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18 agosto, 2022

Pesquisa diz: Intenção de consumo das famílias mantém crescimento!

 

A pesquisa nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de agosto, divulgada hoje dia 16 de Agosto de 2022) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou continuidade do processo de crescimento iniciado em janeiro, somando 82,1 pontos. É o maior nível desde abril de 2020 (95,6 pontos) e superou os resultados do mesmo mês nos 2 anos anteriores. O avanço de 1,1% do indicador no mês foi puxado pelo maior otimismo das famílias com renda acima de dez salários mínimos. A variação anual atingiu expansão de 17%.

A economista da CNC e coordenadora da pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, disse que há mais de um ano as famílias com renda superior a dez salários mínimos se mostram mais otimistas do que aquelas de menor renda, mas que “este mês a variação foi mais forte e isso chamou a atenção. Mas já faz um tempo que elas estão mais otimistas”.

Catarina explicou que as famílias que recebem mais de dez salários mínimos têm maior acesso à renda e estão conseguindo consumir não só o que é essencial. “Elas estão tendo maior capacidade de consumo, tanto que o indicador delas de consumo atual atingiu 85,5 pontos em agosto, e o acesso ao crédito está acima de 100 pontos [100,5]. Elas já estão satisfeitas com a sua renda e com seu crédito também. Em agosto deu uma virada e, apesar da inflação, as famílias têm um rendimento maior e conseguem consumir”.

A economista da CNC disse que os juros altos não têm um peso grande no rendimento dessas famílias e, por isso, elas estão conseguindo ter um melhor acesso ao crédito. “Por causa desses fatores, elas estão conseguindo se sobressair no consumo”.

Cautela
Já as famílias de renda até dez mínimos têm que escolher o que consumir e acabam priorizando o consumo de bens essenciais. Catarina disse que apesar do auxílio emergencial, os juros altos e a inflação alta fazem com que esses consumidores sejam mais cautelosos e tenham mais dificuldade para tomar o crédito para consumir. “Elas estão avançando também, mas não tanto como as outras famílias”.

Catarina Carneiro disse que a perspectiva de consumo das famílias de menor renda já passou a ser positiva neste mês. “Apesar das dificuldades, elas estão aumentando sua perspectiva de consumo, aos poucos”.

Para o grupo de famílias com renda acima de dez salários mínimos, a intenção de consumo avançou 3,3% em agosto, enquanto para o grupo de menor renda, o ICF apresentou variação positiva de 0,4%.

A CNC destacou, no mês de agosto, o crescimento do nível de consumo atual (2,8%), o maior dos últimos 6 meses. Esse item foi o que obteve o maior crescimento em ambas as categorias de renda: 2,1% para famílias com renda abaixo de dez salários mínimos e 5% para famílias cuja renda supera dez mínimos.

Emprego
A pesquisa da CNC mostrou que, em relação ao mercado de trabalho, os jovens abaixo de 35 anos de idade são os mais favorecidos, ocupando 80,6% das vagas de emprego abertas em junho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Assim, essa parcela da população aparece com maior disposição para consumir.

Os jovens abaixo de 35 anos são os que estão consumindo mais, justamente porque estão tendo maior acesso ao emprego. Eles estão tendo mais rendimento, mais salários e estão consumindo mais”.

O IFC que mede o nível de intenção de consumo dos menores de 35 anos de idade ficou em 72,2 pontos em agosto, com variação anual de 21,3%, contra indicador de 56,4 pontos para os maiores dessa idade, cujo avanço foi de 10,2%, no mês pesquisado.

Catarina apontou que a perspectiva de consumo está acelerando tanto para as famílias de maior rendimento como de menor rendimento. Lembrou que, em julho, as famílias de menor rendimento tiveram queda na intenção de consumo de 1%, devido às incertezas da economia e aos desafios da inflação e dos juros.

Neste mês, elas já recuperaram e viram que os rendimentos do Auxílio Brasil vão ajudar. Com isso, estão aumentando as perspectivas de aumento do consumo aos poucos”.

O IFC de agosto mostrou elevação de 0,5% na intenção de consumo dos consumidores de menor renda. Considerando todos os respondentes, a perspectiva de consumir no próximo trimestre teve aumento de 0,8% no mês, contra 0,2%, em julho.

Quanto à perspectiva profissional, as famílias de menor renda tiveram queda de 1%, enquanto as famílias de maior renda estão mais otimistas em relação ao emprego nos próximos meses (2%).

