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10 março, 2021

Boletim Diário Nº 355 sobre Covid-19 em Rondônia de 10 de Março de 2021.

  
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga os dados referentes ao coronavírus (Covid-19) no Estado.

Nesta quarta-feira dia 10 de Março de 2021 foram consolidados os seguintes resultados para Covid-19 em Rondônia:
  • Casos confirmados – 161.205
  • Casos ativos – 15.139 (9,40%)
  • Pacientes recuperados – 142.826 (88,60%)
  • Óbitos – 3.240 (2,00%)
  • Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 430
  • Pacientes internados na Rede Privada – 181
  • Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 176
  • Pacientes internados na Rede Filantrópica – 19
  • Total de pacientes internados – 806
  • Testes Realizados – 436.585
  • Aguardando resultados do Lacen – 700
* População vacinada:
1ª Dose – 51.585
2ª Dose – 14.202

Profissionais de Saúde vacinados:
1ª Dose – 28.601
2ª Dose – 12.783

Indígenas vacinados:
1ª Dose – 5.064
2ª Dose –   936

Idosos vacinados:
1ª Dose – 17.777
2ª Dose – 475
(Dados obtidos às 17h41) 

No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 21 de março de 2020 até hoje (10 de março), por Covid-19 são:
TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA – 10/03/2021
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS RECUPERADOS ÓBITOS
Porto Velho 58.971 52.010 1.464
Ariquemes 13.572 12.086 240
Ji-Paraná 10.586 9.344 286
Vilhena 9.057 8.478 146
Cacoal 8.181 7.896 118
Guajará-Mirim 4.828 4.371 149
Jaru 4.595 4.008 65
Rolim de Moura 4.415 3.836 71
Machadinho D’Oeste 3.858 2.869 34
Buritis 3.603 3.300 37
Pimenta Bueno 3.159 2.877 38
Candeias do Jamari 2.731 2.277 50
Ouro Preto do Oeste 2.646 2.425 61
Alta Floresta D’Oeste 2.526 2.403 32
Nova Mamoré 2.422 1.906 43
Presidente Médici 1.783 1.429 24
Espigão D’Oeste 1.666 1.488 24
São Miguel do Guaporé 1.496 1.426 25
São Francisco do Guaporé 1.240 948 22
Nova Brasilândia D’Oeste 1.153 956 10
Chupinguaia 1.110 1.077 13
Cerejeiras 1.099 964 17
Colorado do Oeste 1.025 967 11
Alto Paraíso 1.008 854 18
Cujubim 995 879 19
Itapuã do Oeste 992 874 14
Monte Negro 884 649 14
Seringueiras 833 753 4
Urupá 796 668 12
Costa Marques 750 698 12
Campo Novo de Rondônia 723 610 14
Alto Alegre dos Parecis 668 625 17
Vale do Anari 624 548 5
Alvorada D’Oeste 612 501 14
Santa Luzia D’Oeste 612 554 5
Nova União 604 580 8
Mirante da Serra 588 446 4
Vale do Paraíso 530 443 19
Cabixi 466 433 10
Corumbiara 433 399 8
Rio Crespo 402 312 2
Cacaulândia 357 297 6
Theobroma 343 302 8
Ministro Andreazza 340 308 9
Teixeirópolis 323 308 2
Novo Horizonte do Oeste 315 277 10
Pimenteiras do Oeste 305 290 7
Governador Jorge Teixeira 288 259 3
São Felipe D’Oeste 246 226 5
Castanheiras 170 161 4
Parecis 164 138 4
Primavera de Rondônia 112 93 3
Total geral 161.205 142.826 3.240

CASOS REGISTRADOS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS EM RONDôNIA

