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15 dezembro, 2022

MEC Autoriza a oferta de mais de 340 mil novas vagas em cursos técnicos.

 
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), autorizou a oferta de mais de 340 mil vagas, em 63 cursos distintos, constantes no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT). As Instituições Privadas de Ensino Superior (Ipes) terão o prazo de dois anos, a contar da publicação da Portaria nº 639, de 6 de dezembro de 2022, para iniciarem os cursos.

A iniciativa faz parte do resultado do Edital nº 48/2022, em que foram analisadas mais de 1,6 mil solicitações. A maior parte das vagas autorizadas pelo MEC são para cursos técnicos a distância, que totalizam mais de 318 mil. Os cursos presenciais autorizados somam mais de 21 mil vagas.

As autorizações são válidas por até cinco anos e foram expedidas, em sua maioria, para os cursos técnicos de enfermagem, estética, recursos humanos, cuidados de idosos, serviços jurídicos, contabilidade, administração, vigilância em saúde, logística e comércio. Todas as matrículas deverão ser registradas, pelo Ipes, no Sistema Nacional de Informação da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).

Com o objetivo de sistematizar e desburocratizar o processo de autorização de vagas para instituições, o MEC normatizou o processo, por meio da Portaria nº 314, de 2 de maio de 2022. As novas diretrizes estabeleceram critérios de habilitação e autorização, que visam ampliar a oferta de cursos técnicos em todo o país.

Todos os cursos aprovados serão ofertados na modalidade concomitante e subsequente, para atenderem aos estudantes que desejem cursar o ensino técnico, os que já estão cursando o ensino médio e também para aqueles que já concluíram o ensino médio.
Cursos Técnicos

O CNCT apresenta os 215 cursos técnicos existentes, divididos em 13 eixos tecnológicos. Eles estão organizados e sistematizados por áreas de conhecimentos, competências e diferentes habilidades.

Cada eixo reúne um grupo de cursos, indicando para cada um a carga horária mínima, o perfil profissional de conclusão, infraestrutura mínima requerida, campo de atuação, além das ocupações associadas à Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

O CNCT também reúne as normas associadas ao exercício profissional e às possibilidades de certificação intermediária em cursos de qualificação profissional, de formação continuada em cursos de especialização e de verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo.


Post: G. Gomes
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 Informações: Ministério da Educação

Projeto Qualifica Mulher teve investimento de R$ 69,5 milhões garante capacitação profissional para mais de 301,5 mil mulheres.

 

Capacitação profissional, projeção econômica e o acesso ao crédito estão entre os resultados do projeto Qualifica Mulher, que completou dois anos no sábado dia 10 de Dezembro de 2022. A iniciativa é da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), e recebeu investimento de R$ 69,5 milhões, com mais de 301,5 mil mulheres beneficiadas. Além dos cursos, o Qualifica também abrange o caminho à empregabilidade e o incentivo ao microcrédito para empreendedoras.

Acesse a Portaria nº 3.175, de 10 de dezembro de 2020

O Qualifica estimula ações que promovam a projeção econômica do público feminino, além de fomentar a qualificação profissional, o empreendedorismo e a geração de emprego e renda. Os eixos de atuação são o “Qualifica Capacita - qualificação e capacitação profissional”, o “Qualifica Empreende - capacitação para o empreendedorismo” e o “Qualifica Concretiza - caminho à empregabilidade e incentivo ao microcrédito para empreendedoras”. 

O projeto é destinado, prioritariamente, a mulheres em situação de vulnerabilidade social, que estejam cursando ou tenham concluído o ensino fundamental e/ou médio ou que não tenham escolaridade. Os cursos abrangem temas elaborados de acordo com os arranjos produtivos locais de cada estado e município, como, por exemplo, educação financeira, marketing digital, artesanato, moda, costura e beleza, além de dicas para formalizar o próprio negócio por meio do Microempreendedor Individual (MEI).

Faça a inscrição nos cursos

Acesse a página do projeto

Projeção econômica

As ações do projeto Qualifica Mulher contemplam as dimensões para a projeção econômica do público feminino. Os quesitos contemplam a parte física – que representa o controle do corpo e as decisões sobre saúde e integridade física livre de violência; o fator econômico – voltado à capacidade de adquirir e controlar os recursos econômicos; e a parte decisória – que engloba a participação em decisões que afetam a vida coletiva e individual. 
 

