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10 dezembro, 2022

Brasil registrou 70 mortes e 39 mil novos casos de covid-19 em 24 horas.

 
De ontem dia 9 de Dezembro até hoje dia 10 /12//2022, foram registrados 39.045 novos casos de covid-19 no Brasil. No mesmo período, houve 70 mortes de vítimas do vírus. O Brasil soma desde o início da pandemia 690.747 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico mais recente divulgado, em Brasília, pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 35.570.761.

Ainda segundo o boletim, 34.369.935 pessoas se recuperaram da doença e 510.079 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização do Distrito Federal e dos seguintes estados: Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins. 

Estados
Segundo os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 6,22 milhões, seguido por Minas Gerais (3,95 milhões) e Paraná (2,8 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (155,89 mil). Em seguida, aparecem Roraima (180,08 mil) e Amapá (182,06 mil).

Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (176.563), seguido de Rio de Janeiro (76.206) e Minas Gerais (64.038). O menor total de mortes situa-se no Acre (2.032), Amapá (2.165) e Roraima (2.177).
 Boletim Epidemiológico 10.12

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 495,272 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 181,15 milhões com a primeira dose e 163,6 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 5,029 milhões de pessoas. Outras 101,73 milhões já receberam a primeira dose de reforço, e 38,83 milhões receberam a segunda dose de reforço.
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Saúde

CBO diz: Número de exames oftalmológicos no SUS dobra em relação a 2020.

 
Dados analisados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a partir de registros do Ministério da Saúde, revelam um crescimento de 95% na realização de exames para diagnóstico de retinopatia diabética no Sistema Único de Saúde (SUS) este ano em relação a 2020, período mais crítico da pandemia de covid-19.

De janeiro a agosto de 2020, foram realizados 3,3 milhões de exames como esse, contra 6,4 milhões no mesmo período de 2022. O número supera, inclusive, o desempenho pré-pandemia, já que, em 2019, foram computados 5,1 milhões de testes para diagnóstico de retinopatia diabética.

“Após período de queda significativa no volume de consultas, exames e procedimentos oftalmológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em virtude do impacto no atendimento causado pela pandemia de covid-19, uma nova tendência se instala na rede pública”, destacou o conselho.

Para a entidade, os efeitos da vacinação contra a covid-19 e a queda dos indicadores de morbidade e mortalidade pela doença motivaram os pacientes a buscar os serviços públicos para fazer o diagnóstico e a prevenção de doenças que afetam a visão, como é o caso da retinopatia diabética.
 
Detalhamento
O relatório avaliou, ao todo, registros de quatro tipos de exames para diagnóstico da doença disponíveis no SUS: biomicroscopia de fundo de olho, mapeamento de retina, retinografia colorida binocular e retinografia fluorescente binocular. O detalhamento mostra que todos os procedimentos registraram aumento em 2022 em relação a 2020.
 
De janeiro a agosto de 2019, foram realizados cerca de 645 mil exames desses quatro tipos por mês. No mesmo período do ano seguinte, quando foi decretada a pandemia, o total baixou para 413 mil mensais. Em 2022, a média, de acordo com o conselho, já ultrapassa 805 mil procedimentos, número superior ao registrado antes da crise sanitária.
 
Perfil
Os dados mostram que as mulheres representam a maioria dos pacientes submetidos a exames de diagnóstico para retinopatia. Nos períodos de janeiro a agosto dos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022, foram feitos 8,3 milhões de testes na população feminina contra 5,3 milhões em homens.

Com relação à idade, a maior parte dos procedimentos ocorreu na população com mais de 40 anos. Esse segmento somou, apenas em 2022, 3,7 milhões de exames.
 
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é uma complicação ocular que, sem diagnóstico e tratamento precoces, pode evoluir rapidamente e levar à perda parcial ou total da visão. O diabetes melittus é o fator desencadeante da doença. 

Pessoas com diabetes apresentam risco de perder a visão 25 vezes mais do que as não diabéticas, sendo que a retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos.

O controle do diabetes por meio de dieta adequada, do uso de pílulas hipoglicemiantes, de insulina ou de uma combinação desses tratamentos, prescritos pelo médico endocrinologista, são a principal forma de evitar a doença.


 Post: G. Gomes
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 Dados: SUS
Coleta: CBO 

MMA diz: Áreas de conservação de espécies somam 62 milhões de hectares no país.

 
As áreas para a conservação de espécies ameaçadas de extinção totalizam 62 milhões de hectares em 2022. O número é mais de seis vezes superior à projeção inicial da Estratégia Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (Pró-Espécies), do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

No lançamento do programa, em 2018, o projeto previa a atuação em 9 milhões de hectares. Segundo o ministério, a ampliação da área foi possível graças à conclusão de 11 Planos de Ação Territoriais para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAT), o que detalhou os limites de cada um dos 24 territórios contemplados na iniciativa.

De acordo com o MMA, a meta de avaliação do status de conservação das espécies também foi superada. Inicialmente, o ministério previa avaliar 7 mil espécies da fauna e da flora. Até junho deste ano, foram analisadas 8.761 espécies, sendo 5.511 de fauna e 3.250 de flora.

