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05 junho, 2021

Fiocruz chega a 50 milhões de doses de vacinas entregues!

 
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegou ontem dia 04 de Junho de 2021 a 50,9 milhões de doses de vacinas contra covid-19 entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A soma foi atingida com a liberação de mais 3,3 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca.

O número total de entregas inclui 46,9 milhões de doses que foram produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e 4 milhões de vacinas importadas prontas do Instituto Serum, da Índia. No segundo caso, a Fiocruz também negociou o envio das doses e realizou a checagem e rotulagem em português dos frascos recebidos.

A fundação anunciou que, a partir da semana que vem, as doses voltarão a ser entregues em duas remessas: na sexta, o estado do Rio de Janeiro receberá sua parcela de doses, e, no sábado, sairá o carregamento para o almoxarifado central do Ministério da Saúde, em São Paulo, de onde as doses são distribuídas para os demais estados e o Distrito Federal. Segundo a Fiocruz, a mudança se deu por um pedido da Coordenação de Logística do Ministério da Saúde.

As doses produzidas em Bio-Manguinhos são fabricadas a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China, como previu o acordo de encomenda tecnológica assinado com a AstraZeneca no ano passado. O último carregamento recebido pela Fiocruz, em 22 de maio, garante as entregas até o início de julho, quando o total produzido e liberado deve chegar a cerca de 62 milhões de doses.

Mais quatro carregamentos de IFA estão previstos para chegar entre junho e julho, garantindo a produção de 100,4 milhões de doses. 

A Fiocruz também trabalha para produzir o IFA no Brasil, o que já está garantido com a assinatura do acordo de transferência de tecnologia assinado nesta semana com a AstraZeneca. 
 
Já chegaram ao país os primeiros bancos de células e de vírus que permitirão essa produção, e Bio-Manguinhos prevê iniciar neste mês a fabricação dos primeiros lotes de pré-validação e validação. A vacina produzida com IFA nacional, porém, só deve chegar aos postos de vacinação em Outubro.
Informações: ebc
Post: G. Gomes
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Com as devidas restrições a Anvisa autoriza importação de Covaxin e Sputnik V.

 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na noite de ontem dia 04 de Junho de 2021 a importação, ainda que sob determinadas condições, das vacinas Covaxin e Sputnik V, ambas contra covid-19. A decisão foi tomada por 4 votos a 1 em reunião da diretoria do órgão que durou cerca de sete horas.

A autorização de importação excepcional abrange apenas quantidades predeterminadas de cada imunizante. A Anvisa não autorizou o uso emergencial das vacinas, mas apenas a utilização de quantitativos específicos sob condições controladas.

No caso da Covaxin, vacina de origem indiana, foi autorizada a importação e aplicação de 4 milhões de doses. Os imunizantes deverão ser aplicados sob condições estritas, que incluem análise laboratorial pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), e novos testes de efetividade, entrou outros pontos.

O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde, que havia solicitado inicialmente autorização para trazer 20 milhões para o Brasil. A Anvisa já havia negado o pedido em votação anterior, mas reviu a posição após a fabricante indiana Bharat Biotech implementar adequações na linha de produção.

A vacina russa Sputnik V também teve pedido anterior de importação, feito por estados do Nordeste, negado pela Anvisa em abril. A agência decidiu agora emitir a autorização após ter feito novas inspeções em fábricas na Rússia e ter recebido novos documentos por parte dos estados requerentes.

A Anvisa autorizou a importação por seis estados, no quantitativo equivalente a 1% da população de cada um. O estado da Bahia foi autorizado a importar 300 mil doses; o Maranhão, 141 mil doses; Sergipe, 46 mil doses; o Ceará, 183 mil doses; Pernambuco, 192 mil doses, e o Piauí, 66 mil doses.

A agência informou que “vai analisar os dados de monitoramento do uso da vacina para poder avaliar os próximos quantitativos a serem importados”.

Os estados ficam responsáveis por monitorar as condições de utilização da Sputnik V dentro de um estudo de efetividade. A Anvisa destacou que pode suspender a importação e aplicação da vacina caso o pedido de autorização de uso emergencial no Brasil seja negado.

O pedido de uso emergencial da Sputnik V, que permitiria uma utilização mais ampla da vacina em todo o Brasil, corre em paralelo no âmbito da agência. Esse processo encontra-se com prazos suspensos, no aguardo de documentação adicional a ser encaminhada pela União Química, empresa que deve fabricar o imunizante russo no Brasil.