Parceria
Os parceiros do Qualifica Mulher podem ser da Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal, além das entidades privadas com ou sem fins lucrativos. A parceria pode ser realizada por meio de convênios, acordos de cooperação técnica (ACTs), termos de fomento, acordos de cooperação com organização da sociedade civil, acordos de cooperação com entidade privada com fins lucrativos ou termos de execução descentralizada (TEDs).

Entre os órgãos parceiros estão o Ministério da Cidadania (MCid), a Associação Aliança Empreendedora, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o  Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), o Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), além das instituições financeiras que oferecem oportunidades de créditos exclusivas, como o Banco da Amazônia S.A (Basa), o Banco do Nordeste do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Sicoob Divicred de Divinópolis/MG e a Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio).

Mulheres do Instituto Proeza, no DF, apoiadas pelo Qualifica Mulher, trabalharam durante três anos até a finalização da fachada em crochê - Foto: Hilton Silva - Ascom MMFDH
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Caixa Econômica paga hoje Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 4.

 
A Caixa Econômica Federal paga hoje dia 15 de Dezembro de 2022 a parcela de dezembro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. É a quinta parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.

A menos que uma nova proposta de emenda à Constituição (PEC) seja aprovada, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400 em janeiro. No último dia 7, o Senado aprovou a PEC da Transição, que prevê R$ 145 bilhões no teto federal de gastos nos próximos dois anos, que permitiria a manutenção do valor em R$ 600 e o pagamento de R$ 150 extras a famílias com crianças de até 6 anos. O programa deve voltar a se chamar Bolsa Família.

A emenda constitucional aprovada em julho liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,2 milhões neste semestre. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
 
Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 4. Com valor de R$ 112 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, foi retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 112 em outubro. Esse aumento vigora até este mês, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso, a menos que a PEC da Transição seja aprovada.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda constitucional.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
 
Benefícios básicos
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e de até R$ 200, em condição de pobreza.

Post: G. Gomes
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Informações: CEF

Estudo do Governo Federal mostra que Brasil tem 753,2 mil km de redes de distribuição de água e 365 mil km de redes de esgoto

 
O Governo Federal divulgou, na terça-feira (13/12), os Diagnósticos Temáticos sobre a Prestação dos Serviços de Saneamento Básico do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Realizado anualmente, o estudo reúne dados de 12.835 prestadores de serviços de água e esgoto, manejo de resíduos sólidos urbanos e drenagem e manejo de águas pluviais de todo o país. 

De acordo com a coleta de dados do SNIS 2022, com 2021 como ano de referência, a cobertura das redes de distribuição de água no Brasil alcançou 753,2 mil quilômetros de extensão e as de esgotamento sanitário, o total de 365 mil quilômetros. Além disso, estima-se que foram coletadas 65,63 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Em relação aos serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, 1.991 municípios brasileiros possuem um sistema exclusivo de drenagem. 

O secretário nacional de Saneamento do MDR, Pedro Maranhão, destacou a importância do SNIS e da aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020) para o aprimoramento dos serviços. "Esse é o maior sistema sobre saneamento do mundo e, juntamente com o Novo Marco, elevou o setor a outro patamar. Hoje, as pessoas falam sobre o assunto, os gestores estão sensibilizados e a sociedade cobra mais. Além disso, ampliou-se o leque de opções para investimentos em saneamento", observou. 

Também estiveram presentes ao lançamento do SNIS o secretário nacional de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André França; o secretário executivo da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Sérgio Gonçalves; a superintendente da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon), Ilana Ferreira; e o conselheiro da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes, Johny Teixeira Rocha. 
 
Abastecimento de água 
O Diagnóstico Temático dos Serviços de Água e Esgotos - Visão Geral reuniu dados de 5.335 municípios (95,8% do total de municípios brasileiros), abrangendo 98,6% da população total do país e 99,2% da população urbana (210,4 milhões e 179,3 milhões de habitantes, respectivamente).

Nesses municípios, foram identificados 753,2 mil quilômetros de rede de água, registrando um acréscimo de 25,2 mil quilômetros (3,5%) em comparação aos 728 mil quilômetros apurados em 2020. As ligações às redes avançaram de 61,7 milhões para 62,3 milhões (0,9%) e o consumo médio de água aumentou de 152,1 litros diários por habitante para 153,3 litros/hab/dia. 

