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06 julho, 2022

Reconhecida a situação de emergência em 17 cidades de Alagoas atingidas por fortes chuvas

 
Em razão de chuvas intensas, a Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em 17 cidades de Alagoas afetadas por chuvas intensas por meio de portarias publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira (04/07) e nesta terça-feira (05/07). Uma das portarias abrange também os estados do Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, totalizando 31 municípios em situação de emergência por desastres naturais.

Foi reconhecida a situação nos municípios alagoanos afetados por chuvas intensas que são Atalaia, Branquinha, Cacimbinhas, Cajueiro, Capela, Limoeiro de Anadia, Murici, Pão de Açúcar, Paulo Jacinto, Quebrangulo, Santana do Mundaú, São José da Laje, Satuba, Taquarana, União dos Palmares, Viçosa e Teotônio Vilela. Desde o início das chuvas em Alagoas, na sexta-feira (01/07), a Defesa Civil Nacional vem estabelecendo uma série de ações emergenciais para apoiar o estado.

Em portaria publicada na segunda-feira (04/07) foi reconhecida a situação de emergência em sete cidades do Amazonas devido a inundações: Anamã, Autazes, Benjamin Constant, Jutaí, Parintins, Tefé e Urucurituba. Em Santa Catarina, três cidades obtiveram o reconhecimento por desastres provocados por fortes chuvas. Braço do Norte foi atingida por enxurradas, Braço do Trombudo por deslizamentos, enquanto Iomerê teve episódios de chuvas intensas.

No Nordeste, as chuvas fortes provocaram a situação de emergência no município de Quipapá, em Pernambuco. Em outras três localidades, o motivo foi a estiagem: Canudos e Curuçá, ambas na Bahia, e Caicó, no Rio Grande do Norte.

Recursos federais
Os municípios que obtêm a concessão do status de situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, podem solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional para atender a população afetada no restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.

O reconhecimento da situação de emergência deve ser solicitado pelo governador ou prefeito. O pedido é feito no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise das informações, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no Diário Oficial da União. Em caso de necessidade, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil poderá reconhecer sumariamente a situação de emergência.

Medidas de proteção
O cidadão tem à sua disposição um serviço que pode evitar tragédias causadas por chuvas e deslizamentos. Por meio de mensagem SMS, a Defesa Civil Nacional envia alertas com informações antecipadas dos riscos de desastres e de eventos adversos para a região onde a pessoa mora.

Para se cadastrar no serviço, o cidadão deve enviar um SMS para o número 40199 com o CEP da sua residência ou área que deseja monitorar. O cadastro é instantâneo e o usuário recebe uma confirmação de que o seu celular está apto a receber alertas e recomendações da Defesa Civil. O serviço é gratuito e para inserir mais de um CEP a ser monitorado, basta repetir o procedimento.

Embora não seja possível evitar a ocorrência de fenômenos naturais, as medidas de prevenção são importantes para minimizar os efeitos e evitar mortes

Post: G. Gomes
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Informações: Governo do Brasil 

05 julho, 2022

Brasil registra 74,5 mil casos e 396 mortes em 24 horas por Covid-19.

 
O Brasil registrou, em 24 horas, 74,5 mil novos casos de covid-19 e 396 mortes pela doença, informa o levantamento diário feito pelo Ministério da Saúde.

Desde o início da pandemia, o país acumula 32,6 milhões de casos confirmados da doença e 672,4 mil mortes registradas. Os casos de pacientes recuperados somam 31 milhões (95,2% dos casos).

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados (5,7 milhões) e de mortes (171,2 mil). Em seguida estão Minas Gerais (3,6 milhões de casos e 62,2 mil óbitos); Paraná (2,6 milhões de casos e 43,8 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,5 milhões de casos e 40,1 mil óbitos).

Boletim epidemiológico da covid-19
Boletim epidemiológico da covid-19 - Ministério da Saúde

Vacinação 

Conforme o "vacinômetro" do Ministério da Saúde, 450,7 milhões de doses de vacinas contra contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177,4 milhões, primeira dose; 157,7 milhões, segunda dose, além de 95,2 milhões de doses de reforço e de 10,9 milhões da quarta dose ou segunda de reforço.
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Saúde 

Pequenos negócios geram renda de R$ 420 bilhões por ano

 
Os pequenos negócios geram renda em torno de R$ 420 bilhões por ano, o equivalente a cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) brasileiro. A estimativa consta do Atlas dos Pequenos Negócios, lançado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que hoje dia 5 de Julho de 2022 completa 50 anos.

Segundo o levantamento inédito, os negócios de menor porte injetam R$ 35 bilhões por mês na economia brasileira. A pesquisa analisou a participação na economia de microempresas, pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI).

De acordo com a publicação, os MEI geram R$ 11 bilhões todos os meses, o que significa R$ 140 bilhões por ano. As micro e pequenas empresas geram mensalmente R$ 23 bilhões, movimentando R$ 280 bilhões por ano.

Atualmente, os negócios de menor porte correspondem a 30% do PIB. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a participação poderá chegar a 40% do PIB, caso o país cresça 3% ao ano nos próximos anos. “Em países desenvolvidos, a participação dos pequenos negócios no PIB fica em torno de 40% a 50%. Se em 10 anos conseguirmos promover esse crescimento, toda a economia sai beneficiada, graças ao poder que as MPE [micro e pequenas empresas] têm de gerar renda e empregos”, avaliou.