Relator
Na votação da diretoria colegiada da Anvisa de sexta-feira (4), prevaleceu o entendimento do relator dos pedidos de importação, o diretor Alex Campos. Para Campos, as condicionantes impostas para a utilização de um quantitativo restrito das vacinas garantem a segurança e a saúde da população.

O contexto sanitário que nosso país atravessa nos põe diante da necessidade de viabilizar o maior número de vacinas e medicamentos. Todo esforço se volta ao propósito de amenizar o sofrimento da população, abrandar angústias dos gestores públicos e combater o esgotamento de nossos profissionais de saúde”, disse ele.

Informações: Anvisa
Post: G. Gomes
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ONU pede a países recuperação de 1 bilhão de hectares de terra

 
A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou hoje dia 03 de Junho de 2021 aos países que cumpram os compromissos de recuperar 1 bilhão de hectares de terra, para enfrentar as crises climáticas e de biodiversidade.

A recuperação de pelo menos 1 bilhão de hectares degradados na próxima década é uma forma de enfrentar as ameaças das alterações climáticas, perda de natureza e poluição, diz a ONU em relatório hoje divulgado no âmbito da Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas 2021-2030.

Os países, afirma a organização, também precisam acrescentar compromissos idênticos em relação aos oceanos, segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

O documento destaca que a humanidade está utilizando cerca de 1,6 vezes a quantidade de serviços que a natureza pode fornecer de forma sustentável.

Isso significa, de acordo com o relatório, que os esforços de conservação por si só são insuficientes para prevenir um colapso em larga escala dos ecossistemas e perda de biodiversidade. Os custos globais da recuperação terrestre, não incluindo a parte marinha, estão estimados em pelo menos US$ 200 bilhões por ano até 2030, sendo que, estima a ONU, cada dólar investido na restauração cria até US$ 30 de benefícios econômicos.

Os ecossistemas que requerem uma recuperação urgente incluem terras agrícolas, florestas, prados e savanas, montanhas, turfeiras, áreas urbanas, zonas de água doce e oceanos.

O relatório diz ainda que as comunidades que vivem em quase 2 bilhões de hectares degradados de terra incluem algumas das mais pobres e marginalizadas do mundo.

"Esse documento apresenta também os motivos pelos quais todos nós temos de nos empenhar no esforço global de recuperação. Baseando-se nas mais recentes provas científicas, expõe o papel crucial desempenhado pelos ecossistemas, desde florestas e terras agrícolas a rios e oceanos, e traça as perdas que resultam de uma má gestão do planeta", escreveram no prefácio do documento o diretor executivo do PNUMA, Inger Andersen, e o diretor-geral da FAO, QU Dongyu.

Eles acrescentam que a "degradação já afeta o bem-estar de cerca de 3,2 mil milhões de pessoas - ou seja, 40% da população mundial", e que em cada ano se perdem serviços ecossistêmicos que valem mais de 10% da produção econômica global.

A recuperação dos ecossistemas consiste em travar e inverter a degradação, o que resulta em ar e água mais limpos, mitigação de condições meteorológicas extremas, melhor saúde humana e recuperação da biodiversidade, incluindo melhor polinização das plantas.

Segundo a ONU, a restauração contribui ainda para a realização de vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo a saúde, água limpa, e paz e segurança, e para os objetivos das três "convenções do Rio" sobre Clima, Biodiversidade e Desertificação.

A recuperação, se combinada com a redução da conversão dos ecossistemas naturais, pode ajudar a evitar 60% das extinções de biodiversidade esperadas. Além do que, diz o relatório, pode ser altamente eficiente na produção de benefícios econômicos, sociais e ecológicos. A agroflorestação, por exemplo, tem o potencial de aumentar a segurança alimentar para 1,3 mil milhão de pessoas.

As duas agências da ONU responsáveis pelo relatório lançam hoje também uma ferramenta para monitorar os esforços de restauração, que permite aos países medir o progresso dos projetos de restauração em ecossistemas-chave.

A Assembleia-Geral da ONU declarou 2021-2030 como a década para a recuperação dos ecossistemas, liderada pelo PNUA e pela FAO. A iniciativa visa a acelerar a promoção global da recuperação de ecossistemas degradados.

Informações: ONU
Via: ebc
Post: G. Gomes
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Minas e Energia: Setor de energia e mineração brasileiro é apresentado a investidores!

