Para incentivar os
brasileiros a colocarem na rotina uma iniciativa que pode salvar vidas, o
Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, lançou na terça-feira
(30/11), a campanha “Combata o mosquito todo dia”. Na cerimônia, o
secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Arnaldo Medeiros, enfatizou que
mesmo em um momento delicado como a crise sanitária de Covid-19, o
Ministério da Saúde tem se desdobrado para tratar de todos os problemas
de saúde que acometem a população brasileira. “Entendemos que como o
mosquito é o vetor de várias doenças, se o combatermos, reduziremos a
incidência das enfermidades que ele causa. Precisamos estar atentos e
vigilantes”, afirmou o secretário. No Ministério da Saúde,
é a SVS que fortalece e amplia as ações de vigilância epidemiológica.
Entre suas ações estão incluídos os programas nacionais de combate à
doenças transmitidas por vetores. Medeiros também reconheceu o empenho
do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) na luta de
combate ao mosquito. “São essas equipes que vão de porta em porta e de
casa em casa e fazem corpo a corpo com os cidadãos, muito obrigado”,
disse.
O secretário da
Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Sérgio Okane,
reforçou o pedido para que a população se mobilize e colabore no combate
ao mosquito ao não deixar água parada. “É importante que cada um, na
sua casa, faça o seu papel de proteção e entenda que não está protegendo
só a sua família, mas sim o bairro e a cidade”, afirmou.
Combata o mosquito todo dia
A campanha tem como
objetivo informar e mobilizar gestores públicos, profissionais de saúde e
toda sociedade sobre a importância de intensificar e manter por todo o
ano as ações de eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti,
especialmente, neste período que antecede o verão. A intenção é evitar
surtos e epidemias das doenças causadas pelos arbovírus transmitidos
pelo vetor. Por terem grande impacto em saúde pública e não possuírem
vacina nem tratamento específico,
impedir a proliferação do mosquito é a
principal arma para reduzir casos e óbitos.
Dados da Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS) apontam que o país registra tendência de queda
no número de casos e óbitos por dengue em 2021 em comparação com o ano
anterior. Até novembro, foram notificados 494.992 casos, o que
representa uma queda de 46,6% em comparação com o mesmo período de 2020,
que registrou 927.060 casos. Já o número de óbitos pela doença
apresenta uma redução de 62% dos óbitos confirmados. Em 2021 foram 212,
enquanto que o ano de 2020 registrou 564 óbitos.
Com relação aos casos e
óbitos pela Chikungunya o número de casos aumentou em 2021, diferente
do número de óbitos que caiu 64%. Este ano, foram registrados 90.147
casos e 10 óbitos em todo o país. Todas as regiões apresentaram aumento
nas notificações em comparação com o ano de 2020, sendo a Região Sudeste
a com maior incidência. Os três estados que mais registraram casos da
doença foram Pernambuco (29,7 mil), São Paulo (18,1 mil) e Paraíba (9
mil), respectivamente.
Entre as principais
arboviroses de circulação urbana, dengue, Zika e chikungunya, Zika foi a
única que não registrou óbitos em 2021. Ao todo, foram registrados
5.710 casos prováveis em todo o Brasil, uma queda de 17,6% em comparação
com o mesmo período de 2020 no país. Porém, as únicas regiões que
registraram aumento no número de casos de Zika, em relação ao ano
anterior, foram as regiões Norte (28,3%) e Sul (36,6%).
Medidas adotadas pelo Ministério da Saúde
O Governo Federal, por
meio do Ministério da Saúde, tem tratado as arboviroses como prioridade,
ainda que enfrentando uma crise como a da Covid-19. O ministério tem
dado apoio técnico, além da oferta de insumos para o combate ao vetor.
Até novembro deste ano, foram adquiridos mais de 80 milhões de tabletes
do larvicidas, dos quais, mais de 21 milhões já foram distribuídos aos
estados e ao Distrito Federal. A expectativa é que em 2022 sejam
adquiridos mais de 84 milhões de tabletes.
Além disso, mais de 277
milhões de litros do adulticida foram adquiridos e 165 milhões de
litros distribuídos às unidades federadas. Outra medida adotada pelo
Governo Federal foi a aquisição de mais de 22 mil quilos do inseticida
utilizado em pontos estratégicos. Desses, mais de 5 mil quilos foram
distribuídos.
Ações para combate ao mosquito
Ações simples podem
ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti e o segredo está nos
cuidados com os diferentes ambientes, principalmente no quintal de casa.
Toda comunidade precisa estar ciente que é papel de todos evitar a
proliferação do Aedes aegypti. Entre as medidas que podem ser adotadas
estão: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos
de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas
periódicas; vedar poços e cisternas; descartar o lixo de forma adequada.
Os gestores devem
também reforçar a limpeza urbana, promover ações educativas nas escolas e
estimular ações conjuntas entre diversos setores como saúde, educação,
saneamento e meio ambiente, segurança pública, entre outros.
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Informações: Ministério da Saúde
Post: G. Gomes
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