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22 abril, 2021

Discurso do Presidente Bolsonaro em Cúpula do Clima repercute entre entidades.

 
A participação nesta quinta-feira  dia 22 de Abril de 2021 do presidente Jair Bolsonaro na Cúpula do Clima, realizada por iniciativa do presidente americano, Joe Biden, repercutiu entre entidades que atuam em defesa do meio ambiente, representantes do setor produtivo e políticos. No discurso, Bolsonaro disse que o Brasil alcançará, até 2050, a neutralidade zero de emissões de gases de efeito estufa no país, antecipando em dez anos a sinalização anterior, prevista no Acordo de Paris.

Durante seu discurso no evento, o presidente também prometeu o fim das emissões de gases de efeito estufa até 2050 (com redução de 50% até 2030) e o fim do desmatamento ilegal no país até 2030. Ele disse ainda que dobrou os recursos destinados às ações de fiscalização ambiental e que é fundamental contar com a ajuda financeira de outros países, empresas, entidades e pessoas para promover a bioeconomia e o desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Para o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o Brasil perdeu o protagonismo internacional na área do meio ambiente e as ações do governo “se chocam com o que se espera dos países, ou seja, o controle das mudanças climáticas”. Além disso, para o instituto, a falta de planos e práticas consistentes pode dificultar o envio de recursos por outros entes para proteção das florestas.

Faltam medidas contra a grilagem em florestas públicas e apoio a ações de comando e controle no campo, as emissões de gases estufa têm aumentado com o desmatamento e há um sistemático ataque a comunidades tradicionais e à sociedade civil”, acrescentou o Ipam, em comunicado.

Em comunicado, o Observatório do Clima avaliou que o Brasil deve ficar de fora da corrida que as potências globais (Estados Unidos, China e União Europeia) devem começar a travar rumo à recuperação verde e à descarbonização econômica. 

Também em comunicado, o Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam)  afirmou que, no evento, o governo brasileiro ficou “ainda mais isolado” e “dissociado de praticamente todos os segmentos da sociedade”.
 
Cooperação internacional
Já para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o discurso de Bolsonaro na Cúpula do Clima foi muito positivo, com a reafirmação do compromisso brasileiro com um futuro mais sustentável, “alinhado às preocupações globais, aberto ao diálogo e à cooperação internacional”.

Skaf frisou ainda a necessidade de regulamentar os mercados de carbono, previsto nos artigos 5º e 6º do Acordo de Paris, como citado por Bolsonaro durante o evento. “Este mercado é fundamental para a promoção do desenvolvimento sustentável e do bem comum. É de suma importância que seja regulamentado o mais breve possível”, afirmou, em comunicado.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também se manifestou, nesta quinta-feira, sobre as questões ambientais, sem citar diretamente a participação brasileira na Cúpula do Clima. Para ele, apesar das leis robustas e modernas na área de meio ambiente, o Brasil ainda tem o desafio tecnológico, logístico e financeiro de fiscalizar e monitorar “o último continente verde”.

Para esta tarefa, o Brasil está aberto para todo o apoio global”, escreveu em publicação nas redes sociais, pedindo apoio e cooperação das nações mais desenvolvidas. “A Amazônia e todos os nossos biomas são ativos globais. Mas são patrimônio do povo brasileiro. Fica aqui nosso compromisso com a preservação, utilizando as suas riquezas de forma sustentável e equilibrada”, afirmou.
 
Ações de fiscalização
Sobre a meta do governo de dobrar os recursos destinados às ações de fiscalização ambiental, em publicação nas redes sociais, o Greenpeace Brasil questionou a aprovação do “menor recurso dos últimos 21 anos para as agências ambientais”. 

A organização destacou que essa semana, mais de 600 servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se manifestaram contra a Instrução Normativa Conjunta n° 01, publicada no dia 14 de abril, que alterou o processo de apuração de crimes ambientais e cobrança de multas. Na avaliação do grupo, a norma, que foi construída sem consulta à área técnica, tira autonomia dos fiscais e cria prazos impossíveis de serem cumpridos. 
 
