooperação bilateral.

De acordo com o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a Argentina é o terceiro país com maior interação de pesquisas com a Embrapa, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da França. As áreas com grande intercâmbio de informações são soja, florestas e recursos genéticos.

A presidente do Inta, Susana Mirassou, destacou que um dos próximos projetos é aprofundar a troca de informações sobre germoplasma. Moretti citou ainda o desenvolvimento de programas de rádio e televisão, em português e espanhol, para capacitação de pequenos produtores.

  Foto: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Informações: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Pesquisa: Aumenta número de habilitações de motoristas com restrições visuais.

 
Levantamento divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) sobre saúde dos olhos dos motoristas brasileiros revela que o número de carteiras nacionais de habilitação (CNHs) de condutores com algum tipo de restrição visual aumentou 44% entre 2014 e 2020. De acordo com a pesquisa, esse grupo de condutores representa atualmente 28% (20.761.301 CNHs) da população habilitada no Brasil, que totaliza 74.359.170 portadores da CNH. A análise se baseia em dados oficiais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

A pesquisa mostra que São Paulo, em números absolutos, é o estado que habilitou mais motoristas com problemas visuais no período de sete anos. Foram 6.770.116 habilitações. Em seguiram-se Minas Gerais (1.953.249), Rio de Janeiro (1.806.576) e Rio Grande do Sul (1.441.704). Roraima tem o menor número de condutores com restrição: 33.397.

Comparando os dados de CNHs com restrições visuais em 2014 e 2020, constata-se que Tocantins e Goiás lideram a lista, com aumento de 73% cada, seguidos por Roraima (71%) e Mato Grosso (67%). No sentido inverso, o Distrito Federal apresentou a menor variação (25%). Em 2014, o número de carteiras com registro de problemas de visão atingia 14.435.962.

Proporcionalmente, o número de CNHs com restrições em relação ao total de motoristas ou motociclistas é mais expressivo no Rio Grande do Norte, onde 38% dos habilitados têm algum problema de visão registrado na carteira. Na Paraíba, as anotações de restrição visual atingem 35% dos condutores do estado; no Rio de Janeiro, 31%; no Ceará e Alagoas, 30%. cada. O estado com menor proporção de condutores com problemas na vista é o Acre: 17%.

A anotação que aparece com mais frequência nas carteiras de motorista dos brasileiros é a de uso obrigatório de lentes corretivas, somando mais de 20 milhões de pessoas que não podem dirigir carros ou pilotar motocicleta se não estiverem usando óculos ou lentes de contato.

Em segundo lugar, com mais de 332 mil casos, aparecem restrições associadas à visão monocular, quando um dos olhos é diagnosticado com acuidade zero; em terceiro, com cerca de 102 mil casos, estão os motoristas impedidos de dirigir após o pôr do sol. E 24 mil motociclistas requerem uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação de campo visual, acrescenta a pesquisa.
 
Cuidados
O presidente do CBO, José Beniz Neto, disse que é importante os motoristas cuidarem regularmente dos olhos e manterem acompanhamento oftalmológico para prevenir o surgimento de problemas ou corrigir eventuais deficiências. Beniz Neto ressaltou que, ao notar qualquer dificuldade de visão, o motorista deve procurar um especialista para que seja feito o diagnóstico daquele problema.

Só o médico oftalmologista está capacitado a examinar de maneira integral o olho e traçar um tratamento, caso seja necessário”. O médico pode fazer prescrição de óculos, tratamento de doenças que irritam o olho, de inflamações intraoculares e até de problemas trazidos com a idade, como catarata, glaucoma, degeneração macular e, problemas de retina, além de retinopatia diabética. A consulta ao oftalmologista deve ser feita pelo menos uma vez por ano, ou tão logo o condutor detecte algum problema.

Beniz Neto alertou que problemas visuais, com alteração da acuidade da visão, podem causar acidentes de trânsito. “Ou seja, pessoas que não têm a visão dentro daquela faixa exigida pelo Departamento Nacional de Trânsito [Detran] para a constituição da CNH podem não ver certos problemas na rua, no trânsito de modo geral, e aí há um acidente de trânsito decorrente desse problema de visão”.

O médico destacou que pessoas com daltonismo grave podem não ver a mudança dos sinais de trânsito nos semáforos e confundir quando o sinal está aberto ou fechado. Outro exemplo é o da pessoa que tem deficiência em ambos os olhos: ela pode não visualizar um carro que esteja freando à sua frente, buracos ou objetos na pista. “Isso tudo pode afetar, com certeza, a segurança no trânsito, de modo geral”.
 
Acidentes
Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), ocorreram em torno de 250 mil acidentes entre janeiro de 2014 e junho de 2019, oriundos de problemas gerais na saúde dos condutores. O diretor científico da Abramet, Flavio Adura, ressaltou que muitas doenças oftalmológicas interferem na direção segura. O motorista tem de saber interpretar as imagens que vê nas pistas e reagir aos comandos do veículo. “O fator decisivo não é simplesmente o que se vê, mas sim como se reage ao que se vê.” Daí a importância de consultar um médico especializado, disse Adura.

