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22 julho, 2022

Caixa Econômica paga hoje beneficiários com NIS final 5 do Auxílio Brasil

 
Beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 5 recebem hoje (22) a parcela de julho do Auxílio Brasil. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional.
 
NIS jun jul ago set out nov dez
1 17/06 18/07 18/08 19/09 18/10 17/11 12/12
2 20/06 19/07 19/08 20/09 19/10 18/11 13/12
3 21/06 20/07 22/08 21/09 20/10 21/11 14/12
4 22/06 21/07 23/08 22/09 21/10 22/11 15/12
5 23/06 22/07 24/08 23/09 24/10 23/11 16/12
6 24/06 25/07 25/08 26/09 25/10 24/11 19/12
7 27/06 26/07 26/08 27/09 26/10 25/11 20/12
8 28/06 27/07 29/08 28/09 27/10 28/11 21/12
9 29/06 28/07 30/08 29/09 28/10 29/11 22/12
0 30/06 29/07 31/08 30/09 31/10 30/11 23/12

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.

Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.

Post: G. Gomes
Home:www.deljipa.blogspot.com
Informações: CEF 

21 julho, 2022

Boletim Diário Nº 838 sobre Covid-19 em Rondônia de 21 de Julho de 2022.

  
O Estado de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação – Setic e Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, divulga balanço de dados referente aos casos de covid-19 no Estado.
.Publicação autorizada de acordo com o Processo n° 0600299-38.2022.6.22.0000 do Tribunal Regional Eleitoral – TRE/RO
 
Nesta Quinta-feira dia 21 de Julho de 2022 foram consolidados os seguintes dados para covid-19:
  • Casos confirmados – 438.438
  • Curados – 413.613 (94,34%)
  • Ativos – 17.544 (4,00%)
  • Óbitos – 7.281 (1,66%)
  • Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 63
  • Pacientes internados na Rede Privada – 10
  • Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 16
  • Pacientes internados na Rede Filantrópica – 00
  • Total de pacientes internados – 89
  • Pacientes em processo de regulação para leitos – 05
  • Testes Realizados – 1.259.532  (Dados do dia 20/07)
  • Aguardando resultados do Lacen – 50
População vacinada (dados de 21/07/2022)
Observação: Última atualização do painel em 19/07/2022 às 01:44:01, com dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde – RNDS.
População geral (Adulto e Infantil)
1ª dose – 1.302.200 (77,47%)
2ª dose + DU – 1.134.412 (67,49%)
3ª dose (reforço) – 445.245 (26,49%)
4ª dose (2ª dose reforço) – 87.174 (5,19%)
Dose adicional – 37.342 (2,22%)
População Infantil
1ª dose – 59.417 (31,22%);
2ª dose + DU – 26.400 (13,87%);
Dose de reforço – 100 (0,05%);
2ª dose de reforço – 28 (0,02%);
Dose adicional – 15 (0,01%);
Total de doses aplicadas: 85.962 (este total já está incluso no total geral)
Total geral de doses aplicadas: 3.006.373
– População adulta vacinável: 1.680.947
– População infantil vacinável: 190.328
Fonte: PNAD/IBGE.
*CoronaVac – 721.648
* AstraZeneca – 919.150
* Pfizer adulto – 1.430.910
* Pfizer pediátrica – 85.800
* Janssen – 64.400
Fonte: Painel de Vacinas
No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 20 de março de 2020 até hoje (21 de julho de 2022), por covid-19 são:
TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA – 21/07/2022
Município Casos Totais Óbitos Totais
Porto Velho 117643 2689
Ji-Paraná 34485 659
Ariquemes 33828 557
Cacoal 28462 348
Vilhena 22924 324
Rolim de Moura 13170 208
Jaru 13118 205
Buritis 12717 103
Pimenta Bueno 12123 131
Machadinho D’Oeste 10143 130
Alta Floresta D’Oeste 8770 81
Ouro Preto do Oeste 8544 170
Espigão D’Oeste 7148 90
Nova Mamoré 6690 97
Presidente Médici 6441 100
Guajará-Mirim 6288 243
Candeias do Jamari 5837 84
Cerejeiras 5822 73
São Francisco do Guaporé 5544 58
Nova Brasilândia D’Oeste 4679 39
Colorado do Oeste 4462 52
Cujubim 4471 45
Alto Paraíso 4244 65
Monte Negro 4220 38
Costa Marques 3953 44
São Miguel do Guaporé 3659 64
Seringueiras 3435 25
Alvorada D’Oeste 3454 43
Campo Novo de Rondônia 3302 28
Chupinguaia 2924 27
Urupá 2911 37
Vale do Anari 2502 26
Itapuã do Oeste 2413 20
Alto Alegre dos Parecis 2305 51
Santa Luzia D’Oeste 2298 26
Cacaulândia 2128 17
Corumbiara 2113 25
Mirante da Serra 2083 17
Vale do Paraíso 1886 29
Cabixi 1776 22
Rio Crespo 1601 13
Theobroma 1509 28
São Felipe D’Oeste 1472 18
Nova União 1476 17
Novo Horizonte do Oeste 1275 24
Governador Jorge Teixeira 1264 22
Ministro Andreazza 1253 16
Teixeirópolis 1049 9
Parecis 853 10
Pimenteiras do Oeste 740 17
Primavera de Rondônia 564 7
Castanheiras 467 10
Total geral 438.438 7.281

