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14 junho, 2022

Quina de São João vai sortear prêmio estimado em R$ 200 milhões!

 
A 12ª Quina de São João vai sortear um prêmio estimado em R$ 200 milhões. De acordo com a Caixa, o concurso especial não acumula. O sorteio do concurso 5.881, marcado para o dia 25 próximo, será realizado na tradicional festa de São João de Campina Grande, na Paraíba.

Segundo a Caixa, caso apenas um ganhador ganhe o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 1,3 milhão de rendimento no primeiro mês. Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de cinco números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa (4 números) e assim por diante.

Como jogar
Para jogar na Quina, basta marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante. O apostador ainda pode deixar para o sistema escolher os números, por meio da Surpresinha. Ganham prêmios os acertadores de 2, 3, 4 ou 5 números. Ainda é possível concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos pela Teimosinha.

As apostas podem ser feitas até as 19 horas do dia do sorteio nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. As apostas nas lotéricas podem ser realizadas nos volantes do concurso especial. A aposta simples, com cinco dezenas marcadas, custa R$ 2(Reais).

Post: G. Gomes
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Informações: CEF

Economia: Copom inicia quarta reunião do ano avaliando fim de altas da Selic.

 
Em meio aos impactos da guerra no leste europeu e do nervosismo no mercado financeiro internacional, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje dia 14 de Junho de 2022, a quarta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã dia 15 de Junho de 2022, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Nas estimativas das instituições financeiras, o Copom deverá encerrar o ciclo de aumento de juros, apesar das pressões atuais sobre a inflação. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a Selic deverá passar de 12,75% para 13,25% ao ano, com alta de 0,5 ponto percentual. Os analistas de mercado esperam que a taxa permaneça nesse nível até o fim do ano.

Na ata da última reunião, os membros do Copom tinham sinalizado que pretendiam concluir o ciclo de alta da Selic porque as elevações dos últimos meses ainda estão sendo sentidas pelo mercado. No entanto, a guerra entre Rússia e Ucrânia passou a impactar a inflação brasileira, por meio do aumento dos combustíveis, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação nos últimos 40 anos, têm elevado a cotação do dólar em todo o planeta.

O mercado financeiro sentiu o impacto da economia externa. A última edição do boletim Focus elevou a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 8.89% para 9% em 2022 

Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo.

Aperto monetário
Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história, em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, tendo subido 10,75 pontos percentuais até agora.

Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Post: G. Gomes
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Informações: Banco Central
Via: ebc 

13 junho, 2022

Economia: Volume de vendas no comércio varejista cresceu 0,9% em Abril.

 
Na quarta alta consecutiva, o volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 0,9% em abril, na comparação com o mês de Março. Em relação a Abril do ano passado, o crescimento foi de 4,5%. Nos primeiros quatro meses de 2022, o setor acumula aumento de 2,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), na sexta-feira dia 10 de Junho de 2022.
 
Em termos setoriais, quatro atividades tiveram resultados no campo positivo: tecidos, vestuário e calçados, com 1,7%; móveis e eletrodomésticos, com 2,3%, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, 0,4%, e outros artigos de uso pessoal e doméstico com estabilidade em 0,1%”, detalhou o gerente da Pesquisa Mensal de Comércio, Cristiano Santos.
 
 Completando as oito atividades pesquisadas, as outras quatro apresentaram variação negativa. Foram elas, os combustíveis e lubrificantes (-0,1%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-5,6%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-6,7).
 
 Já em relação a Abril de 2021, o comércio varejista avançou em cinco das oito atividades pesquisadas: tecidos, vestuário e calçados (33,9%); combustíveis e lubrificantes (9,7%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,0%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%).
 
 No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas apresentou aumento de 0,7% em abril, frente a março.

Crescimento do comércio por unidades da federação

Na comparação com março, o volume de vendas do varejo em abril foi positivo em 19 das 27 unidades da federação, com destaque para: Amazonas (4,4%), Rio Grande do Norte (4,0%) e Alagoas (3,8%). Por outro lado, oito estados tiveram resultados no campo negativo, com destaque para: Pernambuco (-7,7%), Roraima (-4,5%) e Pará (-4,4%).
 
