Entre as comunidades beneficiadas está a Aldeia Uberaba, da Etnia Guató, onde vivem cerca de 200 pessoas. A aldeia está localizada na ilha Ínsua, a 350 km de Corumbá, próxima da divisa com o estado de Mato Grosso. Para chegar até lá, é necessário navegar por 10 horas de lancha rápida. “Para minha comunidade, a energia é tudo. A vida das pessoas vai melhorar muito. [O povo] vai poder guardar seu alimento no freezer, na geladeira. Estamos muito felizes”, afirmou o cacique Osvaldo Correia da Costa.
“Para minha comunidade, a energia é tudo. A vida das pessoas vai melhorar muito. [O povo] vai poder guardar seu alimento no freezer, na geladeira. Estamos muito felizes”, afirmou o cacique Osvaldo Correia da Costa.Ao todo, o programa beneficiou 2.167 unidades consumidoras no Pantanal sul-mato-grossense. Essas moradias representam em torno de 5 mil habitantes, que vivem em uma área de 90 mil km² nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda, todos no Mato Grosso do Sul.
A maior parte, cerca de 2.090 famílias, está recebendo energia de fonte solar, por meio do Sistema Individual de Energia Elétrica com Fonte Intermitente (SIGFI). As características geográficas e climáticas do Pantanal sul-mato-grossense são muito específicas. Para muitas famílias que ali residem, não é possível a chegada da energia por meio de redes de energia convencionais. Por isso, esses moradores foram atendidos com um kit de geração de energia solar, composto por quatro placas fotovoltaicas, uma bateria de lítio e tomadas e lâmpadas leds. Somente 77 famílias recebem energia por meio de rede de distribuição convencional.
A iniciativa de levar energia elétrica para uma das regiões mais remotas de Mato Grosso do Sul nasceu após mais de cinco anos de pesquisas. Um dos pontos principais levados em consideração durante o planejamento foi a preservação do bioma, que é Patrimônio Natural da Humanidade.
Informações: MME
Post: G. Gomes
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