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03 dezembro, 2022

Comissão aprova Zolgensma para crianças de até 6 meses com AME.

 
A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada hoje dia 3 de Dezembro de 2022 pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, via redes sociais. 

Segundo o ministro, a recomendação da Conitec é que o remédio seja usado para tratar crianças com até 6 meses de vida diagnosticadas com Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo I e que estejam fora de ventilação evasiva acima de 16 horas por dia.

"Com isso, o Sistema Único de Saúde do Brasil ofertará as tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME. Isso porque o Zolgensma se une ao Nusinersena e ao Risdiplam, tratamentos já incorporados ao sistema de saúde", detalhou Queiroga.

A doença

A AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. 

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. 

Os principais sinais incluem perda do controle e de forças musculares; incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; incapacidade/dificuldade de engolir; incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; e incapacidade/dificuldade de respirar.
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Saúde 

02 dezembro, 2022

Brasil registrou 35,4 mil novos casos de covid-19 em 24 horas por Covid-19.

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O Ministério da Saúde divulgou hoje dia 2 de Dezembro de 2022 novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 35,4 mil novos casos da doença e 129 óbitos.

Desde o início da pandemia, o país acumula 35,3 milhões de casos confirmados da covid-19 e 690.074 mortes registradas em consequência da doença. O número de pacientes recuperados soma 34,2 milhões.

O estado de São Paulo tem o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença – 6,1 milhões de casos e 176,3 mil óbitos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (3,9 milhões de casos e 63,9 mil óbitos); Paraná (2,7 milhões de casos e 45,5 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,7 milhões de casos e 41,2 mil óbitos).

Vacinação
Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 494 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no país, sendo 180,9 milhões da primeira dose e 163,4 milhões da segunda, além de 101,3 milhões da primeira dose de reforço e 38,2 milhões do segundo reforço.

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Saúde 

Ação de promoção social atende 1,5 mil indígenas no Pará


 
Cerca de 1,5 mil indígenas das etnias Suruí Sororó e Tembé receberam serviços de uma ação de promoção social, realizada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Pará e cartórios dos municípios participantes. O atendimento às aldeias incluiu a emissão de documentos como RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, certidões de nascimento e óbito, registro no Cadastro Único e Registro de Nascimento Tardio com base no Registro Administrativo de Nascimento de Indígena (RANI).

A ação atendeu cinco aldeias das Terras Indígenas Alto Rio Guamá e Sororó, mobilizando as Coordenações Técnicas Locais (CTLs) sob a jurisdição da Coordenação Regional (CR) da Funai em Marabá (PA) durante os meses de março, abril e agosto deste ano. O atendimento feito nas aldeias entregou 1.271 documentos, com destaque para a emissão de 613 RGs; 270 Registros de Nascimento Tardio; 115 segundas vias de Certidão de Nascimento ou de Óbito; 75 carteiras de Trabalho e Previdência Social; e 72 títulos de eleitor. Aproximadamente 300 famílias indígenas foram beneficiadas.

À frente da CR Baixo Tocantins em Marabá, o coordenador regional da Funai, Adalberto Bezerra, enfatizou o empenho das equipes para planejar e realizar a ação de promoção social. “Foi um trabalho fundamental para garantir a plena cidadania aos indígenas das comunidades que receberam os benefícios sociais. Os números são expressivos porque muitas famílias ainda não possuíam documentos indispensáveis, como o Registro de Nascimento Tardio, por exemplo”, destaca Adalberto Bezerra.


A ação atendeu cinco aldeias das Terras Indígenas Alto Rio Guamá e Sororó. - Foto: Divulgação/Funai

Post: G. Gomes
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Informações: Fundação Nacional do Índio.

Ministério da Saúde lançou Campanha contra Aids focada na prevenção entre jovens.

 
O Ministério da Saúde lançou, na quinta-feira (1°/12/2022), a campanha nacional para reforçar e conscientizar sobre a prevenção do HIV/Aids - principalmente entre os jovens de 15 a 24 anos, população mais afetada, segundo o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2022. O lançamento ocorre no Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Com o tema "Quanto mais combinado, melhor!", a campanha de 2022 tem o objetivo de conscientizar e informar sobre as formas de se proteger e prevenir a infecção. A estimativa de 2021 do Ministério da Saúde mostra que 960 mil pessoas estão vivendo com HIV no Brasil. No mesmo ano, foram detectados 40,8 mil casos de HIV e 35,2 mil casos de Aids. Cerca de 727 mil estão em tratamento.

O novo boletim, também divulgado na quinta-feira (1º/12), revela que há maior concentração dos casos de Aids em pessoas com idade entre 25 e 39 anos: 51,7% dos casos do sexo masculino e 47,4% dos casos do sexo feminino pertencem a essa faixa etária.

Houve queda de 24,6% no coeficiente de mortalidade por Aids padronizado, que passou de 5,6 em 2011 para 4,2 óbitos por 100 mil habitantes em 2021.