ÚLTIMAS 24 HORAS
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 560 27
Ariquemes 181 5
Ji-Paraná 256 7
Vilhena 30 3
Cacoal 81 2
Guajará-Mirim 9 0
Jaru 43 1
Rolim de Moura 54 0
Machadinho D’Oeste 71 0
Buritis 55 0
Pimenta Bueno 11 0
Candeias do Jamari 54 2
Ouro Preto do Oeste 22 1
Alta Floresta D’Oeste 10 0
Nova Mamoré 15 1
Presidente Médici 1 2
Espigão D’Oeste 34 1
São Miguel do Guaporé 6 0
São Francisco do Guaporé 38 4
Nova Brasilândia D’Oeste 21 0
Chupinguaia 1 0
Cerejeiras 9 0
Colorado do Oeste 6 0
Alto Paraíso 16 0
Cujubim 2 0
Itapuã do Oeste 4 0
Monte Negro 33 0
Seringueiras 0 0
Urupá 12 0
Costa Marques 9 0
Campo Novo de Rondônia 18 1
Alto Alegre dos Parecis 2 0
Vale do Anari 1 0
Alvorada D’Oeste 1 0
Santa Luzia D’Oeste 3 0
Nova União 4 0
Mirante da Serra 0 0
Vale do Paraíso 4 0
Cabixi 0 1
Corumbiara 8 0
Rio Crespo 7 0
Cacaulândia 12 0
Theobroma 1 1
Ministro Andreazza 1 0
Teixeirópolis 2 0
Novo Horizonte do Oeste 2 0
Pimenteiras do Oeste 0 0
Governador Jorge Teixeira 7 0
São Felipe D’Oeste 0 1
Castanheiras 2 0
Parecis 2 0
Primavera de Rondônia 0 0
Total geral 1.721 60

ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES

  • Hoje dia 10 de Março foram registrados 60 óbitos por Covid-19 em Rondônia, 27 em Porto Velho, sendo:
  • 13 mulheres (64, 43, 61, 66, 60, 34, 70, 69, 55, 42, 58, 53 e 61 anos) e 14 homens (56, 51, 38, 62, 85, 56, 55, 88, 86, 77, 76, 26, 46 e 80 anos)
  • 07 em Ji-Paraná, sendo quatro mulheres (68, 19, 32 e 74 anos) e três homens (47, 94 e 72 anos)
  • 05 em Ariquemes, sendo três mulheres (83, 67 e 63 anos) e dois homens (75 e 92 anos) 04 em São Francisco do Guaporé, sendo uma mulher de 41 anos e três homens (55, 57 e 66 anos)
  • 03 homens em Vilhena (81, 72 e 66 anos)
  • 02 mulheres de Presidente Médici (81 e 81 anos)
  • 02 homens de Cacoal (33 e 69 anos)
  • 02 em Candeias do Jamari, sendo uma mulher de 43 anos e um homem de 61 anos de idade
  • 01 homem de 70 anos de Nova Mamoré
  • 01 homem de 71 anos de Ouro Preto do Oeste
  • 01 homem de 39 anos de Campo Novo de Rondônia
  • 01 homem de 78 anos de Jaru
  • 01 mulher de 80 anos de Theobroma
  • 01 homem de 61 anos de Espigão do Oeste
  • 01 mulher de 71 anos de São Felipe D’Oeste
Após investigação epidemiológica foram constatados casos confirmados a menos considerando a edição anterior no município de Machadinho D’Oeste, em decorrência de duplicidade de notificação de registros.

01 homem de 75 anos do município de Cabixi.

A Agevisa reforça ainda que os dados são analisados diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que acompanha também a investigação epidemiológica feita pelas equipes de Saúde nos municípios, para checagem de dados.

Para informações detalhadas e relatórios na íntegra, acesse o Portal Coronavírus em Rondônia, através do endereço: coronavirus.ro.gov.br

Veja todos os Relatórios de Dados já publicados sobre a Covid-19 em Rondônia, clicando no link: http://bit.ly/2EzHtco

Os dados de vacinação são adicionados ao sistema diretamente pelos municípios, e são dinâmicos.
Para dados atualizados em tempo real, acesse: https://covid19.sesau.ro.gov.br/Home/Vacina

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Leia Mais:
ACESSE AQUI O PAINEL COM O PERCENTUAL DE CURADOS POR MUNICÍPIO

 

Informações:  Agevisa
Post: G. Gomes
 
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Internet chega a comunidades tradicionais do Brasil.