Entre as mudanças, os servidores agora são obrigados a apresentar relatórios antes de uma ação fiscalizatória, e não depois, como ocorria até então, além de, em casos de flagrante, ser obrigado a emitir um relatório antes de lavrar a multa, que deverá ser submetido para aprovação de um “superior hierárquico”, que são pessoas indicadas pela atual gestão.

Em entrevista à imprensa após a fala do presidente Jair Bolsonaro na cúpula, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, informou que o governo desencadeará ações de comando e controle contra o desmatamento ilegal a partir do dia 1º de maio. O ministro disse que, com a duplicação dos recursos, o governo poderá arcar com os custos de apoio de órgãos como as polícias Federal e Rodoviária Federal, equipes da Força Nacional e também do apoio logístico das Forças Armadas.

Isso [duplicação dos recursos] é importante porque dá sustentação a esse pagamento das equipes da Força Nacional, que podem aumentar substancialmente e que se somam ao que já tem de equipes e logística do Ibama e ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]”, afirmou.

Informações: MMA
Via: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Boletim Diário Nº 398 sobre Covid-19 em Rondônia de 22 de Abril de 2021.


O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga balanço de dados referente aos casos de covid-19 no Estado.
Nesta quinta-feira dia 22 de Abril de 2021 foram consolidados os seguintes resultados:
  • Casos confirmados – 207.593
  • Casos ativos – 10.271 (4,95%)
  • Pacientes recuperados – 192.355 (92,66%)
  • Óbitos – 4.967 (2,39%)
  • Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 409
  • Pacientes internados na Rede Privada – 112
  • Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 126
  • Pacientes internados na Rede Filantrópica – 07
  • Total de pacientes internados – 654
  • Pacientes aguardando leitos: 0
  • Testes Realizados – 549.418
  • Aguardando resultados do Lacen – 158
* População vacinada:
1ª Dose – 166.821
2ª Dose – 51.277
Profissionais de Saúde vacinados:
1ª Dose – 45.006
2ª Dose – 25.162
Indígenas vacinados:
1ª Dose – 6.566
2ª Dose – 4.777
Idosos vacinados:
1ª Dose – 113.075
2ª Dose – 21.218
Deficientes ILP:
1ª Dose – 183
2ª Dose – 18
Segurança e Salvamento:
1ª Dose –1.991
2ª Dose – 102
* (Dados obtidos às 16h15)
No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 20 de março de 2020 até hoje (22 de abril de 2021), por covid-19 são:
TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA – 22/04/2021
Município Casos Totais Óbitos Totais Curados Totais
Porto Velho 71.874 2.118 66.569
Ariquemes 17.922 383 17.050
Ji-Paraná 15.152 432 14.282
Cacoal 10.782 191 10.025
Vilhena 10.546 200 10.011
Jaru 6.598 140 6.057
Rolim de Moura 5.389 111 4.825
Machadinho D’Oeste 5.298 67 4.992
Guajará-Mirim 5.205 196 4.878
Pimenta Bueno 4.407 55 3.968
Buritis 4.129 56 3.981
Ouro Preto do Oeste 3.803 107 3.389
Candeias do Jamari 3.353 66 3.153
Alta Floresta D’Oeste 3.290 51 3.086
Nova Mamoré 2.841 47 2.354
Presidente Médici 2.739 58 2.475
Espigão D’Oeste 2.367 50 2.182
Cerejeiras 2.011 44 1.832
São Miguel do Guaporé 1.931 37 1.776
São Francisco do Guaporé 1.787 39 1.715
Alto Paraíso 1.569 36 1.492
Cujubim 1.564 31 1.464
Nova Brasilândia D’Oeste 1.539 24 1.361
Colorado do Oeste 1.454 23 1.271
Monte Negro 1.333 22 1.047
Chupinguaia 1.245 16 1.194
Itapuã do Oeste 1.221 18 1.103
Alto Alegre dos Parecis 1.154 23 988
Costa Marques 1.153 25 1042
Seringueiras 1.042 10 946
Urupá 1.037 26 979
Campo Novo de Rondônia 1.025 22 970
Mirante da Serra 895 8 857
Vale do Anari 857 14 684
Alvorada D’Oeste 809 23 740
Santa Luzia D’Oeste 744 10 713
Cacaulândia 718 9 696
Nova União 704 11 656
Vale do Paraíso 636 24 600
Cabixi 624 13 588
Corumbiara 567 13 531
Theobroma 545 20 459
Governador Jorge Teixeira 541 9 485
Rio Crespo 511 9 454
Novo Horizonte do Oeste 492 19 437
Ministro Andreazza 453 14 431
Teixeirópolis 441 8 415
Pimenteiras do Oeste 395 15 380
São Felipe D’Oeste 312 7 276
Parecis 223 7 180
Castanheiras 213 5 188
Primavera de Rondônia 153 5 128
Total geral 207.593 4.967 192.355