Com o aumento das ligações às redes de abastecimento de água, a cobertura do serviço alcançou 177 milhões de habitantes (84,2% da população total do país). Já na área urbana, 167,5 milhões de habitantes (93,5% da população urbana) possuem acesso aos serviços. A macrorregião Sul apresentou o maior índice de atendimento urbano, com 98,9%, seguida do Centro-Oeste (97,8%), Sudeste (96,1%), Nordeste (90,1%) e Norte (72,2%). 

Um importante indicador levantado pelo SNIS-AE é o índice de perdas na distribuição de água. Esse indicador representa a diferença entre o volume de água que é distribuído e o que é efetivamente contabilizado como consumido por parte da população. Em outros termos, o índice contempla o percentual das perdas no sistema de distribuição de água, resultantes de vazamentos, ligações e falhas na medição. Em 2021, as perdas na distribuição de água alcançaram 39,3%, 0,8 ponto percentual a menos que o registrado no ano anterior. 

Esgotamento sanitário 

A coleta de dados referentes ao esgotamento sanitário envolveu 4.774 municípios (85,7% do total de municípios brasileiros), com população urbana de 174,9 milhões de habitantes (96,7% da população total do país). 

O SNIS-AE identificou 365 mil quilômetros de redes coletoras de esgotos (acréscimo de 0,7% em relação aos 362,4 mil quilômetros de 2020) e 36,4 milhões de ligações de esgotamentos sanitários (1,2% a mais em relação às 36 milhões de ligações registradas no ano anterior).

Com relação ao atendimento por redes de esgotos, o contingente de população urbana atendida alcançou 114,8 milhões de habitantes, um incremento de 2,4 milhões de novos habitantes atendidos (crescimento de 2,1% em comparação com 2020). 

Já o índice de atendimento é de 64,1% nas áreas urbanas das cidades brasileiras, destacando-se a macrorregião Sudeste, com atendimento de 85,9%. A cobertura dos serviços alcançou, em sua totalidade, 117,3 milhões de habitantes (55,8% da população total do país), registrando um incremento de 2,7 milhões de novos habitantes atendidos (crescimento de 2,4% em comparação com 2020). 

Foi apurado, ainda, que o volume de esgoto efetivamente tratado, em relação ao que é gerado, ainda é baixo no país, alcançando apenas 50,3%. 

Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos 

O SNIS-RS reuniu informações de 4.900 municípios (88,% do total de municípios brasileiros), com 203,7 milhões de habitantes (95,5% da população total) e 175,4 milhões de habitantes das áreas urbanas do país (97% da população urbana). 

A cobertura de coleta domiciliar atendeu 98,3% da população urbana, com recolhimento estimado em 65,63 milhões de toneladas (equivalente a 0,99 kg/hab.dia) de resíduos domiciliares e públicos, dos quais 1,75 milhão é coletado seletivamente.

Quanto à destinação das 65,63 milhões de toneladas de resíduos coletadas, estima-se a recuperação de 1,52 milhão, dos quais 1,12 milhão são relativos aos recicláveis secos e 0,4 milhão aos recicláveis orgânicos. Dessa forma, ao se estimar a massa total de disposição final, tem-se 46,96 milhões de toneladas dispostas em aterros sanitários (73,3% do total aproximado, 64,11 milhões de toneladas). Contabilizou-se 17,15 milhões de toneladas dispostas em unidades de disposição final consideradas inadequadas (aterros controlados e lixões), que correspondem juntas a 26,8% do total disposto em solo em 2021. 

O SNIS estimou que, ao longo de 2021, as prefeituras destinaram R$ 26,63 bilhões para o manejo de resíduos sólidos, uma média nacional de R$ 147,44 por habitante. Houve cobrança pelo serviço em 2.062 municípios (42,1% dos municípios da amostra). No entanto, o valor arrecadado cobriu 55% das despesas com a prestação destes serviços. 

Este ano, o SNIS apresenta, de forma inédita, as análises sobre a situação de disposição final de resíduos sólidos urbanos dos municípios brasileiros e sobre os encerramentos de operações de unidades de disposição final. Foram identificados 2.318 municípios que declararam enviar parte ou a totalidade dos resíduos sólidos urbanos para unidades de disposição final inadequada (lixões ou aterros controlados), sejam eles localizados no território do município declarante ou em unidade compartilhada localizada em outro município. Acerca do encerramento das operações de unidades de disposição inadequadas, em 2021, foram contabilizados os encerramentos de operações de 324 unidades (234 lixões e 90 aterros controlados) em todo o território nacional. 

Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas 

O SNIS-AP reuniu dados de 4.573 municípios (82,1% do total de municípios brasileiros), abrangendo 93,2% da população urbana (168,4 milhões de habitantes). 

O SNIS-AP 2021 aponta que 66,2% dos municípios da amostra não possuem mapeamento de áreas de risco de inundação dos cursos d’água urbanos. Esse mapeamento possibilita a identificação da parcela de domicílios em situação de risco. Para 2021, houve um índice de 4% de domicílios em risco de inundação. Registrou-se, também, que o número de pessoas desabrigadas ou desalojadas nas áreas urbanas dos municípios, devido a eventos hidrológicos impactantes (inundações, enxurradas e alagamentos), era de 319.309 habitantes. 

Quanto ao tipo de sistema de Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas adotado, 43,5% (1.991) dos municípios dispõem de um sistema exclusivo, outros 11,9% (542) possuem um sistema unitário (misto com cargas de esgoto). Já 22,1% (1.010) possuem em sua área urbana sistemas exclusivos e unitários simultaneamente, casos denominados de sistema combinado. 

O SNIS 

O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), administrado pela Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional (SNS/MDR), é o principal instrumento de conhecimento dos serviços de saneamento básico no Brasil. Reúne informações de caráter operacional, gerencial, financeiro e de qualidade dos serviços de Água e Esgotos (desde 1995), Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (desde 2002) e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas (desde 2015). Indicadores produzidos a partir dessas informações são referência para a formulação de políticas públicas, para o acompanhamento da evolução do setor de saneamento no Brasil e comparação de desempenho da prestação de serviços. 

O ciclo de coleta de dados é anual. Inicia-se em abril, após o fechamento dos balanços dos prestadores de serviços do setor, com a disponibilização dos formulários eletrônicos a prestadores e/ou municípios, responsáveis pela operação dos serviços de saneamento. O preenchimento dos formulários é apoiado por uma equipe técnica, que também valida, em duas etapas, os dados coletados. Com a consolidação das informações, são calculados os indicadores de cada componente e elaborados e publicados os Diagnósticos Temáticos. 

O acesso às informações publicadas pelo SNIS é público e gratuito. Além dos Diagnósticos Temáticos, tais informações estão disponíveis na aplicação SNIS Série Histórica, onde é possível, realizar consultas e cruzamentos de dados. 

 

Post: G. Gomes
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Informaçõe: Ministério do Desenvolvimento Regional

No Brasil as atividades turísticas cresceram 34,5% em 2022.

 
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de outubro de 2022, aponta um aumento no agregado especial de atividades turísticas no Brasil: o acumulado de 2022 cresceu 34,5% frente a igual período de 2021. Além disso, os números também mostram aumento de 16,1% na comparação entre os meses de outubro de 2022 e 2021, configurando a 19ª taxa positiva seguida para o setor turístico.

O dado positivo foi impulsionado principalmente pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; transporte aéreo; serviços de bufê; rodoviário coletivo de passageiros; e hotéis.
Das 12 unidades da federação onde o indicador foi investigado em outubro (Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal), os números mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (23,5%), Minas Gerais (32,0%), Bahia (11,6%), Santa Catarina (19,6%), Paraná (14,4%) e Rio de Janeiro (4,7%).

Já para os dados do acumulado de 2022, houve altas nos doze locais investigados, com destaque para São Paulo (41,9%), Minas Gerais (55,3%), Rio de Janeiro (17,6%), Rio Grande do Sul (43,3%) e Bahia (28,7%).

SETEMBRO - No mês de setembro de 2022, o índice de atividades turísticas havia crescido 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, período em que acumulou um ganho de 3,2%. Em setembro, o segmento de turismo se encontrou 0,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 6,7% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Os dados de setembro de 2022 foram maiores quando comparados a outubro deste ano, quando o índice de atividades turísticas apontou retração de 2,8% frente ao mês anterior.

Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços de turismo, com destaque para São Paulo (34,3%), Minas Gerais (33,6%), Rio de Janeiro (10,9%), Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (20,0%).

PMS - A Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as unidades da federação.


Piaçabuçu (AL). - Foto: Marco Ankosqui/Mtur Destinos
 
Post: G. Gomes
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Informações: Ministério do Turismo.

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