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29 setembro, 2022

DNIT revitaliza mais de 10 km na BR-429, em Rondônia.

 
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) concluiu na terça-feira (27/09), os serviços de revitalização em 11 quilômetros de diversos segmentos da BR-429/RO, localizados entre o km 261 e o km 285. O trecho passa pelas cidades de Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques (Distrito de São Domingos).

Foram realizados aplicação de microrrevestimento e sinalização rodoviária por meio de contratos de PATO e do Programa BR-LEGAL. O objetivo é garantir melhores condições de segurança e trafegabilidade para os usuários da rodovia. 

O Departamento segue atuando com ações de roçadas de faixa de domínio, tapa-buracos, remendos profundos, limpeza de dispositivos de drenagem e instalação de placas de sinalização, entre os km 198,30 e km 380,20. 

Importância 
A BR-429/RO é uma rodovia federal de grande importância socioeconômica para Rondônia. A estrada começa em Presidente Médici - entroncamento com a BR-364/RO - e segue até Costa Marques, às margens do Rio Guaporé, na fronteira com a Bolívia. 

A rodovia tem extensão de 339 quilômetros (km 41 ao km 380) e percorre os municípios de Presidente Médici, Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques. Constam, ainda, os distritos de Terra Boa, pertencente à Alvorada do Oeste, e São Domingos, pertencente à Costa Marques. 

A região é forte na pecuária e tem observado sobre suas terras o avanço da cultura da soja, do milho e do arroz. Tem extrema relevância cultural pela existência de sítios arqueológicos (povos pré-colombianos), geoglífos e o icônico Forte Príncipe da Beira em Costa Marques, construído na época do Império
Português. 
Post: G. Gomes
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Informações: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Ipea disse: Indicador do Ipea registra alta de 2,1% na demanda por bens industriais em Julho.

 
No trimestre móvel encerrado em julho, o indicador avançou 2,4% na margem. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na sexta-feira dia 33 de Setembro de 2022. O indicador é definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações. Uma alta de 2,1% foi registrada no Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, na passagem de junho para julho. 

Os dois componentes do consumo aparente avançaram em julho, na comparação com o mês anterior. A produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) cresceu 0,8% e as importações de bens industriais aumentaram 9,8% em julho. Já no trimestre móvel encerrado em julho, foi registrada alta de 2,7% na produção de bens nacionais e de 8,4% nas importações de bens industriais. Na comparação entre 2021 e 2022, a demanda interna por bens industriais cresceu 1,9% em julho deste ano contra julho do ano passado. 

Analisando o desempenho registrado pelo indicador neste mês de julho, enquanto os segmentos de bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis avançaram, com altas de 2,1% e 2,8%, respectivamente, a demanda por bens de capital recuou pelo segundo mês consecutivo, com queda de 2% na margem. 

Em relação ao trimestre móvel, todos os grupos econômicos avançaram na comparação dessazonalizada, com destaque para a demanda por bens intermediários, com alta de 3,1%. Já na comparação interanual, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis foi o destaque positivo, com alta de 4,7% em relação a julho de 2021. 

Sobre às classes de produção, na comparação dessazonalizada, a demanda interna por bens da indústria de transformação também avançou, registrando alta de 2% sobre junho, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 2,8%. 

Com base na análise setorial, onze segmentos avançaram na margem, de um total de 22. Entre aqueles com peso relevante, os segmentos outros equipamentos de transporte e farmoquímicos apresentaram os melhores resultados, com altas de 20,2% e 11,1% na margem, respectivamente. 

Confira a íntegra do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais AQUI.

Post: G. Gomes
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Informações: Ipea

28 setembro, 2022

Dívida Pública cai 0,4% em agosto e fica em R$ 5,78 trilhões.

 
O alto volume de vencimentos fez a Dívida Pública Federal (DPF) cair em agosto. Segundo números divulgados hoje dia 28 de Setembro de 2022 pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 5,804 trilhões em julho para R$ 5,781 trilhões no mês passado, baixa de 0,4%.

Apesar da queda em agosto, o Tesouro prevê que a DPF subirá nos próximos meses. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro, o estoque da DPF deve encerrar 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) caiu 0,42%, passando de R$ 5,559 trilhões em julho para R$ 5,536 trilhões em agosto. No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 56,53 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis corrigidos pela inflação.

O resgate líquido foi parcialmente compensado pela apropriação de R$ 33,46 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a taxa Selic (juros básicos da economia) subindo desde março do ano passado, a apropriação de juros aumenta.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 143,45 bilhões em títulos da DPMFi. Com o alto volume de vencimentos em agosto, os resgates somaram R$ 199,98 bilhões. Somente em títulos vinculados à inflação, o resgate chegou a R$ 197,37 bilhões.

A leve queda do dólar em agosto também contribuiu para segurar o endividamento do governo. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou estável, subindo apenas 0,02%. O indicador passou de R$ 245,81 bilhões em julho para R$ 245,85 bilhões em agosto. O principal fator foi o recuo de 0,18% do dólar no mês passado.

Colchão
Pelo segundo mês seguido, o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) caiu. Essa reserva passou de R$ 1,178 trilhão em julho para R$ 1,146 trilhão no mês passado. Segundo o Tesouro Nacional, esse recuo deveu-se ao resgate líquido observado em agosto.