 
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o Brasil tem um ambiente favorável a novos investimentos no setor de energia e mineração. Segundo ele, nos próximos anos, particularmente na matriz elétrica, são esperados investimentos da ordem de R$ 400 bilhões.

É importante dizer que, nos últimos dois anos, mesmo com a crise sanitária, nós tivemos investimentos no setor de energia no Brasil e de mineração de US$ 30 bilhões provenientes de 17 países. Vinte e seis por cento do capital estrangeiro que entrou no país em 2020 veio para os setores de energia e mineração. O que isso representa? Representa que nós temos um ambiente de negócios favoráveis a investimentos”, frisou o ministro, ao participar, na segunda-feira dia 31 de Maio, do painel Energia Transição Energética no Brasil: 
 
a importância das energias renováveis e do investimento estrangeiro no Brasil, do Fórum de Investimentos Brasil 2021.

O ministro destacou que, para este ano, estão programados no Brasil 10 leilões de geração elétrica, dois de transmissão de energia, três de petróleo e gás e quatro no setor de mineração.

“Todos esses leilões têm como objetivo dar essa expansão ao setor de energia do país e da mineração como, também, atrair novos investimentos, novos parceiros; e isso tem ocorrido. Nós temos um ambiente de negócios que prima pela segurança jurídica e também pela previsibilidade”, declarou.

Fórum
O Fórum está na quarta edição e ocorre de forma on-line entre os dias 31 de maio e 1° de junho de 2021. A edição deste ano destacará as oportunidades de investimentos em setores estratégicos brasileiros, como agronegócios, energia, infraestrutura, inovação, saúde e tecnologia, entre outros.

Ao longo de dois dias, deverão ser apresentados 60 projetos, com um valor de carteira estimado em cerca de 72 bilhões de dólares.

A organização é da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Governo Federal. Participantes de 100 países se inscreveram para participar do evento.

Durante o Fórum, haverá painéis de discussão com representantes do Governo, CEOs de multinacionais e sala de apresentação de projetos públicos e privados no Brasil que buscam aporte de investimentos.

Informações: Ministério das Minas e Energia
Post: G. Gomes
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04 junho, 2021

Presidente Joe Biden bloqueia investimentos contra Huawei e mais 58 empresas chinesas!

 
Nesta sexta-feira dia 04 de Junho de 2021, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva que mantém a Huawei na lista de restrições comerciais do país, e expandiu para 59 o número de companhias de origens chinesas que estão impedidas de receber apoio de empresas ou investidores norte-americanos.

A administração de Joe Biden aparentemente não vai aliviar para a Huawei, algo esperado por muitos após a sucessão da presidência do republicano Donald Trump para o rival democrata no pleito.

A gigante chinesa sofreu forte repressão nos últimos anos e se viu forçada, inclusive, a lançar seu próprio sistema operacional, o HarmonyOS, para “sobreviver” com a impossibilidade de negociar com o Google em seus celulares. Isso deve ser repetir com o novo ocupante da Casa Branca, e a fabricante de smartphones continua inclusa na lista de restrições comerciais dos Estados Unidos.

Além da Huawei a lista inclui outras 58 empresas chinesas, e todas estão impedidas de receber investimento norte-americano sob o mesmo pretexto — o suposto risco de espionagem e o trabalho em conjunto com o governo chinês.
Na lista, destaca-se ainda outras empresas de tecnologias, como a HiVision — uma das maiores fornecedoras de sistemas de vigilância do mundo — e a fabricante de semicondutores SMIC.

Em relação ao bloqueio à HiVision, Joe Biden destaca, ainda, a suposta atuação da empresa em casos de repressão contra uigures (povo de origem turcomena) e as violações aos direitos humanos: “Acho que o uso da tecnologia de vigilância chinesa fora da RPC (República Popular da China) e o desenvolvimento ou uso da tecnologia de vigilância chinesa para facilitar a repressão ou graves violações dos direitos humanos constituem ameaças incomuns e extraordinárias.”

Além de Huawei, HiVision e SMIC, a lista de bloqueios mantém, ainda, algumas das principais operadoras de telefonia chinesas, como a China Mobile, a China Telecommunications e a China Unicom.

Vale lembrar que outra empresa que estava inclusa na lista de bloqueio de Donald Trump, no ano passado, era a Xiaomi. No entanto, a companhia conseguiu contornar a situação e escapou das restrições de Joe Biden no último mês de maio.

Fonte: CNN Business, TuttoAndroid
Post: G. Gomes
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