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21 abril, 2022

Anvisa determina recolhimento de lote importado de chocolate Kinder!

 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento do lote L343R03 do produto Kinder Schoko-Bons Branco 200g pelo risco de contaminação pela bactéria Salmonella typhimurium.

Segundo a Anvisa, os produtos da fábrica responsável pela Kinder, na Bélgica, foram alvo de alerta internacional comunicando um surto dessa bactéria em chocolates da marca. Apenas o lote recolhido foi afetado. Os outros produtos da Kinder continuam sendo comercializados normalmente.

A Anvisa alertou, em nota, como o consumidor pode identificar o produto com risco de contaminação. “Caso identifique o produto pelo nome (SCHOKO-BONS), o consumidor deve olhar no rótulo qual o nome do fabricante (‘Fabricado por’ ou ‘Produzido por’ Ferrero Argdennes SA – Arlon, Bélgica), além do número do lote, que é composto por letras e números (Lote L343R03)”.

De qualquer forma, a agência informou que estão sendo tomadas todas as medidas pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária para que o produto não seja encontrado nas lojas. Segundo a Anvisa, foi identificada uma importação para o mercado brasileiro realizada pela empresa Terra Nova Trading Ltda.

Outro lado
Em nota, por meio de sua assessoria de imprensa, a Ferrero do Brasil, responsável pela Kinder, informou que está ciente da decisão da Anvisa e que não comercializa no Brasil o produto Kinder Schoko-Bons Branco 200g.

“Reforçamos que não comercializamos este produto no País e que tomamos conhecimento de que empresa terceira, com a qual não mantemos relação comercial, importou Schoko-Bons, o qual faz parte de recall conduzido no exterior”. Nesse caso, a Nova Trading Ltda seria uma importadora independente, que compra os produtos fora do país e os traz para o Brasil.


 “Estamos colaborando com Anvisa sobre este caso. Todos os demais produtos Kinder distribuídos pela Ferrero do Brasil são seguros para consumo e não são afetados por este recolhimento”, acrescentou a empresa.
Informações: Anvisa
Via: ebc
Post: G. Gomes
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21 de Abril - Dia de Tiradentes.

 
 "Joaquim José da Silva Xavier, também conhecido pelo apelido de “Tiradentes”, consagrou-se por sua participação ativa na Inconfidência Mineira. Tragicamente, ele foi o único dos envolvidos no movimento a receber a pena de morte, uma vez que os outros envolvidos foram perdoados pela Coroa Portuguesa.
 
De uma família de origem humilde, Joaquim José nasceu na Capitania de Minas Gerais, em 12 de novembro de 1746. Com a morte prematura dos pais, Joaquim José precisou exercer inúmeros trabalhos ao longo de sua vida, como a de dentista amador, função que lhe deu o apelido de “Tiradentes”. Ele também havia trabalhado na mineração, porém, foi no posto de alferes nos quadros da cavalaria imperial que Tiradentes alcançou certa estabilidade. Apesar da pouca instrução, ele era um republicano convicto e adepto dos ideais do Iluminismo."
 
"Causas da Inconfidência Mineira"
O movimento dos inconfidentes, organizado em 1788, foi consequência do contato dos colonos brasileiros com os ideais iluministas divulgados na Europa, ideais que haviam, por sua vez, inspirado o movimento de independência dos Estados Unidos.
 
Os historiadores atribuem a divulgação do pensamento iluminista no Brasil ao contato de estudantes brasileiros com o Iluminismo ao serem enviados por suas famílias da elite econômica da colônia para estudarem na Universidade de Coimbra, em Portugal. Os ideais iluministas foram muito difundidos, principalmente, na Capitania das Minas Gerais, e isso se explica pelo fato de boa parte dos estudantes brasileiros em Coimbra ser originária de Minas Gerais.
 
Além da propagação dos ideais iluministas, a Inconfidência Mineira aconteceu em consequência da insatisfação das elites da Capitania de Minas Gerais com a pesada política de cobrança de impostos estabelecida pela Coroa Portuguesa sobre os colonos. O visconde de Barbacena havia sido nomeado pela Coroa Portuguesa como governador da capitania com o objetivo de promover a derrama, ou seja, a cobrança obrigatória dos impostos sobre a extração do ouro.
 
Essa derrama havia sido determinada por Portugal em razão das dívidas acumuladas dos impostos que não estavam sendo pagos. A intransigência portuguesa na arrecadação de impostos manteve as cobranças altas, mesmo com a queda na extração de ouro na região, o que acabou por gerar o acúmulo de dívidas.
 
Inconfidência Mineira

A insatisfação com uma possível derrama mobilizou as elites da capitania contra o domínio português. Os inconfidentes planejavam assassinar o governador da capitania e proclamar o republicanismo na Capitania de Minas Gerais. Tiradentes era um dos envolvidos na conspiração, pois, além de ser um defensor dos ideais iluministas, também havia sido prejudicado pela gestão do visconde de Barbacena ao ser destituído do comando da cavalaria, que fiscalizava uma importante estrada da região.
 