Fonte: Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de Rondônia

Em Rondônia, nas últimas 24 horas foram registrados os seguintes resultados para covid-19:

DADOS DAS ÚLTIMAS 24 HORAS
MUNICIPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 117 0
Ji-Paraná 64 0
Ariquemes 67 1
Cacoal 69 0
Vilhena 96 0
Jaru 32 0
Rolim de Moura 16 0
Buritis 79 0
Pimenta Bueno 20 0
Machadinho D’Oeste 8 0
Alta Floresta D’Oeste 14 0
Ouro Preto do Oeste 16 0
Espigão D’Oeste 15 0
Nova Mamoré 3 0
Presidente Médici 4 0
Guajará-Mirim 10 0
Candeias do Jamari 0 0
Cerejeiras 13 0
São Francisco do Guaporé 14 0
Nova Brasilândia D’Oeste 21 0
Colorado do Oeste 3 0
Cujubim 71 0
Alto Paraíso 5 0
Costa Marques 5 0
Monte Negro 0 0
São Miguel do Guaporé 0 0
Seringueiras 2 0
Alvorada D’Oeste 22 0
Campo Novo de Rondônia 2 0
Chupinguaia 0 0
Urupá 3 0
Vale do Anari 2 0
Itapuã do Oeste 2 0
Alto Alegre dos Parecis 1 0
Santa Luzia D’Oeste 9 0
Corumbiara 0 0
Cacaulândia 4 0
Mirante da Serra 35 0
Vale do Paraíso 12 0
Cabixi 0 0
Rio Crespo 0 0
Theobroma 3 0
Nova União 1 0
São Felipe D’Oeste 21 0
Novo Horizonte do Oeste 0 0
Governador Jorge Teixeira 2 0
Ministro Andreazza 4 0
Teixeirópolis 1 0
Parecis 0 0
Pimenteiras do Oeste 0 0
Primavera de Rondônia 0 0
Castanheiras 0 0
Total geral 888 1

ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES:

  • Nas últimas 24 horas foi registrado hum (1) óbitos em Rondônia por covid-19, na cidade de Ariquemes;
  • Com a diminuição do número de casos de covid-19 em todos os municípios do Estado de Rondônia, as equipes das vigilâncias epidemiológicas municipais estão sendo desmobilizadas gradativamente nos finais de semana, acarretando a diminuição do numero de casos lançados ou mesmo a falta de lançamento de dados, em feriados e finais de semana, no sistema e-SUS VE, que é o sistema oficial do Ministério da Saúde utilizado pelo CIEVS/RO para divulgação dos dados diários.