O programa Pátria Voluntária, em parceria com o Ministério das Comunicações, está disponibilizando acesso à internet para moradores de comunidades tradicionais do Brasil. A parceria garantirá a instalação de quase 40 pontos de internet em várias localidades do país.

As comunidades do Torto e do Morro do Meio, ambas no Delta do Parnaíba, e de Santa Bárbara, todas elas localizadas no estado do Maranhão, além da comunidade do Ariri, no estado de São Paulo, já receberam os pontos de acesso.

Com o aumento da demanda do uso de internet, sobretudo devido ao coronavírus, a proposta é melhorar a qualidade de vida e ampliar a conectividade dos moradores dessas comunidades. A ampliação do alcance de internet permitirá o acesso a informações de interesse público e a serviços essenciais em aplicativos e portais. A internet será utilizada em centros multifuncionais de educação nos centros comunitários das comunidades participantes.

De acordo com dados do Relatório de Tecnologia da Informação e Comunicação da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua TIC 2018), divulgada em abril de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada quatro habitantes no Brasil não tem acesso à internet, o que representa cerca de 46 milhões de brasileiros. O Ministério das Comunicações tem buscado mudar essa realidade ampliando a cobertura de acesso à internet também por meio do programa Wi-fi Brasil.

 
  Foto: Pátria Voluntária 
Informações: Pátria Voluntária
Post: G. Gomes
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Comércio Exterior: Brasil e Argentina solucionam pendências do comércio de produtos agropecuários.

 
Após intenso trabalho, iniciado em 2020, Brasil e Argentina solucionaram 49 temas pendentes na relação bilateral agropecuária, de um total de 54 itens. 
 
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Luis Basterra, se reuniram, nessa terça-feira (9), para avaliar as medidas e estreitar o comércio e a cooperação entre os dois países.

Os temas incluem abertura e reabertura de mercado de diversos produtos, como farinhas, cárneos (bovino, suíno e de aves), lácteos, grãos, pet food e frutas. Um exemplo é a autorização para importação de camarões inteiros e limpos da Argentina (chamados langostinos) e a resolução de pendências sanitárias para exportação de uva e maçã.

A pauta com a Argentina é daqui para frente. O pra trás está encerrado. Nós zeramos todos os nossos problemas de certificado. Hoje, na agricultura e pecuária, o Brasil e a Argentina não têm mais nenhum produto que tenha algum tipo de problema”, destacou a ministra Tereza Cristina.

O ministro Basterra lembrou que algumas dessas pendências já duravam mais de 10 anos e foram solucionadas graças à celeridade e credibilidade das equipes dos países vizinhos. “Agora temos uma agenda positiva para trabalhar com posições internacionais de cooperação.

Os ministros estimam que o fluxo comercial bilateral de produtos agropecuários deve se intensificar. Atualmente, a Argentina é o 16º destino das exportações brasileiras, somando US$ 1,17 bilhão, o que representa mais de 1% das vendas externas do agronegócio. Os principais itens são soja, café não torrado, frutas e nozes não oleaginosas, frescas e secas. A maior parte das importações do Brasil tem origem argentina. Em 2020, as compras corresponderam a um quarto do total das importações do país (US$ 3,18 bilhões).
 
Pesquisa
Na área de pesquisa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (Inta) renovaram por mais cinco anos o acordo de cooperação bilateral.

De acordo com o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a Argentina é o terceiro país com maior interação de pesquisas com a Embrapa, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da França. As áreas com grande intercâmbio de informações são soja, florestas e recursos genéticos.