O novo cálculo – das áreas de conservação e do status das espécies – foi feito com a ajuda de um software de geoprocessamento e levou em consideração cada PAT. O trabalho também teve expedições de campo, que deram prioridade às espécies consideradas em perigo crítico e com foco naquelas que não possuem estratégia de conservação. Nesse caso, são 173 espécies, sendo 43% de fauna e 47% de flora.

Participação popular
Segundo o MMA, os documentos com as estratégias de conservação de espécies estão sendo construídos de forma participativa, considerando os aspectos socioeconômicos da região e o habitat dos animais e dos vegetais.
Os pesquisadores identificam as espécies-alvo definidas pelo projeto para mapear e subsidiar as pesquisas, avaliar o status de sua existência e as ações de conservação. Esse é o ponto de partida para reduzir o risco de extinção e garantir a sobrevivência das espécies.

Os planos também identificam os principais movimentos de pressão em cada um dos territórios para construir ações mais efetivas e que promovam o engajamento de toda a sociedade.

Para o próximo ano, o Pró-Espécies pretende melhorar a implementação das ações de controle e de sensibilização do combate aos crimes contra a fauna e flora. O programa também busca consolidar as medidas estabelecidas na Estratégia Nacional de Espécies Exóticas Invasoras (Eneei), para reduzir o impacto dessas espécies na diversidade biológica e nos serviços ecossistêmicos.

Prioridades
A escolha das áreas inseridas no Pró-Espécies levou em consideração fatores como a presença de espécies criticamente ameaçadas, em perigo ou vulnerável e sua localização por bacias hidrográficas. Tiveram prioridade territórios que não tinham instrumentos de conservação ou planos de ação.

Lançado em maio de 2018, o Pró-Espécies fomenta ações de prevenção, conservação, manejo e gestão que possam minimizar as ameaças e o risco de extinção de espécies, especialmente 290 criticamente ameaçadas, que não contavam com políticas públicas de conservação.

O projeto prioriza a integração da União e estados na implementação de políticas públicas e iniciativas que busquem reduzir as ameaças e melhorar a conservação das espécies-alvo. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a iniciativa foi estruturada de modo a combater as principais causas de extinção: perda de habitat, extração ilegal e espécies exóticas invasoras.


Post: G. Gomes
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Informações:MMA
Via: ebc

Presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia na Escola Naval no Rio de Janeiro.


 O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado dia 10 de Dezembro de 2022 na Escola Naval, no centro do Rio, da formatura dos aspirantes integrantes da turma “Patriarca da Independência”, que foram declarados guardas-marinha.

Na manhã de hoje, 182 aspirantes, eentre eles sete estrangeiros de Marinhas amigas, procedentes da Bolívia, de Cabo Verde, Camarões, do Panamá e Senegal, receberam suas espadas, símbolo do oficial de Marinha.

A cerimônia também marcou a formatura das primeiras seis mulheres integrantes dos corpos da Armada e de Fuzileiros Navais graduadas na Escola Naval.

A Escola Naval forma oficiais de Marinha para os postos iniciais das carreiras nos corpos da Armada, dos Fuzileiros Navais e Intendentes da Marinha.  


Post: G. Gomes
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Informações: ebc

Maus presságios: Dólar sobe para R$ 5,24 apenas com a confirmação de Haddad na Fazenda.

 
 No dia que ocorreu a  confirmação de Fernando Haddad como o futuro ministro da Fazenda, o dólar subiu, influenciado tanto pelo cenário interno(Falta de confiança no possível governo Lula) como por dados de inflação nos Estados Unidos. A bolsa de valores teve leve alta, amparada em ações de mineradoras, que estão se recuperando após o afrouxamento das restrições contra a covid-19 na China.

O dólar comercial fechou esta sexta-feira dia 9 de Dezembro de 2022 vendido a R$ 5,246, com alta de R$ 0,03 (+0,57%). A cotação chegou a R$ 5,27 por volta das 11h, desacelerou para R$ 5,22 por volta das 13h e voltou a ganhar força ao longo da tarde.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana subiu 0,61% na semana. A divisa acumula alta de 0,84% em dezembro e cai 5,92% em 2022.

O mercado de ações teve um dia de leve recuperação após chegar ao menor nível desde agosto ontem (8). O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 107.520 pontos, com alta de 0,25%. A reabertura da economia chinesa, grande consumidora de matérias-primas, contribuiu para a elevação do índice. Em contrapartida, a queda do petróleo no mercado internacional empurrou para baixo as ações de petroleiras, as mais negociadas na bolsa brasileira.

A alta do dólar não se deveu apenas ao mercado interno, marcado pelo anúncio de Haddad no Ministério da Fazenda. A moeda norte-americana subiu em todo o planeta após a inflação ao produtor nos Estados Unidos ter ficado acima do previsto em novembro, o que aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) manter o ritmo de aperto monetário.

Nas quatro últimas reuniões, o Fed elevou os juros em 0,75 ponto percentual em cada vez. Para o próximo encontro, que ocorrerá na terça (13/12/2022) e na quarta-feira (14/12/2022), os investidores estão divididos entre um novo reajuste de 0,75 ponto e um aumento de 0,5 ponto. Juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais em países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar e a bolsa.

Post: G. Gomes
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Informações: Agência  Reuters

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