Segundo a Agevisa, os dados são analisados diariamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde – Cievs/Agevisa, que acompanha também a investigação epidemiológica feita pelas equipes de Saúde nos municípios para checagem de dados.

Para informações detalhadas e relatórios na íntegra, acesse o Portal Coronavírus em Rondônia, por meio do endereço: coronavirus.ro.gov.br

Os dados de vacinação são adicionados ao sistema diretamente pelos municípios e são dinâmicos.

Para mais informações acerca da vacinação por grupos:
https://infoms.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19_Vacina_v2/DEMAS_C19_Vacina_v2.html

🚦 
Informações:  Agevisa 
Post: G. Gomes 

Operação Acalento tem Dia D para repressão de crimes contra crianças e adolescentes.

 
Nesta segunda edição da Operação Acalento, cujas ações se iniciaram em 13 de Junho, foram atendidas16.516 vítimas de crimes contra crianças e adolescentes, solicitadas 2.619 medidas protetivas, presos 1.483 agressores, cumpridos 248 mandados de buscas e apreensão e realizadas 1.105 palestras e campanhas educativas. Os números são referentes à última atualização do balanço geral divulgado, na quarta-feira (13/07/2022), Dia D da operação. 

A Acalento, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), e executada pelas Polícias Civis dos estados e do DF, tem por foco investigações de crimes contra crianças e adolescentes, como violência física, violência sexual, exploração, aliciamento, maus tratos, homicídios e outros, com a instauração de procedimentos policiais, cumprimento de mandados judiciais, ações preventivas com campanhas e palestras, entre outras atividades.
 
Repressão
Com a operação, busca-se incentivar as forças brasileiras de segurança pública a promover ações que impeçam a prática de qualquer modalidade de violência contra a criança e adolescente. E também divulgar os canais de denúncia e incentivar a promoção de ações preventivas e repressivas que visem diminuir os índices de violência contra esse público.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que, nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado números consideráveis de crimes cometidos contra crianças e adolescentes, como torturas, estupros, ameaças, maus tratos, dentre outros. 
 
Nesse sentido, o Ministério da Justiça e Segurança Pública se uniu ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para fomentar a repressão a esses tipos de crimes. De janeiro de 2021 a abril de 2022, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH/ Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos) registrou 130,7 mil denúncias, o que ensejou a deflagração da Operação Acalento, que chega em 2022 à sua segunda edição.

Canais de denúncia
A ONDH/Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos possui diversos canais para o registro de denúncias de violações de direitos humanos que podem ser feitas de forma identificada ou anônima. Cada denúncia recebe um número de protocolo para acompanhamento dos andamentos.

Disque Direitos Humanos - Disque 100 é um serviço de disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos. 
Também é possível ser atendido pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e pelo canal de denúncia de violação de direitos humanos exclusivo para pessoas surdas ou com deficiência auditiva via videoconferência na Língua Brasileira de Sinais – Libras.
 
Para receber atendimento ou fazer denúncias pelo WhatsApp, basta enviar mensagem para o número 61 99656-5008. Também é possível ser atendido pelo Telegram digitando “Direitoshumanosbrasil” na busca do aplicativo.

Outros canais de denúncia são os conselhos tutelares, delegacias, Ministério Público e 181.
A Operação Acalento é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com ações realizadas pelas polícias civis, especialmente as unidades especializadas de proteção à criança e ao adolescente (DPCAs).

Data 
A data de hoje foi escolhida para deflagrar a operação em alusão ao 32º aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente, que foi instiuído pela Lei nº 8.069,  de 13 de julho de 1990. O ECA é o principal marco legal e regulatório dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil. 

 Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Justiça e Segurança Pública

Ministério da Cidadania detalha regras de pagamento da parcela extra do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás

 
As famílias contempladas pelo Auxílio Brasil vão receber o benefício extraordinário de R$ 200 – previsto na Proposta de Emenda à Constituição 1/22 aprovada pelo Congresso Nacional – na data prevista no calendário de pagamentos do programa em agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. Com o acréscimo, cada família vai receber pelo menos R$ 600 a cada mês.

A medida está descrita na Portaria MC nº 797, publicada na quarta-feira (20/07), no Diário Oficial da União para disciplinar os procedimentos para a gestão do acréscimo mensal extraordinário. O cronograma de repasses mensais do Auxílio Brasil é escalonado de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada contemplado.

O texto indica, ainda, que os beneficiários do Auxílio Gás receberão de acordo com o cronograma de pagamentos do Auxílio Brasil e terão direito a uma parcela adicional de 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 quilos. Com isso, o Auxílio Gás, pago a cada dois meses, terá o valor de 100% de um botijão de gás para o público beneficiário e será repassado nos meses de agosto, outubro e dezembro.

O Auxílio Brasil é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, as famílias precisam atender os critérios de elegibilidade, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não podem ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases federais.

A seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil, por meio do Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec).

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Cidadania

IBGE diz: Indústrias empregaram 7,7 milhões de pessoas em 2020,

 
Em 2020, a indústria brasileira compreendia 303,6 mil empresas com uma ou mais pessoas ocupadas. Essas empresas geraram R$ 4 trilhões de receitas líquidas de vendas e pagaram um total de R$ 308,4 bilhões em salários e outras remunerações. Esse resultado envolveu 7,7 milhões de pessoas empregadas no setor industrial.

Os dados constam da Pesquisa Industrial Anual Empresa 2020 (PIA Empresa), divulgada hoje dia 21 de Julho de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, as indústrias de transformação concentraram 92,9% do faturamento das empresas industriais em 2020. 
 
O segmento de fabricação de produtos alimentícios ocupou a primeira posição no ranking de receita líquida de vendas, com 24,1% do faturamento da indústria brasileira. De 2011 a 2020, esse setor foi o que mais ganhou participação de mercado, com incremento de 5,9 pontos percentuais, dos quais 3,6 pontos percentuais foram relativos especificamente ao período 2019-2020.

Outro destaque foi o setor de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que, em 2011, ocupava a segunda posição no ranking de receita líquida de vendas na indústria e caiu para quarta posição em 2020, perdendo 4,9 pontos percentuais de participação em 10 anos.

“Esse movimento ocorreu em contrapartida ao avanço do segmento de fabricação de produtos químicos, que passou da quarta para a segunda posição em 10 anos, alcançando 10,5% do faturamento da indústria. As terceira e quinta colocações, mantidas inalteradas entre 2011 e 2020, foram ocupadas respectivamente pelas atividades de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (8,6%) e de metalurgia (6,4%)”, diz o IBGE.

Mão de obra
Em 2020, a indústria brasileira empregou 7,7 milhões de pessoas, das quais 97,4% estavam alocadas nas indústrias de transformação. Juntos, os cinco setores que mais empregaram, em 2020, concentraram 46,5% da mão de obra na indústria: fabricação de produtos alimentícios (23%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,7%), fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (5,8%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,7%) e fabricação de produtos de minerais não metálicos (5,3%).

Segundo o IBGE, a indústria reduziu a mão de obra ocupada em cerca de 1 milhão de pessoas entre 2011 e 2020, com ênfase em setores que provavelmente enfrentam de forma mais intensa mudanças estruturais relacionadas, por exemplo, à evolução da tecnologia, à forte concorrência com o setor externo e à dependência do consumo interno.

“Entre 2011 e 2020, mais da metade da perda esteve concentrada nos setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (258,4 mil), de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (138,1 mil) e de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (134,2 mil)”, diz a pesquisa.

Na comparação de 2020 com 2019, observou-se aumento de 35.241 pessoas ocupadas (equivalente a um incremento de 0,5%), sendo 80% desses referentes às indústrias de transformação. Em especial, o setor de fabricação de produtos alimentícios aumentou a mão de obra ocupada em 7,4% no período, o equivalente a um acréscimo de 121,5 mil pessoas ocupadas.