Acesse aqui o novo boletim

Esse cenário torna muito importante a disseminação de informações sobre o uso combinado de novos métodos de prevenção, como as profilaxias pré e pós exposição (PrEP e PEP). Em 2022, com a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), a recomendação da profilaxia foi atualizada para todos os adultos e adolescentes com mais de 15 anos sob risco de infecção, ampliando o acesso.

Além disso, a estratégia também prioriza a promoção do uso de preservativos e do incentivo à testagem regular, fundamental para a detecção precoce do vírus entre a população mais jovem.

O Ministério da Saúde tem como prioridade a redução da mortalidade por Aids. Nesse sentido, foram elaboradas diversas estratégias para qualificação do cuidado e fortalecimento da rede de atenção e às pessoas com Aids Avançada, com a incorporação de novos insumos para detecção de infecções oportunistas.

Transmissão vertical
O boletim aponta que a taxa de detecção da Aids em menores de cinco anos apresentou queda nos últimos dez anos, passando de 3,4 casos a cada 100 mil habitantes em 2011 para 1,2 casos a cada 100 mil em 2021, o que corresponde a uma redução de 66%. Já a taxa de detecção de HIV em gestantes aumentou 35% no mesmo período.

Para redução da transmissão vertical, o Ministério da Saúde investe na qualificação do cuidado, acompanhamento e detecção precoce da doença. A estratégia Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical fortalece as gestões locais do SUS para aprimorarem ações de vigilância, diagnóstico, assistência e tratamento das gestantes, além da capacitação de profissionais de saúde.
 
Houve queda de 24,6% no coeficiente de mortalidade por Aids padronizado. - Foto: Julia Prado/MS

Em janeiro de 2023, está prevista a distribuição de um medicamento, o dolutegravir 5 mg, para crianças vivendo com HIV/Aids com mais de quatro semanas de vida.

Mais ações

É apresentado também o Projeto de Reestruturação dos Centros de testagem e Aconselhamento (CTA), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que busca ofertar serviços específicos para os CTA integrada à rede de Atenção Primária, a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Governo Federal promove, ainda, a capacitação de trabalhadores de saúde e gestores, com foco na melhoria do acesso e acolhimento das populações em situação de maior vulnerabilidade, além de organizar pontos de atenção, integrando ações de vigilância em saúde, prevenção, assistência e intervenções de base comunitária.
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Saúde.

Brasil assume o compromisso de recuperar 50% de todas as embalagens plásticas produzidas

  
O Governo Brasileiro assumiu o compromisso de recuperar, até 2040, 50% de todas as embalagens plásticas geradas, evitando o descarte no meio ambiente. O anúncio foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, durante o encontro do Comitê Intergovernamental de Negociação (INC, na sigla em inglês) da ONU, que se reuniu pela primeira vez na terça-feira (29/11), em Punta del Leste, no Uruguai.
 
Todos os anos, milhões de toneladas de plásticos acabam sendo despejadas no mar. O descarte inadequado de embalagens criou um dos maiores desafios ambientais da atualidade: os microplásticos, que representam grave ameaça à vida aquática e saúde dos rios, mares e oceanos. Uma medida sugerida no encontro foi a redução do uso de microesferas de plástico de origem petroquímica em cosméticos. 

A partir das discussões promovidas na Conferência dos Oceanos, que ocorreu entre junho e julho deste ano, foram propostas ações concretas no monitoramento das fontes de poluição plástica, produtos químicos, impactos no meio ambiente, saúde e outros aspectos. 

Segundo o ministro, a reciclagem é uma ferramenta importante no combate à poluição e na promoção da eficiência energética. O uso de plástico reciclado, por exemplo, reduz o impacto ambiental da energia e das emissões em mais de 50%. Para outros materiais recicláveis, como papel, isso pode chegar até 80%. 
 
Apenas em 2021, no Brasil, foram recicladas 33 bilhões de latas de alumínio, cerca de 99% do total comercializado, um recorde mundial. A lata feita a partir da reciclagem usa 70% menos energia e emite 71% menos gases de efeito estufa. A logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas também é destaque e exemplo para o mundo. O índice brasileiro chega a 94%, bem acima dos segundos colocados, França e Alemanha, com 70%.

 
O descarte inadequado de embalagens criou um dos maiores desafios ambientais da atualidade - Foto: MMA
A destinação ambientalmente correta é aliada na luta pelo fim dos lixões. O Recicla+ criou o inovador crédito de reciclagem, permitindo que empresas comprem esses créditos para cumprirem as metas de logística reversa. Iniciativas como a Escolas +Verdes atuam na formação do indivíduo, promovendo a educação ambiental na prática. Até o momento, o programa Lixão Zero já fechou mais de 800 lixões em todo o país. 
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério do Meio Ambiente

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