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06 dezembro, 2021

Plano Nacional de Logística 2035 traça oportunidades e necessidades futuras para a infraestrutura de transportes.

 
O novo Plano Nacional de Logística 2035 traça uma visão estratégica da rede de transporte no futuro e, pela primeira vez, integra todos os modos de transporte. O plano foi apresentado nesta sexta-feira dia 03 de Dezembro de 2021 pelo Ministério da Infraestrutura e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Um dos principais objetivos do PNL 2035 é a transformação da matriz de transporte do Brasil para torná-la mais racional e sustentável.

No planejamento, foram elaborados nove cenários futuros que indicam necessidades e oportunidades para a infraestrutura de transportes que possam trazer melhoria de serviços, aumento da eficiência do transporte de cargas do país e redução de custos.

O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou a importância de ter um planejamento coerente e detalhado para o setor.

“Hoje, o Ministério da Infraestrutura sabe para onde quer ir, onde quer chegar. Queremos ter uma matriz de transporte balanceada, com mais de 30% da nossa matriz sendo composta pelo sistema ferroviário. Nossa expectativa é reduzir em termos de 14% as emissões de CO2, de gases poluentes. Também queremos ter um transporte de 9% a 10% mais seguro com os investimentos que vão ser feitos”, disse Sampaio.

Nas simulações dos cenários futuros foram levados em conta mais de 2 mil empreendimentos ou ações que foram mapeados como, por exemplo, contratos de concessões e parcerias vigentes, obras públicas em andamento e em estudo de viabilidade, novas ferrovias e todo o conjunto de arrendamentos, desestatizações e ampliação de capacidade de portos.

Nos cenários de maior oferta de infraestrutura foram considerados empreendimentos que totalizam até R$ 789 bilhões em investimentos públicos e privados até 2035.

Impacto positivo dos investimentos

O relatório executivo do PNL 2035 registra que os investimentos em infraestruturas de transportes em todos os cenários resultaram em impactos positivos na economia tanto nacional quanto regional.

“No cenário 1, que apresenta investimentos mais conservadores em infraestruturas de transportes, o impacto positivo observado no crescimento do PIB nacional foi de 6%. Já no cenário 6 que apresenta um dos maiores volumes de investimentos em infraestruturas de transportes, o impacto no crescimento do PIB foi de 11%”, registra o texto.

“O PNL 2035 apresenta nove cenários futuros configurados por meio da alteração de quatro atributos: a infraestrutura, a macroeconomia, a legislação e a tecnologia. Em relação à infraestrutura na simulação dos cenários futuros foram considerados vários investimentos que totalizam quase R$ 800 bilhões em investimentos públicos e privados. Esse é o novo marco para construir uma rede integrada de transportes”, afirmou o diretor-presidente da EPL, Arthur Lima.

Necessidades identificadas

A análise comparativa entre os cenários indicou algumas necessidades gerais para o desenvolvimento da rede de transportes brasileira. Uma delas é a necessidade dos modos de transporte ferroviário e aquaviário (cabotagem e navegação interior), desenvolverem iniciativas para modernização das frotas e melhorias operacionais para compensar ou amenizar a queda de velocidade média proporcionada pela migração da carga.

Outra é a necessidade dos modos de transporte de grande porte anteciparem as ampliações de capacidade (principalmente, o ferroviário e o portuário).

No que diz respeito ao meio de transporte rodoviário, o investimento na prevenção de acidentes, tendo em vista o desenvolvimento econômico também é uma das necessidades identificadas pela análise.

Construção participativa

Uma das novidades da construção desse Plano Nacional de Logística 2035 foi uma maior participação social ao longo do processo de elaboração, contemplando eventos para coleta de subsídios como a realização de webinars, reuniões participativas com atores do setor e consulta pública.
Informações: Governo Federal
Post: G. Gomes
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Pandemia fez crescer cursos de especialização no país, mostra estudo.

 
Durante a pandemia, profissionais optaram por aperfeiçoar conhecimentos por meio de cursos de especialização - é o que mostra o levantamento elaborado pelo Instituto Semesp, entidade que representa as mantenedoras de ensino superior do Brasil. O número de alunos em pós-graduação foi de 1,3 milhão, crescimento de 4,8% em 2021 na comparação com 2019, antes da pandemia.