 Em Rondônia, nas últimas 24 horas foram registrados os seguintes resultados para covid-19:

ÚLTIMAS 24 HORAS
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 99 7
Ariquemes 56 1
Ji-Paraná 22 8
Cacoal 42 2
Vilhena 18 0
Jaru 21 1
Rolim de Moura 2 0
Machadinho D’Oeste 11 1
Guajará-Mirim 10 1
Pimenta Bueno 22 0
Buritis 9 0
Ouro Preto do Oeste 57 0
Candeias do Jamari 1 0
Alta Floresta D’Oeste 5 0
Nova Mamoré 16 0
Presidente Médici 19 0
Espigão D’Oeste 1 0
Cerejeiras 2 0
São Miguel do Guaporé 16 0
São Francisco do Guaporé 1 0
Alto Paraíso 3 0
Cujubim 12 0
Nova Brasilândia D’Oeste 0 0
Colorado do Oeste 0 1
Monte Negro 8 0
Chupinguaia 10 0
Itapuã do Oeste 5 0
Alto Alegre dos Parecis 22 0
Costa Marques 12 0
Seringueiras 9 0
Urupá 5 0
Campo Novo de Rondônia -4 0
Mirante da Serra 1 0
Vale do Anari 15 0
Alvorada D’Oeste 1 1
Santa Luzia D’Oeste 5 0
Cacaulândia 0 0
Nova União 0 0
Vale do Paraíso 1 1
Cabixi 0 0
Corumbiara 4 0
Theobroma 4 0
Governador Jorge Teixeira 4 2
Rio Crespo 0 0
Novo Horizonte do Oeste 8 1
Ministro Andreazza 4 1
Teixeirópolis 0 0
Pimenteiras do Oeste 0 0
São Felipe D’Oeste 0 0
Parecis 0 0
Castanheiras 4 0
Primavera de Rondônia 0 0
Total geral 563 28

ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES:

Nesta quinta-feira  dia22 de Abril foram registrados 30 óbitos por Covid-19 em Rondônia, no entanto em decorrência da retirada de dois casos, um em Cacoal e um em Porto Velho, observados em duplicidade, para o sistema constam 28 óbitos nos seguintes municípios:
  • 08 de Ji-Paraná, sendo quatro mulheres (74, 72, 72 e 45 anos) e quatro homens (76, 65, 62 e 60 anos)
  • 08 de Porto Velho, sendo três mulheres (66, 63 e 59 anos) e cinco homens (77, 73, 55, 50 e 48 anos)
  • 02 homens (69 e 43 anos) de Cacoal
  • 02 de Governador Jorge Teixeira, uma mulher de 69 anos de idade e um homem de 65 anos 01 mulher de Alvorada D’Oeste
  • 01 homem de 55 anos de Ariquemes
  • 01 mulher de 63 anos de Colorado do Oeste
  • 01 homem de 73 anos de Guajará-Mirim
  • 01 mulher de 61 anos de Jaru
  • 01 homem de 77 anos de Machadinho D’Oeste
  • 01 homem de 48 anos de Ministro Andreazza
  • 01 mulher de 77 anos de Novo Horizonte do Oeste
  • 01 homem de 41 anos de Presidente Médici
  • 01 homem de 68 anos de Vale do Paraíso.