O movimento conspirado pelas elites mineradoras, entretanto, não chegou a acontecer. Todos os envolvidos foram denunciados por Joaquim Silvério dos Reis, que optou por denunciar o movimento para se livrar das dívidas pessoais que havia adquirido com a Coroa Portuguesa. Assim, em 1789, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e prendeu os envolvidos na conspiração – entre eles, Tiradentes."
 
"Prisão e condenação de Tiradentes"
 
A prisão de Tiradentes e outros inconfidentes ocorreu após a devassa (investigação). O processo de julgamento dos envolvidos na Inconfidência estendeu-se por três anos. Durante esse período, muitos dos presos negaram sua participação no movimento, com exceção de Tiradentes, que reconheceu abertamente seu envolvimento. Alguns historiadores também afirmam que, durante os interrogatórios, muitos dos envolvidos denunciaram o papel de Tiradentes na conspiração.
 
A sentença dos inconfidentes saiu em 1792 e determinava a pena de morte por enforcamento a dez pessoas. Entretanto, por intermédio da Rainha D. Maria I, nove dos envolvidos na Inconfidência foram perdoados e condenados ao degredo (expulsos do Brasil), enquanto a sentença de morte foi mantida para apenas um: Tiradentes.
 
Atribui-se esse fato a duas possibilidades: a primeira afirma que a sentença só foi mantida a Tiradentes por ele não pertencer à elite mineradora e, portanto, não possuir influência na Coroa. A segunda possibilidade levantada pelos historiadores é a de que, por falar abertamente do seu envolvimento na conspiração durante o interrogatório, Tiradentes foi considerado um elemento perigoso pela Coroa e, por isso, deveria ser eliminado.
 
Assim, Tiradentes foi usado como bode expiatório pela Coroa Portuguesa. Ele foi enforcado na manhã de 21 de abril de 1792, na cidade do Rio de Janeiro. 
 
Em seguida, teve o corpo esquartejado em quatro partes e espalhado pela estrada de acesso a Ouro Preto. Sua cabeça foi exibida em uma estaca colocada na praça central da cidade. A condenação de Tiradentes foi utilizada como demonstração de força da Coroa para evitar que futuras rebeliões acontecessem.
Tiradentes como herói
 
A figura de Tiradentes permaneceu esquecida durante o resto do período do colonial e também no período imperial, principalmente pelo caráter republicano dos envolvidos na Inconfidência Mineira, como afirma o historiador Boris Fausto:"
 
"o episódio [Inconfidência] incomodava, pois os conspiradores tinham pouca simpatia pela forma monárquica de governo. Além disso, os dois imperadores do Brasil eram descendentes em linha direta da Rainha dona Maria, responsável pela condenação dos revolucionários|1|.
 
A imagem de Tiradentes como herói foi construída com a Proclamação da República. Os republicanos desejavam exaltar as figuras de republicanos brasileiros em contraposição aos tempos de monarquia e, por causa disso, Tiradentes foi escolhido pelo caráter da sua condenação. Republicano convicto, Tiradentes foi exaltado como um mártir do movimento republicano e, portanto, um herói nacional.
 
Em consequência disso, o dia de sua execução, 21 de abril, foi estabelecido como feriado, e sua imagem passou a ser retratada, muitas vezes, parecida com a de Cristo crucificado, uma forma de relacionar Tiradentes como mártir e herói.

|1| FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013, p. 103.
*Crédito da imagem: Domínio Público | Acervo Museu Paulista (USP)
Por Daniel Neves/Infoescola
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20 abril, 2022

Brasil registra 263 óbitos e 36.750 novos casos em 24 horas por Covid-19.

 
Com o registro de 263 novos óbitos nas últimas 24 horas, o Brasil chegou a marca total de 662.414 mortos pela covid-19 desde o início da pandemia. Em 24 horas, também foram confirmados mais 36.750 novos casos de contaminação pela doença. Com isso, o total de infectados foi a 30.311.969. Os dados constam no boletim do Ministério da Saúde divulgado na noite desta quarta-feira (20), a partir de dados repassados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde.

O número de pacientes com covid-19 em acompanhamento está em 308.753. O termo é usado para designar casos notificados da doença nos últimos 14 dias em que o paciente não teve alta, nem evoluiu para morte.

Ainda há 3.126 mortes em investigação, o que ocorre nos casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa do óbito ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 29.340.802 pessoas recuperaram-se da covid-19, o que corresponde a 96,8% dos infectados desde o início da pandemia.

Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas 410,16 milhões de doses de vacina contra a covid-19, sendo 174,34 milhões de primeiras doses, 153,57 milhões de segunda dose e 4,83 milhões de doses únicas.

As doses de reforço totalizam 73,34 milhões e as segundas doses de reforço, 933.014. As doses adicionais são 3,15 milhões.