Atualmente, o colchão cobre quase um ano de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de R$ 1,243 trilhão em títulos federais.

Composição
O alto volume de vencimentos mudou a composição da DPF. A fatia de títulos prefixados (com rendimento definido no momento da emissão) subiu de 25,75% para 27,06%. O PAF prevê que a parcela da Dívida Pública Federal corrigida por esse indicador terminará o ano entre 24% e 28%.

O Tesouro tem lançado menos papéis prefixados, por causa da turbulência no mercado financeiro nos últimos meses. Esses títulos têm demanda maior em momento de estabilidade econômica.

A proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos subiu de 37,77% para 39,16%. O PAF prevê que o indicador feche 2022 entre 38% e 42%. Esse tipo de papel voltou a atrair o interesse dos compradores por causa das recentes altas da Selic.

Por causa da concentração de vencimentos em agosto, a fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF caiu fortemente, de 31,99% para 29,28%. O PAF prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 27% e 31%.

Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública passou de 4,49% para 4,5%. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2022, entre 3% e 7%.

Detentores
As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 30,2% de participação no estoque. Os fundos de investimento, com 24,6%, e os fundos de pensão, com 22,2%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

Com o retorno da instabilidade no mercado financeiro internacional, a participação dos não residentes (estrangeiros) caiu de 9% em julho para 8,8% em agosto. O indicador atingiu o menor nível desde dezembro de 2009 com o aperto monetário nos Estados Unidos e a ameaça de recessão na Europa. Os demais grupos somam 14,1% de participação, segundo os dados apurados no mês.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

Post: G. Gomes
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Informações: Tesouro Nacional

OMS laerta que cerca de 15% dos trabalhadores no mundo têm transtornos mentais.

 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje dia 28 de Setembro de 2022 que cerca de 15% dos trabalhadores adultos no mundo apresentam algum tipo de transtorno mental. A entidade, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), cobra ações concretas para abordar questões relacionadas à saúde mental e o mercado de trabalho.
 
A estimativa de ambas as organizações é que diagnósticos de depressão e ansiedade custam à economia global algo em torno de US$ 1 trilhão anualmente.

Diretrizes globais da OMS sobre saúde mental no trabalho recomendam ações para enfrentar riscos como cargas de trabalho pesadas, comportamentos negativos e outros fatores que geram estresse no trabalho”, destacou a agência especializada em saúde.

Pela primeira vez, a OMS recomenda, por exemplo, treinamento gerencial para que se desenvolva a capacidade de prevenir ambientes de trabalho estressantes, além de habilitar gestores para responder a casos de trabalhadores com dificuldades no âmbito da saúde mental.

“O bullying e a violência psicológica [também conhecida como mobbing são as principais queixas de assédio em local de trabalho com impacto negativo na saúde mental. Entretanto, discutir ou dar visibilidade à saúde mental permanece um tabu em ambientes de trabalho de todo o mundo”, alerta a instituição.


Post: G. Gomes
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Informações: OMS
Via: ebc 

Lançada Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos de 2022.

 
Com o tema “Amor para superar, amor para recomeçar”, o Ministério da Saúde lançou, na terça-feira (27/09/2022), a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos de 2022. O objetivo é incentivar a população sobre a importância da doação de órgãos e os profissionais de saúde que lidam com essa situação delicada para as famílias e são agentes importantes para essa conscientização. O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo através do Sistema Único de Saúde (SUS).

O lançamento marca o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A campanha também mostra a importância de conversar e manifestar o desejo da doação para os familiares, que serão os responsáveis por essa decisão. Atualmente, mais de 59 mil pessoas estão na fila esperando por um órgão - esse dado contabiliza também as pessoas que esperam por uma córnea. Só em 2022, em média, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação.

Transparência
Na terça-feira (27/09/2022), o Ministério da Saúde também apresentou uma ferramenta de avaliação e visualização de dados referente ao cenário atual da lista de espera e dos transplantes de órgãos realizados em 2022, com objetivo de promover maior conscientização e também apoio a decisões sobre a doação de órgãos e medula óssea pelos gestores do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Os painéis contêm informações de lista de espera e de transplantes de órgãos e medula óssea realizados durante o ano, até o momento, com atualização semanal. Com as informações da lista de espera, o público poderá visualizar a quantidade de pessoas que aguardam por um órgão para realização do transplante na última data de compilação dos dados. No painel, é possível visualizar a quantidade de pacientes aguardando pelo tipo de órgão e modalidade de transplante.

Doação e transplantes de órgãos no Brasil
O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, que é garantido a toda a população por meio do SUS. Em 2021, foram feitos cerca de 23,5 mil procedimentos, desse total, cerca de 4,8 mil foram transplantes de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão, entre outros. O país tem mais de 600 hospitais de transplantes autorizados.

O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo através do Sistema Único de Saúde (SUS). - Foto: Julia Prado/MS

 Através do QualiDOT, o Programa de Qualificação do Sistema Nacional de Transplantes, o Ministério da Saúde implantou a avaliação de critérios e indicadores dos centros transplantadores do país. O programa consiste no monitoramento e avaliação dos serviços de transplantes de órgãos e de medula óssea, mediante acompanhamento de indicadores quali-quantitativos e a concessão de incentivo financeiro adicional para serviços de alta performance.

Post: G. Gomes
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Informações:o Ministério da Saúde

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