A maior parte dos consumidores revelou segurança no emprego atual (33,3%), o que não ocorria desde abril de 2020. Embora tenha sido registrada essa melhora da percepção do emprego atual, a perspectiva profissional recuou 0,3% no geral, retirando parte do efeito positivo de julho (0,5%). “Essa queda pontual não retira todos os ganhos que teve ao longo do ano”, disse a economista.

A pesquisa nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador antecedente, cujo objetivo é antecipar o potencial das vendas no comércio. Todas as unidades da federação são contempladas na pesquisa, totalizando 18 mil questionários, analisados mensalmente.

Post: G. Gomes
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Informações: CNC 

Ipea divulga análise sobre combate à extrema pobreza no país.

 
Uma análise sobre o impacto das medidas de combate à extrema pobreza no país, com foco no programa de transferência de renda Auxílio Brasil, foi apresentado nesta quarta-feira dia 17 de Agosto de 2022, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e o Ministério da Cidadania em coletiva de imprensa.

A nota do Ipea, intitulada “Expansão do Programa Auxílio Brasil: Uma Reflexão Preliminar” avaliou se a recente ampliação do Auxílio Brasil tem compensado a perda de renda das famílias mais pobres, se tem gerado ganho do poder de compra para os beneficiários e se os dados de doenças associadas à fome apresentaram evolução nos últimos anos.

Os dados colhidos pelo Ipea demonstram que o reajuste no valor do benefício possibilitou um aumento de recursos na ordem de R$ 30,3 bilhões nos oito primeiros meses de 2022, em relação aos mesmos meses de 2019, antes da chegada da crise sanitária da Covid-19. A título comparativo, verificou-se que, entre janeiro e agosto de 2022, o aumento do repasse do programa, representou aproximadamente 2,5 vezes a perda de renda do trabalho das famílias pobres em decorrência da pandemia.

A análise do Ipea estabeleceu uma relação na quantidade de empregos formais gerados e famílias acrescidas ao Auxílio Brasil em municípios brasileiros.

O estudo registra que cerca de 33% do emprego formal foi gerado em municípios com menos de 100 mil habitantes. Ao se considerar o corte de municípios com taxa de informalidade da mão de obra superior a 40%, verifica-se que 21% dos novos empregos foram criados nessas localidades.

Em relação à saúde, a conclusão apresentada pelo Ipea é que, apesar de pesquisas recentes mostrarem o crescimento da prevalência de desnutrição e insegurança alimentar no país, esse fator não tem gerado impacto nos indicadores de saúde ligados à fome.

O Auxílio Brasil integra em um só programa várias políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda. É destinado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. Além de garantir uma renda básica a essas famílias, o programa busca estimular a emancipação dos beneficiários para que alcancem autonomia e superem situações de vulnerabilidade social.

Confira a nota completa aqui.

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Cidadania 

Fontes renováveis na matriz energética devem aumentar em 2022, diz MME

 
Levantamento divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) referente ao mês de maio informa que, em 2022, a Oferta Interna de Energia (OIE) deverá crescer menos que o consumo final de energia nos setores econômicos. Segundo o Boletim Mensal de Energia, isso ocorrerá devido à redução das perdas de energia na geração termelétrica, decorrente da “recuperação da geração hidráulica”, após apresentar recuo de 8,5% em 2021.

Dessa forma, a expectativa é que, este ano, as fontes renováveis aumentem sua participação na matriz elétrica. A estimativa projetada pelo MME é que a OIE aumente em 1,3% (com 305,1 milhões de toneladas equivalente de petróleo) e 46,4% de fontes renováveis, em relação a 2021.

Segundo o boletim – que, ao acompanhar variáveis (energéticas e não energéticas) busca estimar o comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do país – o consumo final de energia deve chegar a 2,5% devido a expansão da participação hidráulica.

Para a Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE), espera-se o aumento de 3% na matriz energética brasileira, sendo as fontes de energia renováveis responsáveis por mais de 84% da geração elétrica”, informou o MME, referindo-se aos dados específicos para avaliação da oferta exclusivamente elétrica. Com relação à oferta de energia hidráulica no país, a alta é de 8,9% no ano.

De acordo com o levantamento, o consumo de eletricidade aumentou 4,2% na comparação com maio de 2021. “O consumo comercial também segue em destaque, com alta de 13%; o residencial com 2,8%; e o industrial com 2,3%”.