Boletim epidemiológico da covid-19 
Boletim epidemiológico da covid-19 - Ministério da Saúde
Informações: Ministério da Saúde 
 Post: G. Gomes 
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Dólar cai novamente e volta a se aproximar de R$ 4,60!

 
Com a ajuda do mercado internacional e dos juros altos no Brasil, o dólar caiu e voltou a aproximar-se de R$ 4,60. A bolsa de valores teve um dia mais tenso e recuou pela quarta sessão consecutiva.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira dia 20 de Abril de 2022 vendido a R$ 4,62, com queda de R$ 0,048 (-1,02%). A cotação chegou a subir durante a manhã, mas inverteu o movimento e passou a despencar após a abertura das negociações no mercado norte-americano.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 4 de abril, quando tinha fechado a R$ 4,608. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 2,96% em abril. Em 2022, a divisa recua 17,14%.

No mercado de ações, o dia foi marcado pelas perdas. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.344 pontos, com queda de 0,62%. O indicador foi pressionado por ações de empresas siderúrgicas e de mineradoras, que voltaram a cair por causa da desaceleração da economia chinesa provocada pelo endurecimento das medidas de lockdown no país asiático.

Em relação ao dólar, dois fatores contribuíram para o recuo após a alta de ontem. A demanda global pela moeda recuou hoje, com os investidores mais sujeitos a aplicar em países emergentes. O segundo fator foram os juros altos no Brasil. A taxa Selic (juros básicos da economia) está em 11,75% ao ano, no maior nível desde 2017.

Com a persistência da inflação alta, a expectativa é que o Banco Central brasileiro promova mais uma alta em junho, que originalmente não estava prevista. Taxas mais altas no Brasil ajudam a segurar a fuga de dólares em momentos de estresse no mercado financeiro.

Informações:  Banco central
Via: ebc
Post: G. Gomes
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Privatização: Presidente do TCU concede vista coletiva no Processo da Eletrobras.

 
A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, concedeu vista coletiva pelo prazo de 20 dias no processo de privatização da Eletrobras. A decisão ocorreu após o ministro Vital do Rêgo pedir vista de 60 dias para analisar o processo. Mas, como esse prazo deveria passar por aprovação em plenário, por não haver consenso, o ministro concordou com os 20 dias. O julgamento fica suspenso até a segunda semana de Maio.

Segundo o regimento do TCU, como explicou o próprio Vital do Rêgo, não é necessária aprovação em plenário para a concessão de 20 dias. “Porque se eu quiser a vista, eu tenho que pedir no mínimo de 20 dias, como está explícito. Com essas indagações eu peço a vossas excelências, não que prescindam dos 60 dias, eu queria muito 60 dias, porque eu queria discutir com o mercado, mas se vossas excelências estão ansiosos para ter esse processo de volta em 20 dias, eu aceito”.

O TCU discute o modelo de venda proposto pelo governo, que é o de capitalização, ou seja, a pulverização do controle acionário da companhia. Em fevereiro, a Corte já havia aprovado os aspectos financeiros da privatização.

Na ocasião, Vital do Rêgo já havia se posicionado contrário aos valores apresentados pelo governo para a venda. Ele apontou que os valores definidos pelo governo estariam subestimados em cerca de R$ 63 bilhões, o que elevaria o valor total de venda da Eletrobras para aproximadamente R$ 130 bilhões, quase o dobro do valor que está previsto atualmente.

Na votação da segunda etapa, em análise atualmente, o relator do processo, ministro Aroldo Cedraz, votou favoravelmente à privatização. A tendência é que, pelo menos, dois outros ministros, Jorge Oliveira e Walton Rodrigues, acompanhem o voto de Cedraz.

O ministro Vital do Rêgo afastou qualquer tipo de pressa do tribunal no julgamento para eventualmente beneficiar os investidores da iniciativa privada a aproveitar uma suposta “janela de oportunidades” com uma venda da Eletrobras até maio. A intenção do governo é vender a estatal de energia nesse período, para evitar que a aproximação do período eleitoral afaste a disposição de investimento dos interessados.

Desestatização
Embora venha registrando lucros líquidos anuais desde 2018, o governo federal anunciou em março de 2021 a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização, alegando que a medida possibilitará à empresa melhorar sua capacidade de investimento e contribuir para o desenvolvimento do setor energético brasileiro.

O processo de privatização prevê uma capitalização da companhia. Isso significa que, a princípio, o governo não venderá a sua participação atual. Serão emitidas ações para entrada de novos investidores, diluindo assim o capital da empresa até que a fatia da União seja de, no máximo, 45%. Apenas se essa oferta primária não der o resultado esperado é que haverá nova oferta incluindo a venda de ações da própria União.

A modelagem também prevê a segregação de Itaipu Binacional e da Eletronuclear. As ações que a Eletrobras possui nessas empresas serão repassadas à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), estatal criada em setembro. Dessa forma, a União manterá o controle sobre elas.

Informações TCU
Via: ebc
Post: G. Gomes
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