Quando a comparação é com abril de 2021, 23 das 27 unidades da federação tiveram crescimento com destaques para Ceará (18,5%), Alagoas (15,1%) e Espírito Santo (14,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, destacam-se Pernambuco (-7,6%), Bahia (-4,9%) e Amazonas (-2,0%).

Panorama do setor de comércio

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
 
Com atuação desde 1995, a pesquisa traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado - automóveis e materiais de construção - para o Brasil e unidades da federação. A coleta de dados é feita por meio de questionário eletrônico e entrevista pessoal com questionário em papel.

Post: G. Gomes
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Informações: IBGE

Hidrogênio verde avança para se tornar commoditie energética no país.

 
O hidrogênio, gás que pode ser usado como fonte de energia para veículos, indústrias e até mesmo para usinas termelétricas, tem despertado cada vez mais interesse do mercado externo – em especial na Europa, de forma a substituir o gás importado da Rússia.

Diante dessa expectativa de aumento de demanda, aumentou também o interesse de empresas brasileiras em investir nessa “nova commoditie energética”, conforme disse o presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), Paulo Emílio Valadão.

Há um ano tínhamos apenas sete empresas associadas. Hoje temos 43, e outras oito em processo de associação. Isso mostra o interesse nessa área, com possibilidades muito interessantes do ponto de vista ambiental e de saúde da população”, disse Valadão em uma das sessões do primeiro Simpósio Global sobre Soluções Sustentáveis em Água e Energia, em Foz do Iguaçu (PR).

O encontro, que reúne autoridades, sociedade civil, setor privado e especialistas em água, energia, ecossistemas terrestres e mudanças climáticas, começou hoje dia 13 de Junho de 2022 e vai até o dia quarta-feira (15/06/2022).

Para ser produzido na forma combustível, o hidrogênio requer uma grande quantidade de energia. Caso o processo de produção deste gás não faça uso de fontes energéticas danosas ao meio ambiente, dá-se a ele o nome de "hidrogênio verde", formato que tem despertado, cada vez mais, o interesse estrangeiro.

Entre as possibilidades planejadas pelas autoridades brasileiras para dar conta dessa demanda crescente por energias alternativas e sustentáveis, está a de usar a energia obtida a partir de offshores (estruturas instaladas no mar), para a produção desse hidrogênio combustível, que pode ser exportado via terrestre (por dutos ou caminhões) ou via marítima (embarcações).
 
Potencial
Segundo o presidente da ABH2, o país dispõe de outros potenciais de produção não danosos – ou pouco danosos – ao meio ambiente, que vão além da energia gerada por hidrelétricas e fontes eólica e solar.
 
Temos potencial muito grande do uso de energias eólica e solar, e temos uma costa muito grande que nos permite desenvolver energia dos oceanos. Além disso, temos uma grande produção de etanol, biogás, biodiesel e de rejeitos de biomassa, que são outras fontes para a produção de hidrogênio”, disse.
 
Custos
Segundo Valadão, atualmente o custo do hidrogênio produzido a partir de combustíveis fósseis é de cerca de US$ 1,4 por quilo de hidrogênio produzido. Já o produzido a partir da eletrólise [processo que retira hidrogênio da água] tem custo que varia entre US$ 5 e US$ 7 dólares por quilo.

Existem também perspectivas interessantes de uso de biomassas, que podem produzir a custo competitivo; e, também, de se começar a explorar o hidrogênio natural. Estima-se que este custo seja menor do que o produzido a partir de combustíveis fósseis”, detalhou o presidente da ABH2.
 
Ele acrescenta que há registros de ocorrências de hidrogênio natural em pelo menos quatro localidades do país. “Isso significa que, no futuro, teremos poços produzindo hidrogênio natural no Brasil”, disse.
 
Regulação, normas e padrões
A fim de favorecer esse cenário, a associação informou ter criado um conselho, no qual reúne “empresas, academia e órgãos do governo com objetivos como o de regulação, normas e padrões para poder facilitar a abertura de mercado dessa nova commoditie energética no Brasil”.