A presidente do Inta, Susana Mirassou, destacou que um dos próximos projetos é aprofundar a troca de informações sobre germoplasma. Moretti citou ainda o desenvolvimento de programas de rádio e televisão, em português e espanhol, para capacitação de pequenos produtores.

  Foto: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Informações: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Post: G. Gomes
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Pesquisa: Aumenta número de habilitações de motoristas com restrições visuais.

 
Levantamento divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) sobre saúde dos olhos dos motoristas brasileiros revela que o número de carteiras nacionais de habilitação (CNHs) de condutores com algum tipo de restrição visual aumentou 44% entre 2014 e 2020. De acordo com a pesquisa, esse grupo de condutores representa atualmente 28% (20.761.301 CNHs) da população habilitada no Brasil, que totaliza 74.359.170 portadores da CNH. A análise se baseia em dados oficiais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

A pesquisa mostra que São Paulo, em números absolutos, é o estado que habilitou mais motoristas com problemas visuais no período de sete anos. Foram 6.770.116 habilitações. Em seguiram-se Minas Gerais (1.953.249), Rio de Janeiro (1.806.576) e Rio Grande do Sul (1.441.704). Roraima tem o menor número de condutores com restrição: 33.397.

Comparando os dados de CNHs com restrições visuais em 2014 e 2020, constata-se que Tocantins e Goiás lideram a lista, com aumento de 73% cada, seguidos por Roraima (71%) e Mato Grosso (67%). No sentido inverso, o Distrito Federal apresentou a menor variação (25%). Em 2014, o número de carteiras com registro de problemas de visão atingia 14.435.962.

Proporcionalmente, o número de CNHs com restrições em relação ao total de motoristas ou motociclistas é mais expressivo no Rio Grande do Norte, onde 38% dos habilitados têm algum problema de visão registrado na carteira. Na Paraíba, as anotações de restrição visual atingem 35% dos condutores do estado; no Rio de Janeiro, 31%; no Ceará e Alagoas, 30%. cada. O estado com menor proporção de condutores com problemas na vista é o Acre: 17%.

A anotação que aparece com mais frequência nas carteiras de motorista dos brasileiros é a de uso obrigatório de lentes corretivas, somando mais de 20 milhões de pessoas que não podem dirigir carros ou pilotar motocicleta se não estiverem usando óculos ou lentes de contato.

Em segundo lugar, com mais de 332 mil casos, aparecem restrições associadas à visão monocular, quando um dos olhos é diagnosticado com acuidade zero; em terceiro, com cerca de 102 mil casos, estão os motoristas impedidos de dirigir após o pôr do sol. E 24 mil motociclistas requerem uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação de campo visual, acrescenta a pesquisa.
 
Cuidados
O presidente do CBO, José Beniz Neto, disse que é importante os motoristas cuidarem regularmente dos olhos e manterem acompanhamento oftalmológico para prevenir o surgimento de problemas ou corrigir eventuais deficiências. Beniz Neto ressaltou que, ao notar qualquer dificuldade de visão, o motorista deve procurar um especialista para que seja feito o diagnóstico daquele problema.

Só o médico oftalmologista está capacitado a examinar de maneira integral o olho e traçar um tratamento, caso seja necessário”. O médico pode fazer prescrição de óculos, tratamento de doenças que irritam o olho, de inflamações intraoculares e até de problemas trazidos com a idade, como catarata, glaucoma, degeneração macular e, problemas de retina, além de retinopatia diabética. A consulta ao oftalmologista deve ser feita pelo menos uma vez por ano, ou tão logo o condutor detecte algum problema.

Beniz Neto alertou que problemas visuais, com alteração da acuidade da visão, podem causar acidentes de trânsito. “Ou seja, pessoas que não têm a visão dentro daquela faixa exigida pelo Departamento Nacional de Trânsito [Detran] para a constituição da CNH podem não ver certos problemas na rua, no trânsito de modo geral, e aí há um acidente de trânsito decorrente desse problema de visão”.

