Durante
coletiva realizada agora há pouco na Casa Branca, em Washington, o
presidente norte-americano Joe Biden anunciou sanções à Rússia após a
invasão da Ucrânia, iniciada na madrugada desta quinta-feira dia 24 de Fevereiro de 2022.
Segundo Biden, essa é “A maior sanção econômica já vista na história.”

O presidente disse que as medidas terão
início nos próximos dias. “A Rússia não poderá negociar nem em dólares,
nem em euros nem em ienes”. Segundo Biden, os títulos do governo russo
já caíram mais de 30%. A moeda do país, o rublo, também segue em
desvalorização perante o mercado internacional.
Biden anunciou que todos os ativos dos
bancos russos nos Estados Unidos (EUA) serão congelados. “Temos US$ 1
trilhão em ativos congelados; um terço dos bancos russos serão cortados
do sistema financeiro SWIFT”, revelou. O sistema SWIFT é uma cooperação
internacional que conecta instituições financeiras em mais de 200
países, e que é controlado pelos bancos centrais dos países que integram
o G-10 - grupo das 10 maiores economias do mundo.
Biden disse que os EUA reduzirão o acesso da
Rússia à tecnologia e a financiamentos em setores estratégicos, como o
aeroespacial. “Nossas ações afetarão mais da metade das exportações de
alta tecnologia”, complementou.
O presidente norte-americano destacou ainda
que “Os EUA não estão fazendo isso sozinhos, Há meses estamos
construindo uma coalizão de parceiros”, disse, citando França,
Austrália, Reino Unido, e Nova Zelândia. Momentos antes da entrevista,
Biden já havia alinhado as sanções anunciadas com os outros líderes do
G7 - grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França,
Itália, Japão e Reino Unido. “Estão todos aliados”, informou.
Sobre os fornecimentos de combustíveis e gás
natural, o político pediu para que as petrolíferas norte-americanas não
se aproveitem da situação para aumentar preços. Ele garantiu que os EUA
estão se coordenando com produtores de petróleo para garantir o
fornecimento de energia global, e que há reservas de petróleo
disponíveis.
Defesa de aliados
“Este foi um ataque premeditado”, disse
Biden. Ele lembrou que, durante muitas semanas vinha alertando o mundo
do que ocorreria. E, segundo ele, quando o Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU), estava prestes a se reunir, Putin
atacou a Ucrânia.
De acordo com Joe Biden, o presidente russo, Vladimir Putin, usou
diversas desculpas para invadir o país vizinho, mas nenhuma se mostrou
verossímil. “A escolha de Putin não se justifica. Nunca foi uma questão
de se defender mas de proteger o império”, disse.
Biden disse ainda que a verdadeira intenção
de Putin seria a recriação da União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS). “É disso de que se trata essa guerra”, disse.
Joe Biden disse que, em conversa com o
presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, realizada ontem dia 23 de Fevereiro,
garantiu que ajudaria na condução do país oferecendo “alívio militar”,
mas não explicou o que significaria isso.
Um encontro de 30 aliados da Organização do
Atlântico Norte (Otan) deve acontecer amanhã dia 25 de Fevereiro de 20222(25) para definir os
próximos passos em relação às ações de guerra da Rússia. Na hipótese de
futuras agressões a nações já integradas no tratado, Biden afirmou que
“os Estados Unidos vão defender os aliados com toda sua força. A Otan
está mais unida do que nunca.”, disse.
O presidente disse que ainda não está pronto para revelar qual posicionamento foi negociado com a China sobre o conflito.Informações: ebc
Post: G. Gomes
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