Go

04 janeiro, 2022

Boletim Diário Nº 643 sobre Covid-19 em Rondônia de 04 de Janeiro de 2021.

 
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga balanço de dados referente aos casos de covid-19 no Estado.
Nesta terça-feira dia 04 de Janeiro de 2020, foram consolidados os seguintes resultados:
  • Casos confirmados – 285.037
  • Óbitos – 6.745 (2,37%)
  • Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 90
  • Pacientes internados na Rede Privada – 00
  • Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 20
  • Pacientes internados na Rede Filantrópica – 00
  • Total de pacientes internados – 110
  • Pacientes aguardando leitos: 0
  • Testes Realizados – 790.246 (Dados de 09/12)
  • Aguardando resultados do Lacen – 00
* População vacinada: (Dados de 09/12/2021)
1ª Dose – 1.228.913
2ª Dose – 1.002.724
Total de doses aplicadas: 2.231.637
Vacinas recebidas: 2.817.558 
* CoronaVac: 721.648
* AstraZeneca: 886.650
* Pfizer: 1.173.510
*Janssen: 35.750
Fonte: Painel de Vacinas 
No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 20 de março de 2020 até hoje (04 de Janeiro de 2022), por covid-19 são:
TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA – 04/01/2022
Município Casos Totais Óbitos Totais
Porto Velho 89.029 2.542
Ariquemes 25.434 529
Ji-Paraná 21.462 618
Cacoal 16.813 325
Vilhena 15.886 282
Jaru* 8.519 189
Rolim de Moura* 7.703 180
Machadinho d’Oeste 7.479 120
Pimenta Bueno 7.247 123
Buritis 6.150 87
Guajará-Mirim 5.509 227
Ouro Preto do Oeste 5.252 160
Alta Floresta d’Oeste 4.703 73
Espigão d’Oeste 4.142 83
Candeias do Jamari 4.127 81
Nova Mamoré 3.967 84
Presidente Médici* 3.883 89
Cerejeiras 2.781 64
São Miguel do Guaporé 2.749 56
São Francisco do Guaporé 2.674 51
Cujubim 2.622 43
Colorado do Oeste 2.500 47
Alto Paraíso 2.390 57
Nova Brasilândia d’Oeste 2.377 34
Costa Marques 2.257 42
Monte Negro* 2.060 34
Chupinguaia 1.693 25
Alto Alegre dos Parecis 1.611 47
Seringueiras 1.600 21
Urupá 1.549 32
Itapuã do Oeste 1.520 18
Campo Novo de Rondônia* 1.476 27
Alvorada do Oeste* 1.395 31
Vale do Anari 1.346 25
Mirante da Serra* 1.099 13
Santa Luzia d’Oeste 1.083 21
Cacaulândia* 1.080 17
Cabixi 946 22
Vale do Paraíso 945 27
Nova União* 922 15
Corumbiara 913 23
Theobroma 896 26
Novo Horizonte do Oeste 748 22
Governador Jorge Teixeira* 669 22
Rio Crespo 653 13
Teixeirópolis 573 9
Ministro Andreazza* 572 15
São Felipe d’Oeste 564 12
Pimenteiras do Oeste* 452 15
Parecis 447 11
Castanheiras 296 9
Primavera de Rondônia 274 7
Total geral 285.037 6.745

Fonte: Vigilâncias epidemiológicas dos municípios de Rondônia. *Municípios que não repassaram as informações, e tiveram dados repetidos do dia anterior.

Em Rondônia, nas últimas 24 horas foram registrados os seguintes resultados para covid-19:

ÚLTIMAS 24 HORAS
MUNICIPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 23 0
Ariquemes 22 0
Ji-Paraná 4 0
Cacoal 65 1
Vilhena 16 0
Jaru 6 0
Rolim de Moura 0 0
Machadinho D’Oeste 1 0
Pimenta Bueno 3 0
Buritis 10 0
Guajará-Mirim 3 1
Ouro Preto do Oeste 19 1
Alta Floresta D’Oeste 18 0
Candeias do Jamari 4 0
Espigão D’Oeste 0 0
Nova Mamoré 0 0
Presidente Médici 0 0
Cerejeiras 6 0
São Miguel do Guaporé 5 0
São Francisco do Guaporé 2 0
Cujubim 4 0
Colorado do Oeste 1 0
Alto Paraíso 0 0
Nova Brasilândia D’Oeste 4 0
Costa Marques 20 0
Monte Negro 0 0
Chupinguaia 3 0
Alto Alegre dos Parecis 1 0
Seringueiras 1 0
Itapuã do Oeste 5 0
Urupá 1 0
Campo Novo de Rondônia 0 0
Alvorada D’Oeste 0 0
Vale do Anari 0 0
Mirante da Serra 0 0
Santa Luzia D’Oeste 0 0
Cacaulândia 0 0
Vale do Paraíso 1 0
Cabixi 2 0
Nova União 0 0
Corumbiara 0 0
Theobroma 0 0
Novo Horizonte do Oeste 0 0
Governador Jorge Teixeira 0 0
Rio Crespo 4 0
Ministro Andreazza 0 0
Teixeirópolis 0 0
São Felipe D’Oeste 0 0
Pimenteiras do Oeste 0 0
Parecis 0 0
Castanheiras 0 0
Primavera de Rondônia 0 0
Total geral 254 3

ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES:

  • Nas últimas 24 horas foram registrados três (03) óbitos por covid-19 em Rondônia, sendo esses nos municípios de Cacoal (1) , Guajará Mirim (1) e Ouro Preto D´Oeste (1).
  • Nesta edição foram atualizados de maneira manual, casos e óbitos. A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) informam que não será possível a informação dos seguintes dados:  casos curados, casos ativos, profissionais de saúde confirmados, profissionais de saúdes curados e testes e vacinas do Relatório de Ações e o Boletim diário sobre coronavírus em Rondônia, nesta terça-feira (04), tendo em vista que as equipes não tiveram acesso ao Banco de Dados do e SUS VE, em decorrência de uma indisponibilidade no servidor do Ministério da Saúde (MS).
  • O sistema de informação do programa nacional de imunizações (SI-PNI) do Ministério da saúde (MS) encontra-se fora do ar. Por esse motivo, o painel de dados do estado  que é vinculado ao MS também não recebe atualizações sobre a imunização nos municípios. As API’s que foram liberadas até agora são do e-SUS Notifica , do Sivegripe (SRAG). A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) já está trabalhando para o retorno da RNDS, para novas informações da imunização. A previsão para restabelecimento é até o dia 07 de janeiro de 2022.

Segundo a Agevisa, os dados são analisados diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que acompanha também a investigação epidemiológica feita pelas equipes de Saúde nos municípios para checagem de dados.

Para informações detalhadas e relatórios na íntegra, acesse o Portal Coronavírus em Rondônia, por meio do endereço: coronavirus.ro.gov.br

Os dados de vacinação são adicionados ao sistema diretamente pelos municípios e são dinâmicos.

Para dados atualizados em tempo real, acesse: https://qsprod.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19_Vacina_v2/DEMAS_C19_Vacina_v2.html

 🚦
Informações:  Agevisa
Post: G. Gomes

Consulta pública rejeita prescrição médica para vacinar crianças

 
O resultado da consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde sobre a vacinação em crianças de 5 a 11 anos de idade mostrou que a maioria se manifestou contrária à necessidade de apresentação de prescrição médica para vacinação, e não concordou com a obrigatoriedade da vacina.

"Tivemos 99.309 pessoas que participaram neste curto intervalo de tempo em que o documento esteve para consulta pública, sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação", anunciou a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosane Leite de Melo.

A secretária informou que a pasta apresentará amanhã dia 05 de Janeiro um documento com o posicionamento a respeito da vacinação de crianças e adolescentes.

Disponível por 11 dias, a consulta pública colocou em discussão a inclusão de crianças no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

O ministério tem se posicionado a favor de que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade ocorra mediante a apresentação de prescrição médica e o consentimento dos pais.

Rosane Leite de Melo disse que o ministério também deve se posicionar para que a vacinação seja realizada obedecendo a uma ordem. Os primeiros a se vacinar seriam as crianças de 5 a 11 anos de idade com deficiência permanente ou comorbidades e crianças que vivam em lar com pessoas em alto risco para a evolução grave da covid-19. Na sequência se vacinam as crianças sem comorbidades. Primeiro as de 10 e 11 anos de idade, depois as de 8 e 9 anos de idade, em seguida as de 6 e 7 anos de idade, e, por fim, as de 5 anos de idade.

Em todos os casos será exigida a prescrição médica e a autorização dos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de assentimento. As vacinas devem ser aplicadas seguindo fielmente as recomendações da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, ressaltou a secretária.

A vacinação em crianças de 5 a 11 anos de idade foi liberada pela Anvisa há duas semanas. A agência reguladora autorizou a aplicação da vacina da Pfizer.
 
Ontem dia 3 de Janeiro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as doses para crianças de 5 a 11 anos de idade devem começar a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. O laboratório Pfizer, fabricante do imunizante, confirmou o prazo previsto pela pasta.