A pesquisa constatou que, de 15,3 milhões de donos de pequenos negócios em atividade no Brasil, 11,5 milhões dependem exclusivamente da atividade empresarial para sobreviver. Em relação aos MEI, a proporção chega a 78%, o que equivale a cerca de 6,7 milhões de pessoas. Entre os donos de micro e pequenas empresas, 71% têm no negócio de pequeno porte a principal fonte de renda, o que representa cerca de 4,7 milhões de pessoas. 

Crescimento
De 2012 a 2021, o número de trabalhadores por conta própria no Brasil cresceu 26%, passando de 20,5 milhões para 25,9 milhões. No mesmo período, o número de formalizações entre os MEI passou de 2,6 milhões para 11,3 milhões, alta de 323%. Isso significa crescimento mais de 12 vezes maior entre os microempreendedores individuais, comparado com os donos de negócios que não se formalizaram.

Segundo a pesquisa do Sebrae, 28% dos MEI atuavam fora do mercado formal ao adotar o regime especial de pagamento de imposto. Desse total, 13% tinham como ocupação principal o empreendedorismo informal e 15% atuavam como empregados sem carteira assinada. A proporção de informais vem caindo ao longo do tempo. Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram retiradas da informalidade (28% de 8,7 milhões de microempreendedores individuais em atividade), por causa do registro do MEI.

Em relação às micro e pequenas empresas, 13% dos empreendedores eram informais antes da abertura do negócio. Desse total, 6% exerciam a atividade como empreendedores informais e 7% eram empregados sem carteira assinada.

Regiões e estados
O Atlas dos Pequenos Negócios também revelou peculiaridades entre regiões e estados. O Norte tem uma das maiores proporções de jovens e negros à frente de um negócio. No Nordeste, Sergipe é um dos estados com a maior proporção de empreendedores. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem uma das maiores proporções de donos de negócios com ensino superior.

O Sul é a região com a maior proporção de empreendedores que contribuem para a Previdência Social. O Sudeste tem o maior número de pequenos negócios, com três estados – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentrando 40% dos donos de empresas de pequeno porte no Brasil.

Em relação aos estados, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraíba e Sergipe têm as maiores participações de microempreendedores individuais entre os empreendimentos abertos. Maranhão, Amapá, Paraná e Piauí têm a maior proporção de microempresas na abertura de negócios. Na abertura de empresas de pequeno porte, lideram Mato Grosso, Pará, Amazonas e Amapá.

O estado do Rio de Janeiro, o Distrito Federal e o Sergipe têm as maiores proporções de mulheres entre donos de negócio, com 38%, 37% e 37% do total, respectivamente. A proporção de empreendedores que se classificam como negros (pretos e pardos) chega a 84% do total dos donos de negócios no Amazonas e no Acre. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a proporção de negros chega a apenas 15%.

Post: G. Gomes
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Informações: Sebrae 

Economia: Vendas de veículos novos crescem 0,22% no país.

 
As vendas de veículos automotores novos tiveram alta de 0,22% em junho na comparação com junho de 2021. Foram comercializados 133.578 veículos, ante 133.298 em junho do ano passado. Em comparação a maio último, houve queda de 4,21%.

No acumulado do ano (de janeiro a junho), as vendas somam 683.173 unidades, 15,04% a menos do que o registrado no mesmo período do ano passado (804.141). Os dados foram divulgados hoje dia 3 de Julho de 2022, em São Paulo, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Em queda
As vendas de automóveis e veículos comerciais leves acusaram queda de 12,7% em junho, em comparação com junho do ano passado. Em relação a maio, o recuo foi de 10,16%. No acumulado do ano o declínio atingiu 16,89% em comparação ao mesmo período de 2021.

A comercialização de caminhões aumentou em junho com as vendas sendo 5,27% maiores do que em maio. Mas, com relação a junho do ano passado, houve queda de 2,10%. No acumulado do ano, a retração foi de 1,22%.

Já as motocicletas tiveram elevação nas vendas de 13,27% em junho em comparação a junho de 2021. Em relação a maio de 2022, houve queda de 9,37%. No acumulado do ano, a comercialização de motocicletas teve alta de 23,07%.

Post: G. Gomes
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Informações: Fenabrave

PIM diz: Produção industrial cresce 0,3% de Abril para Maio.

 
A produção da indústria brasileira cresceu 0,3% na passagem de abril para maio deste ano. É a quarta alta consecutiva. Apesar dos quatro meses de crescimento, a indústria ainda não conseguiu repor a perda de 1,9% de janeiro.

O setor também ainda está 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2021, a indústria cresceu 0,5%. Já na média móvel trimestral, a alta é de 0,4%.

Nos acumulados do ano e de 12 meses, no entanto, houve quedas de 2,6% e de 1,9%, respectivamente.

De abril para maio, 19 das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram alta na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (7,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,7%), produtos alimentícios (1,3%), couro, artigos para viagem e calçados (9,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%).

Declínio
Sete atividades tiveram queda no período, entre elas indústrias extrativas (-5,6%) e outros produtos químicos (-8,0%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, apenas os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, tiveram queda de abril para maio (-1,3%).

Bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, anotaram alta de 7,4%. Também tiveram crescimento os bens de consumo duráveis (3%) e os bens de consumo semi e não duráveis (0,8%).

Post: G. Gomes
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Fonte: PIM
Via: ebc 

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