Pandemia
“Vale destacar que em 2020, no início da emergência sanitária em decorrência da pandemia do novo coronavírus, decretos federais, estaduais e municipais estabeleceram que o setor industrial entraria no rol de atividades essenciais. Todavia, o grau de resiliência entre os segmentos industriais depende fundamentalmente da demanda pelos bens e serviços industriais produzidos, da necessidade de matérias-primas importadas e até mesmo da capacidade instalada que possibilite adaptar as linhas de produção frente a movimentos não antecipados de demanda. Assim, algumas atividades podem ter enfrentado maior dificuldade de escoamento de mercadorias, enquanto outras precisaram estabelecer turnos extras de trabalho para fazer frente às encomendas e cumprir contratos”, analisa o IBGE.

Remuneração
A remuneração média na indústria foi de 3 salários mínimos mensais. De forma geral, as indústrias extrativas (4,6 salários mínimos) pagaram um salário médio mais alto do que as indústrias de transformação (2,9 salários mínimos). Segundo a pesquisa, esse resultado foi influenciado sobretudo pela remuneração elevada no setor de extração de petróleo e gás natural, cujo salário mensal, em média, alcançou 22,7 salários mínimos em 2020.

De 2019 a 2020, houve redução de 0,2 salários mínimos na indústria. Todas as atividades mantiveram o patamar ou tiveram redução salarial nesse período, com exceção de atividades de apoio à extração de minerais (que apresentou aumento de 0,6 salários mínimos) e de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (incremento de 1 salário mínimo).

“A redução/manutenção das remunerações pode ter sido suavizada pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, criado pela Medida Provisória n. 936, de 01.04.2020 e convertida em Lei n. 14.020, de 06.07.2020, com o objetivo de mitigar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 sobre empresas e trabalhadores. Dessa forma, mesmo nas atividades que tiveram redução salarial, a renda do trabalhador pode ter sido complementada com os recursos do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda - BEm, conforme previsto no programa”, informou o IBGE.

PIA Produto
O IBGE também divulgou a Pesquisa Industrial Anual Produto 2020 (PIA Produto) que analisou, em 2020, cerca de 3,4 mil produtos e serviços industriais nas 31,7 mil empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas e suas 38,1 mil unidades locais industriais.

No ranking dos dez principais produtos industriais, minério de ferro, com receita de R$ 145,7 bilhões e participação de 4,8% no total, influenciado pelo aumento de mais de 70% no preço da tonelada do minério em 2020, sustentado pela demanda chinesa, ultrapassou óleos brutos de petróleo, o segundo no ranking, com receita líquida de R$ 95,5 bilhões e participação de 3,1% no total, cuja cotação do barril de petróleo recuou em 2020.

Em seguida, vêm carnes de bovinos frescas ou refrigeradas (R$ 73,6 bilhões e 2,4% de participação), óleo diesel (R$ 70,5 bilhões e 2,3%) e álcool etílico (etanol) não desnaturado para fins carburantes (R$ 49,4 bilhões e 1,6%). Os dez maiores produtos, em conjunto, concentraram 20,9% do valor das vendas em 2020.

Segundo o IBGE, entre os 100 principais produtos, os dez que mais perderam posições no ranking em relação a 2019 foram alguns que sofreram fortes impactos com medidas para combater a disseminação da covid-19, como o isolamento social e paralisações das fábricas.

As duas maiores quedas no ranking estão associadas ao setor de aviação: querosene de aviação, que recuou 58 posições, ao passar da 28ª para a 86ª posição, e serviço de manutenção e reparação de aeronaves, turbinas e motores de aviação, que passou da 67ª para a 90ª posição, perdendo 23 posições.

Post: G. Gomes
Home:  www.deljipa.blogspot.com
Informações: IBGE
Via: ebc

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