Segundo a Agevisa, os dados são analisados diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que acompanha também a investigação epidemiológica feita pelas equipes de Saúde nos municípios para checagem de dados.

Para informações detalhadas e relatórios na íntegra, acesse o Portal Coronavírus em Rondônia, através do endereço: coronavirus.ro.gov.br

Veja todos os relatórios de dados já publicados sobre a Covid-19 em Rondônia, clicando no link http://bit.ly/2EzHtco

Os dados de vacinação são adicionados ao sistema diretamente pelos municípios e são dinâmicos.
Para dados atualizados em tempo real, acesse: https://covid19.sesau.ro.gov.br/Home/Vacina

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Informações:  Agevisa
Post: G. Gomes  
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Brasil adere à iniciativa internacional contra crimes na indústria pesqueira.

 
O Brasil assinou, nesta quinta-feira dia 22 de Abril de 2021, a Declaração de Copenhague e aderiu à iniciativa transnacional contra o crime organizado na indústria pesqueira chamada Blue Justice. O objetivo é estabelecer a cooperação entre países para identificar as medidas necessárias ao enfrentamento a esse tipo de crime em escala internacional.

O projeto é uma iniciativa do governo da Noruega e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Em um evento on-line, a adesão do Brasil, ao lado de mais de 30 países, foi firmada pelo secretário de Aquicultura e Pesca, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Seif Júnior. Além do Brasil, 33 países são signatários da Declaração de Copenhague.

O crime organizado na indústria pesqueira inclui atividades como a pesca ilegal, corrupção, fraude fiscal e a lavagem de dinheiro, entre outros.
 
Blue Justice
O secretário Jorge Seif Júnior detalhou que o Brasil tem o maior litoral do Oceano Atlântico Sul, com um total de 8,5 mil quilômetros de extensão, e importância social e econômica para o país na atividade pesqueira, navegação, produção de gás e petróleo e turismo.

Diante dessa realidade, o Brasil vê a importância fundamental de aderir a esse esforço global de combate a crimes diretamente ligados à pesca, afirmou Jorge Seif. “Nós, gestores e tomadores de decisão, devemos empregar as melhores práticas de governança e gestão da pesca. Práticas inteligentes, estratégicas, coordenadas e baseadas em evidências científicas e informações qualificadas.”

O secretário informou que o Brasil tem se empenhado na modernização da proteção das costas com a ampliação do sistema de rastreamento de embarcações e de combate a fraudes na atividade pesqueira.
 
Esforço global de combate ao crime
A Declaração de Copenhagem registra que o crime organizado na indústria pesqueira “tem um impacto sério na economia, distorce os mercados, prejudica o meio ambiente e prejudica os direitos humanos”.

De acordo com o documento, os criminosos procuram as regiões mais vulneráveis do mundo para praticar as atividades, geralmente estados com recursos limitados para prevenir e combater o crime organizado. E que, portanto, um elemento importante do Blue Justice é apoiar os países em desenvolvimento na implementação de medidas para deter e combater o crime organizado transnacional da pesca.

Estamos convencidos de que há necessidade de cooperação internacional e que os países em desenvolvimento são particularmente afetados”, registra a declaração.

A Blue Justice contribui para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, particularmente em relação ao que se trata de “Vida na água” e “Paz, Justiça e Instituições Eficazes”.


Informações: Governo Federal
Post: G. Gomes
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