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A delegação brasileira foi chefiada pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovações (MCTI) e composta de 19 jovens cientistas.
Um
brasileiro foi o vencedor do Young Innovator Prize (Prêmio Jovem
Inovador) oferecido pelo 6º Fórum de Jovens Cientistas do BRICS, grupo
formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O contemplado,
João Pedro Novochadlo, de 29 anos, apresentou a startup Veever, um
aplicativo mobile que utiliza tecnologia de microlocalização e
inteligência artificial para facilitar a interação e locomoção de
pessoas com deficiência visual em ambientes internos e externos.
“Como minha temática é sobre
acessibilidade e inclusão, fiquei muito surpreso e ao mesmo tempo muito
feliz em ver que um projeto voltado para isso, para inclusão de pessoas
com deficiência acabou se sagrando vencedor. Isso é um bom sinal de que,
de fato, o mundo está pensando nisso, que a acessibilidade e inclusão
não é opção, isso precisa ser mandatório e eu acredito que cada vez
mais, com mais fomentos, com apoio do Governo, com apoio das
instituições, com apoio das universidades, a gente vai conseguir tornar
esse mundo cada vez melhor”, destacou Novochadlo. Ele recebeu o prêmio
no valor de US$ 25 mil.
A delegação brasileira, chefiada pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), foi composta por
19 jovens cientistas selecionados com o apoio da Academia Brasileira de
Ciências (ABC).
O Fórum de Jovens Cientistas do BRICS
tem o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento e boas práticas
entre jovens pesquisadores dos países que integram o grupo.
“O Fórum de Jovens
Cientistas do BRICS é uma excelente oportunidade para os pesquisadores
em início de carreira do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
possam se encontrar, apresentar seus trabalhos, trocar experiências do
que estão pesquisando e também criar novas redes, novos grupos de
colaboração”, destacou o coordenador-geral de Cooperação Multilateral do
MCTI, Carlos Matsumoto, que chefiou a delegação.
Os brasileiros participam com projetos
nas áreas de cuidados da saúde, soluções em energia e sistemas
ciber-físicos. “Eu fiquei muito impressionado com a criatividade, a
dedicação e a paixão que esses jovens cientistas, esses jovens
empreendedores colocam nos seus projetos, nos seus negócios. Pude ver
projetos em diferentes estágios de desenvolvimento tecnológico, mas
bastante interessante porque eles estão realmente concentrados e
preocupados em oferecer soluções para os problemas da sociedade baseada
em ciência e na tecnologia, cuidando das pessoas por meio de projetos
bastante inclusivos e também preservando o ambiente dentro de um
contexto de sustentabilidade”, ressaltou o professor Antonio Gomes de
Souza Filho, da Universidade Federal do Ceará (UFC) e membro da Academia
Brasileira de Ciências.
Neste ano, o evento foi organizado pelo
Departamento de Ciência e Tecnologia da Índia, na cidade de Bengaluru,
mas por conta do coronavírus, ocorreu de forma virtual.
Informçaôes: MCTI
Post:G.Gomes
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