Durante o exame, o médico avalia a acuidade visual, para identificar o que impede o condutor de enxergar pedestres ou outros elementos na via; o campo de visão, “porque não basta enxergar à distância ou à frente. Ele tem que enxergar o que está do lado”, acrescentou. Outra fator importante avaliado pelo oftalmologista é se a pessoa enxerga a luz e reage prontamente ao ofuscamento provocado pelos faróis de veículos que vêm em sentido contrário. Por fim, Adura citou a necessidade de reconhecimento das luzes da posição dos semáforos usados no Brasil, alguns em posição vertical e outros na horizontal.

Números oficiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revelam que o comprometimento da saúde dos olhos respondeu por 1.659 acidentes de trânsito em rodovias federais, entre 2016 e 2019.

Informações: CBO
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Câmara Federal Câmara aprova em primeiro turno o texto-base da PEC Emergencial.

 
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10) por 341 votos a favor, 121 votos contrários e 10 abstenções, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, a chamada PEC Emergencial. Entre outros pontos, a proposta cria mecanismos de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários e também vai permitir ao governo federal pagar um auxílio em 2021.

A votação desta madrugada foi em primeiro turno. Por se tratar de uma PEC o texto tem que ser votado em dois turnos. Os deputados aprovaram o parecer do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que recomendou a aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado na semana passada. Nova sessão foi marcada para a manhã de hoje (10) para votar os dez destaques apresentados ao texto.
 
Auxílio
A PEC libera R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos para o pagamento do auxílio emergencial. Uma cláusula de calamidade pública incluída na PEC permitiu que os custos com o novo programa sejam excluídos da regra de ouro (espécie de teto de endividamento público para financiar gastos correntes) e da meta de déficit primário, que neste ano está fixada em R$ 247,1 bilhões.

Segundo o governo, as parcelas de ajuda à população mais vulnerável serão de R$ 175 a R$ 375 por quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175.
 
Rigidez
O texto da PEC impõe medidas de ajuste fiscal, como controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários, caso as operações de crédito da União excedam as despesas. Entre as medidas, estão barreiras para que a União, os estados e os municípios criem despesas obrigatórias ou benefícios tributários.

Pela proposta, todas as vezes em que as despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos ultrapassarem 95% das despesas totais, ficarão proibidos para os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público:
  • aumento de salário para o funcionalismo
  • realização de concursos públicos
  • criação de cargos e despesas obrigatórias
  • concessão de benefícios e incentivos tributários
  • lançamento de linhas de financiamentorenegociação de dívidas.
Já para o nível estadual e municipal: a regra dos 95% será facultativa, texto inclui gatilho adicional de medidas de contenção de gastos quando a relação entre as despesas correntes e receitas correntes alcançar 85%, com vigência imediata e dependente de atos do governador ou do prefeito.
Informações: Agência Câmara
Via: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Ministério da Saúde distribui mais 2,6 milhões de doses da CoronaVac.

 
O Ministério da Saúde informou o início da distribuição de mais 2,6 milhões de doses da vacina contra a covid-19 CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.

Segundo a pasta, a distribuição a estados e ao Distrito Federal ainda depende “da real entrega dos quantitativos de doses pelos laboratórios fornecedores dos imunizantes”. Em nota sobre o assunto, o Ministério da Saúde acrescentou que em razão de obstáculos na obtenção dos insumos ainda não há um “fluxo regular de produção da vacina”.

Este lote será destinado à vacinação de trabalhadores em saúde e idosos da faixa etária entre 75 e 84 anos. Ele compreende as duas doses, o que significa que será usado para imunizar 1,3 milhões de pessoas.

A entrega deve ser concluída nesta quarta-feira (10) de forma proporcional a cada estado e ao Distrito Federal.

Até o momento, foram distribuídas 20 milhões de doses aos estados e municípios e aplicadas 9,8 milhões de doses, sendo que 7,49 milhões (3,5% da população) receberam a primeira dose e 2,3 milhões (pouco mais de 1% dos brasileiros) receberam as duas doses.

Para março, a previsão inicial era a distribuição de 46 milhões de doses, mas caiu para 30 milhões, sendo 23,3 milhões do Instituto Butantan, 3,8 milhões da vacina Oxford/AstraZeneca e 2,9 milhões do consórcio Covax Facility.
Sinopharm

O Ministério da Saúde solicitou ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, apoio para conseguir avançar na compra de vacinas da farmacêutica estatal chinesa Sinopharm. O documento da pasta solicitou a ação do embaixador para obter 30 milhões de doses do imunizante, se possível para o 1º semestre de 2021.

Informações: Ministério da saúde
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Top Comentários