O médico destacou que pessoas com daltonismo grave podem não ver a mudança dos sinais de trânsito nos semáforos e confundir quando o sinal está aberto ou fechado. Outro exemplo é o da pessoa que tem deficiência em ambos os olhos: ela pode não visualizar um carro que esteja freando à sua frente, buracos ou objetos na pista. “Isso tudo pode afetar, com certeza, a segurança no trânsito, de modo geral”.
 
Acidentes
Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), ocorreram em torno de 250 mil acidentes entre janeiro de 2014 e junho de 2019, oriundos de problemas gerais na saúde dos condutores. O diretor científico da Abramet, Flavio Adura, ressaltou que muitas doenças oftalmológicas interferem na direção segura. O motorista tem de saber interpretar as imagens que vê nas pistas e reagir aos comandos do veículo. “O fator decisivo não é simplesmente o que se vê, mas sim como se reage ao que se vê.” Daí a importância de consultar um médico especializado, disse Adura.

Durante o exame, o médico avalia a acuidade visual, para identificar o que impede o condutor de enxergar pedestres ou outros elementos na via; o campo de visão, “porque não basta enxergar à distância ou à frente. Ele tem que enxergar o que está do lado”, acrescentou. Outra fator importante avaliado pelo oftalmologista é se a pessoa enxerga a luz e reage prontamente ao ofuscamento provocado pelos faróis de veículos que vêm em sentido contrário. Por fim, Adura citou a necessidade de reconhecimento das luzes da posição dos semáforos usados no Brasil, alguns em posição vertical e outros na horizontal.

Números oficiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revelam que o comprometimento da saúde dos olhos respondeu por 1.659 acidentes de trânsito em rodovias federais, entre 2016 e 2019.

Informações: CBO
Post: G. Gomes
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Câmara Federal Câmara aprova em primeiro turno o texto-base da PEC Emergencial.

 
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10) por 341 votos a favor, 121 votos contrários e 10 abstenções, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, a chamada PEC Emergencial. Entre outros pontos, a proposta cria mecanismos de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários e também vai permitir ao governo federal pagar um auxílio em 2021.

A votação desta madrugada foi em primeiro turno. Por se tratar de uma PEC o texto tem que ser votado em dois turnos. Os deputados aprovaram o parecer do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que recomendou a aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado na semana passada. Nova sessão foi marcada para a manhã de hoje (10) para votar os dez destaques apresentados ao texto.
 
Auxílio
A PEC libera R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos para o pagamento do auxílio emergencial. Uma cláusula de calamidade pública incluída na PEC permitiu que os custos com o novo programa sejam excluídos da regra de ouro (espécie de teto de endividamento público para financiar gastos correntes) e da meta de déficit primário, que neste ano está fixada em R$ 247,1 bilhões.

Segundo o governo, as parcelas de ajuda à população mais vulnerável serão de R$ 175 a R$ 375 por quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175.
 
Rigidez
O texto da PEC impõe medidas de ajuste fiscal, como controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários, caso as operações de crédito da União excedam as despesas. Entre as medidas, estão barreiras para que a União, os estados e os municípios criem despesas obrigatórias ou benefícios tributários.

Pela proposta, todas as vezes em que as despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos ultrapassarem 95% das despesas totais, ficarão proibidos para os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público:
  • aumento de salário para o funcionalismo
  • realização de concursos públicos
  • criação de cargos e despesas obrigatórias
  • concessão de benefícios e incentivos tributários
  • lançamento de linhas de financiamentorenegociação de dívidas.
Já para o nível estadual e municipal: a regra dos 95% será facultativa, texto inclui gatilho adicional de medidas de contenção de gastos quando a relação entre as despesas correntes e receitas correntes alcançar 85%, com vigência imediata e dependente de atos do governador ou do prefeito.
Informações: Agência Câmara
Via: ebc
Post: G. Gomes
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