Tarifas
O boletim destaca, também, que as tarifas de energia elétrica apresentam altas “significativas” no acumulado do ano, comparado a 2021, ficando “acima de 20% para cada um dos setores residencial, comercial e industrial”, ainda que tendo apresentado recuo em abril. A tendência, no entanto, é, segundo o ministério, de “baixa gradativa” para os próximos meses de 2022.

Post: G. Gomes
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Informações: MME
Via: ebc 

Polícia Federal faz operação para reprimir fraudes na Receita Federal em Macaé.

 
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje dia 18 de Agosto de 2022 a Operação Criptônimo, para apurar a prática dos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso em Macaé, no norte fluminense. Esses crimes estão incluídos nos artigos 299 e 304, do Código Penal.

Segundo a PF, a medida cautelar foi pedida depois que as investigações indicaram que um homem, natural do Espírito Santo, agiu em conluio com uma servidora da Receita Federal em Macaé. As investigações apontaram que eles “emitiram um cadastro de pessoa física junto à Receita Federal se utilizando de fraude para obtenção dos documentos”.

A PF informou ainda que a servidora já foi condenada cinco vezes pelo crime de inserção de dados falsos em sistemas de informações, previsto no Art. 313-A.

Os policiais federais estão nas ruas para cumprir três mandados de busca e apreensão, no município de Vilhena, em Rondônia. Todos foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. “O celular do investigado foi apreendido e será objeto de perícia técnica criminal para continuidade das investigações”, informou.

De acordo com a PF, as penas para os crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso variam de 2 a 6 anos de reclusão, além de multa.

Post: G. Gomes
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Informações: Polícia Federal

Levantamento da Conab aponta nova queda de preço das hortaliças.

 
Hortaliças como batata, cenoura, tomate e alface tiveram nova queda de preços em diversos mercados atacadistas do país no mês de julho. A constatação está no 8º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na terça-feira (16/08). De acordo com o levantamento, somente a cebola apresentou leve viés de alta, devido à qualidade menor do produto nos mercados e a queda da oferta no Nordeste.

Com relação à batata, no mês de julho ocorreu continuação da queda de preços iniciada em maio nos mercados analisados. Com a safra da seca ainda no mercado e a entrada da safra de inverno, a disponibilidade do produto permaneceu elevada. De acordo com o boletim, a tendência é que a queda nos preços da batata permaneça em agosto, já que a colheita da safra de inverno deve se intensificar, provocando aumento da disponibilidade nos mercados.

A cenoura e o tomate também apontavam preços mais baixos detectados no boletim de junho. Nesta edição, o preço médio da cenoura teve queda de 12,75%, justificada pela grande oferta. Já o tomate teve a queda nas cotações iniciada em julho após o pico de preços registrado no último mês de abril. A oferta se manteve em elevação e os danos causados pelas chuvas do final de 2021 e início de 2022 foram superados, com produção suficiente para atender à procura.

A oferta da alface diminuiu principalmente nos mercados da região Centro-Oeste. Entretanto, essa diminuição foi compensada pela pouca procura, que normalmente reduz no período das férias escolares. A expectativa é de preços mais altos em agosto nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Nordeste, devido às chuvas naquela região.

Entre as frutas, banana, maçã, mamão e melancia tiveram alta nos preços em julho, enquanto que a laranja ficou praticamente estável na maioria dos mercados. Segundo a Conab, o aumento da banana ocorreu em virtude da menor produção, tanto da variedade nanica quanto da prata. 

O mamão apresentou elevação das cotações e queda na quantidade comercializada, mas com menor tendência de alta nas últimas semanas devido ao aumento das temperaturas. Já a maçã registrou ligeira queda na comercialização, porém, também houve queda dos estoques nas câmaras frias, o que provocou maior controle da oferta e preços mais elevados. 

Por fim, a queda na comercialização da melancia gerou aumento de preço, mas a colheita começou a se expandir no fim do mês no Tocantins e o plantio já começou no Sul baiano. 

Sobre o boletim
Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab são coletados nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) localizadas em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, Goiânia/GO, Brasília/DF, Recife/PE, Fortaleza/CE e Rio Branco/AC. Esses centros, em conjunto, comercializam grande parte dos hortigranjeiros consumidos pela população brasileira. A íntegra do 8º Boletim Prohort pode ser acessada no Portal da Conab

Post: G. Gomes
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Fonte: Conab

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