Audiência

Pouco antes do início da audiência, a Anvisa informou ao Ministério da Saúde que não participaria dos debates. No documento enviado ao ministério, a agência disse que já se manifestou a favor da imunização para crianças de 5 a 11 anos de idade e que seu posicionamento é público.

O representante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Marco Aurélio Sáfadi defendeu a prioridade na vacinação de crianças na faixa etária proposta. Segundo o médico, os dados mostram que, apesar do número de óbitos de crianças em decorrência da doença seja menor do que em relação a população adulta, as crianças têm mais chances de morrer quando estão internadas. Sáfadi disse que até o momento há o registro de 34 mil hospitalizações nesse grupo e que a taxa de mortalidade para quem foi hospitalizado ficou em torno de 14%.

A cada 15 crianças hospitalizadas com covid-19, uma delas, infelizmente, acabava sendo vitimada com covid. Boa parte das que sobreviveram ficaram com sequelas cognitivas, respiratórias, cardiovasculares, além do impacto que essa doença traz”, disse.

Segundo o médico, os estudos evidenciam que a vacinação para essa faixa traz mais benefícios que riscos, prevenindo as hospitalizações em até 93%.

Todas as vacinas ate hoje utilizadas realizaram um papel fundamental naquilo que é um objetivo precípuo da vacinação, que é prevenir hospitalizações e complicações da doença. Foi a isso que se propuseram as iniciativas de implantação dos programas de vacinas. Claro que elas reduzem também transmissão e riso de infecção, mas em patamares diferentes”, argumentou.

Contra

O representante da Comissão de Constituição e Justiça (CJJ) da Câmara dos Deputados, o médico imunologista Roberto Zeballos questionou a necessidade de inclusão das crianças nessa faixa etária no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Segundo Zeballos, os números da covid-19 mostram que o país já passou pela situação de emergência, o que, segundo ele, não justificaria o uso da vacina, uma vez que os imunizantes foram aprovados pela Anvisa para uso emergencial.

O médico questionou ainda a eficácia da vacina contra a nova variante do coronavírus, a Ômicron. “No presente momento, para o Brasil não existe momento para usar a vacina emergencial. Como é que uma vacina emergencial é dada em uma situação que não tem emergência”, disse.

A médica Roberta Lacerda de Miranda Dantas, que também representou a CCJ da Câmara dos Deputados na audiência, questionou os resultados das pesquisas do uso de imunizantes nas crianças de 5 a 11 anos de idade. De acordo com Roberta, o uso da vacina pode trazer mais riscos que benefícios, com a possibilidade de risco de miocardite, uma das sequelas da doença, para as crianças imunizadas.

No grupo de crianças que estão entre 5 e 11 anos meninos, a chance de evoluir em miocardite é de 179 a cada milhão de casos”, disse. “Ainda que não se tenha nenhum óbito relatado por miocardite, é importante frisar que esse estudo acompanhou crianças por apenas dois meses”, acrescentou.

A favor

Para a representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) Isabella de Assis Martins Ballalai, o momento é de vacinação das crianças. A médica disse que mesmo que os números indiquem que a variante Ômicron seja menos letal, não deve ser desprezada.

A covid-19, graças à vacinação, deixou de ter o impacto de hospitalizações e mortes que teve desde o início da pandemia, e estamos vivendo isso. Mas a gente não pode menosprezar uma nova variante, a Ômicron se mostra com uma incidência menor de hospitalizações e mortes, mas principalmente em pessoas vacinadas. Não é que ela é mais leve e não preocupa”, alertou.

A médica lembrou que as crianças foram muito prejudicadas pela pandemia, com o fechamento das escolas e as medidas de isolamento social.

Elas ficaram sem escola, não foram vacinados, eles não podiam sair porque nós adultos estávamos morrendo, e agora que nós adultos não morremos mais porque estamos vacinados, nós levamos eles para o parque, para a [vida] social, na nossa flexibilização. Eles não têm direito a vacina?”, questionou.

O médico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Jose Davi Urbaez Brito também defendeu a inclusão dessa faixa etária no PNI como prioridade. Brito disse que a faixa etária de 5 a 11 anos de idade foi deixada de lado no planejamento do programa de vacinação, devido ao um “erro” de comparar a evolução da covid-19 em crianças com a evolução nos adultos, e que o certo seria comparar com doenças da própria faixa etária, o que demonstraria a importância da inclusão do grupo no PNI, devido ao caráter de imunização coletiva da vacinação.

Informações: Ministério da Saúde
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com

Top Comentários