Houve um desempenho muito bom, isso porque teve muita gente que ficou desempregada ou teve contrato de trabalho suspenso. Essas pessoas foram buscar uma especialização no formato de aulas remotas, [algo] que combina bem com esse púbico de pessoas mais velhas. É uma forma de aumentar o grau de empregabilidade”, disse o economista Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp.

Segundo Capelato, a pós-graduação se reinventou com as aulas remotas. Se por um lado os alunos sentiram falta da convivência com os colegas, por outro ficaram satisfeitos com a falta de necessidade de deslocamento até o local das aulas. “O formato híbrido ficou mais forte, tem maior apelo”, disse.

A graduação, por sua vez, recuou 5% no mesmo período. “A gente teve uma queda na graduação, isso se dá muito porque as aulas deixaram de ser presenciais. Então, houve uma queda importante, que só não foi maior porque a educação à distância continuou crescendo na pandemia. No começo de 2020, antes da pandemia, houve uma entrada boa de ingressantes”, disse.

Entre os alunos de mestrado e doutorado, apesar de ter ocorrido uma redução de 1,7% entre os anos de 2019 e 2020, houve um crescimento considerável de 18,1% em 2021, chegando a 441 mil matrículas.

De acordo com a pesquisa, a predominância é de alunos na cor branca nos cursos de especialização (716 mil alunos), o equivalente a 60% do total. Em 2021, a graduação teve participação de alunos de cor parda e preta de 48,7%, enquanto a pós-graduação lato sensu teve 38% dos estudantes.

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Post: G. Gomes
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Confira calendário de pagamentos do INSS de 2022.

 
Os mais de 36 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem checar a data dos depósitos dos benefícios ao longo de 2022.

Para aqueles que recebem um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1º de fevereiro.

Como consultar

Os depósitos seguirão a sequência de anos anteriores, com um calendário para quem recebe um salário mínimo e outro para quem ganha mais. Para cada categoria, as datas de pagamento serão determinadas pelo número final do cartão, para aqueles que foram concedidos recentemente. Segundo o INSS, para aqueles que possuem o benefício há algum tempo, vale a data que recebem habitualmente.
 
Cada benefício pago pelo INSS é composto por uma numeração única e segue um padrão de 10 dígitos: Número do Benefício (NB): 999.999.999-9
O número a ser observado é o penúltimo algarismo, sem considerar o último dígito verificador que aparece depois do traço.
Calendário de pagamento de benefícios do INSS em 2022
Calendário de pagamento de benefícios do INSS em 2022 - Divulgação/INSS
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Post: G. Gomes
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Força Nacional vai apoiar a Funai em ações em Terra Indígena Sararé no Mato Grosso.

 
O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Nacional, em apoio à Fundação Nacional do Índio (Funai), na Terra Indígena Sararé, em Mato Grosso.

A portaria assinada pelo ministro Anderson Torres está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira dia 06 de Dezembro de 2021.

De acordo com o documento, a Força Nacional atuará nas ações de preservação da ordem pública, segurança das pessoas e proteção do patrimônio.

Essas ações serão realizadas em caráter episódico e planejado, a partir de hoje até 26 de abril de 2022. Em caso de necessidade, esse prazo poderá ser prorrogado.

O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública e da Secretaria Nacional de Segurança Pública”, diz ainda a portaria.

Informações: MJSP
Post: G. Gomes
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05 dezembro, 2021

Copom vai definir a taxa básica de juros nesta semana.

  
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realiza nesta terça (7) e quarta-feira (8) a última reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a taxa está em 7,75% ao ano.

Com a alta da inflação, a expectativa do mercado financeiro, consultado pelo BC, é que os juros básicos subam 1,5 ponto percentual para 9,25% ao ano.

O atual ciclo de alta da Selic começou em março deste ano, quando a taxa subiu de 2% para 2,75% ao ano.Histórico da taxa básica de juros de fevereiro de 2020 a outubro de 2021
Histórico da taxa básica de juros de fevereiro de 2020 a outubro de 2021 - Fonte: Banco Central
 
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. É o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle.

O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Inflação

Para 2021, a meta de inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA), que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior é 5,25%.
Segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 10,67%, no resultado acumulado de 12 meses encerrados em outubro deste ano.

Informações: Banco central
Post: G. Gomes
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