Valadão acrescentou que 10 unidades federativas já podem ser consideradas hubs [locais que concentram iniciativas inovadoras] em hidrogênio verde: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Organizado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (UN Desa) e pela Itaipu Binacional, o Simpósio Global sobre Soluções Sustentáveis em Água e Energia pretende “compartilhar e explorar as melhores práticas em relação ao uso sustentável de água e energia”.
*O repórter viajou a convite da Itaipu Binacional

Post: G. Gomes
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 Informações: Itaipu
Via: ebc

Balança comercial brasileira teve superávit de US$ 4,94 bilhões em Maio!

 
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,94 bilhões em maio, resultado de US$ 29,65 bilhões em exportações e US$ 24,70 bilhões em importações. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira dia 13 de Junho de 2022 pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, atingiu US$ 54,35 bilhões, com alta de 18,3%.

Em maio, as exportações tiveram crescimento de 8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, enquanto as importações cresceram 33,5%. A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, atingiu US$ 54,35 bilhões, com alta de 18,3%.

“O efeito de preço tanto na exportação quanto na importação levou o resultado do mês de maio a recordes em valor exportado e importado e, consequentemente, da corrente de comércio. É o maior valor em termos de comércio exterior para a série histórica do Brasil. Chegamos aí a praticamente US$ 30 bilhões em receita de exportação e praticamente US$ 25 bilhões em importação. E é um valor inédito para todos os meses, não só para meses de maio”, disse o subsecretário de inteligência e estatísticas de comércio exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão.

No acumulado do ano, de janeiro a maio, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 20,3% e somaram US$ 131,09 bilhões. As importações cresceram 29,0% e totalizaram US$ 105,96 bilhões.

Exportações
Em maio, na comparação pela média diária de exportações, o setor da agropecuária teve crescimento de 0,2%, a indústria extrativa registrou queda de 4,5% e a indústria de transformação teve alta de 19,4%. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
 
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de produtos como milho não moído, exceto milho doce; minérios de níquel e seus concentrados; carne bovina fresca, refrigerada ou congelada; e farelos de soja e outros alimentos para animais.

Alguns produtos registraram diminuição nas vendas como frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas, minério de ferro e seus concentrados e açúcares e melaços.

Importações
O desempenho das importações por setor de atividade econômica, em maio, foi de crescimento de 14,5% na agropecuária, de 74,8% na indústria extrativa e alta de 32,0% na indústria de transformação. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
 
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos produtos como frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas; carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos); e adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos).

Entre os produtos que tiveram redução nas importações estão o arroz com casca, soja, minério de ferro e seus concentrados e alumínio.
Parceiros comerciais
 
A balança comercial com China, Hong Kong e Macau apresentou superávit de US$ 3,86 bilhões e a corrente de comércio diminuiu 4,0%, alcançando US$ 13,20 bilhões. Com a Argentina, o superávit foi de US$ 0,24 bilhões e a corrente de comércio aumentou 34,5% alcançando US$ 2,69 bilhões. Já a balança comercial com a União Europeia resultou num superávit de US$ 1,09 bilhões e a corrente de comércio aumentou 32,6%, alcançando US$ 8,90 bilhões.
 
Na contramão, foi o resultado das trocas comerciais com os Estados Unidos que resultou num déficit de US$ 1,79 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 38,3%, alcançando US$ 7,97 bilhões.

Balança comercial
A balança comercial é o conjunto de dados do comércio exterior do Brasil que são divulgados mensalmente pelo Governo Federal. Os números indicam a diferença entre as exportações e importações, seja do mês ou do ano.
 
Em 2021, a balança comercial brasileira fechou o ano com superávit de US$ 61 bilhões. Isso significa que o país vendeu mais ao exterior do que comprou, ou seja, recebeu mais dinheiro enviando seus produtos do que gastou comprando mercadorias de outros países.

Quando o inverso acontece, a compra de produtos de fora supera o que o país vendeu no mercado externo, ocorre o déficit. Nesse caso, o país acaba criando uma dívida, já que teve que enviar mais dólares ao exterior do que recebeu.

O equilíbrio ocorre quando os valores de importação e exportação são equivalentes, deixando o saldo do país estável.

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Economia 

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